Muito bom!!
UM NOVO MUNDO-Mãe Loira Parte 06.1
Sejam todos bem-vindos novamente, gostaria de agradecer aos comentários positivos e aqueles que ainda não leram as partes 01, 02,03,04 e 05 dessa história, peço que o façam para uma melhor compreensão, se você leu comente, de ideias, ajude a melhorar o enredo desenvolvido. A história vai avançando se contornando mais complexa e vocês podem opinar nos destinos dela. Aproveitem!
Atenção: Assim como a parte 03, essa parte 06 também ficou muito grande, então para facilitar a leitura e agilizar a publicação resolvi dividi-la em duas partes, a primeira é essa e a segunda vêm em breve, boa leitura!
Achei exagero, mas depois descobri que ele realmente estava certo, Marcos tinha um sorriso cínico no rosto que mais tarde eu descobriria o motivo, ele dirigia por um caminho totalmente oposto da minha casa, estávamos nos aproximando da divisa da nossa cidade com a primeira cidade da região metropolitana e ele então saindo da BR pegou um caminho por uma estrada paralela que já tinha o asfalto bem deteriorado, com alguns barracos mais ao fundo, estávamos dentro de uma favela e eu apavorado disse:
-Marquin onde a gente tá caralho?
Ele respondeu sorrindo:
-Relaxa frango, hoje você vai conhecer o meu mundo?
Como assim meu mundo, eu pensava desinquieto, ele estudava na mesma escola que porra, ele não podia morar ali, ninguém podia aliás, eu só conseguia pensar nas coisas que via no noticiário, meu corpo estava gelado, suava frio, temia terminar esquartejado no porta malas de um carro, puta que pariu meu carro, aliás o carro da minha mãe, como ia explicar para ela se roubassem o carro? Minha mente estava agoniada, então gritei para o Marcos:
-Velho se tu não me explicar agora que porra é essa eu vou ligar para a polícia.
Ele então estacionou o carro e disse:
-Pepeh, relaxa tá tudo bem, esse é o meu território.
Território? Que caralho aquele doido estava falando, vendo minha cara de dúvida misturada com medo ele prosseguiu:
-Mano eu nunca imaginei que iria me tornar amigo de alguém naquela merda de colégio como me tornei de tu, desde que entrei ali sempre tive ódio de todos aqueles playboys que estudam ali, sempre me senti rejeitado e só conseguia ter raiva de tudo naquele lugar, inclusive o dia que provoquei você foi esse o motivo, eu achei que tu era mais um daqueles que playba que eu queria encher de bala, mas depois descobri que você era gente boa, que o fato de você ter dinheiro e eu não ter não significava nada e que podíamos ter uma amizade bacana.
Um pouco mais tranquilo, fiz até uma brincadeira:
- Adorei a declaração de amor, pena que eu já tenho namorada, mas você ainda não respondeu duas coisas principais, como alguém que mora nesse lugar estuda num dos melhores colégios da cidade? E o principal que merda a gente no caso eu e meu carro estamos fazendo aqui?
Rindo ele respondeu:
-Mano você já ouviu falar da obra social?
Respondi assertivamente, a obra social era um segundo colégio que os frades do meu colégio administravam e era dedicado a crianças pobres, eu me lembrava de ter ido lá uma vez quando era criança.
Ele então prosseguiu:
-Pois então, eu estudei lá a minha vida inteira, até concluir a oitava série, como minhas notas eram muito boas e por eu jogar futebol fiz uma prova e consegui bolsa lá no colégio, eles fazem isso para levar alunos inteligentes para a escola e fazerem propaganda das aprovações no vestibular depois, eu nunca tive um centavo, minha mãe lavava roupa pra fora e se virava pra eu poder estudar, sempre me dediquei por ela, por isso mesmo sendo favelado consegui entrar em escola boa e numa faculdade pública. E sobre estarmos aqui como você é meu melhor amigo, eu quis te apresentar a melhor coisa que tem no meu mundo, baile funk!
Puta que o pariu, eu pensei, estava tão nervoso que só agora tinha me dado conta do pancadão que ecoava ao longe, confesso que me emocionei com a história de vida do Marquin, quem diria que um armário daquele tamanho fosse um cara com história de superação, enquanto eu processava as novas informações ele continuou dirigindo pra dentro da comunidade e ao passo que a música ia ficando mais próxima, as ruas iam se enchendo até que ele chegou num grande local aberto, entre várias casas, a cena era idêntica ao clipe da música baile de favela do Mc João, aliás eu dei um tapa na testa quando pensei isso, eu estava num baile de favela oras. Marcos estacionou o carro dentro de uma garagem improvisada no andar de baixo de uma das casas que cercavam a agitação, descemos e ele me disse:
- Vem que eu vou te apresentar o camarote.
Subimos uma grande escada, nas vielas era gente se agarrando e a mulherada rebolando enquanto na minha cabeça a música parecia cada vez mais alta, ao final da escadaria estava outra casa com a porta aberta e um cara mal-encarado na porta, Marcos deu um abraço nele e me apresentou:
- Esse aqui é meu mano branco, tudo que ele pedir é como se fosse eu pedindo.
Estava começando a gostar daquilo, me sentia um gangster dono do morro, ao entrar na casa percebi o porquê o Marquin tinha falado de camarote, era exatamente o que aquela casa parecia, muita bebida, mulheres que pareciam não ter coluna de tanto rebolar, pó comendo solto e alguns sofás que serviam para os mais apressados. Quando cheguei na sacada tive uma visão inesquecível, a casa era bem em cima da ferveção, lá embaixo era impossível distinguir as pessoas de tão coladas e amontoadas que elas estavam. Marcos chegou com dois copos de whisky, pegou o dele e me deu um, eu nunca tinha bebido destilado, no máximo uma ou duas cervejas escondido, mas já que estava no meio do morro e sem muitas alternativas resolvi experimentar, e não é que o negócio era bom mesmo? Tomei outras duas doses e já estava começando a curtir o ambiente, eu que achava funk uma merda, já estava até começando a curtir a batida.
Foi então que o Marcos chegou com duas “amigas” dele, a Jéssica, uma ruiva espetacular, ela usava uma blusa rosa que combinava com seus longos cabelos, seus bicos duros denunciavam que ela não usava sutiã, a saia era preta coladíssima e bem acima do joelho realçando o enorme bundão que ela tinha, para completar uma sandália também preta de saltão que a deixava toda empinada, isso sem contar a cara de safada que o piercing que ela tinha no nariz deixava ainda mais evidenciada e a outra era a Joyce uma morena igualmente linda, usava um batom roxo que contrastava com a sua pele morena cor de jambo, usava uma blusinha preta regata que cobria os seios e olhe lá, os dela eram bem maiores que os da Jéssica, sua barriguinha parecia desenhada com um piercing dourado no umbigo, sua saia igualmente preta faziam suas maravilhosas coxas morenas parecerem maiores ainda, eu estava extasiado, o que dois belos exemplos de fêmeas que pareciam ser muito bem cuidadas faziam num ambiente feito aquele?
Cumprimentei as duas, puta merda que perfume era aquele? Cheiro de fêmea no cio misturado com perfume caro e álcool. Começamos a conversar, os 3 pareciam bem próximos, durante o papo regado a bastante álcool descobri que elas na verdade estudavam em outro colégio particular da cidade e que haviam conhecido o Marquin no baile que as duas adoravam frequentar. O álcool começava a fazer efeito, a batida da música me entusiasmava, ai eu lembrava da Ju, meu coração chegava a ficar apertado, pensava em quanto eu amava, e como ela me fazia feliz, minha súbita dor na consciência foi interrompida pela Jéssica me chamando:
- Pedro você já viu isso?
E se virando de costas colocou as mãos no joelho começou a rebolada mais gostosa e incrível que eu já tinha visto, ao som do pancadão e balançando a cabeleira ruiva ela quicava e fazia aquele bundão delicioso ganhar vida, sua saia subia conforme as reboladas iam acontecendo e ela parecia não se importar que eu visse a poupa da sua bunda que já começava a despontar, comecei a suspeitar que ela estava sem calcinha, meu pau endureceu na hora, aquela gostosa tinha conseguido me enfeitiçar, então sem parar de remexer aquele monumento de bunda ela virou o rosto pra trás e disse com a cara mais safada do mundo:
-Então Pedrinho gostou?
Tentando fazer algum sangue sair do pau e retornar ao cérebro respondi:
- Adorei Jessica, você é linda, mas eu tenho namorada, ela é o amor da minha vida e eu não acho certo fazer isso com ela.
Então vindo junto de mim ela disse no meu ouvido me fazendo quase desmaiar: ...
Bom pessoal essa foi a primeira parte da parte 06, a história vai se desenvolvendo e os personagens vão mostrando suas reais características, espero que gostem, deixem seus comentários, criticas, enfim, vamos escrever juntos essa deliciosa história, e em breve postarei segunda parte da parte 06. Será que Pedro Vai trair Júlia? Se fossem vocês o que vocês fariam?
Abraços.
Comentários
Acho que não vai ser traição, vai ser a entrada da Júlia nesse mundo também!!!
Muito bom!!!!
Vc está indo bem,Adelmo.Agora veja só:vc informou situações que espero que vc seja fiel pra história não ficar sem pé nem cabeça e vc se perder.O Marcoa disse que Julia era puta tambem.Pq ele falou isso?E a mãe do protagonista?Ela mudou totalmente?E esses novos personagens que surgiram no conto?Eles vão interagir com a mãe e a namorada do protagonista?E o papel de Marcos nessa história toda?São questionamentos para vc construir a personalidade do sujeito associado com o que vc falou dele pra não fugir das caracteristicas dos personagens que vc se propôs.Se vc quiser seguir as recomendações de tornar seu personagem um machão feroz e insaciavel,vá em frente.Agora que vc saiba os caminhos que vc vai conduzir isso.
Muito bom seu conto, continua assim que a história tá interessante. Bem... Não há nada que criticar e sim só elogiar esse conto maravilhosos que me proporciona a sensação de estar na pele do personagem. Espero que consiga continuar seu conto do jeito que está e espero que o conto não acabe como qualquer outro que já li por aqui onde o protagonista é corno assumido ou corno sem saber e tal, as vezes isso morga o leitor. É só isso meu amigo. Estarei aguardando ansiosamente a continuação desse ótimo conto. Nota 10 para você.
acho que está ficando chato os contos. cara faça os contos maiores dividir os contos tão pequenos assim fica foda.