Olha quem está de volta! E bem cedinho, hein?
Após "sumiço" de 12 dias, como prometido, estou de volta!
Ah, para as pessoas que me desejaram sorte... MUITO OBRIGADO! Realmente, eu estou precisando HAHAHAHA. Mas graças aos céus que está tudo sob controle, apenas naquela correria, mas nada desesperado.
Beijão para todos!
...
Suuh16, AnittaOficial, Lucas, Esperança e Hello, meus leitores queridos, eu agradeço imensamente pelo apoio de vocês. Muito obrigado, mesmo! Como prometido, já estou de volta, hehehehe.
—
LUK,
Deixe de ser ruim e entenda o meu lado. Não me mate, ainda estou atrás do meu crush. HAHAHAHA
—
ATHENO,
Que isso, amigo! Nosso querido Lucas não é burro, ele só é apenas tapado, besta e "abestalhado", como diz aqui na minha terra HAHAHA. Sobre o "pauzudo", por enquanto não posso adiantar muita coisa, é só acompanhar a história, tá? Beijo!
—
DENIL,
Obrigado pela força, querido! Ah, eu não consigo arrumar um boy para mim, quem dirá para você? HAHAHA. Beijo!
—
TRENATTOZ,
Esses e mais outros mistérios serão revelado aos poucos na história. É tanto mistério que até eu tô curioso HAHAHA. Beijo!
—
MARCELO,
Queria eu, meu querido! Fiz propaganda tudo de graça mesmo, mas precisava explicar como Lucas entrou na faculdade para não ficar uma coisa tão: Oi? HAHAHA. No meu trabalho tem um cara maludo também, ele é um coroa até bonitinho e pegava fácil. Mas acho que não curte a fruta, sabe? HAHAHA. Meu querido, muito obrigado pelos elogios, fico bastante alegre quando meu trabalho está sendo notado. Sobre a repostagem do PACTO, eu estou pensando neste caso, mas o site CDC não aceita histórias apagadas, ele não posta, daí tenho que "refazer" a história para não ser barrada, ou seja, tarefa complicada, mas enfim, eu estou cogitando a possibilidade de repostar um dos meus maiores sucessos e a minha primeira história que foi lançada aqui na Casa em 2013. Beijo!
—
RYUHO,
Na verdade foram 12 dias HAHAHA. Mas se acalme que já está postado! Eu tenho amor a minha vida. HAHAHA
—
JARDON,
Muito obrigado pelo apoio, querido! Você sabe que eu te amo, não é? HAHAHA. Sobre andar de ônibus, outro dia desses um amigo foi assaltado dentro do triste, e ele estava sentado no fundão ouvindo Lana Del Rey (De acordo com ele), quando de repente o meliante encosta a arma na barriga dele, coitado. Tá foda! Sobre SOl de Verão, menino, depois que eu perdi os capítulos iniciais da segunda e ultima temporada, perdi o tesão. Mas relaxe que vai ter continuação, provavelmente no início de 2017. Olha, na plataforma Wattpad, onde eu também posto as minhas histórias, existe uma espécie de Chat, a gente pode ficar conversando lá.
Link: />
E aos demais leitores, agradeço do fundo da minha alma a cada leitura de vocês. Obrigado mesmo!
— — — — —
(Narrado por Lucas)
— Mãe, eu estou cada vez mais preocupado com a senhora! E esses serviços públicos que fazem os primeiros socorros, te liberam e o diagnóstico que esses médicos dão é de apenas uma dor nas colunas e também nas costas. Muito estranho!
— E você vai fazer o quê, meu filho? Você é medico para saber o que eu tenho? Eles são médicos e sabem o que fazem. Eu já disse que isso é coisa de velho!
Eu e minha mãe estávamos num Táxi, voltando do pronto-socorro que ficava próximo de onde morávamos. Mais uma vez minha mãe se sentiu mal, a sorte é que eu ainda estava em casa e estava me aprontando para ir à faculdade, então minha mãe se queixou de dores nas costas e até de uma falta de ar que já não era normal.
— Sei não, mãe! Eu estou achando muito estranho essas dores e falta de ar para ser uma coisa normal. Dona Josefa, a senhora não é uma idosa, nem chegou à terceira idade para ter todos esses problemas – Disse contrariado.
— Ah, Lucas! Não encha a minha paciência que já estamos chegando e estou muito cansada – Dona Josefa se irritou.
Enfim chegamos na frente da casa, descemos do automóvel e paguei a corrida deixando minha mãe preocupada.
— Filho, eu acho que tenho aqui. – Disse abrindo sua bolsa.
— Não mãe, pode guardar. Eu tenho aqui, não se preocupe! – Falei.
Assim que o carro dobrou a esquina, lá vinha Rose correndo em nossa direção.
— E aí, como é que foi? – Se dirigiu para mim. — A senhora está bem, dona Josefa? – Olhou para a minha mãe.
— Eu estou bem, minha filha! Só preciso descansar um pouco – Falou.
Então nós três entramos e minha mãe foi diretamente para a sua cama.
— Eita, Lucas! Quer que eu faça um café? Com essa correria toda eu nem fiz.
— Deixa disso, mãe! A senhora não está em condições de fazer nada. Vá descansar que eu cuido de tudo por aqui, já não está tão cedo, inclusive já tá na hora da senhora dormir – Falei.
...
— Lucas, desculpa em te dizer isso, mas isso não está me cheirando bem – Falou.
— Eu também acho Rose! Mas o pior é que os médicos não descobrem nada, eles só medicam a minha mãe e já liberam – Falei intrigado — Essas dores e a falta de respiração já são constantes. Antes a minha mãe era cheia de vitalidade, trabalhava como diarista, lavava banheiro, se agachava, subia e descia escadas e agora ela mal sobe três degraus, daí vêm os médicos e classificam como uma paciente com dor na coluna e nas costas. – Falei angustiado.
— Poxa, é complicado! – Rose estava nervosa — Você já pesquisou na internet?
— Pior que já! São tantas coisas, cada um que diz uma coisa, não é? Só mesmo um diagnóstico CERTO de um médico decente para saber o que realmente está acontecendo. Se eu tivesse condições de pagar uma consulta numa clínica particular.
— Cadê o bosta do teu irmão nessas horas? – Falou — Me desculpa, ele como filho tem que "dar as caras", não acha? Já que você não tem condições, certamente ele tem para pagar pelo menos um plano de saúde para ela.
— Eu já pensei nessa hipótese, mas eu prefiro que seja apenas o PLANO B, por que eu tenho certeza que ele não vai me ajudar em nada.
— Você também é cabeça dura demais, Lucas! Pelo amor de Deus, Luan é filho da dona Josefa, e ele não vai deixa-la desamparada, por que tenho certeza que ele não é um monstro insensível, até por que é a mãe dele que estamos falando.
...
— Por que você não me falou antes? – Luan estava irritado.
— Porque você certamente não perguntou se sua mãe estava bem – Rebati.
— Eu tenho uma vida corrida demais, eu não paro! Tá certo que não é desculpa para deixar de visitar a mamãe ou ao menos ligar, mas também não custava nada você me avisar que ela não estava bem.
Nós estávamos sentados numa mesa da praça de alimentação de um dos maiores shoppings da cidade. Resolvi seguir o conselho da minha amiga em relação ao caso da minha mãe, no mesmo dia eu liguei para o meu irmão e combinei de nos encontrarmos no dia seguinte, na praça de alimentação do centro comercial.
— Você também é filho! Tem a obrigação, como você mesmo falou, de pelo menos ligar para saber se sua – Apontei — mãe está viva!
— Tá, tá! – Revirou os olhos — Você é muito cabeça dura! – Bufou — Infelizmente meu plano de saúde que é a UNIMED, não tem direito de coloca-la como dependente, mas você pode procurar um bom plano de saúde que eu pago.
Não faz mais que obrigação — Disse mentalmente.
— Obrigado, Luan! Vou fazer o que você disse para agilizar.
— Eu estou muito feliz, sabia? – Disse.
— Feliz? – Estranhei — Pelo quê? – Perguntei curioso.
— Por você ter deixado aquele trabalho e resolvido entrar numa faculdade. E ainda mais um curso que é muito importante, além de ter um campo enorme de oportunidades.
— Na verdade eu fui demitido — Suspirei – Sobre a faculdade, eu não obtive o resultado que eu queria, mas consegui entrar, mesmo que seja através de um programa do governo que financia o curso.
— O importante é que você está cuidando do seu futuro e ainda mais cursando o que você mais gosta, estou certo? – Perguntou.
— Sim! Administração é sempre o que eu quis cursar, mas eu estou preocupado com as coisas lá em casa – Suspirei mais uma vez — Porque mesmo com aquele emprego que você tanto abomina, era um "dinheirinho" que saia todo final de mês e ajudava lá em casa, eu até tento ajudar a minha mãe com a indenização que ganhei, mas ela não aceita, diz que é para o meu futuro, mas eu não estou nem aí e ajudo com as despesas lá em casa, mas infelizmente o dinheiro um dia acaba, logo o meu que não é muito. – Lamentei.
Luan pareceu pensar, mas para a minha surpresa, ele levantou da cadeira que estava sentado e retirou do seu bolso traseiro uma carteira.
— Será que isso dá até o final do mês?
Disse retirando algumas cédulas de cinquenta reais
— Eu não vim aqui para mendigar! – Me irritei — Você já fez demais pagando o plano de saúde de mainha, o resto eu me viro – Disse me levantando.
— Espera! – Segurou na minha mão — Orgulhoso como sempre – Ele riu — Eu sinto tanto a sua falta, sabia? – Desabafou — Outro dia eu lembrei quando nós dormíamos no mesmo quarto, lembra quando chovia e trovejava? Que você me acordava com medo e eu juntava as camas para a gente dormir juntos para você esconder seu rosto no meu pescoço, recorda? – Falou.
Na hora que ele falou isso me bateu uma nostalgia que eu até engoli em seco.
— Sempre! Sempre que chove e começa a trovejar, eu desperto já pensando em juntar as nossas camas, acredita? – Ele riu me fazendo esboçar um sorriso também.
Suspirei.
— Pena que esses bons tempos não voltam mais! – Falei entristecido.
Antes de pegar o meu rumo, tomei coragem e me virei encontrando os seus olhos.
— Eu... Eu também sinto a sua falta! – Falei sentindo meu peito apertar.
...
MAIS TARDE...
Naquele dia eu tinha chegado mais cedo na faculdade, saí de casa sob o aviso da minha genitora para tomar cuidado com os assaltos nas ruas da Região Metropolitana do Recife que não estão fáceis. Enquanto não compro outro celular, estou usando um velho que pertencia a Rose, que nem entra internet, mas fazia o mais importante que era ligar ou mandar mensagem.
— ARGH!
Bel se aproximava da minha cadeira com uma coxinha numa mão e uma Coca-Cola ocupando a outra mão. Um pouco descabelada, Izabel já chegou reclamando.
— Aquele velho maluco – Ela se referia a Isaac Newton — só podia estar maluco dizendo que dois corpos não ocupam o mesmo lugar. Só se for no cu dele, porque se ele estivesse vivo nos dias de hoje, com certeza ele voltaria atrás com essa teoria absurda. Não só ocupam dois corpos, como milhares de corpos numa lata de sardinha.
Eu ri.
— Que revolta é essa menina? Respeita o físico! – Defendi.
— A pessoa vem toda espremida dentro daquela merda que chamam de transporte público, com um velho te encoxando atrás, um cara fedendo a peixe do teu lado e aquela "nhaca" podre no ar e para foder tudo, ainda tem um maldito com o som do celular nas alturas tocando aquelas músicas horríveis, e querem que a gente não se estresse.
— Calma, mulher! – Pegue em um dos seus ombros — Toma! – Dei uma barrinha de Diamante Negro — Para aliviar seu estresse.
— Se você pensa que isso vai me acalmar... Você está certíssimo!
Disse pegando a barra de chocolate me fazendo sorrir.
— E a sua mãe? Ela está melhor? – Perguntou.
Expliquei todo o caso.
— Mas realmente pode ser apenas uma dor nas costas. Como você já tinha me falado que ela já foi diarista, pode ter feito muitos esforços físicos e mais tarde ela sofreria as consequências de anos nesse serviço. Minha mãe já dizia, as dores de "velho" começam a partir dos 40 – Ela riu.
— Deus queira! – Suspirei.
— Oi pessoas do mal! – Carol nos cumprimentou.
— Eita, está toda chique hoje, hein? Gatona! - Elogiei sentindo meu rosto ruborizar.
— Eita que hoje ela está arrasando tudo – Zombou — Toda arrumada desse jeito! Vai para onde? Fazer exames de fezes? - Disse nos fazendo rir.
— Eu fui fazer uma entrevista de estágio, sua retardada! – Mostrou a língua — Mas acho que não vou passar, eu era a única dos entrevistados que não tinha experiência com vendas – Choramingou.
— Como você sabe que era a única que não tinha experiência? – Bel perguntou.
— Por que as dinâmicas de grupo e a entrevista foram em grupo – Revirou os olhos — Fizeram tantas coisas que minha cabeça tá até doendo, parecia que era uma seleção para diretor do grupo ou qualquer outro cargo da alta cúpula.
— Aff – Bufei — Essas empresas estão cada vez mais exigentes – Reclamei.
Quando eu iria falar mais alguma coisa, o professor entrou na sala de aula. Hoje era aula de Economia, uma das minhas aulas favoritas, eu amava Economia. SÓ QUE NUNCA! Além do professor não ser um dos melhores, a disciplina também não ajudava, e para completar eu tinha sérios problemas com números, sempre odiei matemática. Acho que era a parte ruim do curso, mas nada que um esforço básico não resolva, não é?
— Não! – Bel bufou — Sinceramente, só a voz desse professor me irrita!
— Ele praticamente só faz ler os slides na aula inteira – Carol também se irritou.
Meu Deus, ele chegou! — Pensei comigo mesmo.
O tal homem do "malote", sim, eu agora o chamo desse jeito, tinha chegado à sala. Felizmente ele não é mais estranho para a minha pessoa, descobri que ele se chamava Edson, e lá vai meus malditos olhos em direção a aquele recheio no meio das pernas dele, que aliás, observei tão profundamente que percebi que o membro dele estava descansando pendendo para o lado esquerdo. MEU DEUS! EU SOU UM PERVERTIDO! Mas para foder tudo, o miserável deu aquela apertada básica no membro que eu até me assustei e virei o rosto.
— Meu Deus! Esse homem não tem vergonha de andar com uma anaconda no meio das pernas? – A loira falou um pouco alto demais.
Será que ela tinha notado eu olhar demais?
— MENINA! Que baixaria. – Carol ficou vermelha.
— Baixaria é você, meu amor! Eu estou falando a verdade, esse homem é tão dotado que mal consegue disfarçar o pau mole dentro das calças – Ela disse rindo — Imagina ele...
— Quer parar? – Interrompi.
— Cala a boca que você tem um ovão que notei logo no primeiro dia.
Disse retocando o batom.
— ISABEL! – Carol a repreendeu.
— Só estou apenas falando a verdade. Mas o Edson não tem apenas ovos grandes que nem você, mas o pau também – Gritou chamando atenção do professor.
...
(Narrado pelo autor)
Era uma Segunda-feira chuvosa na capital pernambucana. O tempo estava tão feio que até os faróis dos carros estavam acesos por conta da visibilidade, mas o nosso amigo, protagonista da história, estava descendo do ônibus de baixo de uma tempestade com um guarda-chuva o protegendo e uma pasta com seu currículo dentro, por baixo da camisa tipo Polo vermelha. Tinha cortado o cabelo, ou melhor, a Rose cortou meu cabelo e depois alegou dizendo que eu estava gatíssimo e me pegava fácil. Palavras da Rosemary Tamborzão.
— Essa chuva inventa de cair logo hoje – Lamentou — Ainda bem que saí cedo de casa, eu já estava adivinhando que o trânsito estava caótico – Falou para si mesmo.
Após andar um pouco, Lucas avistou um enorme prédio imponente e deduziu que o Empresarial Maximus Albuquerque seria ali.
— Meu Deus do céu! Que prédio lindo. – Espantou-se.
Então o nosso protagonista caminhou até uma espécie de caminho com corrimão que levava até um ponto mais elevado que o deixava em frente à entrada principal, onde se via janelas e portas de vidro dando uma temática bacana.
Antes de entrar, sacudi bastante o meu guarda-chuva para não ficar pingando lá dentro.
— Bom dia! – O caçula de Josefa cumprimentou a recepcionista.
— Bom dia, senhor! Pois não? – Disse a cordial funcionária.
— Err... Eu vim fazer uma seleção de estágio – Falou.
— Qual o seu nome, por favor? – Perguntou.
— Lucas Gabriel da Silva – Respondeu.
A mulher teclou algumas palavras no seu computador.
— RG, por favor! – Esticou a mão em sua direção.
Que frescura! — Pensou Lucas.
Então a mulher pegou seu documento e colocou numa espécie de uma máquina que parecia ser um scanner. A máquina fez um barulho estranho e logo "vomitou" a ID.
— Prontinho! – Disse devolvendo a sua carteira de identidade.
— Agora eu peço ao senhor a gentileza de olhar para esta Webcam – Apontou para o aparelho — Para nós registrarmos sua entrada no edifício. Perdão pelo transtorno, mas é um procedimento que fazemos com todas as pessoas que precisam entrar no interior do prédio – Explicou.
— Tudo bem. Sem problemas!
Mesmo achando frescura demais, se é um procedimento de segurança, só me restava aceitar.
— Pronto senhor! – Entregou uma espécie de cartão — Pode passar este cartão magnético ali na catraca e aperte o botão do décimo primeiro andar no elevador. Tudo bem? – Disse olhando.
— Tu-tudo bem – Disse um Lucas nervoso.
— Ótimo! Boa sorte para o senhor. – Desejou.
— Obrigado! – Sorriu.
O nosso protagonista se enrolou ao tentar passar o cartão na catraca, tentou colocar em qualquer buraco que via.
— Essas tecnologias estão cada vez mais malucas – Falou para si mesmo.
Até que um senhor que também iria entrar, o ajudou.
— É só inserir o cartão aqui – O senhor informou introduzindo o cartão no leitor.
— O-obrigado – Agradeceu passando pela catraca, totalmente envergonhado.
— Algum problema senhor? – A recepcionista gritou de onde estava.
— Err... Acho que o cartão ficou preso na máquina – Disse sem jeito.
— Mas é assim mesmo, senhor! Ele fica dentro da máquina. Pode se dirigir ao elevador – Disse sorrindo.
Meu Deus, que vergonha! Estou parecendo um matuto de interior brabo, acho que nem um matuto é assim — Pensou.
Depois de apertão o botão do décimo primeiro andar, Lucas parou num corredor não tão grande, e logo avistou um quadro enorme do que parecia ser o fundador do grupo e parecia muito com o Maximiliano Albuquerque. Observou o quadro alguns segundos e logo viu uma loira bastante atraente.
— Bom dia! Posso ajudar? – A loira perguntou educadamente.
— Bom dia, meu nome é Lucas Gabriel e vim para uma entrevista de estágio. Onde seria o RH?
— Ah, sim! É por aqui. Acompanhe-me, por favor!
A loira que estava bastante elegante vestia um blazer bem modesto, com uma blusa branca por dentro e uma saia um pouco acima do joelho, valorizando seu corpo sexy e atraente. Seus sapatos de salto alto fazia barulho por onde passava, até que ela para em frente a uma porta com uma plaquinha escrita:
Departamento Pessoal.
— Aguarde um minuto aqui, pode sentar que eu vou avisar ao gerente de recursos humanos – Avisou.
— Tudo bem, eu aguardo – Sorriu.
Pelo que Lucas percebeu, ele foi o primeiro a chegar ao edifício e ficou feliz por isso, já que se ele não tivesse saído tão cedo, provavelmente ainda não teria chegado por conta da chuva. Um ponto a mais para ele!
— Lucas, o Luan pediu para você aguardar alguns minutos para ver se chega mais alguém, assim que der o horário, nós vamos dar início ao processo seletivo, tudo bem?
Quando a mulher falou no nome de Luan, Lucas lembrou logo do seu irmão e passou algumas coisas pela sua cabeça, mas não deu muita importância.
— Sim, obrigado... Desculpa, qual o seu nome? – Lucas perguntou.
— Glayce Kelly – Estendeu a mão em sua direção.
— Prazer! – Apertou.
— Boa sorte!
Desejou-lhe em seguida saindo.
— Obrigado! – Agradeceu.
— Será que esse Luan seria o meu ir... Não, não é possível – Negou para si mesmo.
...
(Narrado por Lucas)
Após alguns minutos de espera, muitos candidatos começaram a chegar, e não foram poucos. Cerca de sete pessoas aguardavam comigo numa fileira de cadeiras que ficava próximo a sala de RH. Em seguida, Glayce Kelly veio com uma mulher e um homem que depois descobrirá que eram psicólogos e também faziam parte do departamento. Então nos levaram para outra sala e lá iniciaram as primeiras etapas da seleção. A primeira etapa foi uma prova com questões de Português e Raciocínio Lógico, neste segundo me atrapalhei um pouco por fazer bastante tempo que não treinava essas questões, mas acredito que me dei bem. Logo em seguida ela distribuiu uma folha de rascunho e outra folha definitiva para uma redação com o seguinte tema: A importância do estágio para a vida profissional do aprendiz. A segunda etapa foram duas gincanas que eram feitos em grupos, acredito que era para saber como cada um se dava trabalhando uns com os outros. Na terceira etapa, cada um de nós falou nossos nomes, idades, onde morávamos, estudávamos e qual eram os nossos sonhos, nossas qualidades, nossos defeitos, ou seja, típico de seleção. Já a quarta e penúltima etapa foi outra gincana que achei até interessante, eles nos mandaram sair da sala e aproveitamos para fazer nossas necessidades fisiológicas.
— Podem vir gente! – Glayce Kelly nos chamou.
Assim que entramos na sala, vimos várias fotos espalhadas pelo chão do lugar, entre elas estavam famosos, políticos, empresas, organizações e até desenhos animados.
— Bom, cada um deve pegar apenas DUAS FOTOS, uma para você nos dizer por que não gosta. Já a outra é para simplesmente elogiar, nos dizer o porquê de admirar esta pessoa, empresa ou qualquer coisa que você escolher. Entenderam?
— Sim – Dizemos em uníssono.
Então o primeiro candidato escolheu um político, e para variar ele escolheu a Dilma Rousseff, já que era um assunto tão atual no nosso país. A garota começou a falar de tudo de ruim que aquela senhora fez, depois escolheu a cantora Ivete Sangalo e falou de tudo que é positivo que era aquela pessoa. Eu até curti! Então os próximos candidatos falaram de diversos políticos, entre eles, Jair Bolsonaro, Lula, Aécio Neves, Marina Silva e entre outros. Até a Rede Globo de Televisão foi escolhida e certamente para não falar bem. Até que chegou a minha vez, fui procurando algo para falar positivamente, até que entre uma foto da cantora Cláudia Leitte e do deputado Jean Wyllys, encontrei uma foto do que parecia uma família, onde em desenho estava o pai, a mãe e os dois filhos em baixo. Pronto, escolhi o que parecia um pouco escondido.
— Bom, eu escolhi o que parece ser... – Olhei para foto — Uma família!
Falei da importância em nossas vidas que é uma FAMÍLIA, de seu alicerce, do eixo de sustentação que ela nos proporciona, citei a minha mãe como exemplo e aproveitei para incluir uma polêmica dentro do assunto, que é a questão da família formada por homossexuais, onde muitos intolerantes não consideram dois homens ou duas mulheres criando uma criança adotiva. Não quis atingir ninguém que é contra, só falei do lado positivo que uma adoção proporciona para uma criança abandonada e formar uma família, mesmo que os pais sejam homossexuais. Eu não tive muita base para falar tecnicamente do assunto, falei do básico do básico, mas acho que agradei, já que o assunto prolongou na roda.
— Bom, agora eu vou pegar a segunda foto – Disse procurando.
Como não tinha muitas opções de pessoas que eu discordo de alguma coisa, ou me dê motivos para não gostar, entre as fotos eu vi uma do apresentador Faustão, mas eu quis arriscar, apesar do meu nervosismo muito alto, eu resolvi descontrair ali.
— Não tem muitas opções de escolha, já que os políticos e artistas mais polêmicos já escolheram – Falei vendo as pessoas sorrirem — Então vou escolher... Faustão.
— Gente, eu vou dizer uma coisa para vocês, que homem chato, viu?
Todos que estavam na sala gargalhavam.
— Eu vou dizer uma coisa, ele não pode ser tão sensacionalista como os outros apresentadores, mas é inconveniente, mal educado e até grosso, às vezes.
— Às vezes? – Um garoto falou — Ele é insuportável! Outro dia ele...
Então iniciou outra discursão na rodinha. Eu fiquei com um pouco de medo, já que eu era o único candidato a despertar isso, não sei se era bom ou ruim.
— Mas se puder, eu também quero incluir um lado positivo nisso tudo. Por mais que eu escolhi para, digamos assim, falar mal, eu vou aproveitar a situação para falar bem também. Faustão é um grande jornalista, que por mais que ele seja insuportável – Olhei rindo para o rapaz que devolveu o sorriso — Ele fez história na televisão brasileira como apresentador de programa de auditório, assim como o pioneiro Sílvio Santos, ele é exemplo sim para quem quer seguir uma carreira jornalista. Ele só precisa melhorar 100% a sua inconveniência para parar de constranger os seus convidados, não é? – Disse rindo
Depois dessa discursão toda, chegou a hora da Quinta etapa, a temida entrevista, que de acordo com uma das psicólogas, seria com o gerente de recursos humanos, mas antes de bater de frente com ele, ela nos deu um intervalo de uma hora para almoçarmos, já que se aproximava das 12 horas.
— Ainda bem que São Pedro deu uma aliviada – Se referia a tempestade que tinha caído hoje de manhã.
Disse uma das candidatas que almoçava junto com quase todos os candidatos, já que um deles falou que tinha um restaurante muito bom, com comida boa e barata, então resolvemos seguir seu conselho. Aproveitei o momento para observar cada rosto dos participantes, tinham de todas as idades, mais novos, mais velhos, bonitos, não tão bonitos, o que estavam ali apenas por estar e não estava ligando para nada e os que estavam se esforçando para ser selecionado, onde se podia observar a fisionomia de preocupação no rosto.
— Acho que o teu celular está tocando – Uma das meninas chamou minha atenção.
— Obrigado! – Agradeci e atendi ao telefone sem olhar.
— Alô? – Atendi.
— Lucas? – Uma voz muito conhecida soou do outro lado.
— Max? – Sussurrei.
— Oi, Lucas! E aí? Como foi a entrevista? – Perguntou.
— Por enquanto está tudo nos conformes – Continuei sussurrando.
— Ah, ainda está fazendo? – Perguntou.
— Sim, agora só falta a última etapa do processo – Murmurei.
— Ah, é! Deve ser a entrevista com o Luan – Disse.
Engoli em seco com esse nome.
— Mas por que você tá falando baixo? – Estranhou.
— Porque eu estou almoçando com alguns candidatos aqui – Falei.
— Ah, entendi! São muitos candidatos? – Perguntou.
— Bastante – Suspirei.
— Relaxa amor! Eu já disse que a vaga é sua – Falou.
Ele disse amor?
— Enfim, eu vou desligar. Se eu tivesse por aí, eu te dava um abraço, mas como eu estou em São Paulo, só me resta desejar boa sorte, por mais que você já é meu... Já é meu funcionário.
Disse me fazendo arregalar os olhos.
— Obrigado, Max! Obrigado mesmo.
— De nada, meu querido! Beijo para tu! Não se esqueça de que eu te amo.
Ele soltou essa bomba e desligou na minha cara me fazendo suspirar pela milésima vez. Eu olhei o rosto de cada um e fiquei com um peso na consciência por estar sendo "arrumado" pelo diretor do grupo, já que ele era o meu "peixe" ali dentro. Mas como minha amiga disse, temos que aproveitar as chances que a vida nos dar.
...
Como eu fui o primeiro a chegar, por lógica eu seria o primeiro a ser entrevistado pelo gerente de Recursos Humanos. Glayce Kelly me levou até a sala que anteriormente ela tinha me levado, assim que entrei, vi três mesas de vidro, uma em cada canto da sala e com um computador de última geração em cima. Outra mesa, só que de madeira, com uma enorme impressora da marca Lexmark, próximo a uma das mesas. Percebi que duas mesas pareciam estar ocupadas, aliás, uma delas estava um rapaz bem simpático que me cumprimentou logo de cara e a outra mesa não tinha ninguém, mas vi que o computador estava ligado e também alguns papéis que estavam espalhados na mesa como se alguém tivesse trabalhando nele.
— Pronto, Lucas! – Se dirigiu a mesma mesa cheia de papéis — É só abrir a porta e entrar, ele está te esperando – Sentou-se — Boa sorte, querido!
— Boa sorte, cara! – O rapaz me desejou — E para de tremer um pouco – Brincou.
— Assim você assusta o menino, Raphael! – Glayce Kelly o repreendeu.
— Obrigado! – Agradeci sorridente.
Então fui em direção à porta da sala que é feita por divisórias de Eucatex e ficava dentro do Departamento, coloquei a mão na maçaneta, respirei fundo e pedi a Deus mentalmente que desse tudo certo, por mais que aquele meu estágio era um "arrumadinho" do Max.
— Opa, boa tarde! Pode ficar a vontade – Disse sem olhar para mim.
CHOQUE!
— Você é o... – Perguntou procurando meu currículo em meio à bagunça de papéis.
Eu estava em estado de choque. Eu não acreditava no que estava vendo.
— Achei! – Comemorou — Lucas Gabriel da Si...
Antes de completar meu nome, o meu irmão, Luan Gabriel, levantou seus olhos para mim e levantou-se bruscamente de sua cadeira me encarando como se fosse um fantasma. Um fantasma que voltou para assombra-lo.
— Eu... Eu não acredito! Lu-Lucas?
...
Por hoje é só, galera linda!
Quero ver muitos votos e comentários, tá? AMO VOCÊS!
Abraços!