-Dr, acorde.
-Já estou acordado, mas penso em algo que me ocorreu ontem, e ainda penso se fiz certo.
-Posso saber o que tanto o perturba?
-Não, apenas me diga o que tenho programado para hoje?
-Apenas alguns documentos que precisam de sua aprovação.
-Kkkkkk, minha aprovação.
-Perdão, falei algo engraçado ou errado?
-Não, é que não sabes por quantas aprovações passei, e hoje, eu que aprovo.
-Tem dois anos que trabalho diretamente para o senhor e não sei como conseguiu isso tudo, afinal, muitos estão a mercê de sua vontade e tem medo de sua palavra.
-Sabe, é uma história longa que te contarei outra hora, mas saiba que tive que matar leões com as mãos amarradas para isso, e esse medo que causo e afirmação de poder, é só para evitar que novos leões cheguem, afinal não tenho mais 20 anos e um erro meu serei derrubado em questão de segundos.
-Mas, aqui ninguém é tão rico ou poderoso quanto o senhor.
-Não me preocupo quem são, e sim quem serão. Eu também não era, e hoje sou, e já disse derrubei muitos leões, ou não e lembra daquele ditado: um dia da caça e., não quero ser caçado.
-Entendo, enfim, o senhor além das aprovações tem uma reunião em uma hora com os ontem que marcaram para tentar pedir de volta a sociedade e antes que eu me esqueça, o senhor recebeu 11 ligações de Breno, filho do...
- Sei quem é, ligue para ele agora e me passe por favor. Aliás, eu ligo em meu celular, mas não sei onde o coloquei.
-Sim senhor, um minuto, tinha guardado.
Passaram-se três minutos quando peguei o telefone o encaixei em meu celular no ouvido e pude ouvir aquela voz um pouco grave.
-Dr, Medeiros?
-Sim, quem fala? (Sabia muito bem quem falava, não podia o fazer pensar que sentia algo por ele)
-Aqui é o Breno, queria te ver hoje, tenho que conversar com o senhor. Se tiver como claro...
-Não sei, se arranjar tempo ligo. (Falei aquilo, mas pensava em ter aquele cuzinho com cabelinhos ralos e cheiroso o quanto antes)
-Ok, tenha um bom dia
Agradeci e desliguei. Sai do meu quarto e fui até a sala, e sou surpreendido pela minha secretária que me diz que os senhores tinham chegado, fiquei na hora triste, não os queria fazer pagar pelos erros dos filhos, mas não deixaria aquilo que fizeram os dele ao meu passar em branco. Então fui até a sala de reunião, entrei e passei sem olhar para nenhum, sentei-me e fiquei calado.
-Se o senhor me permite, fizemos um acordo em que o senhor ganha o dobro, nos perderemos um pouco, mas depois isso se ajeita.
-Vocês não entenderam que não ligo para o dinheiro? O que os seus filhos fizeram foi imperdoável, e vocês não contem mais com meu dinheiro.
-Como podemos concertar, faremos o que for preciso.
Meu Deus, não gostava nem um pouco do de ver o desespero deles, sabia que aquilo ia prejudica-los, mas não iria demonstrar fraqueza, e também, não pretendia acabar com os negócios, mas tinha que avisá-los que minha família era o que eu tinha de mais precioso e eu acabaria com quem mudasse isso, ainda pensava em dizer logo que perdoava eles e no cuzinho daquele menino.
-O meu filho nem voltar mais para escola quer e vocês querem saber como concertar? Comecem por aí, dou dois dias para seus filhos concertarem isso e eu que dobro o lucro de vocês. Dois dias...- falei e as da sala.
Antes que feche a porta, minha secretária me avisa que Breno chegou, e disse que se eu ficasse 10 min livre queria falar comigo, mandei que o deixasse lá e depois eu mesmo iria falar com ele, fui para o meu quarto, tomei um banho e me preparei, chamei minha secretária e disse a ela para manda-lo subir, me deitei e de blusa aberta e fiquei esperando.
<> meu email, aceito sugestões, mandem se possível tres palpites, um em relação ao enredo, próximo capítulo e sobre o fim( demoro ou acabo logo, sinceramente meu tempo é tão pouco, que agora já queria ter terminado)
