1. Conhecendo o Rio, conhecendo o Bruno
Tínhamos pouco mais de um ano de casados quando chegamos no Rio de Janeiro, lá para o mês de setembro. Eu tinha arrumado uma posição temporária na mesma empresa petroquímica em que trabalhava na França, com melhores perspectivas de crescimento que ficando na matriz.
A Haydée tinha mais facilidade para aprender línguas que eu e, apesar de não ter curso universitário, arrumou rapidamente um emprego de contabilidade numa pequena fábrica de roupas, na Zona Norte da cidade.
Entre os dois ganhávamos o suficiente para pagar um aluguel barato num apartamentinho de quarto e sala em Santa Teresa, quase sem móveis, e encarar a vida de recém casados. Os principais desafios eram conhecer a cidade, a cultura carioca e fazer amigos. Em fevereiro já estávamos sambando estilo gringo, curtindo músicas nos barzinhos, as pessoas e o estilo debochado dos cariocas.
Descobrimos que o ano começa a sério depois do carnaval, época de pensar em estudos, trabalho, grana. A Haydée já era técnica em contabilidade, mas queria fazer um curso universitário. À época já tínhamos nos entrosado com vários amigos estudantes e alguns que estavam para começar seus estudos. Foi o Bruno, um garoto de dezesseis anos que ia começar Filosofia, que fez com que a Haydée se interessasse pelo curso, no centro da cidade.
O Bruno era um admirador deslumbrado da Haydée, estava enfeitiçado pela personalidade dela, aos olhos dele uma mulher madura, com seus vinte e um anos e, também, pelo charme dela ser francesa, apesar dela fazer questão de só falarem português. Já a Haydée sempre foi uma dessas meninas que adoram enfeitiçar homens, ter eles babando atrás dela, submissos, permanecendo ela sempre no controle, provocando sem se deixar alcançar. Foi assim comigo, só que eu tomei as rédeas da situação, e numa dessas provocações segurei ela, que ficou surpresa de minha reação, e foi assim que tivemos nossa primeira relação sexual. Acho que no fundo, por baixo dessa máscara de supermulher todo-poderosa, ela temia não saber como lidar com essa situação.
Já o Bruno continuava totalmente dominado, submisso, atendendo todos os caprichos dela, e respeitando todos os limites que ela impunha, só para poder ficar perto dela. E eu me divertia muito com a situação, que muitas vezes me deixava com bastante tesão. Afinal, eu já estava nos meus trinta anos, e não seria um menino de dezesseis, deslumbrado com a minha esposa, que ameaçaria nossa relação. Acabadas as brincadeiras, quem transava com ela era eu.
Em nossas idas à praia, é claro que era o Bruno quem passava nela o bronzeador, como chamávamos o protetor solar naquelas épocas. E a Haydée não ia deixar fácil para ele. Quando passava nas costas, sempre pedia que passasse também na lateral dos seios, o que deixava o rapaz hipnotizado com a maravilha de ter esse privilégio, e sem jeito de saber até onde poderia ou não chegar. Ela fazia questão de complicar mais a vida do rapaz, levantando um pouco de lado, para expor o seio ao toque dele, que ficava hipnotizado só de sentir o seio balançando sob suas mãos.
Quando era a vez das pernas, ela separava discretamente, pedindo para o menino não esquecer de passar o creme na parte interna. Dependendo da situação, pedia para chegar mais para cima, até tocar no púbis, por cima do biquíni. Era engraçado ver ele chegar na bunda. Não tinha coragem de tocar sem ser convidado e ela, propositalmente, pedia para que fosse ele e não ela a puxar o biquíni entre as nádegas, deixando-as quase totalmente descobertas. O convite a passar bronzeador nas nádegas nunca acabava rápido. Ela se deliciava com a excitação maliciosa da situação, com as sensações que provocava, nela, no menino e em mim. Normalmente, enquanto o rapaz trabalhava ambas as nádegas, nós conversávamos como se estivéssemos sozinhos, mas todos cúmplices de saber o que estava rolando. Algumas vezes ela provocava para ir além das nádegas: “pode passar um pouco entre as pernas, isso, pode subir mais um pouco”. Esse mais um pouco era uma forma de autorizar a pressão diretamente na vagina, coisa que o Bruno fazia sempre com muita discrição, nunca tentou enfiar um dedo por baixo do biquíni, ou ficar segurando sem ela pedir explicitamente. Tudo parecia muito inocente, mas eu conhecia a Haydée e sabia quando ela estava sentindo um desses orgasmos suaves e prolongados que ela sabia provocar só apertando e mexendo as pernas, sem se tocar. Ou então, sob o toque dirigido de seu admirador.
Como bom carioca, o Bruno adorava bundas, e a bunda da Haydée em particular. De fato, acho que ela tinha os atributos que os cariocas adoram, uma bundinha empinada, cintura pronunciada e uma marca de biquíni bem contrastante, pele bem branquinha onde não tomava sol e pele bronzeada no resto do corpo.
Mas a Haydée não restringia suas provocações à bunda e entre as pernas. Ela sempre foi muito sensível nos seios. Aliás, foi assim que quando namorávamos eu consegui quebrar suas resistências, com suaves e tímidos toques iniciais que se transformaram, depois, em excitação em ambos e, quando ela quis parar, vendo que a penetração seria inevitável, eu não dei atenção e continuei as carícias nos seios, descendo com a outra mão na vagina, fazendo com os dedos o que depois, quase imperceptivelmente para ela, faria com meu sexo, sem que ela tivesse coragem de me parar.
Mas, voltando a nossas tardes nas praias, com a quase permanente companhia do Bruno, quando ela pedia para ele passar bronzeador na frente, a provocação da parte dela era bem maior. Normalmente começava no rosto, passando para o pescoço e os braços, tudo bem demoradamente. Depois o colo, a barriga, as pernas. Só que, acabada essa primeira fase mais tradicional, ela pedia para cuidar dos detalhes, “passa bem aqui”, apontava para a parte de cima dos seios. Só que como a parte de cima dos seios já estava quase toda de fora, o que esse pedido significava era que o rapaz tinha que passar seus dedos de leve por dentro do biquíni. De novo aquele joguinho que ela tanto gostava. Ele ficava na dúvida, meio sem jeito de até onde estaria autorizado a por a mão por dentro do sutiã. Mas o que ela queria, e era inevitável, era que ele se encontrasse com os mamilos. Dependendo do dia, ela provocava ele para tocar bastante nos mamilos: “você só passou a mão, mas não bronzeador”, ou então, dava uma bronca de leve, deixando o rapaz sem jeito: “perai, o sol não chega dentro do sutiã”. Ela adorava esse joguinho de deixar o rapaz na incerteza de até onde estava autorizado ou não a avançar. Com isso, ela garantia ficar sempre no comando. Eu me divertia, e achava excitante. Muitas vezes, de volta em casa depois dessas brincadeiras, acabávamos transando animadamente, lembrando onde o Bruno tinha conseguido tocar, o que ela tinha sentido, o que faria da próxima vez.
A mesma coisa fazia quando era a vez da barriga: “desce um pouquinho o biquíni” ou então “pode passar a mão por dentro”. Como à época não estava na moda a depilação púbica, inevitavelmente as mãos do Bruno encontravam seus pêlos púbicos e, inevitavelmente, ele ficava sem saber direito o que fazer. Pêlos não precisam bronzeador, então, onde passar? É claro que a Haydée não estava nem ai para o embaraço do menino, pelo contrário, desfrutava da situação. Em geral conduzia para que ele passasse a mão do lado dos pêlos púbicos, quase uma masturbação em público.
Apesar do liberalismo carioca, vimos logo que o topless não era bem aceito. Assim, praticamente nunca as aventuras na praia foram além disso.
Mas, numa ocasião, por sugestão do Bruno, fomos os três numa prainha pequena, do outro lado da baia, frequentada por poucas pessoas, jovens, de estilo alternativo. Em fim, a Haydée resolveu que nesse dia ficaria sem sutiã. Ainda provocou o nosso amigo: “Bruno, aproveita hoje, que não vai ser todo dia que vai poder me ver assim”. E na hora de passar o já inevitável bronzeador, provocou: “hoje está liberado, pode fazer com meus seios o que quiser”. Ele não se fez de rogado, passou demoradamente o bronzeador, continuando depois a acariciar sensualmente os seios. Dessa vez, a conversa que ela mantinha comigo, como se o rapaz não existisse, foi para o lado erótico. “Querido, estou ficando excitada. Você se importa se eu tiver um orgasmo?” É claro que era uma provocação, já que mais de uma vez ela já teve orgasmos, suaves, escondidos, com esses joguinhos. Mas dessa vez, parece que queria escancarar. “Bruno, agora na parte de baixo do biquíni”. Ele, obedientemente, pôs creme na mão e foi aos poucos se aventurando sob o biquíni, espalhando aos lados dos pelos púbicos, como tinha feito outras vezes. Mas a Haydée pegou a mão dele e colocou, por dentro do biquíni, bem encima do seu sexo. “Não pense que todo dia vai ser assim, mas hoje vou deixar você conhecer como é uma mulher. Pode me acariciar aqui”. Eu fiquei fascinado, olhando. Ele não sabia muito bem o que fazer, mas acho que o instinto falou mais alto, e começou a baixar cada vez mais a mão, acariciando abertamente os lábios da vagina da Haydée, que a essa altura já estava com as pernas bem abertas.
“Bruno, você já viu uma vagina?” Com a voz meio trêmula, ele disse que não. “Pode tirar meu biquíni”. Quando o rapaz ficou em pé, deu para ver seu pinto duro, e o calção de banho todo melado. De fato, ele já tinha sentido um orgasmo, mas, na sua juventude, já estava pronto para outro. Em fim, ele tirou a calcinha do biquíni dela e voltou a acariciar a vagina, agora abertamente. A Haydée lhe lembrou imediatamente que estava esquecendo os seios. Ele ficou sem jeito por ter ido com muita sede ao pote, e voltou a acariciar, com uma mão os seios, com a outra a vagina.
“Eu vou te ensinar o que uma mulher gosta”. Pediu para o Bruno espalhar seu líquido vaginal pelos lábios, depois para abri-los levemente, até conduzir para uma carícia suave no clítoris –ela era hipersensível a esses toques e, se fosse tocada sem jeito, acabava broxando. Depois disse, com o tom típico dela de dominação: “hoje vai ser o único dia em que você vai poder fazer o que eu vou pedir agora”. Conduzindo com maestria, levou a mão dele do clítoris a acariciar a vagina toda, e enfiar, aos poucos, um dos dedos, depois dois, não sei se três, dentro da vagina. Ai ela foi conduzindo os movimentos, até ter um orgasmo forte e prolongado, que a fez abraçar o rapaz. Pelos tremores dele deu para ver que ele também teve um orgasmo.
Em fim, ela se virou, barriga para baixo, e pediu uma massagem na bunda e entre as pernas. “Tem que acabar o que você começou”. Teve mais um orgasmo suave, conversamos mais um pouco, com o rapaz ainda bolinando ora a bunda, ora entre as pernas, até o sol abaixar e começar a ficar friozinho.
Ela se vestiu, nós nos trocamos, passamos num barzinho de pescadores, tomamos umas cervejas, beliscamos umas iscas de peixe e voltamos para Santa Teresa.
Íamos deixar o Bruno num ponto de ônibus, para ele voltar para o apartamento da família, em Ipanema, mas a Haydée sugeriu uma saideira em casa. Chegando lá, mandou o Bruno abrir uma cerveja e servir para a gente, enquanto ela tomava banho. Depois foi a minha vez. Estávamos todos cansados, e ninguém afim de sair de novo para levar o Bruno. Também era sacanagem largar ele para pegar o bonde no meio da noite. Em fim, sugerimos que ele dormisse em casa e emprestamos um colchonete para ficar na sala. A separação entre quarto e sala era mais simbólica que física, os ambientes estavam praticamente integrados.
Apesar de cansada, a Haydée fez questão de transar comigo, disse que precisava uma transa de verdade para dar vazão ao tesão da sessão na praia. Mas eu acho que também queria dar vazão a seu lado exibicionista junto ao Bruno.
Em todo caso, enquanto o Bruno ia tomar seu banho, já começamos a nos agarrar no colchão no chão do nosso quarto, que era nossa cama de casal. Rapidamente a camisola dela foi pro espaço, e meu calção seguiu o mesmo caminho. Estávamos no meio dessa agarração quando o Bruno saiu do banheiro e ficou bem sem jeito “desculpe, Seu René”. Achei engraçado essa formalidade, eu peladão, ele já tinha bolinado minha esposa até ela gozar, e agora eu era “Seu René”.
A primeira a reagir, é claro, foi a Haydée. “Bruno, traz seu colchonete aqui do lado, acho que você vai gostar de ver o René me pegar. Afinal, foi você que começou a me aquecer, o coitado agora tem que acabar o serviço”. O Bruno ficou meio sem jeito, mas acho que rapidamente pensou que era melhor aproveitar logo a oportunidade, trouxe o colchonete e seu lençol, e deitou ao nosso lado.
A Haydée estava irresistível, se esfregando encima de mim, as pernas nuas abraçando as minhas e a bunda se mexendo num prelúdio da inevitável penetração. Os seios, nessa posição, apesar de firmes, balançavam levemente. “Está gostando? Se quiser, pode me tocar enquanto estou transando. Põe a mão na minha bunda, para sentir como ele me penetra”. O rapaz meio sem jeito começou a passar a mão na bunda dela enquanto ela me beijava feita uma fera. “Pode pegar direito, que vou me penetrar agora”. Não sei se o rapaz atendeu ao pedido, mas, de fato, ela levantou um pouco a pélvis, pegou meu pênis, colocou na entrada da vagina e rapidamente desceu e começou a se contorcer, pondo uma cara de alívio, de satisfação e tesão. “Bruno, mexe nos meus peitos!”. O rapaz, obedientemente, atendeu o pedido. E assim, ela no comando, o Bruno como coadjuvante, e eu como executor, acabamos tendo uma transa maravilhosa. “Empurra a bunda para que me entre mais”, e rebolava feito doida. “Me pega no cangote”, enquanto me beijava querendo me engolir. “Pronto, vou gozar, pega nos meus peitos”, me cavalgava sentada, com o rapaz se deliciando nos peitos.
Depois dela gozar longamente, e eu esvaziar minha porra dentro dela, se abandonou sobre mim e, daqui a pouco, estávamos os dois dormindo. Não sei o que o Bruno fez, provavelmente bolinou mais um pouco a Haydée, deve ter se masturbado mais de uma vez e deve ter dormido um poco.
No dia seguinte, Haydée foi a primeira a levantar. O Bruno devia estar acordado, porque na mesma hora levantou e a acompanhou para fazer o café. Ela não seu deu ao trabalho de vestir nada, e pelo calção dele dava para ver que o rapaz não tinha perdido o tesão por ela. Em fim, eu fui tomar banho e me juntei a eles para tomar o café, só embrulhado na toalha. A Haydée parece que também ainda tinha tesão sobrando, já que afastou minha cadeira, abriu minha toalha e sentou no meu colo, esfregou a bunda de leve, provocando uma rápida reação do bilau e, como quem não quer nada, foi descendo devagarinho nele enquanto seguia tomando seu café. O Bruno olhava extasiado, vendo aquele mulherão que tanto admirava, completamente nua, agora com as pernas abertas e com um pau entrando e saindo devagar de sua vagina. Para provocar mais ainda, ela fixava o olhar nele, e ainda comentava, “ah, tava precisando disso, você não imagina como isso é bom”. O rapaz se mexia na cadeira, sem nada comentar. Quando senti que as contrações da vagina dela se faziam mais fortes e mais rápidas, peguei firme nas coxas dela, me enfiei bem profundo e soltei tudo o que ainda tinha no saco dentro dela. Ela foi se acalmando, apoiada em seus joelhos, mas a vagina continuou a se contrair como querendo tirar a última gota de meu pau. Jogou a cabeça para trás, tirou os cabelos do rosto e se virou me tacando um beijão demorado, enquanto eu acariciava seus seios.
“Meninos, o show acabou, tenho um monte de coisas para fazer”. Levantou-se, parou, ainda nua, do lado do Bruno, passou a mão sensualmente no rosto e na cabeça dele, agachou-se para dar um beijo na bochecha e ainda pegou a mão dele e passou nos seus seios. Dando um suspiro sensual, desfez o toque e foi tomar banho.
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2. Novo emprego
A relação erótica entre o Bruno e a Haydée e peça chave no emprego que ela arrumou num clube privado de swing. No capítulo anterior deste relato conto alguns eventos que dão uma ideia dessa relação. Em resumo, a Haydée adora ter alguém que a admire e deseje sexualmente, a quem ela possa provocar se mostrando sensualmente, mesmo deixando-se tocar, ou se exibindo numa transa comigo, seu marido, mas sempre mantendo a distância que ela quiser. O Bruno foi, em nossos primeiros tempos no Rio, essa pessoa ideal para ela. Ele com dezesseis anos, menino estudioso, acabando o segundo grau, sem nenhuma experiência direta com mulheres, fascinado com a Haydée, francesa recém chegada ao Brasil, muito segura de si, com vinte e um anos, um corpo invejável, bundinha empinada, pernas firmes, marquinha de biquíni, seios um pouco mais que médios, mas bem firmes, rosto enigmático, olhos escuros, cabelos castanhos no ombro.
O Bruno começaria o curso de Filosofia no ano seguinte e a Haydée queria começar a universidade, sem saber muito bem se faria artes, ciências sociais ou algo parecido. Resumindo a história, ela acabou fazendo vestibular para Filosofia, por sugestão do Bruno e em março ambos estavam começando as aulas.
O segundo capítulo relata como o Bruno arrumou um emprego para a Haydée numa casa de swing no centro do Rio.