Vida de Colegial - Capitulo 1

Sugiro fortemente que leiam o Prólogo desse conto no meu painel para uma extrema melhor compreensão.

Boa leitura dlçs ;

Eram 6:50 da manhã, estava no ônibus que sempre pegava para me dirigir a um lugar de felicidade e tristeza, a escola. Era o primeiro dia do segundo semestre, estava animado e ansioso para ver todos porque querendo ou não ver seus amigos todos os dias é bem mais divertido que vê-los 2 ou 3 vezes nas férias.

Irei me descrever fisicamente: Eu era bem alto, 1,80 (sendo que hoje em dia tenho 1,85), pele branca, cabelo com franja castanho levemente enruivecido já que o tingia e fisicamente era gordinho, não possuía um corpo escultural nem um magro com barriga chapada. Eu possuía barriga e seios avantajados, coisas que pessoas acima do peso possuem, mas nada exagerado ou alarmante. Todos dizem que sou bonito, mas nunca acreditei nisso graças a minha baixa autoestima.

A viagem de ônibus fora como na maioria das vezes é, quente e esmagadora, literalmente. Desci do mesmo depois de passar por um labirinto humano, dando graças a Deus pelo ar fresco que respirei.

- Eae Yuri, beleza? – Dizia meu amigo Peter. Ele era meu amigo desde os 8 anos, continuamos estudamos juntos desde então apenas com uma pausa de um ano na oitava série (sim, não chamo de ano, sempre achei babaquice ter mudado o jeito de falar). Ele tinha altura normal, pele clara mas meio morena, cabelo preto raspado, corpo de proporções normais e usava óculos.

- De boa Peter, como foram essas últimas semanas de férias? – perguntei, eu havia o visto uma vez no meio do mês, quando ele e mais dois amigos dormiram na minha casa.

- Foram de boa cara, não fiz nada de mais – respondeu, antes de ser interrompido por uma menina pequena e gordinha, que usava um casaco peludo nas mangas, possuía cabelos castanho escuros e longos. Seu nome era Thays, ela era a namorada de um amigo de classe nosso, mas era um ano mais nova, portando estava no segundo ano.

- Eae gente, tudo bem? – disse ela trocando beijos no rosto conosco.

- Tudo bem – respondemos eu e Peter. Depois de mais conhecidos descerem do ônibus, todos se dirigiram a passarela para atravessá-la e chegar na escola do outro lado da pista.

Eu mesmo não apreciando muito estudar, sempre sentia falta da escola e do convívio social, então os primeiros dias eram simplesmente risos e felicidade, assim entre animado na escola, passando por seguranças e a secretaria, onde as atendentes de humor inconstante conversavam com alguns atendentes, estavam com cara de cu naquela manhã, nada fora do padrão. Me dirigi ao pátio onde mesas se encontravam distribuídas e nelas cada turma dos 3 anos se sentavam em seus grupos. Em uma delas meus colegas e maioria dos meus amigos próximos se encontravam. Entre vários, lá estavam Tamires, Leandro, Bernardo e Fernando.

Tamires era minha melhor amiga, minha best friend forever. Ela tinha altura média, era negra mas de um tom claro (gente, ela assim mesmo, não vão achar que sou racista e clareio as pessoas), olhos e cabelos longos castanhos. Ela não era magra, possuía excesso de gostosura, mais que eu e era bem bonita. Eu a amava e amo até hoje, ela sempre me ouvia e esteve comigo em momentos difíceis, não poderia pedir uma amiga melhor. Ela era uma das poucas pessoas que não tolerava minhas ladainhas e ataques de chatice, me mandando calar a boca e eu não retrucava, eu a respeitava muito sendo que era a única pessoa que nunca consegui xingar.

Leandro era baixinho, corpo normal, pele branca e cabelo curto arrepiado e castanho. Ele era bem legal e somos amigos desde o primeiro ano, mesmo não tendo nos relacionado muito bem no começo por uma reclusão dele sobre mim, tendo ele se enturmado com meus antigos amigos que vieram estudar junto comigo nessa nova escola. Com ele eu não tinha muita liberdade de falar minhas putarias diárias, sentia que se falasse tais assuntos diretamente com ele, sua reação não era muito receptiva como a dos outros. Ele namorada Thays, tendo terminado e voltado com ela em datas que, não sei se propositais ou por coincidência, foram o aniversário da mesma e dia dos namorados, reatando entre eles. Tirávamos sarro dele dizendo que os eventos ocorridos foram de propósito para ele não gastar dinheiro com presentes.

Bernardo era alto, chegando a minha altura ou um pouco mais (não lembro muito bem), ele era bem pálido, com olhos verdes escuros e cabelo curto preto, fisicamente seu corpo variava, atualmente estava mais cheinho já que estava comendo normalmente e não apenas enchendo a cara. Eu me tornei amigo dele logo no começo já que nossos lugares foram designados lado a lado, então desde o começo ele aguentou as merdas que eu falava e nos tornamos amigos. Nós as vezes íamos pra casa dele para beber e jogar Guittar Hero, além de fazer trabalhos que apenas um fazia enquanto os outros de divertiam, nada muito admirável kkkkkk.

E finalmente, lá estava Fernando, conversando com o resto do pessoal com seu jeito e expressão calmas, que no passado eram tão apáticas que parecia que lhe faltavam emoções. Depois de entrar no nosso círculo de amigos ele se tornou mais animado e vivo, mas mantendo a calma de sempre. Eu o achava lindo e era um dos meus objetos de consumo (descrição no prólogo).

- Eae povooo beleza? – perguntei eu chegando animado e interrompendo uma conversa aleatória que acontecia.

- Beleza cara – respondeu Bernardo me cumprimentando com um toque genérico, tapa e soco.

- De boa, e você? – perguntou Leandro

- Bem, também – respondi

- Beeest, eae seu viadinho? – perguntou minha bff, que as vezes me chamava assim. Trocávamos apelidos “carinhosos” um com o outro.

- To bem picanha chamuscada, e você? – respondi logo depois de um abraço de saudades, revidando.

- kkkkkkk to bem, e eu não sou tão preta assim – respondia ela rindo. Nós não nos ofendíamos com essas brincadeiras, era muito amor pra se levar isso na maldade kkkk.

- Eae Yuri, tudo bem? – perguntou Fernando, me cumprimentando. Eu simplesmente adorava olha-lo e deseja-lo.

- Tudo bem Feh Feh, e você? Como foram as férias? – perguntei a ele.

- kkkkk Feh Feh – disse ele rindo acompanhado por uma zuação do resto pelo em relação ao apelido – Eu fui pra Minas visitar minha família nessas últimas semanas, por isso não pude mais sair com vocês.

- Eu sei, espero que tenha se divertido – respondi. Antes dele responder o sinal para o início das aulas tocou, o qual na verdade era uma música tecno aleatória e não um sinal genérico.

Todos nos dirigimos as salas, um exército de alunos subia rapidamente as escadas papeando e indo em direção aos armários, pegar o material que precisavam. Logo depois de pegar o que precisava fui para minha classe. A mesma classe com quase 40 carteiras brancas que eram ocupadas por meus colegas de classe e amigos próximos. A maioria havia vindo, mas como sempre alguns estendiam suas férias em alguns dias ou uma semana já que no começo dos semestres o ritmo era devagar. Me dirigi as primeiras fileiras do lado oposto a porta, a que estava na frente da mesa do professor, me sentando no último lugar, eu adorava o fundão e como um grupo todos nós nos sentávamos lá e ficávamos papeando a aula inteira e não chamando tanta atenção já que outra parte do fundão conversava mais que a gente.

Em meio ao caos de conversas, logo lembrei que um de nós não havia chegado, Renato. Ele sempre chegava atrasado pegando o ônibus das 6:15/6:20. A medida que o semestre ia passando eu ficava mais preguiçoso e pegava esse mesmo ônibus, acumulando atrasos e mais atrasos.

Logos todos se sentaram e do lado oposto da classe, lá estavam, Roberto e Gustavo, outros dois sonhos de consumo (descrição de ambos no prólogo). Roberto conversava com sua namorada escrota e com cara de bulldog, Angelina. Aquela garota era o cumulo da irritação, já havendo brigado com minha best sem motivo algum e possuía um corpo extremamente desproporcional, com peitos enormes e moles e uma bunda inexistente, e duas linhas de expressão em suas maça do rosto, lhe fazendo parecer um bulldog. Ele era demais pro caminhão dela. Gustavo estava sentado rindo e segurando uma escrita “lançamento” na frente de sua calça, enfatizando deu pau enorme.

- De onde ele tinha tirado aquilo??? – pensei.

- Odeio aquela bucetuda do caralho – disse pra Tamires que conversava com Bernardo.

- Ah! Mó piranha da porra, e feia pra caralho – disse ela com rancor, ri lembrando da briga por facebook delas, onde Angelina começou a brigar com Tamires para que deixasse ela dar pro namorado dela e não encher o saco, sendo que a mesma nem sabia o que estavam fazendo. Enquanto discutíamos sobre partidas de Lol e outros jogos, o professor de História, Jonatas, um cara de meia-idade meio asiático, o qual uma vez ficou observando minha bunda enquanto trocava de fileira no auditório.

Em meio de explicações e lições que nunca fazíamos, logo notei olhares discretos vindos de Gustavo. Não havia falado com ele ainda, o que raramente fazia mas não pude deixar de olhar de volta, assim correspondi seu olhar com estranheza rapidamente e logo voltei a leitura que não fazia, não entendo aquilo tudo.

Olá viados lindos, só avisando que esse conto não será rápido, demorara um pouco para coisas acontecerem, quero escrever como se desenvolveram e tudo mais, e garanto que não se arrependerão de ler até tudo começar hehe