Oioi, liiindoooooos, saudades de vcs :(, como vão? Me desculpem pela demora pra escrever pra vcs, lindos, mas to meio sem tempo :(. Espero msm que me desculpem. Quero agradecer (e muito) aos comentários do conto anterior. Vcs sabem como eh importante p mim. Comentem muuuuuuuito esse cp tb, votem e me digam o que acharam, seus liindoooos. Então, ai vai o cp de hoje. Espero que curtam. Beijooooooooooooooooos.
O Cara da Casa ao Lado.
- Ruan. – disse, inconscientemente, assim que voltei a respirar. As primeiras remessas de fôlego me foram um pouco dolorosas, mas depois de um tempo consegui me acostumar com aquilo. Renato estava ao lado da cama. Assim que me ouviu falar, ele se jogou na maca onde eu me encontrava, me abraçando, aos prantos.
- Meu amor, meu lindo, me perdoa, por favor. Eu senti tanto medo de nunca mais te ter de novo, tanto medo de você me deixar pra sempre... Eu te amo tanto... Tanto, - Dizia ele, beijando-me o pescoço em cada suspiro que dava.
- Tudo bem, Renato. Sério. – Respondia, tentando acalma-lo.
- Tudo bem não, meu bem. Por minha culpa você quase perdeu a vida. Nunca vou me desculpar por isso... Nunca... – Insistia ele. Eu dizia que não tinha problema, que não foi culpa dele, que era pra ter acontecido, mas ele não se conformava. Ele se desculpava e me beijava. Renato era o homem perfeito. Mas a verdade eh que eu não o queria ali. Quem eu queria que estivesse ali, beijando-me, acariciando-me, dizendo que me amava era outra pessoa. E como eu sentia falta dessa pessoa. Durante o tempo que fiquei desacordado eu só pensei nele.
- Rê, se eu te fizer uma pergunta você vai ficar muito puto comigo? – Perguntei, quando ele já havia se acalmado e estava deitado no meu peito.
- Ele veio hoje pela manhã. Foi embora pouco antes de você acordar. Na verdade ele nem saiu daqui. Ficou só ao seu lado. – Respondeu-me, rindo, porem com os olhos cheios de água, já sabendo que eu perguntaria sobre Ruan. O que ele havia dito tinha me enchido de alegria. Ele ainda se importava comigo. A ponto de ficar ao meu lado enquanto eu nem consciente estava. Nesse momento percebi também que Renato era extremamente integro. A maioria das pessoas, no lugar dele, teriam mentido naquele momento. Mas ele não. Mesmo sabendo que essa afirmação poderia me jogar de volta nos braços do irmão, ele mostrou o caráter maravilhoso que tinha. Ele era um homem de verdade, não um moleque. Ele notou meu sorriso bobo e completou, brincando: - Eu também estive aqui o tempo todo. – rimos da palhaçada dele e ele me contou com mais detalhes tudo que aconteceu. Lá pelas tantas, o medico me olhou e me deixou ir embora pra casa. Renato me trouxe.
- Rê, - disse eu no caminho pra casa – Você lembra da Esmeralda?
- Sim, por que? – Respondeu-me.
- Ela morreu. – contei.
- Nossa, amor. – disse ele, como que me consolando. Ficamos em silêncio por um tempo, ate que ele perguntou: - Amor, você gostou... daquele dia... depois da festa... em casa...
- Sim, meu bem. – Respondi, rindo. – Foi excelente.
- Foi a melhor da sua vida? – Perguntou
- Foi uma das melhores. – Respondi.
- Pois foi a melhor da minha. – disse ele. – Com Ruan era melhor? – Continuou ele.
- Não vou falar isso, sobre isso ou disso, Renato. Nunca diminuiria o desempenho de Ruan ou o seu, que foram as únicas pessoas com quem eu já transei, na cama. – Respondi.
- Desculpa, lindo. Não quis dizer isso.
Chegamos em casa. Deitei-me na cama. Me doía o coração, mas terminaria com Renato. Nesse tempo que passei desacordado, percebi que eu nasci pra ser de Ruan. Percebi que eu era completamente, alucinadamente apaixonado por ele. Percebi que Ruan era minha alma gêmea. Que não viveria sem ele e que eu tava enganando só a mim mesmo. Como disse o grande Renato em “Quase sem querer” mentir pra se mesmo eh sempre a pior mentira. Não queria magoar Renato. Queria morrer a fazer isso. Mas, pela primeira vez, resolvi colocar a minha felicidade na frente. Chamei-o no quarto. Pareciam que mil facas atravessavam minha garganta. Ele chegou e sentou-se na cama.
- Que foi, amor? – Perguntou, curioso
- Renato, eu não sei como dizer isso. Vou tentar ser o mais curto e menos frio possível. Renato, eu te amo. Mas seu irmão e eu... Nós temos uma ligação que não da pra quebrar. Me desculpa. – disse, chorando.
- O que você quer dizer, meu amor? – Disse ele, chorando.
- Renato, me perdoe. Eu não fui capaz de te amar o quanto você me amou. Não fui capaz de colocar as suas prioridades na frente das minhas. Eu amo seu irmão. Desculpa. – respondi. Ele chorava e eu também. Não queria ter feito isso. Mas foi preciso. Não podia o prender a mim, tirar a oportunidade dele de encontrar alguém que o amasse com toda a intensidade que ele disse me amar e que eu não fui capaz de retribuir. Teria agora que ser homem o suficiente pra ficar ali. Mas algo que Ruan me ensinou e que Renato me mostrou foi a não fugir dos meus problemas. Encara-los de frente. E eu faria isso.
- Rafa, - disse ele, chorando – Eu te amo tanto, tanto, tanto, que chega a me doer. Tudo que eu mais quero eh te ver feliz. Você não eh só o cara que eu amo. Você eh meu melhor amigo. O cara que eu escolhi pra ser meu confidente. Promete pra mim que isso nunca vai mudar? Que você vai continuar a ser meu melhor amigo? Meu confidente?
- Claro, meu bem. Eu prometo.
Nesse momento, ele veio e me beijou o rosto, dizendo:
- Vá atrás da sua felicidade, meu amor. – E eu o faria. Iria atrás da minha felicidade. E minha felicidade tinha um nome. E estava ao meu alcance. Era o cara da casa ao lado.
Liiiiiiiiiindoooooooooooooooooooooooooooooooos, ai esta o cp d hoje. Desculpem pela demora e espero que gostem e comentem muuuuuuitooooooo. Beijooooooooooooos S2