Edu ficou quietinho, queria ver o que ele iria fazer mais, não estava entendendo nada! Pensava: Será que ainda estou dormindo?
Dan o deu alguns selinhos, alisou seu rosto, passou a mão em seu cabelo... O coração de Edu batia forte, sentia suas mãos suarem...
Dan: Como você é lindo!
Deu mais um selinho.
Dan: O quê eu estou fazendo?
Edu de olhos ainda fechados, sentiu que ele se afastou, ouvia passos dele andando pela sala.
Dan: Estou ficando maluco! O que está acontecendo comigo?
Dan sussurrava.
Edu não estava acreditando em tudo aquilo.
Ouviu ele abrindo a porta e saindo.
Abriu os olhos ainda sem entender nada, seu coração parecia um tambor. Tocou nos lábios... - Como assim?
Depois daquilo tudo tentava articular as coisas: Eu pensava que ele era hétero, mas talvez esteja confuso e não entenda bem o que sente, essa era a única explicação, afinal, sempre se envolveu apenas com mulher e se sentir algo por mim mesmo, sou seu primeiro. - Edu tantava arrumar uma explicação, não sabia o que pensar.
Levantou e saiu, não estava conseguindo mais dormir.
Andou um pouco por os corredores daquele lugar, foi para a parte externa, queria respirar um ar...
Andou um pouco completamente desperso...
Andava pensando nele e acordou, recobrando atenção de repente...
Antes de chegar a um pátio que tinha alí, pôde ver ao longe Dan sentado em um banco, passava as mãos no rosto, tinha um aspécto preocupado, usava seu jaleco. - Ficava tão lindo nele... - Pensava.
Andou até lá.
Ele levantou ao vê-lo e tentava agir naturalmente. - O que faz acordado a essa hora?
Edu: Acordei e não consegui mais dormir!
Dan: Preocupado ainda com Mari?
Edu: Não, estou mais tranquilo!
Edu andou até o banco a sua frente e sentou.
Dan sentou junto a ele de cabeça baixa e olhando seus dedos...
Edu: Algum problema?
Dan: Porque?
Edu: Você está estranho!
Dan: Estou?
Edu: Eu te conheço. - Passou as mãos pelo cabelo de Dan. - Melhor que qualquer um!
Dan levantou sua cabeça e olhou nos olhos de Edu, era inevitável, era uma atração e um sentimento que o dominava a cada minuto mais...
Dan levantou de repente e ficou de costas. - Não, eu... Eu estou bem!
Edu levantou e tocou no seu ombro. - Hey, se abre, vai te fazer bem... Eu estou aqui para você!
Dan fechou os olhos. - Eu vou voltar ao trabalho. - Falou de costas e saiu.
Edu sentou novamente no banco, estava perdido mas tinha certeza que Dan não lhe era indiferente, porém estava confuso, o fato agora é que não sabe como agir, pois tinha medo de colocar tudo a perder...
Edu entendia como é difícil para um homem e ainda mais hétero (até o momento) se assumir gay para sí mesmo. Dan sempre se envolveu apenas com mulher e não é fácil.
Edu levantou e andou até o hospital, passou por o pátio e quando ia entrando puxaram em seu braço, Edu foi levado para um canto escuro do lugar...
Quando ele vira viu Dan.
Dan o jogou contra a parede, respirava pesado e olhava Edu nos olhos...
Edu: O que foi? - Olhava Dan também, não conseguia esconder
Dan não falava nada, apenas o olhava com paixão...
Edu: Dan?
Danilo o beijou, dessa vez um beijo de paixão, voraz... A língua dele experimentava a boca de Edu com vontade, a mão dele puxava o corpo de Edu pela cintura para se encontrar ao seu. Dan estava excitado, apaixonado, amando, tudo ao mesmo tempo, mas sua cabeça estava uma verdadeira salada, gostava de tudo aquilo, mas não queria gostar.
Soltou Edu de vez virando de costas e pegando na cabeça.
Edu estava cansado do beijo voraz que recebeu. - Dan...
Dan não o deixou falar. - Não fale nada, não quero ouvir!
Edu: Mas eu quero conversar!
Dan: Mas eu não!
Edu: Desculpa, mas a gente precisa falar sobre o que houve aqui!
Dan: Eu não preciso falar sobre nada, isso foi um erro, eu não sinto nada por você! Estou comprometido e pensando em noivar com a mulher mais perfeita que já encontrei!
Edu: Noivar?
Dan: Exatamente!
Edu: Ok. Olha, nunca mais me procura... Nunca mais aparece na minha casa para conversar ou algo do tipo. Eu não quero mais sua amizade, não quero mais te ver. Sei que isso em você é covardia e medo, você é um covarde Danilo, vai se comprometer novamente com a pessoa errada e você sabe que não vai dar certo porque você está amando outra pessoa e esta pessoa sou eu... Seus olhos me dizem, seus toques me dizem, seu corpo e seu beijo me dizem...
Edu passou por Dan sem dizer mais nada e saiu.
Dias se passaram, Edu continuou vendo Danilo no hospital sem falar com ele. Os dois se olhavam, mas nada falavam.
Mariana recebeu alta e passaram a não se ver mais.
Marcy: Como você está?
Edu: Péssimo! Antes eu ainda o via, não falava, não tocava, mas podia vê-lo! Agora, nem isso...
Marcy: Acho melhor, vendo você não esqueceria!
Edu: Mas sem vê-lo também não vou esquecer fácil.
Marcy: Vou sair hoje com a Mari, ela passou muito tempo internada! Vamos ao cinema, você quer vir com a gente?
Edu: Não. Quero ficar aqui.
Marcy: Você que sabe.
A tarde...
Edu foi tomar banho.
Marcy grita: Edu nós já vamos!
Edu: Ok! Divirtam-se.
Saiu do banheiro com a toalha amarrada na cintura.
A campainha tocou.
Edu: Esqueceram a chave de novo?
Abriu a porta e se deparou com um Dan aflito na porta!
Dan olhou Edu de cima a baixo, Seu cabelo molhado, seu corpo nú. Entrou empurrandoo-o sem o dar tempo para se expressar.
Dan nada disse, fachou a porta com o pé e o agarrou ainda mais forte e desesperado que da última vez. Tinha fome no seu beijo e na sua pegada.
Dan mordia o lábio de Edu, descia para seu pescoço e voltava para sua boca. Suas mãos passeavam pelo corpo dele, abraçavam sua cintura com força, sentindo sua pele crua, nua, sem nenhum pano por cima.
O beijo cessou, Edu e Dan se olharam por alguns segundos puxando o ar, mas era inevitável, não tinha nada mais a ser dito e logo estavam com suas bocas e seus corpos unidos novamente.
A toalha de Edu desatou, deixando-o completamente exposto, Dan desceu suas mãos apertando sua bunda com força, chupava seu pescoço, descia por seu peitoral e voltava a sua boca. Os dois foram andando agarrados um no outro se beijando sem parar, esbarrando em tudo, parando nas paredes que encontravam...
Edu tirou a camisa de Dan, expondo seu lindo corpo sem nenhuma imperfeição, chegaram no quarto e caíram na cama completamente unidos em beijos e em toques, Edu descia lambendo o abdomen perfeito a sua frente e subia de volta para a boca de Dan.
Edu apertou o pênis de Dan por cima da calça jeans que usava e o mesmo gemeu abafado.
Edu: Quero ser seu! Quero que me possua agora, neste exato momento. - Edu tornou a beijá-lo com força e apertar seu pênis. - Mas quero saber se está preparado para isso, para me ter! Então Danilo? Está pronto para mim?
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O que estão achando? Estão gostando?
Beijão.