da adolescencia ao sexo

Um conto erótico de TIM
Categoria: Homossexual
Contém 5398 palavras
Data: 11/06/2015 22:13:18

desculpem a demora,desde ja agradeço os comentarios e as criticas. tenham uma boa leitura.

Depois daquela noite tudo entre a gente mudou,já íamos fazer quinze anos e tudo que fazíamos era pra agradar o outro,a relação com as meninas tinha ficado diferente ainda saímos com elas,fazíamos sexo,mas sexo de verdade era quando eu e ele transava,quando estávamos longe dos olhares das pessoas nos beijávamos,andávamos de mãos dadas pela casa,e se não houvesse perigo estávamos sempre sentados no colo um do outro. Nossa amizade logo começou a ficar falada,mas o primeiro engraçadinho que veio tirar onda com a minha cara tomou um cacete daqueles,eu fiquei suspenso por uma semana,mas a cara dele ficou irreconhecível por quase um mês. Por conta disso minha mãe soube das fofocas ela não veio falar comigo,porem passou a prestar mais atenção na gente,era difícil ficar a sós com o sté,ela tava sempre de olho,a gente ainda transava,mas agora era muito mais perigoso,ela parecia o Batman,aparecia e sumia que as vezes nem víamos,e numa dessas acho que ela viu oque queria,ou não,minha mãe,dona Julia, era uma mulher nova,namorava pouco pois o trabalho pra ela era prioridade,ela era sub-gerente há três anos na empresa de transporte do pai do sté,ela era uma pessoa muito educada e sincera então se ela sabia e não comentava é por que ela estava esperando a hora certa . ela não disse nada,mas eu notei no jeito que ela me olhava e logo saquei mas não disse nada ao ste. Numa terça feira,não lembro o motivo sai da escola mais cedo e o sté ficou La pra me passar a matéria depois,cheguei em casa e entrei pelos fundos achei que estava sozinho mas,ouvi vozes na sala,fui na ponta dos pés,achei que era mamãe com algum namorado,mas era na verdade o Renato,pai do ste,ouvi um trecho da conversa

Mãe—é isso mesmo Renato,eu venho observando há dias e já confirmei,o que vamos fazer?

O Sr Renato era muito gente fina,um cara engraçado,inteligente e sempre tinha as respostas na ponta da língua,era ele que nos falava sacanagens o tempo todo,nos ensinou a pescar,dirigir e nos levava a empresa pra gente acompanhar o trabalho as vezes,ele dizia que aquilo seria comandado pela gente um dia,já que ele era um dos donos e minha mãe era a pessoa de confiança da empresa. Apesar de ser bom com as palavras ele ficou em silencio por muito tempo.

Mãe—então,vamos dizer pra Sandra ?

Renato—não mesmo,do jeito que ela é maluca,vai querer separar os meninos por definitivo,colocar a culpa em mim,em voce e depois se matar.

Ele falava serio,a dona Sandra era estranha,a gente quase não via ela,era meio depressiva,e sempre tava brigando com o Renato por qualquer besteira,ela era mais velha que o Renato e já bem acabada pelo fumo e o álcool,então ele tinha razão ela era a ultima pessoa que devia saber disso.

Mãe—e o que sugere que façamos,eles são muito novos ainda,e precisam aproveitar tudo na vida,mas eles podem se decepcionar,e acabarem sofrendo antes do tempo.

Renato—vou levar eles pro rancho no fim de semana,vou falar com eles e ver se oque se passa,casos assim precisam ser tratados com cautela,não sabemos o quão envolvidos eles estão.

Mãe—é voce ta certo,e vou me assegurar que não façam besteira durante a semana.

Renato—ok,mas va com calma ou vão desconfiar,se é que já não suspeitam.

Quando vi que a conversa tinha acabado,sai de fininho pela porta,e já na rua sai em disparada,precisava contar ao ste,e foi oque fiz esperei do lado de fora até ele sair,quando ele me viu,eu já havia chorado muito e meus olhos ainda estavam vermelhos, ele já chegou perguntando o que tinha acontecido,eu só disse a ele que precisávamos ir a um lugar reservado,fomos até o cemitério,isso mesmo,o melhor lugar pra conversar e chorar,se alguém ver não vai perguntar nada. Chegamos ao tumulo do meu pai,onde eu ia diversas vezes pra falar com ele,mas dessa vez ele ia ouvir uma conversa estranha e decepcionante pra ele. Quando contei tudo ao ste ele tava pálido,e com muito medo começou a chorar,ficamos La por horas quando chegamos em casa já estava bem tarde não tínhamos almoçado e pelo menos eu não sentia um pingo de fome,mas depois de pensar um pouco resolvi jogar o jogo da mamãe,desci peguei algumas coisas pra comer,me sentei na mesa e ela sentou logo depois perguntando se tinha acontecido alguma coisa,eu só disse que estava cansado da escola e que tive uma tremenda dor de cabeça mas que logo estaria bem,fui até a casa do ste,dei de cara com Sr Renato,oque era raro aquela hora do dia,gelei dos pés a cabeça,ele me tratou normal,e me disse pra subir e fazer o estefano comer algo,pois desde que chegara não havia descido pra nada,eu só concordei com a cabeça e sai,ele ainda disse: “parece que viram o bicho de sete cabeça”, eu nem olhei,só pensei “e que bicho”. Bati na porta do quarto e me anunciei logo ele abriu e porta e me puxou pra dentro,nem falou nada já me abraçou e me beijou,começou a chorar e reclamar dizendo que se fossem nos separar ele iria fugir,então eu o acalmei,expliquei a ele tudo que eu havia pensado,sobre continuar com nossas vidas normalmente até o fim de semana,não sabíamos oque nos reservavam,mas sabíamos que teríamos uma boa prosa com o sr Renato.

Os dias se arrastaram até sexta,não conseguimos nem transar de preocupação e por fim sábado estávamos dentro do carro com o Sr Renato ele parecia nem saber de nada enquanto eu e o ste nem nos olhávamos,chegamos no rancho,malas desfeitas,barco na água,fomos pescar,acho que ele bolou falar pra gente no meio do lago pois não teria pra onde a gente correr,dito e feito quando estávamos parados no meio do lago cada um de um lado do barco a bomba foi jogada

Renato—voces já sabem né?

Ste—do que?

Renato—não se façam de bobos,agiram como bichos a semana toda,alguém ouviu atrás da porta,quem foi?

Eu—fui eu,cheguei mais cedo e ouvi um pouco só.

Renato—então, é verdade? Oque sua mãe me disse ta acontecendo mesmo?

Eu—sim.

Estávamos de costas um pro outro e não nos viramos em nenhum momento,ele falava calmamente enquanto puxava o molinete. Senti um solavanco,o sté tinha fisgado um grande e tava brigando com ele,é como se ele já não ligasse pra conversa,mas é que o peixe era grande mesmo,um tambaqui e tanto,o Sr Renato teve que tirar fora por que o ste não deu conta. Ele colocou o peixe no barco e disse que aquele dava pro almoço,simplesmente ligou o motor e voltamos pro rancho,chegou lá ele limpou,cortou,temperou o peixe,pegou três cervejas nos deu se sentou a nossa frente,e riu,isso mesmo o f.d.p ainda riu da gente.

Renato—isso é normal,bem,não tão normal,mas é a realidade,acontece. Faz quanto tempo que estão nessa?

Nos olhamos,não sabíamos o que dizer,mas o ste tomou a frente,suspirou fundo e disse ao pai dele desde o inicio,do primeiro beijo,do oral,da nossa primeira vez com as garotas,mas,não falou que a gente já transava,ele não quis dizer não sei por que. Mas o Sr Renato não era bobo e logo perguntou se a gente já havia transado,o ste baixou a cabeça,então sobrou pra mim,ele me olhou e perguntou diretamente pra mim.

Renato—então Junior,vocês já transaram?sim ou não?

Tomei coragem,e na frente dele peguei a mão do ste apertei e disse a ele que sim,então soltei a mão do ste.

Renato—agora me falem,isso é só sexo mesmo ou tem algum sentimento?

Eu—é mais que isso,eu gosto muito do estefano,e sei que ele gosta de mim,mas também sabemos que errado.

Renato—não que isso seja errado garotos,é que a sociedade não vê isso de uma forma positiva,por maior que seja esse sentimento,vocês vão se deparar com pessoas com reprovação sem limites,esse mundo é hipócrita,tem pessoas que fariam de tudo pra machucar vocês,sou seu pai estefano e me sinto seu pai Junior,pois,eu ajudei sua mãe a te criar,entendo oque vocês sentem,respeito isso e não vou interferir,mas isso é da minha parte,já pensaram na dona Sandra,ela é muito radical quanto a isso,nem imagino oque ela faria. Por fim digo que para o bem de vocês,mantenham isso no mais absoluto sigilo,não fiquem dando bandeira perto dos amigos e nem de suas mães,vou falar com a Julia,dizer a ela que o que ela viu foi apenas curiosidade de adolescentes,que já passou e que vocês ficaram tristes com ela,por ela pensar isso de vocês. Tudo bem assim?

Ficamos muito felizes com a ajuda que o Sr Renato dava dando pra gente,agradecemos ele demais,mas ele disse que aquilo era algo temporário e que logo não teria mais como esconder,que era pra gente tomar juízo e pensar logo no futuro,pois,quando acontecesse devíamos estar preparados pra todos os tipos de problema. Tudo estava indo bem,saí com ste pra ir até um riacho perto do rancho,assim que sumimos de vista já demos as mãos e íamos trocando selinhos pela trilha,nem chegamos no riacho,paramos em uma enorme pedra debaixo de uma figueira e começamos a nos beijar,agora com suavidade e ternura,o nosso tempo juntos passava devagar,mas,desta vez,tínhamos pressa,pressa de nos despir totalmente,sentir nossos lábios e acariciar nossos corpos. Estávamos deitados sobre as roupas que forramos sobre a pedra,ele estava por cima de mim,eu envolvi meus braços em seu pescoço e enquanto o beijava podia sentir o calor do seu corpo,passava as mãos em suas costas e em sua bundinha durinha e empinada,desci as mãos por baixo passando por seus mamilos,descendo pela barriguinha durinha,já podia sentir os cabelinhos em volta do seu pau,não o segurei,fiquei passando os dedos nas suas cochas e virilhas,deslizando as vezes e passando as costas dos dedos no seu saquinho vermelhinho.

Sté—por favor TIM,pegaaahhhh iiiiissso,que delicia.

Ele gemeu intensamente quando segurei seu pau,apertei forte e comecei punhetar. Eu estava ainda por baixo,mordendo o queixo dele e olhando pra ele que estava de olhos fechados,é como se ele estivesse sonhando e eu estivesse assistindo,desci mordendo seu pescoço enquanto segurava seu pau,que já estava molhando até minha mão,ele veio andando de quatro por cima de mim,e logo alcancei seus mamilos durinhos e vermelhos,fiquei um tempo lambendo,sentindo eles no meio da minha língua,então chupei o Maximo que podia sem machucar,eu me controlava,as vezes tinha vontade de arrancar um pedaço na mordida. Desci pela sua barriga,lambendo e mordiscando,já estava com as duas mãos abraçando seu corpo,de forma que acariciava sua bunda,por fim senti o cheiro do seu pau,era inebriante,eu podia ficar apenas sentindo seu cheiro e acariciando seu corpo enquanto beijava sua barriga,mas,ele implorou dinovo, “por favor TIM,chupa vai” não podia resistir a um por favor dele,deixei que ele trouxesse o pau até minha boca,segurei antes de entrar e fiquei lambendo ao redor da cabeça,chupei apenas a pontinha e senti o gosto do seu pré-gozo,era delicioso,parece que nunca senti algo tão saboroso em toda minha vida,fiquei por um tempo apenas saboreando tudo que saia do seu pau,quando num impulso do tesão abri a boca e ele meteu até o fim,senti o pau tocando minha garganta,voltei até a cabeça e continuei com esse movimento,engolia tudo e tirava,ele gemia alto,quase gritava de tesão,meu pau pulsava sozinho e acho que ele se lembrou,tirou o pau da minha boca,segurou minha cabeça e deu um beijo molhado com gosto de saliva e pau,se virou por cima de minha cabeça e sem cerimônias abocanhou meu pau até o fim,dei apenas um suspiro,olhei pra baixo e pude ver que ele chupava como se fosse a ultima coisa do mundo feita pra chupar,segurava na base,tirava da boca e admirava como se fosse um presente,olhei pra cima e contemplei uma imagem perfeita,quem já fez 69 sabe como é,eu podia ver o pau dele dando pulinhos,e como sou maior podia ver seu saquinho enrrugadinho,e o cuzinho piscando conforme o pau pulsava,passeei os caminhos de suas costas e chegando na sua bunda notei como ela estava arrepiada,nessa hora quem se arrepiou fui eu,levantei minha cabeca um pouco e lambi seu cuzinho,desci pro saco e saboreei as bolas,com as quais brinquei um pouco com a boca,envolvi seu pau por inteiro com os lábios e passei a chupar o mais rápido que podia,as vezes tirava e ficava apenas lambendo o freio e puxando o os lábios cerrados,senti que eu ia gozar e me apressei com o pau dele,engolia tudo e tirava enquanto passava os dedos por seu reguinho e brincava com seu cuzinho,não demorou e o pau dele já dava pulsadas longas,quando eu gozei na boca dele ele já havia começado a gozar na minha boca ,sorvemos tudo que um serviu pro outro,nos deitamos lado a lado na pedra e ficamos nos olhando por um longo tempo,suspirando e pensando que aquela foi concerteza a melhor sessão oral de nossas vidas,ficaria pra historia,mas, ainda não tinha acabado,enquanto envolvi ele num beijo delicioso e desci a mão por seu corpo segurei em seu pau e ele não havia baixado nem um milímetro,olhei pra ele dei um selinho

Eu—voce é insaciável.

Ste—sou sim,mas,sou “seu”insaciável e voce vai ter de saciar,kkkk.

Ele riu e eu me coloquei de pé,ele me olhou curioso,alcancei a calça que eu estava e do bolso tirei um frasquinho parecido com um tubo de creme dental,mas,era lubrificante claro.quando ele viu,apenas sorriu pra mim e se virou de costas,mas eu tinha outros planos,abri o tubo passei um pouco nos dedos e chamei ele pra que pudesse ver,eu levei os dedos com lubrificante pra minha bunda e comecei a passar e enfiar os dedos,eu queria muito sentir ele dentro de mim nem fosse uma vez,ele nunca me penetrou dizia que preferia ser penetrado por mim e eu nunca insisti no assunto,mas no tesao que estávamos sabia que ele não ia negar,eu me masturbava com os dedos pensando nele mas dessa vez queria ele dentro de mim e eu teria pois seus olhos brilharam ao ver a cena,me ajoelhei na frente dele,chupei mais uma vez seu pau perfeito e passei bastante lubrificante,me deitei sobre as roupas e abri as pernas levantando um pouco e chamando ele pra mim,ele se colocou entre minhas pernas olhando nos meus olhos me beijou mais uma vez e disse olhando nos meus olhos que me amava “NÃO IMPORTA O QUE ACONTEÇA,EU SEMPRE VOU TE AMAR” ,enquanto me beijava guiou seu pau pra dentro de mim e pude sentir cada pedacinho do meu amado entrando devagar dentro de mim até o fim,eu suspirava sentido ele entrando e saindo devagar e em um ritmo que aumentava cada vez que ele saia por completo e depois afundava tudo novamente,já estava difícil respirar tamanho era meu prazer,prazer com o qual eu havia sonhado varias vezes a noite e acordando depois pra me masturbar,agora eu tava sentindo isso de verdade,ele parou eu fiquei de quatro e senti mais prazer ainda,ele dominava todo meu corpo enquanto estocava firme e segurava meus braços pra que eu não me masturbasse,ele só dizia que não queria que eu gozasse antes dele,oque não demorou muito,naquela posição ele aumentou o ritmo e senti quando ele deu uma estocada forte,a mais forte de todas,me segurou e gozou muito,eu podia sentir o leite dele jorrando dentro de mim,mesmo depois de jorrar tudo ele ainda deu umas bombadas mas parou,me virou e viu que eu ainda não havia gozado estávamos suados,ele me deu um beijo subiu em cima de mim e desceu seu corpo,sua bunda,seu cuzinho de encontro ao meu pau que estava latejando e doendo de tesão,quando senti o cuzinho dele piscando quase gozei mas ele sentou rápido e me beijou rebolando gostoso como só ele sabia fazer,eu tinha muito a aprender com ele,pois ele conseguia rebolar e cavalgar como nunca vi até hoje ninguém fazer,eu beijava sua boca e lambia seu rosto suado sentindo o mau pau sendo mastigado por aquele cu delicioso e por incrível que pareça,o pau dele estava muito duro esfregando na minha barriga e enquanto ele rebolava eu podia sentir a dureza daquela pica quase furando minha pele procurando um lugar pra entrar,meio sem fôlego pedi a ele que ficasse de quatro quando ele saiu a sensação foi deliciosa pois ele saiu devagar e se posicionou a minha frente,não resisti e tive que sentir o gosto que aquilo estava,sinceramente o gosto não era bom,mas,o gemido e a cara de prazer que ele fez,me deixou extremamente mais excitado,se é que é possível,mas tive que lamber dinovo antes de introduzir todo meu pau naquela bunda que com certeza seria a melhor de toda minha vida,eu apertava ela e segurava em seus quadris fazendo a estocada ser mais firme e profunda,me deitei sobre suas costas suada e beijei sua nuca,mordi seu pescoço e sussurrei no seu ouvido coisas que nem mesmo eu lembro tamanha era nosso prazer naquele momento,apenas tive tempo de alcançar seu pau e masturbar um pouco pra sentir ele gozando nas minhas mãos e sobre nossas roupas,sentindo as contrações internas do seu cu,não agüentei e numa estacada rápida e forte gozei dentro dele,foi tanta porra que a minha camisa que estava em baixo de nós ficou ensopada. Ele deitou ali mesmo sobre ela,tiramos apenas as outras roupas de lado pra que não sujassem também,me deitei ao lado dele sobre a pedra fria,mas ao lado do corpo mais quente a que um dia pertenci,ficamos nos olhando por vários minutos,falando coisas bobas e trocando caricias,quando decidimos terminar a trilha para ir até o riacho ao menos lavar a camisa “esporrada”,levantamos vestimos as roupas,isso mesmo ficamos deitados por um bom tempo pelados no meio do mato,quando retomamos a trilha ouvimos o sino do rancho tocar,

(Sr Renato depois de varias vezes ter que sair do rancho pra procurar as pessoas pra virem almoçar ou ir embora,instalou um sino,e tocava ele quando queria todos no rancho,e ai daquele que não viesse)

Ao ouvirmos o toque do sino olhamos um pro outro e falamos juntos “FUDEU”. Voltamos o mais rápido possível,eu com a camisa na mão,é claro,ainda bem que ele nem me viu passar direto pro quarto,coloquei a camisa em uma sacola,amarrei com vários nós e coloquei num bolso separado da mochila,vesti outra rapidamente e voltei pra cozinha,encontrei o ste na sala e entramos juntos,Sr Renato estava saindo do banheiro,ele já havia tomado varias e tava meio bêbado,nos olhou de cima embaixo,pensei comigo “lá vem bronca”, ele deu uma bela gargalhada

Renato—sexo ao ar livre é melhor que na cama,não é mesmo? Hahahahaha.

Ste—pai,que isso,a gente foi no riacho e tava legal lá,perdemos a noção do tempo.

Renato—ta sei,e o riacho secou é? Por que da ultima vez que tomei banho meu cabelo molhou e demorou horas pra secar. Hahahaha

Não tínhamos nada a perder então olhando pro sté eu embarquei.

Eu—é sté,dessa vez a desculpa não colou,mas na próxima e gente leva água.

O riso rolou solto pela cozinha,Sr Renato pegou outra cerveja e foi se sentar e disse pra gente tomar cuidado com animais peçonhentos,que naquela região tinha muito,já que era pouco visitada,dissemos que teríamos mais cuidado da próxima vez e ele ainda brincou, “acabaram de chegar,já estão pensando numa próxima vez”

Rimos um pouco e resolvemos comer,como de costume do Sr Renato ele serviu nossos pratos e os colocou sobre a mesa a nossa frente,o prato era lindo,ele fez o peixe de varias maneiras e com a fome que a gente tava mau conseguíamos agradecer e elogiar a refeição,ele só ficou olhando a gente comer enquanto bebia sua cerveja,e ficou bebendo mesmo depois que terminamos de comer e fomos tirar um cochilo nas redes da varanda,dormimos por algumas horas e logo acordei com o som do “tijolão” do rancho tocando,celulares ainda não tinham cobertura em todo país como agora não eram bonitinhos e nem todos podiam ter um,Sr Renato levava pro rancho um desses,quando ele tocou eu acordei,o Sr Renato atendeu e logo senti algo na sua voz,levantei e fui até lá ver oque acontecera,ele estava estranho nunca o vi daquele jeito.

Eu—o que foi Sr Renato,aconteceu alguma coisa?

Renato—sim filho,meu irmão sofreu um acidente em casa e foi hospitalizado,é grave,acorda o estefano,temos de ir agora.

Fui rápido,o ste já estava sentado na rede e perguntou o que houve,eu expliquei a situação pra ele e fui buscar as mochilas,as coloquei no carros e voltei na cozinha,eles estavam abraçados e o sté tentava consolar o pai que alcoolizado tava muito sentimental,passei por eles peguei as panelas com comida,coloquei em umas vasilhas e também coloquei no carro,eu estava correndo,desarmei as redes e as joguei no sofá da sala,tranquei as portas e fui até a cozinha,peguei as chaves do carro e os chamei pra irmos

Renato—e voce que vai dirigir é?

Eu—eu não bebi,confia mais em mim ou no senhor nesse estado,sem ofensa mas o senhor bebeu bastante.

Renato—tudo bem,eu ensinei vocês,acho que podemos ir.

Entramos no carro,eu manobrei dentro do quintal e ele ficou pasmo,pois achava que eu não era capaz,foi quando disse a ele que saia escondido com o carro da mamãe algumas vezes.depois disso o caminho foi solitário pra mim,eles ficaram no banco de traz e logo Sr Renato dormiu,no colo do ste que dormiu também,eram uns 90km,e quando estávamos perto chamei eles e avisei que estavamos chegando,Sr Renato olhou em volta e só disse que fui rápido,pediu pra deixar eles no aeroporto que dona Sandra já os esperava lá,e assim o fiz,já no aeroporto,Sr Renato desceu,eu me virei no banco da frente abracei o sté e disse a ele que ficaria tudo bem,pra ele não se preocupar,ele olhou pros lados e me deu um beijo,um beijo que durou vários minutos,paramos quando Sr Renato se aproximou,paramos o beijo,descemos do carro e fomos direto até ele, ele me disse pra levar o carro e que dariam um jeito de mandar noticias através da minha mãe que tinha um telefone de uso da empresa, o vôo já estava saindo e só pude dar mais um abraço no sté,durou muito pouco aquele abraço,pouco demais,mau eu sabia que aquela era um abraço de despedida,não só de uma pessoa,mas também de um sentimento. cheguei em casa minha mãe até assustou,não me esperava naquela noite e muito menos que eu chegasse dirigindo o carro do vizinho,expliquei tudo a ela enquanto tirávamos as coisas do carro,ela já pegou o telefone e não apartou mais dele,ela me explicou que o irmão do Sr Renato,se chamava Rodrigo e que eles começaram a empresa juntos,quando a empresa cresceu,o Rodrigo foi pra uma cidade maior perto da capital e abriu uma filial,mas essa filial ficou bem maior e passou a ser a matriz e que alem dessas duas haviam mais três menores espalhadas pelo estado,foi então que percebi o quanto Sr Renato era humilde,ele era bem mais rico que eu imaginava,peguei minha mochila pra levar pro quarto,as outras eles tinham levado no avião,foi quando lembrei da camisa,se minha mãe achasse eu tava fudido,na verdade eu fui fudido a manha toda,mas minha mãe não sabe fuder pra dar prazer,ela ia me fuder no cinto e no castigo,corri pro quarto quando fui pegar a sacola com a cueca vi que o bolso estava aberto e a sacola não estava,arregalei os olhos e pensei que deveria ter caído no carro,voltei La mas não estava. De jeito nenhum que eu ia perguntar pra minha mãe se ela tinha achado uma camisa toda gozada que estava dentro de uma sacola,voltei pro quarto,tomei um banho e voltei a pensar no sté,não conseguia parar de pensar em como ele estava se sentindo,segundo minha mãe Rodrigo era o único irmão que restava da família do Sr Renato,eles quase não se viam por que o Rodrigo era muito apegado ao serviço,folga pra ele era trabalhar,pra poupar mão de obra com hora extra,ele era mais velho que o Renato e minha mãe disse que ele nunca teve filhos e que a mãe dos dois já havia falecido há muito tempo,logo depois do pai deles que morreu de infarto. Imaginei a dor do Sr Renato e comecei a chorar imaginando um dia perdendo minha mãe,fiquei um tempão deitado no colo da minha mãe falando com ela,de repente o telefone toca na mão dela,não chamou duas vezes ela já atendeu e eu fiquei olhando o tempo todo pra ela,na expectativa de partilhar das noticias,eles falaram por vários minutos,até que ela fez sinal pra mim que queria privacidade,eu levantei e fui até a cozinha,bebi água e voltei logo,ela estava se despedindo,fiz sinal que tava mandando um abraço e forças pra ele e pro sté,ela passou o recado e desligou

Eu—e aí mãe,como esta o Sr Rodrigo?e o Renato ta bem? O estefano ta melhor? Fala mãe .

Mãe—calma guri,uma coisa de cada vez. O Renato ta bem,só um pouco triste,o estefano também ta bem,saiu com a Sandra pra comprar calmantes pra ela,mas,o Rodrigo não ta nada bem,ta nos aparelhos e os médicos não sabem se ele vai sobreviver.

Eu—mas oque aconteceu com ele?

Mãe—parece que ele caiu do telhado enquanto fazia uns reparos na firma.

Entre suspiros e lagrimas,demos boa noite,dei um beijinho na mamãe,um grande abraço e fui dormir,me deitei e acho que pelo cansaço apaguei em poucos minutos,oque foi bom,pois, assim não ficaria rolando na cama pensando asneiras.

Domingo,seis da tarde,o telefone tocou novamente,mas eu não estava,fui dar uma volta de bike,quando cheguei minha mãe estava sentada na varanda,e parece que me esperava,quando me avistou já se levantou e desceu as escadas,me apressei e no fundo sabia o que tinha acontecido,só deu tempo de abraça-la,ela me levou pra dentro e me contou que o Rodrigo não resistiu a hemorragia e morreu durante a cirurgia,minha mãe não quis ir pra onde eles estavam,eu fiquei quase a noite toda rolando na cama ou vagando pela casa me sentia estranho com tudo aquilo,na segunda fui pra escola e o dia se arrastou como uma lesma. Cheguei em casa minha mãe disse que o Renato havia ligado e dito que eles ficariam La por uns dias pra resolver umas coisas. Já na terça não me agüentava de saudade,não via a hora de reencontrar com o sté. E foi somente na quinta que percebi minha mãe nervosa e não comentava muito sobre “os vizinhos”,tentei varias vezes insistir no assunto mas ela sempre mudava o rumo da conversa pro trabalho,dizendo que estava entupida de serviço e que daquele jeito não iria agüentar. Deixei ela em paz,mas, eu estava remoendo de curiosidade,saudade e anciosidade. Na sexta-feira quando voltava do colégio,vi um caminhão parado em frente a casa do sté,apertei o passo e quando cheguei perto,vi Sr Renato falando com uns caras de uniforme,percebi que era um dos caminhões da empresa. Quando Sr Renato meu viu abriu os braços e eu corri e o abracei,disse que sentia muito pela sua perda,ele apenas suspirou e disse que estava tudo bem,mas que precisávamos conversar,sentamos na mureta embaixo de uma arvore e quando ele começou a falar meu mundo começou a desmoronar.

Renato—filho,sei que voce ama muito o estefano,mas algumas coisas mudaram,com a morte do meu irmão eu terei de tomar conta da matriz e não da pra fazer isso daqui,teremos de nos mudar pra La imediatamente,não tem como evitar,foi uma tragédia o que aconteceu com meu irmão,sinto muito que esta tragédia tenha te atingido,a gente vai vir aqui sempre que puder,mas,por enquanto,teremos de ficar por lá,é definitivo. Você entende isso né?

Eu chorava tanto que não tinha fôlego pra falar eu apenas acenei com a cabeça,ele perguntou se estava tudo bem,eu respirei fundo olhei pra ele juntando forças

Eu—não....não tem como eu estar bem... não vou ver mais o sté.... eu amo ele.... agora vou ficar aqui sozinho.... por que ele não veio?

Renato—ele disse que não queria te ver chorando,mandou eu dizer que ele te ama muito,mas,que você tem que seguir em frente agora,não é pra ficar chorando o tempo todo e nem tentar ir atrás dele,ele disse que apesar de te amar muito e saber que você também o ama, “foi melhor assim”.

Não esperei nem mais um segundo pra ouvir o que ele tinha a dizer,sai correndo sem rumo e fui parar no parque da praça,me sentei em um lugar escondido,e chorei,chorei como nunca havia chorado,fiquei lá por horas,me lembrava de cada momento que passei com sté,nada fazia sentido na minha cabeça, POR QUÊ essa foi a pergunta que me fiz varias e varias vezes,só levantei a cabeça pra olhar na rua quando ouvi o barulho do caminhão passando,Sr Renato me viu e tentou parar,mas eu corri dinovo,agora pra casa,ficar sozinho como há muito tempo não ficava,olhar aquela casa e lembrar do sté era algo que eu sempre sentia,mas,desta vez eu não o veria entrar pela porta e me abraçar,não teria ele comigo no meu quarto o na cozinha roubando bolinhos da mamãe,eu estava só,e não queria estar com ninguém,queria ele,mas ele não viria desta vez,entrei no meu quarto e gritei deixando as lagrimas saírem a vontade junto com meu choro,que era um grito de amor perdido,olhei pela janela e vi seu quarto,vazio,ele não estava na janela acenando pra mim,sentia tanta dor que queria morrer,não queria sentir aquela dor e tudo que eu pensava não fazia sentido,me sentei na janela com as pernas pra fora,e novamente gritei,não gritei palavras,pois,não havia uma que definia aquele sentimento.


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Comentários

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Cara muito bom o seu conto....apaixoneiii pela história e estou de coração partido com o desfecho do capitulo...😭😭😭

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Apaixonei meu deus, adorei de mais! Parabéns pelo conto!

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É normal.tenho prazer em escrever, nao tenho muito tempo por isso demoro pra postar. Se pudesse postava todo dia.logo a ultimma parte será postada.Valew rewfew.fico feliz que tenha te agradado.

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Chega a ser ridículo um conto bom desses não ter tantas notas, tem tanto conto ruim que é popular na cdc... esse e o conto foram os unicos seus que eu li e cara eu adoro o seu trabalho, a escrita é envolvente a história é bem contada nota 10

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