Apaixonado pelo professor "hétero" de Física - 1

Um conto erótico de Iuri93
Categoria: Homossexual
Contém 1552 palavras
Data: 17/02/2015 18:58:04

Eaí, pessoal, tudo tranquilo? Bom, eu me chamo Iuri, tenho 22 anos de idade, e a minha história começou a uns 5 anos atrás, quando eu, com quase 17 anos de idade, saí de São Paulo - mais especificamente de Jundiaí -, para cursar, a princípio, Engenharia Química em uma universidade do Rio de Janeiro.

Naquela época eu já atraia muitos olhares por onde eu passava. Desde o início da pré adolescência, eu já sabia da minha orientação sexual, e eu sabia muito bem que eu era bissexual. Eu gostava de meninos e de meninas e nunca escondi isso de ninguém, apesar de que até aquela época, eu nunca tinha tido nenhum tipo de relação com homens. No máximo uma mão amiga com os moleques do prédio onde eu morava, umas encoxadas por cima do calção durante o pique esconde, etc.

Meus pais sempre aceitaram minha orientação sexual com respeito. Claro que nenhum pai quer ter um filho que não vai casar com uma mulher, construir uma filha "normal" para os padrões da sociedade, ter filhos, etc. Porém, minha mãe aceitou numa boa, e meu pai - até uns anos atrás -, achava que era uma fase e que logo ia passar, que uma hora ou outra eu passaria a me interessar somente por mulheres e por isso ele nunca deu muita bola pra isso.

Eu nunca fui um galã de novela, nunca fui malhado, definido, nunca fiz academia nem nada do tipo. Eu era magrelo, mas o que chamava (e ainda chama) atenção em mim são meus olhos, que são "verdes como uma esmeralda", como diz meu pai. Hoje em dia eu tenho 1.84 de altura, 76 quilos, cabelos loiro escuro extremamente lisos e não sou mais tão magrelo porque, agora sim, faço academia. Mas antes nada disso, eu usava óculos, cabelo tipo Justin Bieber (na época era inspirado no Troy Bolton, do High School Musical ahahaha) e era bem magrinho... mas fazer o que, né? Gosto é igual a c*.

Enfim, logo após eu ter terminado o Ensino Médio, com 16 anos e meio, fui aprovado no vestibular de uma universidade carioca pra cursar Engenharia Química. Como meu meio-irmão, Tiago - que era fruto do primeiro casamento com meu pai - já morava no Rio há alguns anos e também fazia faculdade na mesma universidade que eu iria cursar, convencer meus pais de ir morar com ele não foi nenhum problema, com tanto que eu respeitasse meu irmão e tivesse disciplina nessa minha nova fase na cidade maravilhosa.

No final de Janeiro eu finalmente estava de partida pro Rio de Janeiro. Uns dois dias antes de ir, meus amigos mais próximos organizaram uma social pra despedirem-se de mim. A pior parte foi me despedir do meu melhor amigo, o Felipe, e terminar com a Carlinha, minha "namoradinha" do Ensino Médio.

Quando cheguei no Rio, me adaptar a aquela cidade foi foda. Apesar de Jundiaí ser bem movimentada, não chegava nem perto do vuco-vuco que era o Rio. Como meu irmão trabalhava o dia todo e fazia faculdade a noite, os primeiros dias foram bem difíceis, porque tinha hora que eu tinha saudade de casa e era uma merda. Ele chegava por volta das 23:15 em casa e nas primeiras semanas a gente saia pra comer todos os dias.

- Bixo, tu ganha bem demais, ne? Porque puta merda, todo o dia a gente sai pra comer fora - eu disse enquanto mordia meu sanduíche.

- Que nada, eu ganho razoavelmente bem, dá pra viver de boa, sou bolsista na faculdade e meu salário é até bom. Aliás, tudo ficou melhor, porque tu veio morar aqui, o pai tá mandando um dinheiro pra ajudar nas dispesas, aluguel, alimentação, o que deu uma boa melhorada no meu bolso - ele riu.

- Porra, eu vacilei, não fiz o ENEM, então o pai tá tendo que pagar minha faculdade, além de ter ficado combinado que ele e a minha mãe iam mandar um dinheiro por quinzena pra eu me manter. Queria ser idependente que nem tu.

- É mermão, quando vim morar aqui, eu não tinha essa mordomia que tu tem não. Fui morar numa república lá no Taquara, com 12 machos. Dava monitoria na faculdade de manhã e almoçava por lá mesmo. De tarde eu fazia uns bicos como segurança num shopping próximo da facul e a noite voltava pra assistir aula. O meu patrão era muito bom, então disse que ia abrir um concurso pra trabalhar no banco que eu trabalho hoje - ele dizia sem tirar os olhos de mim. - Estudei como um condenado e passei, e foi ai que tudo melhorou. Pelo consórcio do próprio banco, eu consegui financear esse ap, comprar meu carrinho, mobiliar a casa de pouquinho... era apertado, mas ai como fazia um bom trabalho, logo fui promovido, passei a ganhar mais, e foi aí que eu consegui começar a juntar uma pontinha aqui, outra ali. E aí agora você chegou, meus gastos ficaram uns 50% menores. Sobra mais pra gasolina - ele riu.

- Porra, tu é um guerreiro mesmo! E o dinheiro da pensão do pai? - perguntei.

- Ah, então, era esse dinheiro que eu pagava a republica, os 4 ônibus que pegava por dia, pra me alimentar, comprar minhas apostilas, etc... Graças a Deus o pai nunca me deixou faltar nada, mesmo meu contato com ele sendo pouco.

- É verdade - concordei.

Voltamos pra casa e lá continuamos a conversar. Eu nunca tinha tido muito contato com o Tiago, pra falar a verdade, só tinha visto-o umas três ou quatro vezes quando ele foi até Jundiaí.

O resto de Janeiro passou voando e logo na primeira semana de Fevereiro minhas aulas começavam. O problema é que com o passar do tempo, eu não conseguia me identificar com a Engenharia Química em si. Introdução a Engenharia, Algebra Vetorial, Geometria Analítica e Desenho Técnico tavam acabando comigo, que achava que os cálculos da universidade eram iguais o da escola.

Meu irmão, notando meu descontentamento, veio conversar comigo sobre o assunto.

- O que tá pegando? - disse ele, sentando do meu lado e me oferecendo uma cerveja.

- Não foi nada, problemas na faculdade - rejeitei a cerveja.

- Que tipos de problemas?

- Eu não me vejo sendo Engenheiro Químico - fui sincero e dei um suspiro. - Tô pensando em desistir. - continuei.

- Porra, é foda. Se tu quer desistir, desiste logo, porque o coroa vai ficar muito puto quando souber que tá pagando a faculdade pra no fim tu não curtir o curso - ele se levantou do sofá e foi até o banheiro, se despediu de mim e foi dormir.

Aquela noite eu não dormi nada. O que o Tiago tinha me falado ficava martelando na minha cabeça. Porém, eu não desisti do curso. Fui até o final do primeiro semestre e consegui passar em tudo, mas o meu descontentamento estava cada dia maior. Foi impossível não trancar a matrícula no curso de Engenharia Química deE aí, como foi lá? - meu irmão, por um milagre divino, estava em casa.

- Tranquei - me limitei a dizer isso.

- Ué, sério? Já contou pro velho?

- Não, vou fazer isso agora.

- Hum. Vou pro quarto, qualquer coisa é só me chamar lá - ele passou por mim e bagunçou meu cabelo.

Conversar com meu pai não foi uma tarefa fácil. Ele não aceitava o fato de eu ter trancado o curso sem antes ter consutá-lo, me chamou de irresponsável, disse que eu deveria ter pensado melhor antes de ter feito ele ter gastado horrores de dinheiro comigo e blá blá blá. Meus pais não eram nem de longes ricos, mas dinheiro nunca foi problema pra nossa família. Meu pai era empresário, dono de um supermercado, e minha mãe era arquiteta, ou seja, aquilo era só chanteagem dele pra fazer eu me sentir pior do que eu já me sentia.

Enfim, o recesso do meio do ano começou e meu irmão foi passar esse período com a mãe dele em Santos. Ele me convidou pra ir, mas como eu não tinha tanto dinheiro guardado e minha situação com meu pai não tava muito boa, preferi ficar no Rio. Já faziam 5 meses que eu estava longe de casa e o período sem meu irmão foi bem foda. Sobrevivi por 20 dias comendo bife, arroz, macarrão e batata frita por não saber fazer outra coisa.

Enfim nesse período eu resolvi que queria fazer Física Médica na UFRJ. O problema era que pouquíssimas vagas eram ofertadas pro curso, então eu tive que entrar num cursinho que oferecia o pré vestibular. Como era meio do ano, fiz uma prova de desconto e acabei ganhando um bom desconto no cursinho, mas ainda sim, ficaria foda pra pagar e ficaria quase sem nenhum dinheiro pra me sustentar durante o mês. Meu irmão então passou a pagar o meu cursinho, o que me deixou extremamente grato e feliz.

No primeiro mês eu não assisti aula de física e de matemática, porque eu sempre fui bom em ambas matérias, porém uma vez resolvendo uma questão de Eletromagnetismo, percebi que eu havia começado a esquecer algumas coisas aqui, outras ali, então passei a assistir a aula de física... e foi aí que eu digo, sem nenhuma dúvida, que minha vida mudou.

Eai, continuo ou não? Deixem suas opiniões, sugestões, crítivas, duvidas e tal, isso é essêncial pra saber mais sobre a aceitação do conto! Valeu, molecada!


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Comentários

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Desculpa, escrevi p pessoa errada...rsrsr historia legal.

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Oi amei seu conto continua logo muito bom

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Parece que vem algo bwm interessante por ai... continue sim.

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Gostei muito! Contos reais me fascinam. Continue :)

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Legal se puder de uma olhada no meu conto que se chama Amores

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Legal,mas ele foi irresponsável em trancar o curso .

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