..Unidos pelas diferenças.. capítulo 15

Um conto erótico de Higor Melo
Categoria: Homossexual
Contém 1751 palavras
Data: 13/02/2015 01:46:18

Acordei naquela manhã de quarta feira, com mais sono do que poderia caber em um ser humano normal, parecia que quanto mais eu dormia,mais sono eu tinha. Com aquele friozinho de agosto mesmo que tava difícil desgrudar da cama, então acabei dormindo mais um pouquinho. Novamente acordei, mas dessa vez com meu celular vibrando com mensagem de texto, era da minha tia Lúcia, como aquela mulher ainda não tinha Whatsapp, era um dos maiores mistérios da humanidade, sério gente. Peguei o celular, custando a ler,devido aos olhos inchados de sono.

" Derek meu lindo, aqui é a sua tia Lúcia, so queria dizer que estou ansiosa pra te ver, to com muitas saudades, seu pai me disse que você está lindo, e estou louca pra conhecer o Vitor, ai seu pai elogiou tanto ele, não vejo a hora de conhece-lo. Obs: Da uns cascudos no cabeção do teu primo, faz semanas que ele não me da notícias. Beijos da titia Lúcia".

Ok né, ela me mandou uma mensagem, e eu mal lembro dela, mas estava feliz em saber que ela ainda se lembrava de mim. Meu pai havia elogiado o Vitor, agora vi que a coisa ta firme mesmo. Respondi a mensagem um pouco envergonhado.

" Pode deixar tia,vou levar ele sim,e a senhora vai ama-lo,até sábado, beijos".

Agora estava na hora de levantar da cama, mas essa missão sim era impossível. Mas reuni todas as minhas forças, igual ao Goku pra derrotar o Buu,e finalmente consegui levantar da minha cama, missão um,completada com sucesso, missão dois, tomar café, iniciando... Cheguei na cozinha com o estômago colado nas costas de tanta fome, como meu pai so ia trabalhar a tarde, ele iria preparar o café da manhã, ou seja eu iria comer muitoooo. Sentei na mesa, e me servi de um belo copo de Nescau, Meu pai logo colocou dois sanduíches de Queijo e presunto prensados na chapa, na mesa, São os meus favoritos. Depois de comer igual a um leão, puxei papo com meu pai.

— Pai, você falou do Vitor pra tia Lu? — Perguntei após mastigar mais um pedaço do sanduíche.

— Falei sim, algum problema filho? — Me respondeu colocando o café na Xícara.

— Não, claro que não, é que ela me mandou uma mensagem, dizendo que está louca pra conhecer ele. — Dei mais uma mordida no pão.

— Conhece sua tia, ela adora saber de tudo, então ela está louca pra conhecer ele, É o jeito dela. — Meu pai agora se serviu de algumas torradas.

— Na real que não lembro tão bem dela.

— Ela sempre pergunta de ti. — Ele fez uma pausa enquanto mastigava a torrada,então continuou. — Sente tua falta.

— Esse final de semana ela já mata as saudades, né. — Tentei mostrar muita alegria, porém estava um pouco nervoso por apresentar o Vitor a toda minha família.

— Pai? — O chamei outra vez.

— Fala filho. — Respondeu com um tom tranquilo na voz.

— Será que alguém da família vai me tratar indiferente? — Ele notou meu tom de voz preocupado.

— Acho que não, e se tratarem, seja gentil com eles, e mostre que você é melhor do que eles. — Suas palavras me tranquilizam bastante.

— Quero ver se vai tão fácil fazer, quanto é falar. — Eu não estava sendo muito positivo nessa história toda. — To com medo de alguém tratar o Vitor mal,e ele ficar magoado.

— Filho, o Vitor é um garoto maravilhoso,tenho certeza que vão amar ele, sua tia Lúcia já deve ter cuidado disso,com os milhares de elogios sobre ele. — Ele fez uma pequena pausa. — E ele aceitou ir,é por que está preparado,pensa assim.

— Você ta certo pai,vou me acalmar, vai da tudo certo.

Terminei meu café e lavei a louça. Voltei pro meu quarto, e sentei na cama, peguei meu notebook que fica em cima do criado mudo,e liguei. Entrei no meu Facebook, onde mais uma vez ignorei a solicitação de amizade da Natália, que ela mandava constantemente. Deu uma olhada nas últimas atualizações, nada de muito interessante, continuei fuçando e ainda nada de interessante, a não ser um cara chamado Henrique Cardoso, prestando uma linda homenagem de amor pra namorada, seria tudo muito lindo e romântico, não fosse o fato que eu vi ele agarrado, aos beijos com a Mariana a umas semanas atrás. Mas ele é um anjinho, quem não presta pra sociedade são os homossexuais, Pessoas ipocritas,sem visão de mundo, vazias de sentimento. So tinha pena da garota, que era tão linda,e simpática, ser enganada desse jeito, mas deixa pra lá que não é problema meu. Dei mais uma olhada, e depois entrei rapidinho no Twitter. Depois peguei meu caderno e umas folhas pra terminar um trabalho de história.

Passei a manhã inteira nesse trabalho, sobre o Povo Maia e sua cultura, era bem chatinho, História nunca foi minha disciplina favorita. Terminei o trabalho já passava do meio dia, então desci pra almoçar. Após o almoço meu pai foi trabalhar, limpei tudo e fui dar uma revisada na matéria de química, e depois assisti um pouco de Tv,fiquei a tarde toda conversando com Vitor no Celular, ele estava doente, tinha pegado uma gripe feia devido ao tempo muito frio. Umas 16:00 Horas fui pra academia, onde encontrei o Higor, sempre malhavamos a essa hora, notei um Higor mais feliz, e divertido,isso era bom. O resto do dia foi sem nenhuma surpresa. Fui pra aula, Vitor não foi devido a gripe, o que me deixou bastante preocupado. Mesmas aulas chatas de sempre, em que eu não via a hora de ir embora.

A manhã de quinta finalmente chegou, e acordei com muita disposição, nem tomei café da manhã, corri direto pra casa do Vítor, estava muito preocupado com ele. Estava uma manhã muito fria, mesmo bem agasalhado, eu estava tremendo de frio, e aquele ar gelado que eu respirava me dava uma sensação horrível, me senti no filme do Titanic. Finalmente cheguei no portão e apertei a campanhia, a mãe dele me atendeu.

— Quem é? — Aquela fina e bonita voz me atendeu.

— Oi sogrinha,é o Derek, posso entrar? — Sentiram a pressão da intimidade né.

— Oi querido, pode sim. — Ela mal terminou de falar, logo o portão se abriu.

Cheguei na porta, logo Vitor a abriu, nem deixei ele falar, já o abracei e o beijei forte.

— Nossa, acho que vou ficar doente mais vezes. — Ele falou todo bobo.

— Eu já devia ter vindo ontem, mas não pensei que fosse tão sério, mas depois que tu faltou aula, fiquei muito preocupado. — Abracei ele de novo, não conseguia imaginar minha vida sem ele.

— Calma meu grandão,eu to bem,que saudade desse teu abraço, desse perfume. — Ele passou as mãos em meu pescoço, e ficamos assim.

— Calma Derek, ele ta ótimo, so manha pra faltar aula, conheço faz tempo. — Minha sogra entrou na sala.

— Um dia não mata ninguém né mãe. — Vitor agora estava virado pra mãe dele, e eu o abraçava por trás.

— Não matou, mas quase né, eu fiquei lá sem tu. — Brinquei com ele, agora me sentando no sofá, viu como eu já tava folgado.

— O drama meu deus, mas eu sei que minha presença é de extrema importância, não precisa me dizer. — Nem se achou agora.

— Depois dessa vou até preparar o almoço. — Saiu minha sogra a risadas.

— Isso que é mãe amorosa né. — Vitor falou se sentando ao meu lado.

— Melhor do que não ter nenhuma. — Minha voz saiu mais triste do que eu esperava, não gostava de mostrar fraqueza quanto a isso, Porém era inevitável.

— Desculpa amor, eu não queria...

— Ta tudo bem Vitor, não se preocupa. — Tentei forçar um sorriso.

— Ta tudo bem mesmo?? — Ele parecia preocupado.

— Claro que ta,vim passar o dia contigo, então vamos aproveitar. — Agora eu já estava animado.

Passamos um dia muito agradável e divertido, daqueles que so se passam com pessoas que você realmente gosta de estar perto. Dona Eliane fazia de tudo pra que eu ne me sentisse em casa, estava ganhando um carinho tão especial por essa mulher, que não sabia explicar. So vi o Seu Alberto depois do Meio Dia que foi quando ele acordou, pelo jeito a noite na Boate em que ele trabalhava foi longa, ele sempre me tratava o melhor possível, então meu carinho por ele também era enorme, mas por Dona Eliane era mais, e eu não sabia explicar o porquê, ambos me tratavam tão bem, talvez fosse a falta de uma figura Materna,algo que foi tirado de mim grande parte da minha vida, mas agora eu podia ter um rápido deslumbre de como é.

O final de tarde foi chegando, e antes de ir embora, combinei tudo pra sábado, ele estáva tão ansioso, e eu tão nervoso, ele já tinha certeza que todos iriam amar ele, convencido não? ve se pode. Fui pra casa me arrumar para mais uma noite normal de aula. Sexta feira chegou, foi um dia tão normal quanto qualquer outro, nenhuma novidade ou algo interessante aconteceu,talvez por isso tenha demorado tanto a passar. O demorada e esperado sábado finalmente chegou, A gente ia pra casa de praia so mais de noitinha, mas Vitor veio cedo pra cá, pra passar o dia comigo, e falando que os pais dele iriam aproveitar o final de semana sozinhos, para uma segunda lua de mel.

Saimos da minha casa o sol estava se pondo, e quando chegamos a casa de praia,ele já tinha se posto por completo, embora não ficasse tão longe, uns 30 minutos de carro. Logo descemos do carro, Vitor pegou a mochila com as coisas dele, e eu a minha. Uma chuva de felicidade nos bateu ao olharmos pra casa, onde tivemos nossa tão especial primeira vez, Vitor pegou na minha mão, e entramos, meu pai logo atrás de nós. Cheguei até a mesa da rua ao lado da churrasqueira,onde estavam todos os meus tios, primos, primas, tias, e o meu Vô. Então me adiantei.

— Família eu queria apresentar pra vocês, Meu namorado Vitor. — um frio me passou pela barriga nesse momento, Vitor apertou minha mão forte, enquanto todos se viravam.

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Boa noite gente, e desculpa a demora pra postar, mas é que tempo está sendo artigo de luxo agora que minhas férias acabaram, e é terceirão,e tenho que caprichar muito. Esse capítulo ta pequeno, mas é que como já expliquei, tempo tá curto, e o sono ta me matando, então vou postar assim mesmo, e no próximo eu compenso,eu prometo. FLWWW


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Comentários

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Oi Higor tudo bem sem problemas querido. Estar excelente esse cap e já vou pro proximo pq to muito curiosa, abraços Pri :)

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Mas já ta valendo, só não nos abandona, tá? kkkk. Esta muito bom o conto, continuaaaaa. 10

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