Começamos com uns selinhos leves, até que se tornaram beijos fortes e apaixonados,eu podia sentir sua boca me sugando de tão intenso que estavam os beijos. Comecei a passar minhas mãos pelo seu corpo,e senti seu membro duro,tirei sua camisa para contemplar aqueles músculos lindos e perfeitos,agora eu poderia desfrutar de todo aquele corpo, que tanto desejei e tive medo de ter. Derek tirou minha blusa e ao mesmo tempo caímos na cama,ele começou a morder de leve meu ombro, e eu beijei seu pescoço. Ele sussurrava coisas quentes em meu ouvido, o que me deixava com mais tesão ainda.
Comecei a tirar sua calça, e logo sua cueca, então vi bem ali na minha frente, o pau dele,não era aquelas coisas gigantes que vemos a maioria dizer que possui,mas era lindo e grosso, de um bom tamanho. Pra mim não importa o tamanho,mas sim o jeito que você usa,se for bem feito,é perfeito. Eu o encarei,e ele me olhou muito nervoso,meu coração batia numa velocidade alucinante.
— Não precisa fazer isso se não quiser. — Me disse ele com uma cara de preocupado.
Eu não respondi,apenas aproximei minha cabeça de seu membro,e comecei a chupalo,de início fui devagar e leve,nunca tinha feito aquilo, estava nervoso,mas deixei a vergonha pra lá e fui insistindo em continuar. Conforme fui perdendo a vergonha e fui pegando o jeito, tudo ficou mais fácil pra mim,e prazeroso também.
Quando ouvi seus gemidos de prazer, quase fiquei louco de tesão. Era a primeira vez que fazia sexo com amor, e não somente por prazer, então ouvir o homem que amo sentindo prazer comigo, me deixava com mais tesão ainda. Derek me puxou e me jogou na cama, e disse baixinho em meu ouvido "Minha vez ". Ele tirou meu pal da cueca e começou a chupalo com vontade, ele realmente era bom naquilo,e sabia os lugares certos pra me fazer gemer de uma forma impressionante, era algo tão bom,que chegava a parecer sonho, de tanta perfeição. Ele parou de me chupar e me olhou safado, eu retribui o olhar.
— Tem certeza que esta pronto amor? — Ele sempre preocupado comigo.
— É claro amor. — O respondi com um sorriso.
— Então eu prometo que vou fazer bem devagar e com carinho, pra não doer tanto. — Tinha como não amar alguém que se preocupava tanto comigo assim?
— Eu tenho certeza que sim,confio em você. — Depois da minha resposta, ele me deu aquele sorriso que eu tanto amava ver.
Eu me deitei na cama e abri as pernas na posição de frango assado. Derek pegou um lubrificante e passou bastante na minha entrada, e depois se colocou entre minhas pernas, e então colocou a cabeça de seu membro na minha entrada. Admito que doeu muito, fiz uma careta de dor.
— Ta doendo amor,vou tirar. — Derek ja estava tirando o pal de mim.
— Não, pode colocar, a gente sabia que ia doer,agora continua. Respondi rápido antes que perdesse a coragem.
Então ele continuou, e voltou a entrar em mim,a dor voltou,mais não desisti. Ele foi colocando tudo em mim,bem devagar como prometeu. Quando finalmente tudo entrou dentro de mim,tive a sensação de estar sendo partido ao meio,de tanta dor,mas depois de uns segundos a dor foi passando e comecei a sentir prazer. Ele começou o famoso vai e vem,ainda devagar e com carinho, embora a dor ainda continuasse, agora era misturada com prazer. Ele veio até minha boca e me beijou. Telo ali em cima de mim,era uma visão do paraíso. Ele fazia cara de safado, e eu adorava ver aquela face em seu rosto.
Mudamos de posição, e agora eu estava em cima dele, agora a dor já era pouca,e sentia mais o prazer, então naturalmente eu comecei a ficar mais safado, e Derek gostou disso. Conforme a velocidade dele aumentava, eu sentia ele me apertando mais forte então anúnciou.
— Vou gozar.
Eu pude sentir ele gozando dentro de mim,e também dua respiração ofegante na minha nuca. Me virei e olhei em seus olhos, aqueles olhos verdes me matavam de amor. O beijei e ficamos nos olhando por alguns minutos sem dizer nada,era aquele momento depois do sexo,em que ninguém sabia o que dizer,e então ficávamos esperando o que o outro ia falar. Finalmente quebrei o gelo.
— Gostou?
— Não. — Ele respondeu seco.
— An,mas por que?
— Eu não gostei,eu amei, foi o melhor da minha vida.
— Cara,nunca mais me assusta assim. — Deu um soco leve em seu ombro.
— Assim é que tem graça amor. — Ele fez àquela carinha linda.
— Agora falando sério. — Eu olhei para a aliança de prata em meu dedo. — Como seu pai soube?
— Eu contei pra ele ué. — Ele falou naturalmente como se fosse a coisa mais normal do mundo.
— E ele simplesmente aceitou de boa? — Eu estava incrédulo, tão fácil assim, qualé a vida não é fácil.
— Bom Vitor, eu Achei que estava na hora de contar,então eu contei, ele ficou em silêncio, mas me abraçou e aceitou, depois de ter perdido a mamãe... — Derek fez uma pausa, então continuou — Ele não quer me perder, e me aceitou como sou,meu pai nunca foi preconceituoso.
— Eu entendo, seu pai é um cara legal, mas não imaginava tanto.
— Ele é sim,dai eu pedi as alianças, e ele me ajudou a escolher, eu disse que com o tempo tudo ia dar certo. — Derek era tão tranquilo em relação a isso, que eu até tinha inveja,também queria ser assim.
— Espero que meus pais sejam assim tão pacíficos em relação a isso. — Deitei em seu peito.
— Vai contar pra eles? — Começou a fazer cafuné em meu cabelo.
— É claro, você tomou o primeiro passo, agora é minha vez,até por que vou ter que explicar da onde veio essa aliança, e não vou mentir.
— Quer que eu esteja junto?
— Não, você pode esperar eu aliviar o terreno, meus pais nunca foram contra pessoas do mesmo sexo se amarem, espero que ainda continuem assim.
— Como quiser, so lembra que vou estar aqui com você pro que der e vier. — Ele me abraçou forte.
Conversamos mais um pouco, até que uma chuva fininha começou a cair, como o inverno já tinha chegado , já estava bem frio, então acabamos dormindo.
Acordei com Derek me chamando pra irmos embora, por que já estava tarde, já passava das 19:00 da noite. Arrumamos nossa pequena bagunça e fomos embora. Eu ainda achava toda aquela situação surreal, a um ano atrás eu jamais me imaginária aqui hoje, como a vida as vezes é imprevisível. Embora eu soubesse que ia enfrentar uma baita tempestade pela frente, eu estava certo que era o que eu queria, e isso me dava coragem pra continuar, a conversa com meus pais seria difícil,e eu não fazia idéia como eles iriam reagir, mas agora era a hora certa pra contar, se Derek falou pro pai dele sobre a gente,era por que ele também estava certo do que queria,então era a hora. O carro parou em frente a minha casa as 20:00 aproximadamente, meu coração batia forte e nervoso. Era agora.
Olhei para o Derek, praticamente nos falamos pelo olhar, era incrível que nos conhecíamos a tão pouco tempo e já tiamos essa intimidade toda. Antes de sair do carro, o olhei pela última vez, e ele meio que me disse com o olhar "Vai em frente, to contigo ",me virei e fui,abri o portão e continuei andando, meu coração quase explodindo no peito. Olhei para frente da garagem e a moto do Marinho estava estacionada ali,uma Cb 300 Vermelha,provavelmente era o Higor que estava com ela,o pai dele vivia emprestando pra ele, mas o que será que ele estava fazendo aqui a essa hora?
Continuei meu caminho,até chegar a porta, então passei a chave e a abri. Então pude ver meu pai sentando no sofá assistindo jogo com Higor,eu podia ver o desconforto do meu amigo toda vez que meu pai fazia um comentário sobre o jogo, Higor odiava futebol,mas era educado demais pra dizer isso ao meu coroa. Minha mãe estava arrumando umas coisas na cozinha. Me sentei no sofá e olhei pro Higor.
— Tava esperando por mim?? — Tentei parecer natural.
— Na verdade eu vim buscar minha jaqueta que esqueci aqui ontem, e acabei sentando pra ver o jogo com o teu pai. — Ele praticamente me implorava com o olhar pra tirar ele daquela tortura.
— Vamos lá fora conversar, dai você já pode ir pra casa se quiser. — Eu mal terminei de falar, e ele já estava se despedindo dos meus pais e já estava na porta.
— Valeu Vitor, pensei que não acabava mais. — Ele já ia subindo na moto.
— Calma aí, eu realmente quero falar contigo.
— O que aconteceu... — Ele nem chegou a terminar quando olhou pra minha mão direita e viu a aliança. — Já entendi.
— Não faço idéia de como contar pra eles mano. — Meu carinho por ele era tanto que já o considerava um irmão.
— Olha cara, acho que tu tem que tentar ser natural, e falar toda a verdade, teus pais são gente boa,vão entender, e além disso e adoram o Derek. — Ele me passava uma certa tranquilidade.
— É acho que você ta certo,vou perder o medo e enfrentar.
— Claro, até porque se vocês tão usando aliança, é por que o tio Rogerio já sabe,e se ele aceitou, teus pais vão ser moleza.
— Ta bom então, Derek ta ai fora,se quiser falar com ele, to indo nessa. — Abri o portão pra ele, após fechar, fui em direção aos meus pais.
— Mãe e pai, preciso falar com vocês agora, é um assunto sério. — Ambos me olharam preocupados,mas se sentaram a minha frente.
— Bom filho, estamos ouvindo. — Disse meu Pai em um tom gentil.
— Eu não sei por onde começar. — Meu coração parecia que ia sair pela boca.
— Pode começar nos contando quem é s sortuda. — Minha mãe apontou para minha mão com a aliança.,meu pai olhou sério, provavelmente não havia percebido.
— Bom mãe, é exatamente esse o ponto que eu queria chegar. — Mas as palavras "É o Derek " não saiam. Alguém já passou por essa situação, se passou e não ficou a ponto de infartar como eu estava aquela hora, meus parabéns.
— Vitor, já esta me deixando preocupado, conta logo rapaz, ou ta com medo de falar que arranjou uma namorada. — Meu Pai falava calma com um leve sorriso.
— Namorado. — O sorriso desapareceu da face deles,assim como o coração desapareceu do meu peito, acho que já tinha explodido.
Eles não falaram nada, apenas me observaram incrédulos. Eu agora já não sentia mais nada além do desejo de uma resposta deles. Meu pai me olhava, mas não era um olhar de ódio, era apenas um olhar normal, sem emoções. Minha mãe olhava para meu pai,esperando sua resposta,assim como eu.
— Não tenho muito o que dizer, se é a sua decisão, vou aceitar. — Meu pai falou tão de repente e normal,que não acreditei.
— Por mim tudo bem,desde que seja um garoto bom. — Interrompeu minha mãe.
— É o Derek. — Me sentei na cadeira, agora um pouco mais aliviado.
— A então não tem problemas,garoto bom,de família boa,e se você teve coragem pra nós contar,ganhou meu orgulho e respeito. — Nossa fiquei sem palavras com essa frase do meu pai.
— E o meu também, por que agora eu sei que tenho um filho corajoso e com bom gosto. — Minha mãe me deu uma risadinha.
— Ai mulheres. — Meu pai fingiu indignação.
— A o Derek é lindão mesmo,e nosso filho tem bom gosto, admite seu rabugento orgulhoso. — Minha mãe começou a fazer cosquinha nele, ela sabia que ele não resistia.
— Ta bom eu admito, o garoto é bonitão mesmo, parabéns filho, boa escolha, aproveita que não vou falar de novo. Meu pai e seu orgulho.
— Já ta de bom tamanho paizão, agora eu vou buscar ele no carro.
— Tu deixou o Guri sozinho no carro, que namorado é você Vitor.
— Ahhh mãe, eu sou eu né. — E sai para o carro, o clima estáva tão bom que eu não conseguia acreditar.
Cheguei no carro e Derek estava ainda conversando com o Higor. Expliquei a eles como foi,Higor se despediu de nós, desejou muitas felicidades, e eu o agradeci pela ajuda, depois que ele foi,Derek saiu do carro e me acompanhou. Meus pais o receberam melhor do que nunca, o que me deixou muito feliz. Tivemos aquela conversa básica. A noite foi muito agradável, até que Derek precisou ir embora, me despedi dele e voltei pra dentro de casa. Dei boa noite aos meus pais, agradeci por tudo e subi para o meu quarto. Finalmente tirei o celular do bolso, não mexi nele desde o meio dia, levando os acontecimentos em conta, celular nem passava pela minha cabeça.
Quando abri o Whats veio várias mensagens, e fui respondendo cada uma,mas uma em especial me chamou a atenção, era da Ariane.
" Vitor, essa semana eu volto,já liguei pra escola e já fiz minha matricula, mas queria te pedir ajuda com o Higor, pra acertar tudo, tenho certeza que ele não vai querer falar comigo, ele é orgulho demais, então poderias quebrar esse galho pra mim? "
Eu sabia que o Mano ainda amava ela,e depois se tudo que ele fez pelo Derek e eu,eu tinha o Direito de ajudar nessa. A respondi,e contei das alianças, do namoro e tudo mais, ela adorou e me desejou muitas felicidades, e disse que tava louca pra conhecer o Derek. Quando falei que ele era muito parecido com o love dela,não so no físico, mas também no jeito de ser,ela me desejou muita paciência,e disse que sabia por experiência própria que eu ia precisar,acabei rindo. Conversamos mais um pouco até que peguei no sono. Amanhã eu ia falar com Higor, pra preparar o terreno pra volta da Ari,se Deus quiser vai dar tudo certo.
Acordei num domingo frio,com amostras da chuva da noite passada, era uma manhã nublada,com muito vento. Porém era um dia diferente, esse era o primeiro dia de muitos com a pessoa que me deu aquela aliança, agora era oficial. Iamos enfrentar muitas dificuldades, porém agora tínhamos nossos pais com a gente, então o resto ia ser menos complicado. Nossos amigos acho que iam aceitar, pelo menos sempre falaram com o Eric, um garoto homossexual assumido da nossa escola. Mais eu ainda não tinha conversado com Derek se iríamos assumir para todos, ou so para os mais próximos.
Desci as escadas, morrendo de fome, meus pais estavam já tomando café.
— Bom dia filhão. — Me comprimentou meu pai.
— Bom dia bebê. — Ai mãe tu nunca vai parar de me chamar assim não.
— Bom dia melhores país do mundo.
— Nem adianta bajular que não vai ganhar presente garotão. — Meu pai e seu sarcasmo, Caraca agora que lembrei que meu aniversário estava chegando, era dia 30 de julho,quase que esquecia com tudo que aconteceu.
— Meu presente vocês já deram, foi ter me aceitado como eu realmente sou. Passei a manteiga no pão.
— Te Amamos filho, e vamos sempre te aceitar. — Respondeu meu pai, minha mãe me disse o mesmo com o olhar.
Mal coloquei o pão na boca, meu telefone tocou, Era o Derek.
— Oi amor. — Quando atendi o telefone.
— Oi Amor, poderias vir almoçar aqui em casa hoje, meu pai ta convidando.
— So um pouquinho. — Contei aos meus pais. E eles deixaram. — Ta bom eu vou,meio dia to ai.
— Ta bom então, vou esperar, manda um beijo pros meus sogros hehe.
— Pode deixar, beijos te amo, se cuida seu doido.
— Pode deixar amor, também te amo, se cuida aí. — E desligou o telefone.
Terminamos o café conversando bastante, eu gostava dessa liberdade que eu tinha com meus pais, não era qualquer família que tinha isso, poderíamos falar qualquer coisa, sem medo. Foi meio constrangedor quando minha mãe perguntou se eu estava usando camisinha, mas como era pro meu próprio bem,eu entendi. Depois do café fui dar uma revisada na matéria de química, tinha uma prova na segunda, e ia ter que pedir ajuda pros nerds mais lindos do mundo. Olhei, olhei de novo, e não entrava nada na minha cabeça,não conseguia entender, como alguém consegue entender química eu não sei, é muito complicado pra mim, acho que Derek e Higor são alienígenas pra entender isso. Mandei uma mensagem no Whats pra lu,Higor e Derek, pra ver se eles topavam estudar hoje a tarde pra prova, os três aceitaram.
Dei mais uma revisada e enfim fui tomar um banho. Após o banho vesti uma calça jeans azul, uma camisa gola v de manga comprida, e uma jaqueta devido ao frio. Me despedi dos meus pais e desci o morro, e segui o caminho, nem dez minutos e eu já estava chegando a casa dele. Apertei a campanhia e logo ele veio abrir o portão,e me recebeu com aquele lindo sorriso no rosto. Entramos em casa,embora já tivesse ido ali várias vezes, agora estava diferente, entrei como namorado do Derek, não como amigo, e isso era maravilhoso. O almoço já estava Na Mesa,e Seu Rogerio me recebeu alegremente.
— Vitor, venha sente-se,espero que goste, foi o Derek quem cozinhou hoje.
— Não sabia que ele sabia cozinhar. — Meio sarcasticamente, disse me sentando a mesa.
— E não sei haha,mas o pai me deu uns toques. — Tão fofo ele falando assim.
— Eu não tenho o talento do meu irmão pra cozinhar,mas até que aprendi alguma coisa. — Seu Rogerio se referia ao marinho, pai do Higor, que era cozinheiro de mão cheia.
— É verdade, tio Marinho cozinha pakas, ninguém bate com ele na cozinha. — Nunca tinha notado que Derek sentia tanto carinho pelo tio.
— Também te amo filho. — Disse seu Rogerio em tom cômico.
— E então Vitor, Derek me contou sobre vocês, e quero que saiba que apoio,e ajudarei no que precisar.
— Obrigado seu Rogerio.
— E os seus pais como reagiram? — Me perguntou botando a comida no prato.
— Foram a favor e apoiaram, eles gostaram do Derek desde o primeiro dia que viram ele,isso é bom. — Eu disse me servindo.
— É claro,é sempre bom quando nos país, sabemos que nossos filhos estão em boa companhia, por isso fico muito feliz por Derek ter encontrado você.
— Obrigado senhor. — Eu ainda tinha um pouco de vergonha.
— Vitor, pode chamar meu pai de Sogro ou so Rogerio, não precisa ter vergonha amor. — Derek me fez corar de vergonha.
— É claro Vitor, aqui você ta em casa. — Seu Rogerio me disse.
— Ta bom então, é so uma vergonha do primeiro dia,depois já passa. — Falei um pouco mais aliviado.
— Derek, hoje a tarde vamos estudar química lembra.
— Claro amor, Higor e Lu devem vir aqui umas 15:30, pode ser?
— Claro, daqui a pouco começa o terceiro bimestre, e com essa loucura da copa, a gente perdeu e vai perder muita aula, então não pode vacilar.
O resto do almoço foi muito agradável, conforme a conversa foi aumentando, perdi a vergonha, e já estava mais a vontade, tudo depende da convivência. Após o almoço, Rogério foi a uma aldie, e voltaria tarde. Eu e Derek limpamos tudo e lavamos a louça, nos deitamos no sofá, e assistimos a um filme, já passava das 14:00, ai então lembrei da conversa com a Ariane.
— Derek hoje a gente precisa conversar serio com teu primo. — Falei enquanto pegava uma pipoca na bacia.
— Sobre?
— Adivinha.
— Quando ela volta? — Ele literalmente adivinhou.
— Essa semana, e vai estudar na nossa escola, so não sei se na nossa turma ou a da lu.
— Bom, a gente já sabe que ele ainda ama ela, isso já um passe. — Derek sempre pessimista.
— Mas também sabemos que ele é orgulhoso e cabeça dura.
— É eu sei, eu também sou lembra.
— É claro amor, mas se a gente falar com ele, convencer ele a conversa com ela,talvez eles se acertem e voltem. — Eu realmente queria fazer eles voltarem,me sentia um cupido haha.
— É também acho, então vamos tentar.
O celular do Derek apitou mensagem, mas ele simplesmente viu quem era e ignorou, fiquei curioso pra saber quem era,mas não ia bancar o ciumento,não gostava de ser assim, em um namoro tem que ter confiança, mas que eu fiquei curioso eu fiquei. Depois Higor e lu chegaram, estudamos um pouco, Higor finalmente me fez entender balanceamento de equações químicas,conversamos bastante, Luana ficou tola de felicidades quando contamos a ela sobre o namoro, e ficou repetindo direto que sabia que aquele ataque do Derek no dia da Jessica, era de Ciumes. Foi uma tarde bastante produtiva e divertida. Depois que lu foi embora, decidimos que era hora da tal conversa.
— Mano, eu queria falar contigo sobre a Ari... — Ele já logo me interrompeu.
— Vitor, não leva a mal, mas deixa isso pra lá, ela ta seguindo a vida dela,e eu a minha, se um dia a gente voltar a se ver,vou falar com ela normal, so tenho lembranças felizes com ela,e o destino é imprevisível, e digamos que eu penso assim por que minha mãe conversou comigo, tudo bem?
— Ta bom, agora você ta mais mente aberta, e isso é bom amigão, quem sabe vocês não voltam a namorar né, vai que ela volte. — Como já tinha o que queria, e graças a dona Ieda,deixei o assunto pra lá.
Depois mudamos o assunto, e foi so assuntos divertidos. Higor foi pra casa, e logo eu fui,fiquei mais um tempinho com Derek, e acabamos nos divertindo um pouco, se é que me entendem. Em casa dei mais uma revisada na matéria e fui dormir, que dia foi esse. Segunda chegou igualmente frienta, e nublada, foi um dia normal sem nada demais, até que chegou a hora ir pra escola, me arrumei e fui pegar o ônibus. Logo que cheguei na escola, a rotina de sempre, antes do sinal, toda a turminha reunida em frente A escola, Rubens, Artur, Mariana, Luana, Derek, e estava faltando uma pessoa, o Higor, mas adivinhem quem estava lá no meio da turma, Ariane Hinckel,e todos estavam conversando um monte com ela,eles eram amigos desde crianças, quando ela me viu,correu e me abraçou, eu retribui o abraço com muita saudades dela. Logo atrás Derek tentava desviar o assunto da aliança para o pessoal.
— Não me falasse que era na segunda que tu vinha sua feia. — Eu ainda abraçava ela.
— Claro, pra não perder a surpresa, da um help no teu boy magia ali com o pessoal, meu deus Vitor, quase pensei que o Higor tinha um irmão, e não me contou, é muito parecido. — Ela ainda estava espantada.
— É mais o meu é mais bonito hehe.
— Sabendo que não supera o meu lindo. — Que saudade que eu tava dessa guria.
— Mas cadê ele? — Perguntei estranhando a ausência dele.
— Derek falou que ele vai vir de moto, por que teve que resolver um parada em casa e perdeu o ônibus, vai vir so na segunda aula.
— Falando nisso, vais ficar em qual turma Ari?
— Na da lu e da mari,não tinha vaga na de vocês.
— Então so vas ver o Higor no recreio.
— Sim. — O sinal bateu.
Me despedi dela,e fui encontrar Derek, Que conseguiu enrolar o pessoal por causa das alianças. Entramos na sala, e a chatissima primeira aula era sociologia, depois a segunda já era a prova. Higor logo chegou e se sentou do meu lado, a frente da Jessica, que agora estava mais comportada. A prova não foi fácil, e eu estava louco pra que chegasse o recreio. Mais depois ainda tinha mais uma aula até lá. Terminei a prova com a certeza que fui bem. Logo a terceira aula era Educação física, e finalmente chegou o Recreio. Estávamos chegando na cantina quando de repente, Higor pareceu entrar em choque.
— Eu não acredito,é ela. — A voz dele quase não saiu.
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Feliz natal, ano novo atrasado pra todo mundo, desculpa a demora, com essa loucura de festas de final de ano, acabei viajando com minha família pra casa de praia em Palmas, e ficamos duas semanas lá, aproveitando as férias, e não deu de escrever. Mas agora que tudo voltou ao normal, vou voltar a postar com frequência, Bom 2015 a Todos, e mais uma vez obrigado pelos comentários.
