Os olhos de Vinícius estavam brilhando e percebi sua mão se aproximando da minha, eu olhei para ele meio sem jeito e ele aperto levemente minha mão e disse:
- E do seu patrão, você está gostando?
"Aim Meus Deus, Aim Meu Deus, Aim Meu Deus" era tudo o quê pensava naquele momento. Poderia ser só uma simples pergunta dele querendo saber se ele era uma boa pessoa, mas se fosse isso porque então ele está com sua mão na minha? Porque então ele está me olhando assim desse jeito? "O quê eu faço agora, o quê eu falo meu Jah"... Estava tudo uma tremenda confusão em minha mente. Sem pensar tirei minha mão debaixo da dele mas vi que ele tinha ficado sem graça pela minha atitude e eu dei um sorriso tentando amenizar o climão que se instalou ali.
- Bom... Eu... Eu acho que o Senhor, quer dizer você, é uma boa pessoa. Disse nervoso mas tentando ser calmo. Ele riu brevemente da minha resposta e chacoalhou a cabeça sem jeito.
- Acho que ser visto como uma boa pessoa já está bom para um primeiro dia não é mesmo? Ele me perguntou ainda me analisando e eu queria entender qual era a dele, aonde eu estava me metendo e o que ele queria comigo.
- Sim, disse sorrindo levemente. Nossos pratos chegaram e comemos em silêncio enquanto nossos olhos devoravam um ao outro. Sua postura era atenta para mim assim como a minha não recuou e se mostrava firme. Acabamos nosso almoço e nós meio que tivemos um leve desintendimento quanto a pagar a conta. Eu obviamente queria dividir e pagar a minha parte e ele cabeça dura não queria. O garçon estava constrangido vendo a pequena cena que estavamos fazendo, o clima era meio tenso, poder e dominação era tão nitído naquele momento que chegava a ser palpavel.
- Vamos parar com isso. Já perdemos muito tempo. Eu te convidei e eu vou pagar. Disse Vinícius já meio exaltado me olhando.
- Eu concordo já perdemos muito tempo nisso. Assim que terminei de dizer peguei a maquina de cartão que estava na mão do garçon, ele me olhou meio espantado mais depois voltou a sua feição normal. Como já sabia manusear a máquina passei o valor da conta divido por dois e quanto a confirmação saiu e lhe entreguei a máquina e pedi 'desculpas' pela grosseria. Olhei com ar vitórioso para Vinícius que me retribuia um olhar desafiador e seu semblante transmitia uma única frase "você não sabe com quem está brincando", foi até divertido ver ele meio emburrado pagar a outra metade da conta. Não fiz isso por besteira, são só minha convicções; por mais que ele insistisse não deixaria ele pagar a conta sozinho. Não mesmo! Saímos dali e fomos em direção ao seu carro, quando entramos e já estavamos sentados ele virou para mim dizendo:
- Então quer dizer que você é duro na queda?
- Quando eu preciso ser, eu sou. Disse olhando para ele também.
- Mas ter flexibidade é muito bom para pessoas que vivem num mundo social. Afinal todos nós vivemos em sociedade.
- E quem disse que eu não sou flexivel? Perguntei meio irritado.
- Não parece. Disse ele.
- Mas eu sou. E posso dizer o mesmo sobre ti. Disse olhando para ele, sua feição mudou e ficou divertida, ele estava rindo alto e disse: - Mas eu posso. Olhei para ele meio enraivado e depois balancei a cabeça em negativa rindo.
- Você pensa que pode. Disse olhando para ele sorrindo desafiadoramente.
O som do motor potente do carro tinha sido acionado ao simples apertar do botão que avia no carro. Estava sorrindo de nossas besteiras de agora a pouco e ele me via rindo e sorria também.
Logo já estavamos na rua e não demorou chegamos à empresa. Entramos e ainda bem que não tinha muita gente ali. Seu sorriso agora era mais contindo revelando que agora estavamos num ambito de trabalho, logo entendi o recado e me tornei profissional.
Aquela tarde passou até rapida, quando percebi que estava quase dando 17:30h comecei a organizar minha coisas, guardei tudo até o Tablet, eu era costumado a levar o da Poppe para casa mas não sei com funciona a Camargo então resolvi deixar. Quando deu o horário liguei para Vinícius.
- Oi Luan, disse ele atendendo.
- Olá Sr. Vinícius, só quero lhe informar que já estou indo. Não obtive resposta e fiquei falando "Alô, alô" e nada. Pus o tefelone na base e vejo a porta se abrindo e ele estava ele parado, alto, bonito, com seu sorriso, com seu perfume que estava um pouco forte mas era bom. Ele se aproximou dizendo:
- Foi um bom primeiro dia. Parabéns.
- Muito obrigado Sr. Camargo. Eu darei o meu melhor.
- Você dará o seu melhor é? Ele me perguntou com seus olhos que eu sentia querer me devorar. Sua boca estava cerrada num sorriso safado e sua postura exalava a sexo. Corei com sua pergunta. Era nitído o clima que estava entre mim e ele. Eu só não sei se eu levaria isso a diante, tenho pessimo cúrrilo com chefes.
- Sim. Eu farei o meu melhor. Disse querendo apagar o que eu falei anteriormente de 'dar', e que mesmo assim falei na inocência.
- Ótimo. Então até amanhã. Ele levantou a mão e eu a peguei com a minha e a balancei. Me levantei e segui para o elevador. Passei no 5° andar que era o lugar onde tinha um grande banheiro para os funcionários usarem e tomarem banho se quisessem, havia o masculino e o feminino. Havia também uma sala ludica com com jogos, tevê, mesa de biliar entre várias outras coisas para os funcionários usarem nas horas corretas. Aquele andar era nosso por assim dizer. Tudo bem bonito e organizado. A sala de distração vinha a frente e atrás vinham os banheiros. Tirei a camisa e coloquei uma que tinha trazido pra ir a facul, passei o perfume e retoquei a make, me olhei no espelho e estava bonito. Segui as pressas para o elevador e quando entrei havia algumas pessoas lá dentro. Entrei com vergonha pois eles me olhavam sem nenhuma discrição quando cheguei ao térreo sai apressado para o ponto, não queria me atrasar para a faculdade.
Estava entrando na sala, 5min antes da aula começar. Agradeci a Deus (risos) e entrei, a maioria já estava lá assim como meus amigos e Rafa também afinal eramos todos do mesmo grupinho. Quando cheguei perto deles dei boa noite e olhei para Rafa que estava lindo como sempre, ele me olhou em rebatida e puxou uma cadeira para sentar ao lado dele; Ana estava do outro lado da rodinha e eu dei as costas para Rafa me sentando ao lado dela. Não foi nada demais mas foi o bastante para os outros perceberem que algo estava diferente entre mim e Rafa.
- Parace que temos um casal brigando. Disse Christian como sempre sendo ousado. Ri de seu comentário e disse: - Não existe mais 'casal'. Disse para ele que logo se murchou assim como todos que estavam ali. Rafa me olhou meio enraivado e triste, se levantou e saiu da sala. Todos estavam quietos mas o barulho de suas mentes eram audiveis a kilometros. Ninguém me perguntou nada e assim seguio a aula. Rafa já tinha voltado e aquele noite parecia não passar, sinto meu celular vibrando e quando vi era uma mensagem de Patrick para mim via WhatsApp.
" Oi, eu sei que está tarde e super em cima da hora, mas eu queria muito te ver, seila me deu uma saudades sua. Por favor não diga não! Estarei te esperando do lado de fora da sua Facul"
" Patrick seu louco, eu trabalho amanhã não posso sair de noite assim" disse logo.
"Eu também vou trabalhar amanhã. Não vamos sair. Vamos ir la pra casa, eu pedi um jantar bem legal pra nós dois e se serve de ajuda para lhe convencer eu que fiz a sobremesa e olha que eu não sei cozinhar, me sujei todo para fazer kkkkkkk. Vai deixe de ser chato e aceite."
" Você fez a sobremesa? O.o' Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Tai, quero ver isso. 22H eu saio, estaja aqui"
" Ta bom, vou me arrumar e ja saio. Obrigado por aceitar, estou muito feliz"
" Magina :D"
Estava rindo e quase não prestei atenção na aula naquele momento, estava até ansioso para vê-lo.
Continua....
Olá meus amores, não me matem, eu sei que eu sumi Sabado e Domingo e não postei nada. Me perdoem please. Ai está mais um Cp, espero que gostem e como já havia dito estamos caminhando para o fim babys e desde já amei compartilhar com vocês tudo isso. Agradeço sempre a vocês porque são vocês que me motivam e motivam a todos os outros autores. Muito Obrigado. Leiam, votem e comentem. Adoro ler seus comentários. Beijos meus lindos(as).