UMA FODA DE DESPEDIDA DAQUELAS - O PAPAFIGO – Parte 12

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1068 palavras
Data: 17/11/2014 10:40:54
Última revisão: 23/12/2016 04:38:45

- Tenho uma boa notícia para você: o Papafigo está vivo, mas já não te causará mais problemas.

- Como assim? – espantou-se Dimeia.

- Uma das punhaladas que você lhe deu afetou sua memória. Pegou na cabeça e fê-lo esquecido do mundo. Acho que é uma lesão permanente.

- Como é que você sabe dele? – perguntou ela, toda desconfiada comigo.

- Por mera coincidência. O marido da empregada de Helena foi procura-la em meu apartamento. Conversamos e acabei sabendo do paradeiro do Papafigo. Está sendo tratado pelos padres, no Mosteiro de São Bento, em Olinda.

- Nossa. Isso sim, é uma ótima notícia. Mesmo que recupere a memória, sabemos onde encontra-lo. Muito obrigada! – disse-me a garota, beijando-me efusivamente os lábios.

- Encontrei, também, a filha da policial. Ela está bem. Mas eu preciso devolvê-la à mãe. A pobre enlouqueceu à sua procura. Merece agora ter um pouco de alegria, não?

- Você gosta dela, não é? Por favor, responda sem mentir para mim...

- Eu sou grato a ela. Esforçou-se para encontrar meu filho. Deu-me proteção, também, quando achou que eu estava em perigo.

Estávamos a sós no quarto do motel. Os funcionários haviam levado o cadáver da mãe dela para cuidar dos funerais. Estávamos nus, deitados na cama. Dimeia estava pensativa, olhando absorta para o meu pau em descanso. Então, pôs sua mão delicada nele. Olhou para mim com uma expressão triste no rosto e disse:

- Eu vou embora. Você pode ficar tranquilo com ela. Antes, porém, queria dar uma foda bem gostosa e inesquecível contigo, para que eu possa me lembrar de ti para sempre.

- Para onde você pretende ir?

- Não sei. Confesso que estou perdida, sem minha mãe. Também não sei lidar com os negócios, como ela. Venderei tudo: restaurante, motel e outras propriedades da minha mãe e partirei numa viagem sem rumo. Talvez conheça o exterior. Ou, simplesmente, vague pelos sertões de Pernambuco, pois não conheço nada do meu Estado. Um dia, quem sabe, eu volto para cá? Prometo não dar minha xoxota a mais ninguém. Sempre que de me der vontade de foder, te procuro. Acho que me apaixonei por você...

- E o meu filho?

- Continua tratando-o como teu filho? Mas ele logo me esquecerá.

- Pretende abandonar a escola?

- Claro que sim! Aquela escola era apenas um pretexto para colher esperma e a nossa substância vital. Muito mais por causa de minha mãe. Agora, não faz mais sentido continuar tendo aulas de tudo o que já sei. Pena que, com essa aparência de menina, não vou poder cursar uma faculdade, pois não pretendo mudar minha fisionomia tão cedo. Estou decidida a nunca ser uma Papafigo.

Dei-lhe um beijo carinhoso, na boca. Ela retribuiu acariciando-me o pau. Depois, meteu a boca nele e o mamou com ternura. Não tinha pressa em me fazer gozar. Tentei acaricia-la, também, mas ela prendeu minha mão. Disse-me, baixinho, que naquele momento só pensava em me dar prazer. Fechei os olhos e relaxei. Ela continuou com suas carícias com a boca em meu cacete. Cheirava-o, batia de leve com ele no rosto, lambia-o com carinho, como se quisesse guardar na mente cada textura do meu falo. Eu gemia baixinho, aproveitando cada prazer que sua boca me proporcionava. Ela dava uma paradinha, todas as vezes que pressentia que eu ia gozar.

************************

Dois dias foram o suficiente para eu resolver toda a papelada do mosteiro de modo a poder obter a guarda da menininha, que depois eu soube que completaria em breve seis anos. Ficou contentíssima quando soube que iria voltar a morar com a mãe. Reclamou que os padres a incomodavam todos os dias, de manhã bem cedo, para aplicar-lhe uma injeção e colher um líquido do fígado. Outras vezes, ao invés de retirar líquido, aplicavam uma água esverdeada nela. Doía muito. Ela já não aguentava mais. Fiquei com pena da garota. Fiz de tudo para que saíssemos rápido do mosteiro.

Antes, porém, fiz questão de conhecer o Papafigo. O velho padre me apresentou a ele, mas o cara parecia estar em estado vegetativo. Tinha uma cicatriz feia de um lado da cabeça. Aliás, tudo nele era feio. Orelhas enormes, corpo cheio de caroços grandes como uvas argentinas, corcunda pronunciada. Ajudei o velho padre a leva-lo ao banheiro. O cacete do cara era enorme, como o meu. Então, Helena não tinha razão de me trocar por ele. O padre, percebendo minha curiosidade em olhar para o pau do cara, me disse uma coisa curiosa: que o membro do sujeito, ao contrário da maioria dos homens, ficava menor à medida em que ele ia ficando mais excitado. Demonstrou-me isso, sem nenhum constrangimento, manipulando o pênis do papafigo. Primeiro, ele ficou maior do que o meu quando ereto. Depois, foi engrossando até atingir o diâmetro de uns cinco ou seis centímetros. Finalmente, quando começou a pulsar, seu pau foi encolhendo até permanecer com uns dez ou doze centímetros de comprimento. Aí, o padre empolgou-se e continuou a punheta no cara com mais afinco. Pediu-me licença, quando percebeu que ele estava para gozar, e meteu a boca no cacete do monstrengo. O sujeito esporrou uma quantidade enorme, como se fosse um cavalo. O padre encheu a boca de porra e engoliu tudo contente. Mas o papafigo continuou ejaculando forte, deixando o velhote todo lambuzado de esperma. Este, ainda limpando-se, me explicou:

- Sofro da mesma doença que ele. E seu esperma me faz diminuir as dores e a vontade de fornicar. Espero que o senhor e Deus me perdoem pelo meu ato, mas eu já estava muito ansioso por minha dose diária.

Ainda bem que o velhote não tentou me seduzir. Inventei uma desculpa qualquer para sair rápido dali e levei a pirralha comigo. Pouco depois, chegamos ao apartamento da mulata. Ela não estava, mas todos que reconheceram a menininha me agradeceram muito por eu trazê-la de volta sã e salva. O porteiro fez questão de ligar para a mãe dela. Logo, a policial apareceu afobada, à procura da filha. Foi um reencontro emocionado. Enquanto todos comemoravam a reunião de mãe e filha, eu fui embora de fininho. Não queria o agradecimento da mulata, pois também devia a ela. E eu estava cansado. Precisava repousar, pois no outro dia retornaria ao trabalho de professor, na escola onde eu lecionava História e Português. Entrei em meu apartamento e, de tão cansado, até esqueci de fechar a porta. Tomei um banho demorado e deitei na cama. Adormeci logo em seguida.

FIM DA DÉCIMA PRIMEIRA PARTE


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