Três Formas de Amar - 31

Um conto erótico de Peu_Lu
Categoria: Homossexual
Contém 2936 palavras
Data: 13/10/2014 22:12:31
Última revisão: 13/10/2014 22:21:42

Três Formas de Amar – Capítulo 31

Anteriormente: Luciano recebe ajuda de Antônio e Beto, e arma um plano contra Luiza. No encontro surpresa, ele consegue excluir a imagem do celular e, de quebra, jogar algumas verdades na cara dela. Ainda assim, o tiro sai pela culatra quando um dos sócios da agência recebe a foto por e-mail. Rodrigo intervém e Luiza é demitida.

...

“Luiza acabou de ser demitida”. Não conseguia parar de ler aquela frase no celular. “De-mi-ti-da”. Era impossível esconder um sorriso no rosto. Minha mãe vive me dizendo que “o que a gente não quer pra gente, a gente não quer pros outros”, mas não dava pra disfarçar uma satisfação em perceber que finalmente algo deu certo:

- Porra! – gritei o mais alto que pude. Um grito de comemoração que teimava em ficar preso na garganta.

No mesmo momento, mandei uma mensagem para Rodrigo, contando o ocorrido. Apesar do clima chato, muito dessa derrocada da Luiza se devia a uma atitude inesperada dele. Era o mínimo que eu deveria fazer. Pouco depois, a resposta chegou, curta e fria:

- “Já tô sabendo. Valeu”.

“Uau, que animação...”. Cogitei ligar para ele e tentar amenizar as coisas, mas fui interrompido por uma ligação do Beto:

- Ô Sandro Luciano, cadê você?

- Como assim? Eu tô em casa, por quê?

- Puta merda velho, esqueceu o treino? O próximo jogo tá perto!

“Merda, a quinta do vôlei!”. Realmente tinha me esquecido, com a avalanche de acontecimentos da semana. Precisei improvisar:

- Não vai rolar pra mim hoje, Beto. Tô no meio de uma tempestade...

- O que aconteceu? É aquela história? – seu tom de voz pareceu preocupado.

- É sim... Mas aparentemente, tudo está próximo de um desfecho. Depois te ligo pra te explicar com calma.

- Se tiver precisando de alguma coisa, me fala que a gente dá um jeito.

- Pode deixar – agradeci – Semana que vem estou de volta, prometo.

Não tinha espírito para treinar naquela noite, apesar de toda a carga que tirei da mente. Minha situação ainda estava indefinida na agência, e a nova reunião com Marcelo e Bruno poderia esclarecer os meus próximos passos. Precisava relaxar. Voltei a pensar em ligar para Rodrigo, mas achei melhor esperar a poeira baixar. Não seria uma conversa qualquer.

...

Acordei atrasado e corri para não perder a hora da reunião. Não queria criar expectativas, nem cantar vitória antes da hora. Cheguei à agência, mas preferi não seguir para a sala de criação e fiquei esperando na recepção um chamado do Bruno. Algum tempo depois, fui direcionado para a sala de reunião, onde meu chefe já me esperava:

- E aí cara, como você está? – Bruno se levantou para me cumprimentar.

- Bem, eu acho...

- Senta aí, daqui a pouco o Marcelo aparece.

Consenti sem desenvolver muito a conversa.

- Você já tá sabendo né?

- Luiza?

Ele fez que sim com a cabeça e eu confirmei.

- Velho, você deveria ter me falado. A gente já poderia ter resolvido essa situação lá atrás, bem antes de você me falar dela.

- Bruno, eu sei que você ficaria do meu lado. Mas não tinha provas, não dava pra acusar ninguém. E também poderia prejudicar o Rodrigo. Não era tão fácil quanto você imagina.

Bruno ficou em silêncio, com um ar pensativo, buscando algo positivo para falar, até ser salvo pela entrada de Marcelo:

- Senhores, bom dia! Luciano, tudo bem com você?

Consenti novamente. Aquela formalidade me deixava um pouco pessimista. Marcelo sentou-se, continuando a conversa:

- Então... Creio que o Bruno já te deixou a par dos últimos acontecimentos. Recebemos uma visita ontem do Rodrigo, que confirmou tudo o que você tinha dito. Como você deve saber, Luiza não faz mais parte da nossa equipe.

- Já estou sabendo sim.

- Luciano, antes de continuar... – ele fez uma pequena pausa para beber água - Eu queria te falar que não era nossa pretensão demitir você. Precisava me reunir com os outros sócios e pedi uma suspensão temporária apenas para não causar um mal-estar na empresa.

- Tudo bem, eu entendo o seu posicionamento.

- Você é um dos maiores talentos criativos da agência e seria um equívoco abrir mão de um dos nossos melhores profissionais.

Aquilo inflou um pouco o meu ego, não posso negar.

- No entanto, era perceptível a preocupação que tínhamos em relação a toda situação gerada. Felizmente, conseguimos apagar o incêndio. O que te peço Luciano, é que tenha um cuidado maior com relacionamentos que possam envolver o seu trabalho.

Mantive-me sério, esperando Marcelo concluir o seu raciocínio.

- Para ser bem franco com você, em outras palavras, o nosso desejo, meu e dos meus sócios, é que isso não volte a se repetir.

Aquilo era uma pedrada. Não era um desejo, e sim uma imposição. “Você continua a trabalhar aqui, mas também abre mão de qualquer possível reconciliação”. Não sabia o que dizer. “É tão difícil assim ter as duas coisas? Que mal pode haver?” Minhas indagações mentais foram interrompidas pelo meu inquisidor:

- Estamos combinados assim, Luciano?

- Tudo bem, não voltará a se repetir.

Sim, falei no automático. Nem eu sabia se poderia mesmo manter a palavra, ou até aonde iria com aquela loucura. Precisava pensar. Marcelo me cumprimentou novamente, me dando boas-vindas e avisou que naquele dia iria se reunir com o cliente e a diretoria para falar sobre a situação de Rodrigo. Uma espécie de operação “panos quentes”. Depois pediu para Bruno me atualizar sobre a pauta e se retirou. Não aconteceu o pior, mas estava longe do que eu esperava.

...

Na hora do almoço, comprei um sanduíche e fui para o térreo do prédio, tentar espairecer um pouco. Não demorou muito para Antônio me encontrar e se juntar a mim:

- E aí, você tá bem?

- Acho que tem tanta gente me perguntando isso que até eu estou duvidando do meu estado – disse esboçando um sorriso.

- É que todo mundo ficou preocupado, cara...

- Eu sei, relaxa. Tô bem sim.

Ficamos em silêncio por um instante, até que resolvi retomar o assunto:

- Você estava aqui na hora que mandaram ela embora?

- Nossa, você tá por fora. A criação parou porque dava pra ouvir a gritaria vinda da sala de reuniões.

- Putz, sério?

- Juro. Não sei o que foi dito, mas quando fui pegar um café, tinha um segurança na porta, aguardando pra acompanhar ela até a saída.

- Que tenso...

- Pois é. Sensacional mesmo seria se tivesse mais alguém, um psiquiatra talvez, esperando com uma camisa de força.

Gargalhamos. Antônio prosseguiu:

- Mas ela não caiu sozinha. Daniela também foi demitida – ele disse sério.

- Puta merda, por quê?

- Não sei te dizer. Liguei pra ela ontem de noite e ela não me atendeu.

- Será que Luiza dedurou ela?

- Ou ela foi escrota o suficiente para mandar a foto e descobriram. Nunca vamos saber...

- Que merda... Mas sinceramente, vou esquecer essa história. É passado.

- Também acho. Vira a página. O importante é que deu tudo certo e você tá de volta– disse tentando animar o papo – Um brinde de suco?

Sorri, levantando meu copo de suco de laranja ao encontro do seu.

...

Cheguei ao apartamento ainda pensativo. O dia de trabalho foi entediante e me sentia desanimado. O fato de me dar conta de que era uma sexta-feira e que teria um fim de semana solitário pela frente piorava ainda mais a situação. Deitei no sofá e fiquei um bom tempo olhando para o nada, até perceber o óbvio. “Não tá dando, isso tá depressivo demais!”. Levantei rapidamente, joguei algumas roupas na mochila, desliguei o celular e tranquei a casa. Conferi alguns itens do carro, coloquei um som alto e parti.

...

Dirigir à noite poderia ser perigoso e cansativo, mas naquele momento estava sendo um santo remédio. As horas que tinha pela frente na estrada ocupavam minha mente. Cantava, pensava no que fazer, ou no que deveria ter feito, pensava no Rodrigo e em como eu sentia falta dele, pensava no trabalho e no quanto ainda me sentia dependente de algumas coisas. Minha cabeça era uma tempestade de pensamentos soltos que eu deixava que aparecessem, e procurava digerir um a um. Ao menos, o meu exercício teve uma boa recompensa: assistir um incrível amanhecer brotando do campo, já próximo ao meu destino.

Sentir aquele clima familiar a cada esquina conhecida era aconchegante. Estacionei e bati à porta, aguardando a minha surpresa se concretizar. Minha mãe atendeu com o seu característico traje de caminhada e provavelmente acordou toda a vizinhança com o seu grito. Alguns beijos, abraços apertados, e euforia exagerada depois, ela pareceu voltar a si:

- Mas o que aconteceu? Veio de ônibus? Sozinho? – ela falava sem parar, averiguando para comprovar que eu estava inteiro.

- Calma Dona Catarina, eu tô bem. Tava com saudade só, e resolvi fazer uma surpresinha.

A sessão de abraços continuou. Segui para um quarto de hóspede para deixar a minha mochila, enquanto ela se apressava para a cozinha para reforçar o café da manhã. Tentei alongar o corpo para espantar um cansaço aparente, mas sabia que não tardaria para o sono chegar.

Sentei-me à mesa, ao som do anúncio aos quatro ventos sobre a minha chegada. Minha mãe fez questão de ligar para cada parente para falar sobre a novidade, enquanto enchia o meu prato de ovos mexidos, e voltava para ficar de olho no leite que estava no fogão. Mais hiperativa impossível. “É... O seu fim de semana não será tão tranquilo assim”. Passada a festa, combinamos de passar o dia juntos e na manhã seguinte, domingo, fazer um almoço para toda a família. Logo, ela teria um dia cheio de preparativos, enquanto eu descansava da viagem.

Dormi boa parte do dia, mais até do que deveria, e só acordei na metade final da tarde, tomado por um cheiro irresistível de sonho vindo da cozinha. É claro que poderia melhorar, era sonho de doce de leite.

- Tudo isso é pra mimar o filho é? – anunciei a minha chegada, enquanto minha mãe terminava de rechear os últimos doces.

- Chegou na hora certa. Fiz seu lanche predileto – ela era sorriso de ponta a ponta.

- Não precisava mãe... Mas já que está feito né? – passei o dedo na panela cheia de doce de leite.

Rimos juntos. Ela sentou-se comigo, enquanto eu partia para o ataque, e ficou me observando, como se estivesse me aguardando. Percebi o seu olhar, e no fundo sabia das suas intenções, mas pretendia resistir. Ela resolveu puxar assunto:

- Tá tudo bem por lá?

- Tá sim, mãe. Tudo tranquilo – despistei.

- E o coração, tá melhor?

- Tá ótimo... – menti descaradamente. Ainda não tinha muito jeito para conversar algumas coisas com ela.

- Hum, que bom – ela fingiu acreditar – Então vou ali terminar de comprar algumas coisas pro almoço de amanhã.

- Mãe, espera...

Dona Catarina sabia respeitar o espaço dos outros, mas não tinha muita paciência quando as pessoas ficavam fazendo rodeios para conversar algo com ela. Principalmente quando ela estava totalmente disposta a escutar.

- Não tá tudo bem – continuei – Na verdade, tá tudo uma droga...

- Ah, agora sim – ela voltou a se sentar – Toma, come mais sonho – e empurrou a bandeja para o meu lado, voltando a me fitar.

Definitivamente, ela sabia preparar um ambiente para tratar de algo sério do jeito mais leve possível:

- Luciano, meu filho, eu te conheço de outros carnavais. Não duvido do seu amor, e sei que você está com saudades. Mas você não viajaria isso tudo só por causa do colo da sua mãe. Pode começar...

- Eita mãe, não é pra tanto – acompanhei a risada dela – Mas não tenho mesmo com quem conversar.

- Então conversa comigo... tô aqui!

- É o cara que eu tava saindo, o Rodrigo. Eu ainda gosto dele.

- E isso não é bom?

- É, mas esse não é o problema. O ambiente não tá favorecendo uma reaproximação – disse cabisbaixo, após um profundo suspiro.

Resolvi abrir o jogo com minha mãe. Não ia adiantar ficar floreando os fatos e voltar ao lugar comum. Contei sobre o rolo com a Luiza, a confusão no trabalho, a história da chantagem, o momento profissional que estava passando, minha quase demissão. Tudo. Dona Catarina permanecia em silêncio, prestando atenção em cada detalhe. À medida que desabafava, me sentia mais confidente dela, e ia expondo os meus medos.

- Resumindo... – ela ponderou – Você precisa decidir se quer manter um emprego legal ou mergulhar num namoro bacana.

- Hum... se ele não conseguir nenhum outro emprego, sim.

- E o que seu coração está dizendo pra fazer?

- Nada mãe, esse é o problema. Vivi coisas muito legais com ele, mas também colhi muitos frutos importantes nesse emprego.

- Meu filho, então você precisa colocar essa conversa interior em dia. Não deixe que ninguém lhe diga o que fazer, decida sozinho. Nem eu tenho esse direito. Você saberá a resposta, cedo ou tarde. É difícil, eu sei, mas você chega lá, e seguirá o melhor caminho, eu tenho certeza.

Aquela sensação de peso nas minhas costas voltou. Não era pra ser tão difícil, e aquilo me desanimava pra caramba.

- Não fica assim. Vem cá... agora sim eu dou colo – disse me puxando pro sofá, começando um cafuné gostoso – Saiba que independente do que você escolher, você já passou por bastante coisa. Olha o monte de situação que você acabou de me contar. E tirou tudo de letra. A vida é assim, Lu.

“Eu sei, mãe... eu sei”, pensei suspirando novamente.

...

Passei boa parte da noite sem conseguir dormir. Aquele silêncio, típico do interior, me obrigava a pensar em toda a minha trajetória. “Se o Rodrigo também quisesse, ele iria ponderar sobre o trabalho. Mas também não mostrou nenhum indício sobre esse assunto”, “Não dá pra namorar escondido o resto da vida, é impossível. Mas também não dá pra continuar no mesmo emprego a vida toda”. Quanto mais eu refletia, menos resposta encontrava. Era angustiante.

No domingo, a algazarra na casa começou cedo. Meus parentes, na maioria tias, chegaram cedo para ajudar a arrumar a mesa do quintal. Quando aconteciam essas reuniões de família, costumávamos fazer uma festança na área dos fundos da casa, com bastantes árvores e bem ventilado. Aos poucos, outras pessoas foram chegando. Primos, amigos de infância, conhecidos. Virou um acontecimento. A conversa rolava solta e tentava dar atenção a todos. Minha mãe, é claro, me puxava pra todo canto, exibindo o seu maior troféu. Foi um dia para espairecer e recarregar as energias.

Na metade final da tarde, precisei começar a me despedir de todos. A viagem de volta seria igualmente longa. Minha mãe preparou alguns quitutes para eu manter a geladeira abastecida e prometeu nova visita em breve, para passar um tempo comigo. Nos abraçamos durante um bom tempo e parti, evitando olhar para trás. Sabia que ela estava chorando, e não queria que ela visse os meus olhos também marejados. “Como um conselho de mãe é importante na vida da gente...”.

...

Cheguei a Salvador já perto da madrugada, e tentei organizar algumas coisas para o trabalho rapidamente, antes de dormir. Quando liguei o meu celular, percebi que tinha uma chamada do Rodrigo, junto com uma mensagem:

- “Acabei de sair de uma reunião com a diretoria e o seu chefe. Soube da sua volta e do que eles acertaram com você. Entendo se não quiser falar comigo. Só queria que você soubesse que eu já tô de saco cheio de regras e isso não me impede de nada. Quando puder me liga”.

Notei que a mensagem foi enviada na sexta-feira. Eu queria muito ligar naquele mesmo momento, mas realmente não sabia o que responder, ou o que dizer. Pior: começava a me odiar cada vez mais por perceber que só conseguia imaginar consequências, e não soluções.

O marasmo da semana no trabalho não mudou muito o cenário na minha mente. Na quinta-feira, confirmei a minha presença no treino do vôlei, como prometido. Pedi ao Bruno, inclusive, para sair mais cedo do trabalho, aproveitando a calmaria na pauta. Assim, poderia praticar um pouco mais. Aproveitei a chegada do Beto, e colocamos o papo em dia, e terminei enfim de contar toda a minha saga (deixando-o chocado, é claro). O resto do time começou a chegar, e fomos organizando a partida. Quando estávamos prestes a formar as equipes, percebi um olhar sério do Luís, seguido de um entusiasmo de Ricardo, o nosso técnico:

- Olha só quem resolveu dar as caras!

Olhei pra trás e percebi aquele inconfundível cabelo vermelho se aproximando:

- Tem espaço pra mais um aí?

(continua)

...

Oi gente! Estou vivo, e bem! Antes de comentar, peço mil desculpas pelo sumiço repentino. Fui convocado para uma campanha política que sugou todas as minhas energias durante boa parte de setembro. Não tinha tempo para nada realmente. Em seguida, tirei algumas semanas de férias para um merecido descanso, mas já estou de volta! Estava sentindo falta dessa interação aqui. Bom, em relação ao conto, também peço desculpas caso o capítulo de hoje tenha ficado um pouco maçante, mas precisava explicar algumas coisas nessa transição para a reta final. Espero que gostem!

Plutão, que bom que continua gostando do relato! Adorei o “Andreia” (ahahaha). Como você percebeu, existe essa possibilidade sim. O autor K..., WylliaPaes, Ru/Ruanito e Favo obrigado pelos elogios, assim fico sem jeito (rs). Drica Telles, poxa, desculpa pela demora! Que bom que curtiu o capítulo anterior, adoro os seus comentários. Marceloveloz, pronto, a ansiedade acabou! Joseph67, tô aqui ;)! Guigo1, se existisse um botão desses seria bem mais fácil mesmo. Mas valeu pela torcida! Talys, pois é, tem um lado fofo dele que me encanta, mas não podia ter ajudado antes? Stylo e Irish, ainda há justiça mesmo! Ela tarda, mas não falha (hehe). KaduNascimento, você tocou no ponto certo, orgulho, apesar de existirem outros fatores.

Mais uma vez, obrigado por todos os comentários e espero que continuem curtindo. Amanhã tem mais. Bjão!


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Comentários

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Aleluia! Ele tá vivo kkkkkkk nossa luh fiquei preocupada axando q tu tivesse sido abduzido ou algo assim kkkkkkk não axei esse cap maçante tu escreve tão bem q eu leria até tua lista d compras do supermercado kkkkkkk bem vindo d volta autor querido e até amanhã! Bjuss

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Oi cara, feliz de te ver de volta, adorei como sempre seu capítulo, me manda seu Mail. Bjs

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Que ótimo que voltou! Tomara que você decida com seu coração. "O que importa é o amor" Dona Clotilde

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Uh-huh que bom que volto, já estava com sede, tomara que ele tome a decisão certa, tá na hora dele vê oq é prioridade na vida dele. Abraço aguardando ansiosamente pelos próximos capítulos.

Whats :(85)8929-1690

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Que bom que voltou e espero que não demore á voltar com o Rodrigo.Amo seu conto.

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Bem os pontos que faltavam pra vcs voltarem a se entender foram dados, a luiza teve o que mereceu achou que tava com a corda toda so nao se tocou de quando ela passou no proprio pescoço e se enforcou nela kkkkk, orgulho todos nos temos e tambem temos que saber quando ele vai nos machucar e em quais proporçoes(e olha que eu sou o orgulho em pessoa fisica kkkkk) espero que deixem as dovergencias de lado e procurem uma soluçao em que ambas as partes se agradem no campo profissional e que nao afete o relacionamento de vcs, estava com saudades e ve se aparece logo abraços

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Que legal que voltou! Achei que tinha desistido... Quero ver logo vpce reatar com o ruivo.

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Pensei que tinha desistido......mas que bom que voltou e espero que não demore á voltar com o Rodrigo.Amo seu conto.

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