Paixão Perigosa
Em casa pensando na vida ai ai
O policial depois de ter me jogado na cama dele, ter pegado na minha bunda, se afastou, disse que não podia fazer e pediu perdão, ele que vá para o quinto dos infernos, nem faz meu tipo mesmo.
Bom eu também me aproveitei da situação, digamos que eu não deveria ter atacado alguém que nem faz meu tipo, acabei sem ânimo para ir para escola hoje.
Legal papai chegou.
-Matheus preciso que venha comigo, irei assinar um contrato importante com outra empresa. Você está diferente? fez algo no cabelo?
-Beleza vou me arrumar, ah não nada demais. - Só mudei tudo papai presente.
-Certo vou te esperar lá embaixo.
-Tá bom Clovis. - Odeio chamá-lo de pai.
Policial gostoso maldito, fica na minha cabeça o tempo todo e nem faz meu tipo. Me arrumei do jeito menos legal possível, já que "papaizinho" nem liga mesmo.
-Pronto.
-Certo vai indo para o carro, estou terminando de falar ao telefone.
-Tá certo.
Ai que tédio porquê sempre tenho que esperar meia hora no carro. Oba mensagem. Credo mensagem dele.
#Quero me desculpar pelo oque ocorreu ontem, eu sinto muito de verdade, deve ter sido o calor do momento, espero que não fique bravo comigo#
Calor do momento? certo cara se fosse calor do momento eu saberia, pra quê ele se incomoda de mandar mensagem, ele nem faz meu tipo. Acho melhor nem responder, deixar ele no vácuo é bom.
Depois de um tempão o senhor " estou terminando" chega.
-Então pronto para ir?
-Já nasci pronto Clovis. - Pronto para me ferrar na vida.
Como é bom andar de carro com esse cara, ele não fala nada, acho que prefiro assim. Droga aquele policial maldito não sai da minha cabeça.
-Ei Matheus já chegamos.
-Ah... tá bom, eu já vou, só vou fazer uma ligação. - Minto tão bem meu deus.
-Certo não demore.
-Pode deixar.
Nossa meu pou tá morrendo de fome, que saco ter que entrar aí e ver um bando de homens chatos falando de assuntos chatos.
-Ei como você tá? - Calafrio, gelou tudo caralho.
-Ah...oi, como vai? - Que merda nem vi o carro dele parando, culpa desse pou merdinha.
-Você tá bem mesmo? tava passando e vi você aqui...
-Ah tô ótimo sabe, melhor impossivel, me sinto igual a um pato na lagoa.
-Comparação estranha. - Só não mando ele se fuder porquê posso ser preso.
-É pois é, bem tenho que entrar meu pai está esperando.
-Não foi para a escola hoje?
-Ah não, não estava me sentindo bem, agora preciso entrar...
-Ei quer ir tomar um café ou qualquer coisa? - Qual parte do preciso entrar tu não entendeu Filho da mãe.
-Não posso já disse, tenho que entrar.
-Ei Math oque está havendo? quero me desculpar por ontem e você tá me ignorando.
-Não é nada porra, você nem faz meu tipo para início de conversa, agora sério eu vou entrar porquê cansei dessa conversa.
-Não faço o seu tipo, você...
-É sou gay algum problema? vai me prender por isso?
-Não cara claro que não...
-Ótimo, sai de perto de mim então, porquê você sabe, ando armado, tenho até metralhadora.
-Hahaha sei, anda garoto vamos tomar um café.
-Não gosto de café e eu preciso entrar.
-Porquê tá me evitando?
-Eu não estou.
-Ah você está sim...
-Oquê está havendo aqui Matheus? - Otimo meu pai chato e outro cara, ei é bonitinho, nada de terno, uma roupa despojada, ele é o dono da empresa?
-Nada Clovis, esse é o Miguel, ele me salvou de um assalto ontem, ele é policial.
-É ótimo conhecê-lo senhor.
-Igualmente. Como assim assalto Matheus? você não me disse nada.
-Até parece né, como se eu contasse algo.
-Bem é verdade. Bom esse é o Kauã, ele é empresário e queria conhecer você, já que você não entrou não é.
-Ah que bom, prazer em conhecê-lo Kauã. - Nome gostoso também, esse cabelo nos olhos hum, olhos verdes e essa boca ai ai, também tem um corpão.
-Igualmente senhor Friedrich. - Beijo na mão? virei donzela? que frescuragem dos infernos.
-Bem Math quer ir comigo? ou já tem compromisso? - Miguel é tão chato interrompendo a troca de olhares.
-Ah tudo bem, precisamos conversar mesmo, até mais Kauã e papaizinho. - papaizinho não é pai, é mais uma zombação.
Miguel ficava me fitando e estava desconfortável no banco do carro.
-Ei tá com formiga no rabo?
-Não é que sei lá oque houve entre ag...
-Cala a boca, eu nem lembro mais disso, esqueça também.
-Ah claro, agora que aquele mauricinho apareceu você não liga. - Hã? acho que voei.
-Não tô entendo senhor policial.
-Não é nada.
-Certo então para onde vamos?
-Tomar café já disse.
-É mesmo? já passamos por umas 3 cafeterias e você não parou.
-A que eu conheço é a melhor.
-Assim espero. - Que cara chato, ele deveria me agradecer por eu ser tão legal com ele, peguei até no pau dele sem ele fazer o meu tipo.
É até que é bem bonitinha a cafeteria. Ele segurou a porta para eu poder entrar, ele é bastante legal, tirando o fato dele ser chato pra porra.
-Boa tarde senhor Miguel oque vai querer hoje? - Um senhor barbudinho nos atendeu no balcão.
-Dois expressos senhor Damião. - Ai essa voz dele é algo que eu não queria parar de ouvir.
-Ei você tá bem?
-Otimo porquê?
-Você está corado. - Desde quando eu fico corado?
-Deve ser o calor.
Ficamos conversando e ele me falou várias coisas dos seus pais, ele ficava bastante triste falando deles, tive que consolar esse burro bravo.
-Valeu Math você é legal. - Que elogio mais...merda.
-Por nada, você também é.
-E aí oque achou daquele tal de Kauã?
-Bom ele parece ser bem...
-Não quero machucar ninguém então fiquem sentados, só quero o dinheiro do caixa.
-Ah qual é, cara você jura que vai assaltar alguém sem arma? - Porra dei para presenciar assalto agora.
-Calado aí garoto. - Tá querendo mandar em mim? ah ladrão tu tá fudido.
-Math fica calado. - Miguel ia tirar a arma da cintura, que demora meu deus o cara vai levar a grana.
-Certo cansei. - Tirei a faca da minha bota e coloquei na sua garganta.
-MATH OQUÊ VOCÊ TÁ FAZENDO?
-Vamos lá garotão, ei você é altão em, olha deixa o dinheiro aí senão eu corto sua gargantinha.
-Por favor, eu preciso do dinheiro.
-Porquê precisa tanto?
-É que...
-Desembucha garoto, ou você vai ver sangue.
-Minha mãe tá doente e eu não tenho como arrumar o dinheiro para os remédios.
Guardei a faca e dei para ele meu dinheiro, tinha bem mais que no caixa então ele ia comprar os remédios.
-Va...valeu irmão.
-Se eu te ver assaltando de novo eu corto o seu pinto, é melhor pedir do quê assaltar sabia.
-Desculpa.
-Vou ter que prender ele Math.
-Ele tá passando por necessidade, se tentar prender ele, eu corto o seu em, já peguei ele uma vez, dessa vez eu corto.
Se sentou e ficou calado, ótimo, o garoto foi embora e todo mundo ficou me olhando de um jeito estranho. Que super, agora sou um cara bonzinho.
-Foi legal sua atitude, menos a faca, passa ela pra cá.
-Ah que saco, só quero proteger minha vida.
-Vai por mim, ninguém é doido de mexer contigo.
-Porquê?
-Tu é muito doido.
-Nem tanto, beijei você, nossa é mesmo sou doido.
-Ah qual é, eu beijo bem.
-Não beija não, parecia que eu estava beijando uma parede.
-Certo até parece. - Que conversa mais gay.
Depois de sair da cafeteria fomos para a praia. ele saiu da minha visão e voltou com dois cocos.
-Aqui tá geladinho.
-Obrigado. você não vai trabalhar hoje não?
-Tô de folga.
-Então não deveria passar seu tempo com a super namorada?
-Na verdade a gente meio que terminou, não tava dando certo sabe.
-Sei como é, então quem terminou com quem?
-Eu terminei. - Coitadinha deve ter ficado triste.
-Ah entendi.
-Eu queria saber, bem se talvez...
-Ei Matheus você aqui. - Ai que corpão, só de short, todo molhadinho pelo mar.
-E aí Kauã, não devia tá trabalhando?
-Ah sim, mas não resisto a praia, é otimo tomar um banho de mar. posso? - Apontou para o coco nas minhas mãos.
-Claro. - Ele tomou um longo gole.
-Tá otimo, e aí miguel né?
-É cara e aí.
-Beleza. Então Matheus queria saber se você gostaria de sair hoje a noite, passear pela cidade sabe.
-Ah desculpe eu...
-Ele tem aula amanhã. - Hã? quem disse que ele pode se meter na minha vida?
-Ah é uma pena, então quem sabe no sábado a tarde? podemos ir ao Zoológico.
-Ah claro eu adoro animais.
-Beleza tá marcado, agora preciso voltar, o povo lá fica louco sem mim.
-Hahaha certo. - Oh meu deus, quanta beleza junta.
-Não precisa babar não é.
-Hã? oquê?
-Não é nada, quer que eu te leve para casa? - Nossa ele tá bravo.
-Ei oque houve?
-Não é nada, vou te levar pra casa.
-Miguel fala logo.
-É que.
-É queee?
-Eu quero tentar.
-Quer tentar?
-Quero tentar algo com você Math.
-Oquê?
-Eu gosto de você, você é doidinho, me coloca em perigo e se coloca em perigo, mas eu me sinto muito feliz quando estou do teu lado.
-A...Eu...eu não sei oque falar. - Porra ninguém nunca me deixou sem palavras.
-Vamos para minha casa.
-Não posso.
-Porquê?
-Você não faz meu tipo.
-Como assim seu tipo? ontem a gente quase...
-A gente quase cometeu um erro, foi só isso.
-Não foi um erro Math, eu quis e você também.
-Quem disse que eu queria?
-Você pegou no meu...
-Epa chega dessa conversa, eu vou para algum lugar que eu não sei onde é. - Tô piradinho.
-Oquê? você tá chapado?
-Que pergunta idiota.
-Math me dê uma chance.
-Não posso.
-Porquê? não vem com papo de que não faço seu tipo.
-Você não entende? se a gente acabar namorando vai ser horrível, todo dia preocupado com você, achando que pode ter acontecido algo a você, não quero isso.
-Mais...
-Vamos continuar só com nossa amizade Miguel, está bom assim.
-Então deixe eu tentar conquistá-lo.
-Hã?
-Deixe eu te levar para algum lugar amanhã.
-Eu tenho aula e você vai estar trabalhando seu cabeção.
-Então que tal no sábado.
-Você viu que o Kauã me convidou primeiro.
-Claro você prefere ele a mim.
-Não é isso, eu sou justo.
-Então reserve a noite para mim. Eu prometo que vou fazer você se apaixonar por mim.
-Você é convencido. Tudo bem. - Não resisto a essa carinha, mas ele não faz meu tipo.
-Ótimo, passo na sua casa as 20:00 em, não aceito desculpas.
-Tá bom policial.
-Quer ir lá pra minha casa? podemos tomar banho de piscina.
-Não acho uma boa.
-Vai, podemos conversar mais.
-Tá bom se você insiste tanto. - Tá ver ele tomando banho de piscina deve ser bom, mas ele não faz meu tipo.
Nossa como esse cara fala, parece minha mãe falando com as amigas. Entramos na mansão e ele me colocou no chão, pois é eu tava nas costas dele, parece que não sei andar.
-Vem escolher uma sunga.
-Ah sabe, eu creio que suas sungas não vão dar em mim.
-Bem sabe como é...eu comprei algumas roupas para você.
-Você oquê?
-Ah qual é, eu to gamado em você garoto.
-Certo certo agora me mostre oque você comprou.
-Vem comigo. - Novamente nas costas dele, eu deveria derrubar ele da escada, mas aí eu ia morrer junto.
É "algumas" roupas, a cama gigante estava lotada de camisas, calças, cuecas, sungas, sapatos e sei lá mais oquê.
-Não vou morar aqui sabia.
-É só por precaução.
-Certo vou me trocar.
-Posso ver?
-Olha é sério eu ainda tenho armas, posso te dar um tiro.
-Certo já fui, vou lá me trocar.
É ele tem bom gosto, mas quando ele comprou tudo isso? ai ai como ele não faz o meu tipo.
Ele voltou no quarto com uma sunga preta, que cochas santo deus, ah essa barriga aparecendo outra vez para os meus olhos, e a mala é caprichada.
-Oque achou? estou gostoso?
-Você não faz o meu tipo.
-Dá para parar com isso? que troço chato. Ei porquê está se escondendo com a toalha?
-Porquê você é tarado.
-Eu sou tarado? foi você que pegou no meu amiguinho aqui.
-Mais você continuou tudo, agora sai.
-Tá bom, mas se não descer em 3 minutos eu volto e te agarro.
Medo!!! Tesão!!! certo, acho que já estou pronto, força Math ele nem faz o seu tipo mesmo.
Ele estava sentado na borda molhando as pernas.
-Ei você demorou, porquê a toalha?
-Por nada.
-Ei vem cá. - Ele se levantou e me segurou, tirou minha toalha e ficou me olhando. (Sunguinha roxa ai como eu sou perigoso).
-Pronto já viu sou branco demais, agora quero a boia poltrona. Ei tá me escutando? vai lá pegar ela no meio da piscina. - Oquê houve com esse doido?
-Ah certo, mas antes vou passar protetor solar em você, sua pele é muito branquinha.
-Acho que posso passar sozinho.
-Por favor. - Certo ele ta de barraca armada, não deu para notar de primeira por causa da sunga preta.
-Tá bom. - Deitei de bruços na espreguiçadeira, droga que mão quente esse cara tem.
-Sua pele é tão gostosa Math.
-Seu negócio ta encostando em mim. - Nem manter o brinquedo dele quieto ele sabe.
-Desculpe, não consigo me controlar quando tô com você.
-Cala a boca só me conhece a dois dias.
-Mais já é o bastante. Vire-se.
Me virei e ele ficou olhando para mim.
-Oque foi policial doidão?
-Sou louco por você Math.
-Sou louco por Ruffles. - Droga porquê ele tem que ficar tão perto de mim desse jeito.
-Eu gosto de você.
-Miguel pare.
-Não Matheus, não vou parar.
-Como assim? vai me forçar?
-Claro que não, mas acho que você quer isso...
E lá estava eu sendo dominado pelo policial safadão. Sem limites e Sem restrições ele me beijou na beira da piscina e eu fiz oque, bom por enquanto nada.
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Bom é isso, obrigado pelos comentários e boa leitura *-*
quero agradecer o carinho e dedicação dos leitores, deixem suas sugestões e obrigado novamente =]
Só para constar eu deixo os pra, tô e etc. de propósito para dar uma coisa mais popular, linguagem culta o tempo todo abusa, bjs ^^