Na praia com Aline

Um conto erótico de Tyler Durden
Categoria: Heterossexual
Contém 1831 palavras
Data: 15/07/2014 14:20:14

Dias depois do meu aniversário, Aline mudou-se para meu apartamento. Perguntei se sua decisão era consensual, afinal mal me conhecia, e ela confirmou que sim. Minha neta foi para seu apartamento e a equação foi resolvida convenientemente.

Aline era outro tipo de criatura. Embora jovem, possuía um espírito maduro. Era discreta, absurdamente educada e culta. Em contrapartida, entregava-se como ninguém na cama.

Classificá-la era impossível. Sua mente era um labirinto libidinoso e conservador ao mesmo tempo. Parecia viver com um pé no paraíso e outro no inferno. Devidamente excitada, reduzia-se a um estado primitivo e infantil, onde tudo era permissivo, desde que a leva-se ao gozo. Só saía de seu transe sexual depois que seu corpo chegava à exaustão plena. No alto dos meus 66 anos, nossas atividades me exauriam. Tinha certeza que uma hora morreria açoitando ou fodendo seu corpo. Não seria uma morte ruim. Com meu currículo recém adquirido, adoraria morrer contrariando os bons costumes.

Para nos conhecermos melhor, resolvi leva-la no fim de semana para o Guarujá, no litoral de São Paulo. O destino é cafona, mas tenho um apartamento lá que precisava de uma visita. Assim o fizemos, descemos ao litoral na Sexta à noite.

No sábado acordamos tarde, colocamos roupas de banho e fomos até a praia. Aline usava um biquíni vermelho que, apesar da cor, era bem comportado. Graças ao corpo longilíneo e magro, tudo que veste lhe cai bem. Colocou ainda um chapéu de palha, óculos escuros, e uma canga creme na cintura, que cobria as nádegas e coxas. Antes de ir definitivamente à praia, tomamos café da manhã numa padaria e caminhamos um pouco na orla.

Fomos até o guarda-sol que o pessoal do condomínio já deixara montado e, antes de nos sentarmos nas cadeiras, ela pediu que passasse protetor em seu corpo. O fiz, controlando uma ereção que seria, nas circunstâncias, constrangedora. Confessei isso em seu ouvido, tirando-lhe um sorriso.

Sentados comecei perguntando:

- Como você chegou nessa vida?

- Não sei explicar, foi de uma hora para outra. Eu era uma garota que frequentava o colegial e estudava para o vestibular, comum, que não chamava a atenção. E havia esse motorista. Era um pouco mais velho, bonito e rude. Me seduziu facilmente. De amassos e boquetes no banco traseiro do carro, logo estava enfrentando coletivos lotados sem calcinha para ir a sua casa. Geralmente carregava whisky barato e cigarros que me pedia para comprar. Num desses dias, em sua casa, ele me embebedou e mandou que eu me masturbasse na sua frente. Satisfeito, me marcou com uma queimadura de cigarro na nádega direita e me disse que daquele momento em diante eu seria sua. À noite, colocou em prova sua tese leiloando minha virgindade num prostíbulo. Foi onde conheci Paula, sua neta.

- Você nunca resistiu? – pergunto curioso.

- Não, no início achava que aquilo era amor verdadeiro e incondicional. Quando percebi que não era, já era tarde demais. Curiosa e sexualmente inexperiente, me entreguei. Cada nova experiência de humilhação e dor aumentavam minha libido e gozo. Estava viciada e já não aceitava mais formas convencionais de amor e afeto.

- Seus Pais, eles nunca descobriram?

- Meu Pai nunca me notou. É empresário e Pastor, sempre ignorou a família. Minha Mãe, insatisfeita com a vida conjugal, transformava minha vida num inferno. Até o dia... – interrompeu o relato por um instante.

- Até o dia em que foi seduzida pelo meu antigo mestre. No meu aniversário ele armou uma situação. Enfim acabamos os três num Motel barato. Ele adorava lugares sujos e baratos. Amordaçou e prendeu minha Mãe de quatro, e a ofereceu para mim. Primeiro a queimei com um cigarro. Depois coloquei um cinto pélvico com um pau de borracha e a fodi. Realizado o incesto lésbico, ele fodeu nós duas sem piedade.

- Você se arrepende?

- Não! Sou niilista de natureza e minha Mãe se provou uma vagabunda. Repetimos o ménage em outra oportunidade. Logo em seguida, sem explicações, ele sumiu. Minha Mãe então se tornou mais insuportável. Convenci meu pai a me dar um de seus imóveis e fui morar sozinha. Na faculdade reencontrei Paula e o resto da história você conhece.

- Você será médica? Qual especialidade almeja?

Com seu sorriso discreto responde sem qualquer hesitação:

- Psiquiatria.

- Autoconhecimento? – pergunto.

- Talvez. Ou só queira conhecer pessoas mentalmente mais fodidas que eu...

- Você é jovem, tem tempo para superar seus fantasmas. Tempo para procurar um relacionamento ideal. – Minimizo paternalmente.

- Você já foi jovem e está aqui ao meu lado. Superou seus fantasmas? Não! Você é uma versão mundana do Ebenezer Scrooge de Dickens. Quando o seu primeiro fantasma deu as caras, o que fez? Literalmente o fodeu! Imagina o que fará o com o segundo e terceiro– Rebate sabiamente.

Rimos da analogia sem parar por quase cinco minutos. Pouco afeito à gargalhadas, minhas bochechas ficam doloridas. Ainda rindo, ela continua:

- Nosso relacionamento é ideal. Sob sua tutela, evito de cair em outra enrascada. Enquanto isso você satisfaz seus desejos sórdidos; satisfazendo por tabela os meus de submissão, dor e prazer. Equilíbrio é a essência da vida, dizem os Budistas.

- No nosso caso parece mais Karma. Bem, em benefício próprio, me rendo a sua sabedoria... – encerro.

Algumas horas depois que podem ser medidas em cinco caipirinhas cada um, voltamos para o apartamento. Bêbados.

O porteiro nos diz que somos os únicos no prédio e, num gesto de gentileza, deixa subirmos pelo elevador social. Assim que as portas se fecham, minha companhia caí de joelhos. Entre o segundo e terceiro andar, meu pau já está em sua boca. Quatorze andares passam rápido demais quando se recebe um boquete. Aperto o botão do subsolo. Lá pela quinta vez que subimos, entre o sétimo e oitavo andar, gozo. O esporro é tão intenso que, além do rosto de Aline, atinge a parede do elevador. Olho para ela e ordeno:

- Lamba.

Ofegante, com porra escorrendo pelo queixo, coloca a língua para fora e obedece, em movimentos lentos e felinos. Com um sorriso no rosto, não tira os olhos dos meus. Provoca.

Deixo o elevador e abro a porta do apartamento. Arrasto-a para dentro. Seguimos nosso balé violento até a cozinha. Coloco-a debruçada sobre o tampo de vidro do fogão. Arranco a canga e abaixo a parte de baixo do biquíni. O forro guarda uma enorme mancha de lubrificação. Sua pele arrepia. Abro a gaveta da cozinha e pego uma escumadeira de arroz de alumínio. Golpeio sua nádega com força. Ela grita e me chinga de filho-da-puta. Implora que eu continue. No terceiro golpe já se entrega completamente ao castigo. Sua respiração se torna curta e gemida. Com a mão esquerda começa a se masturbar. Pede que eu não pare com os golpes. Quando começo a me cansar, finalmente goza em um gemido gutural.

Encerro o castigo. Meu coração palpita no peito. Quando ela retorna a mão no tampo do fogão, seus dedos estão cobertos de lubrificação e sangue. Menstruou enquanto se masturbava. Meio sem jeito, pede desculpas. Viro-a de frente e a encosto na parede. Com a mão esquerda seguro seus pulsos acima da cabeça. Afasto a alça do biquíni por seu ombro e liberto gentilmente seu seio esquerdo. Desço minha mão direita até sua virilha, massageio por um instante seu clitóris, enfiando em seguida o indicador e o anelar em sua boceta. Suspira e se encolhe. Recolho os dedos lambuzados e cubro a aréola e o bico do seu peito com a mistura viscosa. Tomo seu seio em minha boca com vigor. O gosto é metálico e cheira a fosforo. Ela enlouquece. Repito o processo, dessa vez no pescoço. Deixar marcas definitivamente não é uma preocupação. Encharco novamente os dedos e umedeço seus lábios. Solto seus braços e nos beijamos com violência. Ela morde meus lábios e crava as unhas em minha costas. Me desvencilho puxando seus cabelos.

Ela me pede um minuto. Volta o seio para dentro do bojo do biquíni e passa a canga na cintura. Serve-se uma taça de vinho e vai em direção à sala. Aproveito para ir ao banheiro dar uma mijada.

Quando retorno, ela está na sacada de pé, fumando e bebendo lentamente o vinho com as luzes apagadas. O olhar perdido. Ao notar minha presença, levanta a parte de trás da canga. Em seguida debruça-se de cotovelos no parapeito da sacada, deixando sua bunda a disposição. A cena e a expectativa de uma nova foda, são suficientes para enrijecer mais uma vez meu velho pau.

Pego-a por trás, pela cintura, e esfrego minha ereção no rego da sua bunda. Separo-lhe as nádegas com as mãos. Sinto sua pele quente e inchada do castigo que apliquei na cozinha.

- Vamos para o quarto terminarmos o que começamos! – sussurro em seu ouvido.

- Não, quero que me foda aqui. – responde determinada.

Abro a braguilha da bermuda e tiro meu para fora. Flexiono um pouco os joelhos e coloco a cabeça latejando de tesão na entrada da sua buceta. Ela enfia a mão por entre as pernas e empurra, com as pontas dos dedos, a cabeça do meu pau na entrada do seu cú.

- Quero que me machuque! – implora num gemido.

Encaixo devagar só a ponta da cabeça do pau por entre as pregas do seu cú, tiro a taça de vinho de sua mão, tomo uma gole, e, num movimento brusco, enterro o membro até a base. Ela urra de prazer. As primeiras estocadas praticamente não acontecem. Seu cú tensionado e pouco lubrificado não deixa que meu pau saia. Aplico mais força até que seu cú cede. O tesão é indescritível. Aline enlouquece. Puxo-a pelos cabelos e peço que gema mais baixo. Repito o gesto três vezes até me dar conta que isso só potencializa seu tesão.

Embora nessa época do ano a praia esteja vazia, pessoas aparecem nas sacadas dos prédios vizinhos. A penumbra e o vidro fumê da sacada esconde nossa identidade e oferece uma certa privacidade da cintura para baixo, mas todos sabem, e ouvem, o que estamos fazendo. Numa sacada um casal. O homem nos aponta para a mulher. Ela sacode a cabeça em desaprovação e puxa-o, contrariado, para dentro do apartamento. Noutra um garoto nos observa, imóvel e embasbacado, com as duas mãos e o rosto colado no vidro da sua sacada. À nossa direita, logo a nossa frente e na mesma altura que nós, um senhor solitário nos observa com um copo na mão. Gentilmente me saúda com o copo em sinal de aprovação. Cego de tesão e vaidade, liberto os seios de Aline do biquíni e arranco sua canga, deixando-a completamente nua. Agarro-a pelos cabelos e endireito seu jovem corpo na direção do bisbilhoteiro, exibindo-a por completo como um prêmio. Segundos depois, recobro a lucidez, arrasto-a para dentro e termino a curra no sofá da sala. Dormimos ali mesmo, imundos, lambuzados de suor, sangue e porra.

No dia seguinte meus joelhos artríticos doíam como nunca, mal podia andar. Aline por sua vez mal conseguia se sentar, toda assada e com as pregas arrebentadas. Mas o sorriso de satisfação não abandonava nossos rostos.


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