Dando continuidade no relato sobre a viagem que fiz com meu pai a um hotel fazenda, sugiro que leiam a primeira parte do conto clicando no meu perfil.
Após o ocorrido, fiquei ofegante ainda por algum tempo. Mantive-me estática sem saber se saía do banheiro para falar com meu pai, ou se entrava no banho e deixava as coisas esfriarem um pouco. Optei pela segunda opção.
Coloquei as mãos na cintura de minha calça e abaixei-a junto com minha calcinha. Meus olhos se arregalaram ao ver que minha calcinha estava muito molhada. Como era rosa, dava para ver bem a poça que se formara embaixo de minha bucetinha. Terminei de tirar a calça e decidi lavar minha calcinha no banho de uma vez. Toquei com os dedos a poça que havia formado, e fiquei deslizando. Isso nunca havia me acontecido na vida.
Eu nunca tive um namorado, e tudo o que já havia feito até então era ter ficado com alguns garotos que tentavam me apalpar aqui e ali, mas eu nunca permiti muita coisa. Mesmo assim, nenhum deles me fez sentir nada nem parecido com o que acabara de sentir.
Liguei o chuveiro, e enquanto esperava a água esquentar um pouco, deslizei uma de minhas mãos pela minha barriga, passando por meu baixo ventre, e chegando à minha rachinha. Toquei de leve a região que estava completamente úmida, e fui afastando o dedo um pouco, vendo aquele líquido formar uma ponte entre meus dedos e minha bucetinha.
Finalmente entrei no chuveiro e tentava me acalmar. Eu tentava me distrair mentalmente pensando em alguma música que gostava, mas sempre a imagem de meu pai mirando os meus seios me vinha à tona. Aquilo era um golpe em meu baixo-ventre, que respondia como se algo piscasse dentro de mim. Eu balançava a cabeça negativamente, e pensava o quanto aquele sentimento era errado, e tentando afastá-lo de minha mente. Mas nada adiantava, em poucos segundos eu me pegava lembrando novamente de tudo o que aconteceu.
Peguei o sabonete e comecei a passar pelo meu corpo, deslizando-o suavemente, ainda brigando contra os pensamentos que me invadiam. Quando passei o sabonete por meus seios, senti que estavam eriçados, e logo os pensamentos voltavam, enchendo-me daquela sensação estranha e intensa que ia me possuindo. Meu coração voltava a disparar, minha respiração já ficava pesada de novo. Eu tentava inutilmente tirar aquelas imagens da cabeça, mas quando percebi, já havia largado o sabonete no chão, fechado meus olhos, e estava acariciando com as duas mãos os meus seios. Aproveitava o deslize da espuma do sabonete, e ia me tocando, vagarosamente, fazendo movimentos circulares em meus mamilos. Aquilo estava me deixando doida. Fiquei pensando em meu pai, imaginando que aquelas eram suas mãos. Suas mãos que se deslizavam em meu corpo, por meus seios, passando por meus ombros e pescoço, dando-me leves beliscões e passando as unhas pela minha pele de forma suave.
Logo minhas mãos já acariciavam minhas coxas, e pouco a pouco iam se aproximando de minha vagina. Fui passando os dedos pelo meu monte de Vênus, acariciando meus próprios pêlinhos até que finalmente a ponta de meu dedo tocou meu clitóris. Foi uma sensação muito intensa, apenas aquele pequeno toque já me arrancara um gemido leve.
No fundo, eu não queria pensar naquilo. Para falar a verdade, nunca gostei de me masturbar. Sentia-me culpada e suja. Achava que aquele comportamento era, de certa maneira, errado. Eu geralmente me excitava apenas quando sonhava com coisas eróticas, e acordava com a sensação de já ter gozado. Algumas outras vezes, eu costumava colocar um travesseiro entre minhas pernas, e ficar friccionando contra ele para tentar chegar ao ápice, mas nem sempre tendo sucesso. Mas isso ocorria raramente, e eu tentava ao máximo evitar que isso acontecesse para não ficar com aquele sentimento de culpa me rondando.
A água morna caía sobre minha nuca. Aquela sensação era bem diferente de qualquer outra que já havia tido. Não havia sentimento de culpa que me parasse, não havia senso de proibição que iria acabar com aquele momento. O toque em meu clitóris arrepiou o meu corpo inteiro, como se ondas elétricas percorressem meu corpo.
Comecei, primeiro vagarosamente e bem de leve a dar pinceladinhas com meu dedo indicador em meu clitóris. Ele estava muito sensível e inchadinho e a cada toque um gemido baixo escapava de minha boca. Logo as pinceladas viraram movimentos circulares, que iam ganhando mais velocidade e intensidade. A outra mão eu usava para acariciar meus seios. O prazer invadia cada centímetro do meu corpo. Eu nem sabia a que volume meus gemidos já saíam. Eu me esquecia que era madrugada, que estava em um chalé, que meu pai estava do outro lado da porta. Tudo o que eu desejava era intensificar aquele prazer. Minhas mãos iam cada vez mais rápidas, com força. Eu nem havia percebido que estava apertando forte um de meus seios. Uma sensação de prazer percorria meu corpo inteiro.
“Vou gozar, vou gozar, meu pai, vou gozar” eu repetia para mim mesma, as imagens de meu pai me vinham a mente aumentando meu tesão, já não conseguia me controlar. Meus dedos se moviam em velocidade frenética em meu clitóris.
“Vou gozar! VOU GOZAAAR! AAAHHHHHHHHH!” Saiu como uma descarga elétrica de dentro de meu corpo. Eu gemia, gritava, meus joelhos se dobravam, quase não tinha forças para me manter em pé. Minhas mãos continuavam apertando meu clitóris e meu seio. Minha respiração estava completamente ofegante. Saíam lágrimas de meus olhos, e minha bucetinha ficava a cada segundo mais molhada e latejando sem parar. Não sabia qual o volume saiu aquele meu grito. Não sabia quanto tempo eu já estava ali naquele frenesi. Havia perdido completamente noção de tempo e espaço. Mas meus lábios sorriam, sem querer, a satisfação do meu primeiro gozo com tamanha intensidade estava estampada em meu rosto.
Foi quando de repente ouvi a porta bater
“Julliana, está tudo bem?” era meu pai do outro lado...
Continua...