XXIX
Ficamos ali até o sol começar a sumir. No caminho em direção ao carro o Rodrigo começou a rir.
- Tá ficando doido Ro,drigo?
- A gente devia viajar mais.
- Verdade, mas o tempo que pega meu amor.
- Gosto quando tu me chama de amor, amor! – ele riu.
Quando a gente chegou perto do carro ele avistou um amigo dele do trabalho.
- Amor, eu vou lá.
- Só não demora cara, por favor.
- Cinco minutos.
Eu me sentei na areia e fiquei olhando uns moleques que jogavam bola e quando olhei pro Rodrigo ele tinha sentado na mesa onde o cara tava. Pronto, era tudo o que eu queria! Quando ele sentava pra conversar, no mínimo demoraria 30 minutos. Então me levantei e fui em direção ao mesmo bar que a gente tinha ido na primeira vez que nós fomos lá e lá tava o seu Pedro conversando com umas pessoas numa mesa. Entrei e ele veio logo me atender.
- Pois não, vai querer o quê?
Aí ele ficou me olhando como se tivesse me reconhecido. – Tu já veio aqui alguma vez?
Aí eu falei pra ele que sim e contei da primeira vez que a gente foi lá.
- Isso mesmo, lembrei de vocês. E aonde tá o Rodrigo?
- Ele ficou ali conversando com um amigo do trabalho e eu resolvi vim aqui.
- Que bom, então essa vai ser por conta da casa.
Ele pegou uma cachaça e me serviu, eu agradeci e ele me falou que o filho dele tava lá e perguntou se eu não queria conhecer, eu disse que não tinha problema. Então ele chamou o filho.
Eu juro que esperei ver uma cara bem afetado, não sei porque hahaha. Mas quando ele apareceu meu queixo tocou no chão e um puta de um homem, daqueles que faz qualquer um pirar. O cara era bem forte mesmo, fiquei besta. Juro!
- Caio, meu filho. – ele apresentou.
- Prazer cara, beleza?
- Tudo bom irmão.
- Ele terminou com o namorado, aquele que eu te falei da última vez que tu veio aqui.
- Ah porra, uma pena.
O Caio só me olhava. Ele tinha uns olhos bem bonitos, eram castanhos escuros, mas a forma do olhar dele que era lindo.
- Meu filho faz companhia a ele o tempo que o namorado dele tá conversando ali. – Seu Pedro saiu deixando eu e ele ali sem nenhum clima pra conversar.
- Então cara, qual teu nome?
- Foi mal. Vinícius.
Estendi minha mão pra ele que apertou com muita firmeza, pra não dizer força.
- Borá sentar ali naquela mesa cara. – ele falou aquilo não convidando e sim ordenando, então a gente foi pra mesa. Ele sentou de frente pra mim e ficou me olhando. – Então tu veio com o teu namorado?
- Sim.
- E porque ele te deixou só?
- Cara, ele encontrou um amigo e então eu vim aqui.
- Tem quantos anos cara?
- Vinte e um.
- Namora há quanto tempo?
- Mais de cinco meses.
Então ele começou a falar sobre faculdade, onde morava em Belém e foi ficando menos áspero e se tornando um cara legal de conversar. Tudo isso em menos de 10 minutos.
- Teu pai me falou que tu terminou teu namoro. – nessa hora ele fechou a cara – Foi mal, não queria falar...
- Tudo bem, aquele filho da puta não merece nem meu desprezo.
Mas logo começou a rir, foi então que o Rodrigo apareceu.
- Pelo visto já arrumou companhia!
- Tive que arrumar né?
Ele sentou numa cadeira e ficou olhando pro Caio.
- Ele é filho do seu Pedro, lembra Rodrigo?
Então ele me olhou e fez sim com a cabeça.
- Meu pai pediu pra fazer companhia pra ele já que tu tava conversando.
- Pois agora voltei. Então amor, bora?
Eu olhei pra ele, que me olhava sério.
- Eu ainda não quero ir.
O Rodrigo respirou fundo, e cruzou os braços. Eu e o caio conversávamos e o Rodrigo com a cara fechada. Depois de quase uma hora e umas cachaças eu decidi ir embora.
- Foi um prazer Caio.
- Digo o mesmo. Falou, Rodrigo!
- Falou, muleke!
Ele foi na frente e eu fui atrás dele, até chegar no carro. Ele entrou e não disse nada.
- Se tu for ficar com essa cara me avisa porque eu pego minhas coisas e vou embora. Tu que arrumou isso tudo.
E calado ele continuou, chegando na pousada onde a gente tava ele me beijou dentro do carro.
- Desculpa!
- E o que mais?
- Eu morro de ciúme de ti e eu sou um idiota porque sei que tu nunca vai me deixar.
E me beijou de novo e dessa vez eu retribuí.
- Tua boca só tá cheirando a álcool, cachaceiro.
- Bora entrar que tu prometeu que a gente ia fuder, vem!
E sim, a gente fudeu. Comi ele com gosto que depois ele ficou reclamando porque tava dolorido kkkk. O nosso final de semana foi ótimo. Na volta pra Belém ele veio calado.
- O que foi?
- Nada, só pensando mesmo.
Não quis insistir pra não gerar briga, ele me deixou em casa e depois entrou na casa dele.
Meus pais não tavam só fiz tomar um banho e dormir, acordei só no outro dia, peguei meu celular e tinha uma mensagem dele no Whats me desejando bom dia. Respondi e fui comer algo e é tão bom acordar numa segunda sem ter o que fazer (saudades, férias tô precisando muito). Mesmo nas férias o Rodrigo tinha estágio de segunda à quinta. Decidi aparecer na academia naquela manhã.
No final da tarde o Rodrigo apareceu lá em casa, eu tinha acabado de acordar e ele veio logo pulando em cima de mim.
- Bora animar que eu tô a fim de fuder!
Sim, ele falou nesse romantismo todo.
- Tô com preguiça.
- Não precisa fazer nada, só fica de quatro que eu faço o serviço amor.
Ele tão filho da puta que é não aguentou e começou a rir, como eu tava só de cueca ele foi tirando ela.
- Essa tua bunda me deixa doido Vinícius.
Então ele deu um tapa nela, tirou a camisa e foi tirando a bermuda, ficando só de cueca.
- Juro que só vou meter a cabeça.
- Só a cabeça, é?
- É!
Então o beijei, ele ficou por cima de mim. Tirei a cueca dele e ele riu.
- Sabia que tu não ia resistir, seu tarado.
- Deita na cama.
Ele fez o que eu mandei e segurou o pau dele e ficou balançando.
- É isso que tu quer, né? Vem, ele é todo teu!
Fiquei cheirando o peito dele e fui descendo até meu nariz encostar no umbigo dele, afastei um pouco a cabeça e ele me olhando, então passei a língua no saco dele, fazendo ele gemer, então peguei o pau e fui passando a língua até chegar na cabeça e depois coloca-lo na boca, chupava com vontade. Ele segurava a minha cabeça e ficava metendo o pau dele na minha boca, ele já tava sentado na cama enquanto eu o chupava.
- Caralho, isso, coloca todo na boca amor, vai. – colocar o pau dele na boca já não era grande sacrifício e ele adorava. – Para, porque se tu continuar assim eu acabo gozando.
- Goza, vai!
Quando eu disse isso os olhos do bichinho brilharam, eu voltei a chupa-lo e ele começou a gemer mais alto e eu me preparando pra quando ele gozasse na minha boca. Em pouco mais de dois minutos ele gozou e confesso o gosto era estranho, não era a pior coisa do mundo, mas sei lá, eu acho que era falta de costume. Quando parei de chupar eu olhei pra ele vi o sorriso no rosto dele.
- Meu amor por ti aumentou muito mais depois de hoje.
Só levantei da cama e fui pro banheiro lavar a boca, ouvi ele dizendo que era pra eu voltar pro quarto e quando voltei o pau dele tava duro.
- Agora eu quero te comer!
- Mas não hoje meu filho! Tô com fome e quero tirar esse gosto de gala da minha boca.
- Não, meu pau ainda tá duro.
- Bate uma punheta aí!
Peguei a minha toalha e entrei no banheiro, liguei o chuveiro e fiquei debaixo da água, quando ele entrou no banheiro.
- Posso pelo menos tomar banho contigo?
- Mas só se tu não vier com esse teu pau pro meu lado.
- Prometo!
Ele entrou no box e ficou me olhando e rindo. Aí só de sacanagem deixei o sabonete cair no chão e me abaixei com a bunda virada pra ele, que me agarrou na hora.
- Olha que eu te como à força – e abriu a minha bunda e passou o dedo no meu cu.
- Tu tá doido pra levar pica e fica fazendo cu doce, deixa eu te comer, vai. – disse ele no meu ouvido, que na hora fez meu pau fica duro.
- Me larga Rodrigo, deixa eu tomar meu banho!
Ele saiu do banheiro e logo depois eu saí, ele já tava de cueca na cama e com cara de bravo.
- Por que essa criança tá com a cara fechada?
- Porque tu não quer me dar teu cu, é por isso.
Gente, ele ficou chateado, mas nem liguei, vesti uma bermuda e desci, ele ficou lá no quarto.
Tinha bolo então eu comi com suco e logo ele apareceu, pegou o meu copo e bebeu e sentou do meu lado no sofá. A gente ficou conversando por um bom tempo e logo depois meus pais chegaram. O papai parou e ficou conversando com a gente.
No último final de semana das férias o Rodrigo quis ir pra Salinas e eu acabei topando. A gente ficou na casa de um amigo nosso lá.
- E porque o Caio não veio Guga?
- Ele viajou com uns amigos.
- Eita, já tá assim, cada um pro seu lado?
- Não, é tu e o Rodrigo que não se desgrudam.
O Fábio levou o violão dele e quem sabia "cantar" pegava e cantava. O Guga era o melhor dali, então era o que mais cantava, quando o Rodrigo pediu o violão e chamou a Juliana pra cantar com ele e eu só olhando. Eu tava de frente pra ele.
- Bem, essa música vai pro cara que tem feito meus dias valerem a pena.
E me olhou, meu coração batia forte. Então ele começou a cantar Chimarruts Saber Voar....
Falar.....
então a Juliana completou (falar)
Que bom quando é pra ti...
SonharJuliana (sonhar)
Faz a vida mais feliz
E as estrelas que não posso tocar
Estão tão perto, estão no teu olhar
Cantar .....
Juliana (Cantar)
Que bom quando é pra ti...
Ver teu sorriso também me faz sorrir
Ó estrela não deixe de brilhar
Mesmo que tão longe sei que (nessa parte ao invés dele cantar ela ele cantou ele) ele está lá
Mesmo que eu não te veja
Posso sentir quando pensa em mim
É como não ver o sol
Mas ter certeza que está lá
Transformando a noite em dia
Tristezas em alegria
E aquilo que era vazio
Foi embora pra não voltar mais.
Queria saber voar
Pra lá do alto poder ver você
Te ver sorrir, te ver sonhar
Coisas lindas quero te dizer
se um anjo encontrar
Eu vou pedir pra ele te proteger
Ó estrela que me faz enxergar
Que a vida é linda de viver
Todos já cantavam a música, e eu olhava só pro Rodrigo e ele cantava olhando pra mim. No final da música a Gabi que tava do meu lado me abraçou.
- Que fofo, Vini!
Olhei pra ela e ri.
Ali ele tinha oficializado o nosso namoro pros nossos amigos, eu não tinha reação a não ser ficar só olhando pra ele e o mais incrível é que ninguém fez alguma crítica, pelo contrário, eles apoiaram.
2
Eu me levantei e fui em direção à praia, quando eu ouvi ele me chamar então eu parei, até que ele se aproximou:
- Não gostou?
Fui até ele e o beijei, ele me beijou de volta.
- Eu te amo cara, te amo muito!
- Também!
Agosto o Rodrigo voltou completamente a atenção pro TCC dele e com isso ele, melhor dizendo a gente passou a ficar com mais frequência no AP do Renato, ele estudando pro TCC e eu aproveitava e estudava também, e assim a gente ia...
O Rodrigo passava por uma fase de puro stress, onde eu juro que eu tive que ter saco pra aturar ele. Teve um dia que ele me expulsou de lá porque eu tava falando demais. Eu só ria dele porque se eu levasse a sério, a gente já tinha terminado várias vezes.
Em setembro, na véspera do meu aniversário ele me levou pra jantar.
- Eu sei que eu não tenho sido o melhor namorado do mundo, mas eu espero que tu me entenda amor.
- Relaxa Rodrigo.
O jantar foi bem agradável, ele foi atencioso ao máximo comigo.
- Bora dormir na casa do Renato?
- Não, quero ir pra casa.
Eu não tava pra clima, sei lá, tava querendo ficar só. Ele ficou me olhando e não falou nada, só ligou o carro e me deixou em casa. Quando o carro parou eu agradeci pelo jantar e ele só me olhando.
- Amanhã a gente se fala Rodrigo.
Fui abrir a porta, mas ele segurou minha mão.
- O que foi?
- Nada, só tô cansado.
Fui até ele e dei um selinho, então saí do carro e entrei em casa.
- O que foi? Por que tu já veio?
- Só tô cansado mãe!
Eu não tava só casando, tava triste. Pode parecer até egoísmo da minha parte, mas eu queria a atenção do Rodrigo pra mim, eu entedia muito bem que ele tinha que estuda, mas... enfim.
Fui pro meu quarto e tirei minha roupa ficando só de cueca e me deitei e acabei dormindo. Acordei com alguém na minha cama, era o Rodrigo. Então olhei pro relógio e vi que ainda era meia noite, me sentei na cama e depois me levantei e fui mijar, quando voltei ele tava acordado. Me deitei do lado dele, que me olhava.
- Eu queria ser o primeiro a te dar os parabéns!
Eu não falei nada, só fiquei olhando pra ele, que se aproximou de mim e me beijou. Então eu o abracei e fiquei com a cabeça no peito dele, ele fazia carinho na minha cabeça.
- Tu vai terminar comigo, né?
Me afastei dele e sentei na cama.
- Como é?
- Tu vai terminar comigo porque eu não tô te dando a devida atenção, né?
- Da onde tu tirou isso?
- Eu sei, a forma que tu tá me tratando, tu tá distante de mim.
- Ei, para com isso, eu não vou terminar nada e sabe porquê? Porque eu não sei ficar mais longe de ti, do teu beijo, teu cheiro e porque eu te amo, coloca isso na tua cabeça, eu te amo!
Então ele me beijou com vontade, sempre gostei da forma que ele me beijava e depois me abraçou.
- Brigado pelo parabéns.
Ele riu e cheirou meu pescoço.
- Três anos.
- Três anos?
- Que a gente tá junto.
De certa forma ele tava certo, naquela noite a gente voltou às boas. No outro dia eu acordei com ele trazendo o café na cama.
- Bom dia meu amor.
- Bom dia.
Ele me deu um selinho e sentou do meu lado. Ele parecia feliz, ficava me olhando com um sorriso.
- Claro que não foi tu que fez isso, né?
- Não mesmo, tua mãe que preparou e mandou eu trazer aqui pra ti!
Peguei um pedaço do bolo e comi.
- Vinte e dois anos, agora é uma homem completo.
- Tô ficando é velho, isso sim!
- Que velho, para com isso.
Não demorou muito o papai apareceu lá no quarto e me desejou os parabéns, disse que me amava e que eu fosse muito feliz.
Quando eu desci a mamãe ligava pra parentada toda e convidando pra ir lá em casa mais tarde. Meu celular começou a tocar, era o Rafael. Então eu atendi.
- Hoje vai ter uma festa bolo e guaraná muitos doce pra vocês e o teu aniversariooooo... parabéns meu amigoo!
- Brigado Fael!
- Vinte e dois né cara?
- Exatamente. E aí cara, como tu tá?
- Bem, bem aproveitando essa folga pra descansar.
- E quando tu vem por aqui?
- Eu que te faço essa pergunta, quando tu que vem aqui?
- Paga a passagem que eu vou.
- Vai tomar no cu.
E ele começou a rir, então eu ouvi uma voz de mulher falando com ele.
- Vinícius, vou ter que desligar, vou sair com a gata. Depois a gente se fala pelo whats, beleza?
- Tranquilo, tchau.
- Tchau.
Voltei pro quarto e o Rodrigo tava vendo desenho.
- Que bonito essa criança vendo desenho meu Deus!
Ele mandou um cotoco pra mim, me deitei do lado dele.
- Vais querer o quê de presente?
- Se tu me der um iphone eu aceito.
- Meu cu tu não quer né?
- Ele eu vou querer mais tarde!
Não demorou muito ele foi embora, então chamei a Marina pra ir lá em casa, o Guga também e mandei ele levar o digníssimo dele também, avisei o Fábio e chamei mais alguns amigos.
Naquela noite todos que eu já tinha convidado tinham chegado, menos o Rodrigo.
- Teu namorado gosta de ser o último a chegar né? – a Marina disse.
- Isso tá aprontando.
- Tu dizes?
- Conheço meu partido Marina.
Não falei, mas o namorado do Guga era muito bonito, nem parecia que era gay kkkk, eles combinavam. Vinte minutos depois o Rodrigo aparece, lindo por sinal. Ele me viu e sorriu e veio até mim, eu me levantei e ele ficou na minha frente.
- Desculpa amor pela demora, mas fui compra teu presente.
Então ele me deu uma caixa, peguei da mão dele e agradeci.
- Abre logo.
- Tá bom.
Abri a caixa e não acreditei no que tava vendo. O filho da mãe tinha comprado um iphone mesmo!
- Tu é doido?
- Por quê? Tu não pediu um?
- Tava brincando Rodrigo, tu é doido mesmo!
- Ah, já comprei e pronto.
- Tu não existe mesmo. – fiquei olhando pra ele e vi que ele me completava de uma forma que nem eu sabia dizer porque.
Ele me abraçou e no ouvindo dele eu disse:
- Eu ainda vou querer teu cu, viu! – ele riu e piscou pra mim.
Minha família (meus parentes) não sabiam que eu tinha "virado" gay e por mim nunca saberiam. Sempre gostei de ter amigos por perto e naquela noite foi assim pela madrugada toda, até que ficou eu e o Rodrigo, com o Guga e o Caio.
- E o casamento quando vem, Rodrigo? – o Guga falou aquilo me olhando, eu só ri.
- A gente já é casado cara, só falta morar junto.
- Se vocês morassem junto não duvido mais nada de vocês.
- Caio como tu aguenta esse filho da puta? – eu falei.
Eles riram, quase 5 da manhã eles foram embora ficando só eu e o Rodrigo ali em frente de casa, um sentado do outro.
- Tu tem coragem de ir morar comigo?
- Como?
- É, nós dois morando num lugar só meu e teu. Tu teria coragem de ir comigo?
- É eu... não sei... Tu sabes como eu sou gosto do meu conforto e não sei se sairia de casa e perder isso.
- Tu é mimado, isso sim! – e me deu um tapa na cabeça e riu.
Fiquei pensando comigo o porque dele ter perguntado aquilo, mas logo parei de pensar e chamei ele pra gente ir dormir!
Quando prestei atenção novembro já tava terminando e com isso o semestre também e eu com a corda no pescoço (sempre, nunca deixe ter que ficar com a corda no pescoço no final do semestre kkkkk) tinha vezes que eu ia dormir quase duas da manhã porque tava estudando e o Rodrigo ainda continuava acordado.
Dezembro meu amor por ele é algo incrível kkkk. O Rodrigo tava na semana que ele ia presentar o TCC, ele tava muito nervoso e eu tentava ajudar ele a ficar relaxado (ou seja, eu servia pra ele com favores sexuais kkkk)
- Vinícius me faz um boquete, por favor, amor? – isso era na noite anterior que ele ia apresentar – Anda amor, quebra essa pro teu macho, vai.
- Macho?
Ele mordeu minha boca e riu.
- Sim, teu macho. Eu sou teu macho! – e me beijou e com o beijo dele não tive como negar, ele pegou minha mão e meteu dentro do short dele. – Mostra o que tu sabe fazer, vai!
Chupei o bico do peito dele e depois fui pro pau, passei a língua na cabeça e logo o bicho ficou duro. Ele então deitou na cama e fechou os olhos.
Ele dizia que eu tava mais bonito, mas ele era algo que sei lá. Não era mais o Rodrigo muleke que tava na minha frente e sim o Rodrigo homem, o jeito que ele passou a se portar e agir me deixava fascinado por ele...
Chupava até metade do pau dele entrar na minha boca e sugava as bolas dele.
- Isso, minha bolas, coloca as duas na boca amor.
Fazia o que ele pedia e ele delirava. Sempre pensei assim, a gente tem que fazer tudo pra dar prazer pro parceiro no sexo, claro que tudo dentro do limite, e o que era colocar os culhões do namorado na boca?? Kkkkk. Fiquei chupando ele por quinze minutos, tava com a boca doendo já.
- Isso tô quase lá. – então ele me olhou – Engole amor...
- Não!
- Por favor... Eu faço o que tu quiser depois.
Ouvi as palavras que eu queria "o que tu quiser", então caprichei e logo senti ele gozando na minha boca e ele sempre foi de gozar fartamente digamos assim, engoli e depois fui lavar a boca.
A Apresentação dele foi perfeita e não foi à toa que ele tirou 9.8. Ele ficou muito feliz e eu feliz por ele, claro.
- Eu devo isso a ti, que me apoiou e me aturou durante esse período.
- Que nada, tu que tem todo o mérito.
A gente saiu pra comemorar com os pais dele e os meus, uma noite que vai ficar guardada com carinho.
- Vocês não vão viajar? – meu pai perguntou pra mim e pro Rodrigo.
- Não tio, a gente vai ficar por aqui mesmo, já é tradição.
- Vocês que sabem, então feliz ano novo pra vocês.
- Pro senhor também pai.
Meu pai entrou no táxi e assim mais um ano terminava eu e o Rodrigo em casa. Trinta e um de dezembro de 2013, passava das 11 da noite, o Rodrigo tava com uma garrafa de cerveja na mão e dançava pra mim.
- Aproveita que é só hoje, porque depois só ano que vem.
- Ah meu Deus, que piada!
- Vem cá, vem, chato! – ele pegou na minha mão e me abraçou – Promete que tu sempre vai me amar?
- Não posso prometer algo que eu não sei se vou cumprir.
- Sério amor, promete que, independente de qualquer coisa, tu sempre vai me amar?
- Tu falando assim até parece que sei lá, tu tá se despedindo de mim.
- Claro que não, vou te perturbar por muito tempo ainda, mas tu não prometeu.
- Prometo que eu sempre vou te querer do meu lado pra poder te amar.
Ele sorriu e me beijou. Barulho de fogos no céu, terminava 2013 e 2014 começava. Ele me abraçou por trás:
- Te amo!
E essa foi a primeira palavra de 2014.
Bem, eu atualizei o conto com uma versão revisada que uma leitora do conto fez. Queria deixar aqui o meu muito obrigado a Josi, a pessoa que teve esse trabalho todo. Então vc que estiver lendo a partir de hoje, irá ler uma versão bonitinha, sem erros ortográficos e tudo mais rsrsrs. Aproveita e me segue lá no Wattpad / Tô escrevendo e postando uma história lá. Dá lá essa moral rsrs.
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