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Para ser bem sincero eu não tive tanta reação, aquela ideia que ele havia encontrado outro amor ainda estava fresca na minha mente, mas ele estava ali e aquilo significava muito. Perdi a noção de tempo enquanto continuava abraçado com ele. Finalmente nos afastamos e ele segurou meu rosto com as duas mãos, percebendo o meu estranhamento ele deu um beijo na minha testa. Olhei em volta para brigar com a Lize por não ter me avisado, mas avistei o Czar e o Dani que até então não tinha sequer lembrado, fui os cumprimentar.
Eu: Minha nossa... Não sei o que falar... O que vocês querem ouvir?
Dani: Que você irá pagar um jantar no melhor restaurante daqui.
Chris: Que eu sou o cunhado mais gato que tu tem.
Czar: Que eu sou o cunhado mais gato que você tem – rimos e eu fiquei vermelho pimentão assim como o Cadu.
Lize: E eu quero que vocês fechem as boquinhas lindas para não envergonharem mais os meus meninos.
- Mamãe responsável – falamos todos um por um hahaha, ver a Lize assim ainda era novidade para todos, era engraçado que nem um dos meninos conhecia ela pessoalmente, aquela foi a primeira fez que eles se viram e estava um clima de amizade de infância.
Fui com o Cadu para a sacada do apartamento para conversarmos a sós, havia poltronas e a brisa estava ótima, nos sentamos de frente para o outro.
- Não estou acreditando... De verdade – disse passando a mão no seu rosto.
- Seu toque... Estava morrendo de saudade – disse de olhos fechado – Posso pedir para me apertar nessa poltrona contigo? Sinto falta de estarmos em contato – pediu envergonhado e eu me afastei para ele sentar e eu o abracei. Ficamos meio de lado. Eu atrás.
- Por onde começamos? Estou bem desorientado ainda... – perguntei.
- Começo esclarecendo porque estou aqui e porque antes estava sempre ocupado... Imagino que o Cesar contou para você a possibilidade de voltar a exercer o trabalho dele aqui. E bom... Ele conseguiu essa transferência, mas tudo dependia do Dani. O Dani topou na hora tentar se adaptar aqui, ele disse estar cansado de Lisboa... Dá pra acreditar? – Não sei se ele realmente esperava uma resposta, mas eu estava em choque e ansioso para ele terminar de falar, então continuei calado – E eu tive que falar com algumas faculdades daqui para transferir o meu curso, por sorte a faculdade ~tal~ disse que eu teria que fazer prova para eles avaliarem o meu nível e que dependendo de como eu me sairei posso até ter uma bolsa integral ou parcial... Se não rolar um preço bom ou a bolsa integral, irei tentar no que vem a universidade federal daqui... Eu voltei para ficar – disse e se virou para mim sorrindo.
Eu continuei em choque claro, não sabia o que falar, me acostumei com as coisas dando errado e de repente o meu anjo surge dizendo que tudo pode dar certo, naquele momento eu sabia onde estava, estava nos céus!
- É verdade? Mesmo mesmo mesmo? – perguntei sorrindo também.
- Mesmo – deu um beijo no meu rosto – mesmo – deu um beijo no outro lado – mesmo – deu um beijo na minha testa e parou me olhando profundamente.
- Mesmo – eu disse antes de o beijar.
A sensação de beijá-lo novamente foi indescritível, havia a posição onde as mãos dele ficavam, o cheiro que eu sentia quando estávamos em contato, como minhas mãos esquentavam ao pousar nas suas costas, os barulhos que fazíamos entre beijos. Coisas que só gravamos quando é especial, e todo o restante dos beijos haviam sido especiais.
Ele me abraçou e ficou beijando meu pescoço e eu fiquei brincando com o cabelo dele, trocamos beijos e abraços sem mais dizer nada. Lize foi nos chamar para jantar. Ela havia cozinhado novamente, claro que contamos a história do bolo e ficamos zuando ela, mas a comida tinha ficado boa, ela estava praticando mesmo.
Eu: Quando vocês chegaram?
Czar: Na quinta mesmo, tivemos que amarrar o Caduzinho na cama para ele não ir atrás de você.
Dani: E não é brincadeira tivemos que o fazer limpar todo o apartamento, está brilhando agora...
Cadu: Abusaram da minha ansiedade...
Escutamos o choro do Thony e a Lize foi pegá-lo para amamentá-lo, terminamos o jantar e ficamos na sala observando o Thony, ele estava com olhos arregalados no colo da mãe, reconhecendo o local segundo a Lize. Acho muito lindo ver aqueles pequenos seres, o Cadu notou minha cara de bobo e segurou na minha mão e em seguida sorriu para mim, foi até o meu ouvido e disse “nossa hora irá chegar”.
Notar que ele queria formar uma família comigo me tranquilizava. Nós passamos a maior parte de nossas vidas tentando encontrar alguém para nos fazer feliz e assim constituir uma família, eu havia o encontrado e de forma mais errônea nos entendemos, agora era possível o felizes para sempre e apenas ter essa esperança de viver com ele por um longo período me fazia feliz.
Já era madrugada quando decidimos ir, agradeci a Lize por toda aquelas mentiras mal contadas e pelo jantar. Me despedi dos meninos e claro que sequestrei o Cadu, estava de moto e fomos passear por qualquer lugar que viesse em mente, mas tudo estava fechado óbvio e estamos no Brasil ficar em praças aquela hora era perigoso, o levei para o apartamento do meu irmão, pedi as chaves do terraço do meu bloco, o porteiro era meu parceiro por isso não fez todo um discurso, eu também já havia pedido antes. Costumava ir quando estava querendo chorar... Quero dizer pensar.
Passamos no apartamento e eu sabia que tinha vinho lá, disse aonde tinha duas cadeiras daquelas de praia e ele foi procurar, peguei também uma toalha de mesa grossa, um edredom e o violão, assim subimos. Foi engraçado subir com tudo, porque quem anda com violão sabe que ele bate em todos os lugares possíveis, ainda estávamos com cadeiras... Foi uma barulheira só.
Colocamos a toalha de mesa no chão e as cadeiras em cima uma ao lado da outra. Ficamos de mãos dadas e bebendo o vinho no gargalo.
- Sabe o que eu estava pensando? – perguntou-me eu fiz que não a cabeça e ele continuou – Deveríamos te trazidos salgadinhos também.
- Hahahaha estava esperando algo mais romântico mas okay.
Ele saiu da cadeira, se sentou na toalha e me puxou, eu me deitei sobre ele e ficamos nos beijando com aquele gosto de uva, estava frio mas seu corpo me fazia esquentar. Ele começou tentando levantar minha blusa e rápido eu a puxei, ele chupava meu pescoço fazendo aquela sensação de formigamento, eu sentia cada carinho que ele fazia no meu corpo, como se estivesse entorpecido. Aquela noite eu estava entregue.
Ele puxou minha calça junto com a cueca e desceu dando beijos e chupões até chegar ao meu pau, fez o que sabia fazer de melhor, me chupou com voracidade e volúpia. Eu estava quase gozando, mas disse para ele parar. Ele tirou a blusa e me beijou, estava sentindo o calor da sua pele na minha enquanto ele se virava para tirar a sua calça. Após fazer isso eu peguei a garrafa de vinho e derramei um pouco sobre ele, o chupei até não restar mais nenhuma gota de vinho e segui para o seu pênis, fazendo movimentos com a língua enquanto descia e subia em toda a extensão do seu pau, dando também atenção às suas bolas. Ele mandou eu ficar de quatro e me fez um cunete igual mente maravilhoso.
Cuspiu no seu pau e foi introduzindo, como há tempos não brincava com aquela parte senti uma dor horrível, mas ele me tranquilizava me punhetando e beijando minhas costas. Fui relaxando e ele penetrando. Senti sua pélvis encostando na minha bunda e ele acelerou o movimento segurando na minha cintura e ombro. Escutava ele gemer e puxar o ar, estava mantando a saudade de tê-lo assim.
Me virei para ele e ele se deitou na toalha enquanto eu quicava em cima dele vendo todas as suas expressões e sorrisos. Uma hora ele explodiu e me deitou, começou a meter em mim de frango assado, mordia meu ombro e forçava seu pau, estava indo tão fundo quanto podia, nossos corpos faziam barulhos quando se chocavam. Ele puxou meu cabelo, mordeu meu pescoço e eu sentir seu gozo no meu cu. Eu já havia gozado quando ele explodiu, adoro quando ele me pega com força.
Ele se deitou ao meu lado e começou a puxar o ar, tanto que tossia, eu também estava da mesma forma. Olhei para ele e começamos a rir gargalhando.
- No terraço? Essa foi inédita haha – eu disse olhando para o céu.
- Também não imaginei que um dia faria, mas posso confessar que quando você pediu as chaves eu já nos imaginei aqui, sem roupa, fazendo besteirinhas – disse se deitando sobre mim e me beijando.
- Foi ótimo, mas nesse chão eu não durmo haha.
Colocamos as nossas roupas e ainda tinha vinho, olhei para ele e ele se sentou na cadeira pedindo a garrafa. Ficamos lá conversando.
- Patri, o violão... Não fizemos tanto barulho para você não tocar nada não é? – disse e logo eu peguei o violão tentando lembrar alguma música que faria sentido naquela hora.
Comecei a tocar With You do Chris Brown [/ ele sabia a letra e também cantou comigo.
Rimos um do outro e nos beijamos, depois de mais um tempo olhando o céu, secamos a garrafa de vinho e descemos para o apartamento, fomos para o meu quarto.
Tomamos banho juntos e deitamos. Sentir ele novamente no meu peito era ótimo, a sensação de não estar mais sozinho era também ótima. Antes de dormirmos ele ficou me encarando por um longo tempo e eu olhei para o outro lado, fico envergonhado com olhares secadores haha.
- Hahahaha você ainda fica com vergonha - disse beijando meu rosto.
- Claro amor, você fica me encarando...
- Você me chamou de amor... - disse e eu fiquei mais envergonhado ainda - hahahaha não vou mais falar nada, tudo você fica envergonhado... - disse e olhou para o teto.
- Assim é melhor, você me deixa sem jeito...
- Ta bom então vou dormir olhando para onde?
- Olha para a janela - ele olhou e ficou em silêncio por um tempo - Ta bom não estou confortável com isso - ele me olhou rindo.
- Indeciso como sempre... Estava te olhando porque além de estar com saudade queria encontrar uma brecha para te falar...
- Falar o que?
- Que eu te amo, amor - disse sorrindo vendo que eu fiquei envergonhado, já estava amanhecendo, dava para enxergar.
- Eu também te amo meu anjo - disse e o beijei.
Por fim dormimos e matamos a saudade que estávamos.
...
Olá meus fofos, voltei hoje como o prometido. Mais uma parte para vocês. Se voltarei na sexta? Não sei não, mas tentarei.
Obrigado a todos que comentaram e que acompanham. Desculpem-me os erros.
Abraços a todos