O Ladrão de Homens - Parte 14

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1053 palavras
Data: 13/05/2014 20:18:47

Oi galera. Respondendo a pergunta do nosso querido leitor. Como vocês podem ver, eu sou bastante crítico e criativo nos títulos dos meus contos. Bom, o conto se chama o Ladrão de Homens, simplesmente pelo fato de o Nando, antes de descobrir-se apaixonado pelo primo-irmão, levava uma vida de loucuras, pegando vários homens, inclusive homens casados. Mas haverá um mistério neste conto, que irá detalhar melhor o título do mesmo. Do mais, beijos meus queridos e curtam esta história que eu estou adorando escrever. Ah! E nas próximas, terão a participação de todos vocês.

*************

Felipe fechou a porta, e pegou no celular. Queria ligar e sentir a voz do Nando. Dois meses que não se viam, se tornou uma eternidade. Ele não conseguiu resistir ao seu coração, e ligou para ele.

- Alô! – quase não saia à palavra.

Eu não podia acreditar! Era ele. O Felipe! Meu coração acelerou, bateu forte. Minha voz travou, até sair um breve:

- Oi.

Meu corpo tremia. Eu nunca havia sentido aquilo antes. Como o amor deixa as pessoas... Como eu amava este homem, o meu irmão. Eu sabia que estava cometendo um pecado, em desejar tanto o Felipe, mas era o meu coração que falava mais alto.

- Como você está? – perguntou ele.

- Eu... Estou bem, e você? – me apressei em dizer.

- Também estou bem. O Guilherme já...

- Sim! Ele me disse que você vai se casar. – só em pronunciar aquela palavra, o meu peito doía por dentro. Só em saber que era a Paloma que iria desfrutar dos beijos dele, do amor dele, do corpo dele... Eu fiquei desesperado.

- Pois é. Eu fiquei noivo mês passado, e resolvemos marcar a data do nosso casamento. Ela é ma mulher incrível!

Eu fiquei pensando comigo mesmo... Ele estava levando a vida dele e eu fiquei parado no tempo. Como se tudo ainda fosse um pesadelo. Eu precisava acordar e me conformar com a realidade.

- Parabéns! Eu te desejo muitas felicidades. Como anda a sua nova vida? – eu respirava fundo a cada palavra dita.

- Ainda preciso me acostumar. Meu apartamento está uma bagunça. Preciso por muitas coisas em ordem, afinal, quando eu me casar, será uma casa de família. – ele respondia cuidadosamente.

- É verdade. Qualquer dia desses, eu passo aí pra te visitar. Você é o meu irmão, não o meu inimigo. – criei fora para dizer aquilo. – Apesar dos acontecimentos, não quero deixar de falar com você.

Eu não sabia se era o meu lado emocional ou o meu lado racional que falava aquelas palavras.

- Você pode vim me visitar quando você quiser. A porta vai está sempre aberta. Hoje eu estou sozinho, pensei em assistir um filme, se você quiser... Ah! Pode chamar os seus amigos também.

- Hoje não vai dá. – era mentira. Eu inventei aquela desculpa.

- Tudo bem então. É... Então nos falamos.

- Tá bom. Tchau! – eu desliguei o telefone, e a sensação que eu tinha era péssima! Eu não sabia qual seria a minha reação, ao vê-lo novamente, pois a escolha de se afastar foi minha. Eu queria um tempo pra mim. Mas no fundo, eu queria vê-lo de novo. Éramos irmãos, e eu ia me comportar como o irmão dele. Era assim que tinha de ser. Eu ia dar uma chance para o Arthur, abri o meu coração novamente, e transformar todo o amor que eu sentia pelo Felipe, num sentimento fraternal. Eu ia conseguir.

Passou-se uma hora, e eu olhava as paredes do meu quarto, numa reflexão profunda. O convite que ele me fez, circulava em minha cabeça. Quer saber? Eu levantei da cama, peguei minha jaqueta, as chaves do carro, e fui ao encontro dele. Eu queria conhecer o outro lado da moeda. Conviver com ele como dois irmãos...

Quando cheguei à portaria, o porteiro me autorizou a subir, depois de interfona para o Felipe. Eu sentia um friozinho na barriga, formigamento na garganta... Pensei em desistir, e voltar pra casa, mas tomei coragem e entrei no elevador. Eu segui por um corredor longo, até parar em frente ao 502.

Ele abriu a porta! Nossa que emoção eu sentia. O Felipe estava somente de bermuda e sem camisa. Percebi que ele havia emagrecido um pouco, mas mesmo assim, continuava com o corpão musculoso de antes.

- Que surpresa! Entra. – ele me recebeu sério. Eu esperava ao menos um sorriso.

- Oi. Com licença. – eu entrei, e realmente, era típico de homem que morava sozinho: uma bagunça.

- Senta aí. Eu vou colocar uma camisa.

- Não precisa se incomodar por minha presença. Eu sei que você quando está em casa, gosta de está à vontade.

- É verdade... Bom, você quer comer alguma coisa? Beber?

- Não! Obrigado. – eu olhei rapidamente para ele, e controlei meus impulsos.

- Como anda a família?

- A nossa família? – eu o corrigi. – Estão bem. – eu sabia que ele havia se isolado de todos.

- Você veio assistir o filme? – ele perguntou.

- Filme? Ah! Claro! O filme. Sim eu vim. Você á sabe o que iremos assistir?

- Deixei que você escolhesse. Se importa em fazer a pipoca? Você sabe que eu não levo muito jeito na cozinha.

- Claro. Vou invadir a sua cozinha.

- Só não deixe queimar como da última vez. – pela primeira vez, em meio ao silencio, nós rimos.

- Pode deixar. – peguei uma panela, o milho, sal, óleo, e enquanto eu preparava a pipoca, ele mexia no aparelho de DVD. A sua cozinha fazia ligação com a sala. Era cozinha americana, e volta e meia, eu me pegava observando o Felipe. Eu me lembrei da última vez que fizemos pipoca para assistir um filme. Foi na verdade, o nosso beijo que causou a queimação da pipoca. Apenas lembranças...

Distraído em meus pensamentos, nem vi quando o fogo estava alto e o óleo começou a espirrar.

- Ai! Droga!- me queimei.

- O que foi? – ele veio rápido na cozinha.

- Nada. Eu só queimei o braço com gordura. Eu não imaginava que doía tanto.

- Deixa eu ver. – ele segurou o meu braço, e ficou ainda mais perto a mim. Eu senti o seu perfume e a sua respiração acelerada. Nos olhamos por um momento, e o silencio tomou conta do ambiente. Meu coração pulsava e a minha vontade era de beijá-lo. Da mesma forma, ele me secava com os olhos, até que o inevitável aconteceu!

Nos entregamos aquele momento,e colamos nossas bocas, num beijo lento e suave.

CONTINUA...


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Comentários

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perfeito. seu comto alê ,como sempre , barra pesadissima que o nando e o lipe estão passando, mais pra mim toda forma de amor é valida.

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ah Ale não demora a postar e para de fazer esses dois sofrer e se o Lipe casar com a vaca eu te mato, eu te mato,não faz o Nando sofrer assim

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Muito bom, tô muito curioso para saber esse mistério.

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Excelente. Os dois estão sofrendo muito.

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Nem precisa dizer quão envolvente é o seu conto né!? Parabens pela criatividade... espero que esse mistério seja a chave pra salvá-los!

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Eles se amam estao sofrendo bastante mais espero que no fim de tudo certo!!!!!!!!!

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Nossa, ficou excelente, so espero que tudo fique bem.

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Valeu pelo esclarecimento.E o conto está cada vez melhor, e to vendo que eles vão deixar a paixão falar mais alto.E ainda vai ter um mistério rondando esses dois.

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eita... só poderia acontecer isso. Mais tem muito mistério ai pro trás. Agora eu fiquei pensando, será que as mães fizeram isso só para os dois não ficarem juntos, gente seria um maldade sem tamanho. Vamos, continuar logo para descobrirmos mais.... abração.

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Muito perfeito o conto, adorando cada capítulo !! Que barra o Nando e o Lipe tão enfretando .... Ansioso pelo próximo capítulo .

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