PARTE 9: "Também sou seu!"
Eu precisava stalkear o namorado do Gabriel. Eu tinha algumas informações dele como profissão, hobbies e até sabia sobre o lance entre ele e o ex namorado quando ele foi visitar seus pais em São Paulo, mas eu não tinha a imagem dele na minha mente. Eu só tinha visto uma foto dele de costas usando equipamento de tiro esportivo. A foto não mostrava todo o corpo dele, apenas do peito pra cima, mas o Neko havia me dito que ele parecia o Hulk. Eu não encontrei NADA na internet sobre o Edson.
Ao mesmo tempo em que eu procurava saber mais do Edson eu também planejava uma forma de ter contato com o Gabriel. No primeiro dia em que nos falamos ele me disse que fazia academia. Eu sabia onde era essa academia e me matriculei nela. Eu queria realmente fazer academia, mas planejava fazer próximo a minha casa. Havia uma academia ótima na esquina da minha rua, mas eu tinha que me matricular na mesma academia que o Gabriel frequentava.
Depois de quase 1 semana indo diariamente na esperança de esbarrar com Gabriel, finalmente me encontrei com ele por lá.
Gabriel: Fernando?
Eu estava de costas pra ele quando senti alguém tocar no meu ombro me chamando.
Eu: Gabriel?!
Fingi surpresa, pois eu já imaginava me encontrar com ele na academia.
Gabriel: Fazendo o que aqui? Ah, que pergunta idiota. É claro que você tá malhando e tal, mas porque escolheu essa academia?
Por um momento me senti como um psicopata perseguindo sua vítima.
Eu: A qualidade dos equipamentos dela me chamou atenção. Sem falar no preço. Fiquei procurando uma assim por quase 1 semana.
Sorri tentando mostrar segurança no que eu falava.
Gabriel: Aqui realmente é muito bom! Podemos marcar de treinar no mesmo horário se quiser.
Ele bateu no meu ombro num gesto de camaradagem.
Eu: Sério? Tá ótimo!
Gabriel: Então tá fechado!
Ele pareceu feliz em ter alguém pra treinar com ele.
Passamos a treinar juntos. A academia não era tão distante da minha casa, na verdade o trajeto era de 10min a pé. Ele saia do trabalho e ia direto pra academia, eu me encontrava com ele lá. Sempre voltávamos juntos.
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Faziam 3 semanas que estávamos treinando juntos. Eu sabia que ele tinha voltado pro ex, mas em nenhum momento ele me contou isso. Gabriel não falava do ex/atual comigo. Eu queria ouvir dele que eles haviam voltado. Foi então que certo dia no caminho de casa resolvi interromper o assunto dele pra perguntar:
Eu: E o seu ex? Você voltaram?
Ele fez uma cara de surpresa.
Gabriel: É. Voltamos.
A resposta foi seca.
Minutos atrás ele estava animado me contando sobre um filme que ele havia visto na noite passada, mas de repente fica seco. Eu estava decidido a ouvir dele a confirmação da volta dele pro Edson, mas eu não planejei o que dizer depois. Ficamos em silencio até chegarmos no ponto em que nos separávamos pra irmos para nossas casas.
No dia seguinte foi como se não tivesse acontecido aquela pergunta. Treinamos juntos e conversamos normalmente, é claro, sem tocar no assunto do namorado dele. Tudo estava normal, com exceção do convite inesperado que recebi dele.
Gabriel: Passa lá em casa amanhã. Vou ter nada pra fazer e a minha mãe tá viajando. Daí eu faço um almoço pra gente.
Aquilo era um avanço e tanto pra mim. Desde que ele voltou a namorar o Edson a nossa comunicação era apenas dentro da academia e no caminho pra casa. Não trocávamos mensagens no Whatsapp, e eu não ia na casa dele. Sempre quando saiamos da academia eu me despedia dele um quarteirão antes da casa dele.
É claro que eu não recusei o convite dele.
Era 9h de um Sábado quando recebi uma mensagem no Whatsapp. Era o Gabriel: “Acorda, preguiçoso!”. Respondi e então ficamos conversando. Acertei com ele de aparecer na sua casa por volta de meio dia.
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Ele já estava no portão da casa dele me esperando. De longe percebi que ele estava sorrindo. Quando me aproximei ele estendeu a mão para me cumprimentar.
Gabriel: Você tem seguro de vida?
Eu: Porque?
Gabriel: Nada demais, só pra saber... caso você morra intoxicado com a minha comida.
Ele riu.
Eu: Aposto que você sabe cozinhar melhor que eu. Eu mal sei fritar um ovo.
Ele havia preparado lasanha pro almoço.
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Gabriel: Espero que você goste! Fiz a lasanha enquanto corria com a arrumação da casa. Tentei dar o meu máximo.
Dei a primeira garfada na lasanha e levei até a minha boca.
Gabriel me olhava fixamente esperando pelo meu comentário.
Botei a lasanha na boca.
Brinquei fazendo uma careta como se não tivesse gostado de algo.
Gabriel: Ficou sem sal? Não acredito! Eu sabia que tinha que ter botado mais um pouco de sal...
Eu ri.
Eu: Gabriel, tá perfeita!
Gabriel: Sério? Gostou mesmo?
Eu: Sim! E você não faz ideia do quanto eu gosto de lasanha caseira.
Ele sorriu.
De fato, aquela era uma das melhores lasanhas que experimentei na minha vida.
Depois do almoço o Gabriel me apresentou umas bandas que ele estava ouvindo e depois perguntou se eu estava afim de assistir a algum filme. Assistimos “O grande Gatsby”.
Já estava começando a anoitecer. Ainda inspirados pelo “O grande Gatsby” conversávamos sobre livros enquanto umas músicas tocavam.
Gabriel: Ah, deixa eu te mostrar a minha coleção de livros.
Me levantei e fui até ele.
Eu passava o dedo nos livros que estavam numa estante dando uma rápida lida nos seus títulos. Às vezes eu puxava algum livro pra ver a capa enquanto o Gabriel me dava uma breve sinopse sobre eles. Gabriel estava o tempo todo atrás de mim enquanto falava sem parar, de repente ele ficou em silencio. Senti a respiração dele na minha nuca enquanto a mão dele descia alisando o meu abdômen. Ele começou a beijar a minha nuca. Foi o suficiente pra me deixar animado. Me virei pra ele e botei a minha mão na sua cintura e comecei a beijar seu pescoço subindo pra boca. Nossos lábios se encontraram. Nos beijamos, mas ele não me beijava de língua. Ele apenas me dava selinhos. Me afastei dele.
Eu: Para! Parece que você se limita comigo. Você não me beija de língua! Você apenas me dá selinhos! Parece que você só quer sexo! É como se você estivesse me usando apenas pro sexo. Por mais que eu queira transar com você...
Dei uma pausa e senti que ia chorar. Me recuperei e continuei falando enquanto o Gabriel continuava de pé me olhando.
Eu: Se eu transar com você vou sair machucado, mais machucado do que a última vez! Eu gosto de você mais do que gostei de qualquer outra pessoa na minha vida. Desculpa, mas eu não vou conseguir fazer sexo sem sentimento com você.
Fui até a cama dele onde eu tinha deixado o meu celular e o apanhei.
Me virei pro Gabriel que ainda permanecia de pé no mesmo lugar. Olhei pra ele e pensei em dizer “Tchau”. Fui até a porta do quarto e virei a maçaneta. Foi quando ele me puxou pelo braço e me beijou. Um beijo de língua. Era um beijo com sentimento. Apreciei de olhos fechados cada detalhe daquele beijo enquanto retribuía com a mesma intensidade do Gabriel. Parecia que estávamos sincronizados.
Gabriel: Desculpa! Por favor, só não vai embora!
Gabriel segurava o meu rosto com as duas mãos e olhava no fundo dos meus olhos.
Eu: Não vou! Sou seu e nunca vou te deixar!
Beijei ele e fui tirando sua camisa. Ele fez o mesmo comigo.
Gabriel sentou na beira da cama e tirou a minha bermuda. A mão dele alisava o meu pau sobre a cueca. Eu já não estava aguentando a provocação e botei meu pau pra fora. Na ponta do pau havia sinal de pré gozo. Eu estava bastante excitado. Com uma das mãos o Gabriel me masturbava, e com a outra brincava com as minhas bolas. Não demorou muito e a sua boca já estava preenchida pelo meu pau. Eu forçava a cabeça do Gabriel pra ele engolir meu pau inteiro. Tirei minha cueca e joguei sobre a minha bermuda que já estava em cima do carpete ao lado da cama. Em seguida puxei a bermuda e cueca do Gabriel de uma só vez. O pau dele estava bastante rígido. Me ajoelhei próximo à beira da cama enquanto ele estava sentado e comecei a chupar o seu pau. Passei a língua na ponta do seu pau e depois abocanhei tentando engolir tudo de uma vez. Gabriel fazia movimentos de vai e vem como se estivesse fodendo a minha boca e gemia. Me levantei e botei ele deitado de bruços na cama. Abri um pouco a bunda dele pra admirar seu cu e enfiei a minha língua arrancando um gemido dele. Gabriel se abria todo pra receber a minha língua. Ouvir o gemido dele só me deixava mais excitado. A entrada do seu cu já estava bastante lubrificada, foi quando decidi penetra-lo com um dedo. Enquanto eu botava meu dedo dentro do cu dele eu dava beijos por toda a suas costas. Virei ele de barriga pra cima. Seu pau permanecia bastante rígido. Levantei suas pernas e as apoiei nos meus ombros enquanto eu tentava enfiar dois dedos no seu cu. Com a mão que estava desocupada eu apanhei o pau dele e comecei a masturba-lo. Enquanto isso eu e ele nos olhávamos no fundo dos nossos olhos. Desci suas pernas e quase deitando por cima dele eu o beijei. Me levantei e ao lado da cama procurei a minha bermuda. Tirei a minha carteira de um dos bolsos e lá estava a camisinha. Ainda de pé ao lado da cama eu abri a camisinha e antes que eu pudesse coloca-la o Gabriel se levantou e pediu pra ele mesmo fazer isso. Ele se ajoelhou na minha frente e tomou a camisinha da minha mão. O olhar dele parecia me enfeitiçar. Ele se levantou e me deu um beijo. Foi até o pé do meu ouvido e disse: “Também sou seu!”
::::::::::::::::::::::::COMENTÁRIO:::::::::::::::::::::::::::::
Fico feliz em saber que a minha história esteja agradando alguém. E sobre a parte das drogas... bem, isso acontece. Não posso deixar de falar sobre ela.
Uma coisa que optei por não fazer aqui foi dar detalhes sobre as características físicas. Achei melhor, pois evitaria aquele desgaste bem clichê. O único que vai ser descrito em detalhes aqui será o Edson, pois o Jhoen Jhol pediu. Caso acreditem que seja importante descrever outro personagem eu posso até descreve-los, sem problemas.
Estou tentando focar apenas na história principal do “cara do aplicativo”, sem citar aparições de personagens que não causaram algum efeito colateral na história do Gabriel e excluindo eventos que só serviriam pra encher linguiça, portanto, brevemente nós vamos nos despedir.
Então, é isso!
Obrigado! :)