Não tenho me sentido bem, desculpe se meu mal-estar estiver atrapalhando no rendimento do conto, para piorar fiquei sem internet boas horas do dia : . Está acabando, boa leitura.
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O barco de Anna estava se aproximando do outro, segundos antes da bomba explodir, dentre os passageiros soldado Águia reconheceu Marina. Ficou ainda mais desesperada, mandou aumentar a velocidade.
O clarão da explosão foi imenso, pessoas queimando sobre a água, pedaços dos barcos por todo o rio, a tragédia estava consumada.
Noticiários informavam sobre o fato, Alex sorria olhando a televisão. Nomes dos soldados em atividade desaparecidos ou encontrados mortos eram divulgados instantaneamente. Anna continuava desaparecida, isto para Alex nada mais era que a comprovação de sua vitória.
Anita sentiu uma dor no peito muito forte, pediu para a sua acompanhante localizar sua mãe pelo celular, somente a frase ecoando pelo viva-voz:
- Fora de área de cobertura ou desligado.
- Calma, não aconteceu nada, já sua mãe chega.
- Tô com uma dor aqui no peito, algo ruim está acontecendo com minha mãe... Liga a tv.
Os noticiários de todo canal falava sobre a tragédia, Anita entrou em desespero, acabou caindo da cadeira de rodas, desmaiada. Sem saber o quê fazer, a moça liga para Alex:
- Anita se sentiu mal, não consigo falar com Marina. O quê eu faço? Ela está desmaiada aqui no chão.
- Deixa que morra! - Desligou.
- Alex? Alex???? Droga! O quê eu faço agora? Ain meu Deus, me ajuda.....
Ouviu o barulho da velha Brasília do vizinho, correu pedir ajuda. Em memória do falecido pai da menina, que muito amigo seu foi, tomou providências para socorrer Anita.
A menina chegou desacordada e com o nariz sangrando no hospital, foi levada para a emergência. Anita sonhava com a mãe lhe pedindo socorro, mas ela não conseguia sair da cadeira de rodas.... Deitada na maca da emergência, teve uma parada cardíaca.
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Duas horas depois do acidente encontraram Anna desmaiada na encosta do rio quilômetros mais abaixo, seu corpo estava bastante queimado, algumas partes causava nostalgia olhar. Visualmente ela estava morta, porém seus sinais vitais diziam o contrário, fracamente respirava. Chamando rapidamente o socorro médico Anna foi medicada antes de ser levada enrrolada com uma proteção de alumínio no corpo.
As buscas continuaram, mas poucas pessoas foram encontradas com vida. Determinado momento Alex começou a ficar inquieto com a demora da chegada de sua irmã, ligou para um amigo e descobriu que sua irmã estava no barco onde ele havia mandado por a bomba.
- Não pode ser... - Quebrou um objeto na parede, indo imediatamente para o local.
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Anita foi reanimada e levada para UTI, seu estado não era nada bom. Os médicos perguntaram pela mãe, pai, na negativa da acompanhante disseram para que ela contatasse alguém da família para autorizar operação em caso de necessidade.
Leninha tentou falar com Alex, tocava até cair na caixa postal, o mesmo acontecia com o de Marina.
Helena ficou responsável pela menina, foi buscar os exames médicos de Anita em casa. Ela estava desesperada, lágrimas escorrendo pelo rosto.
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Alex foi barrado na fronteira, via os corpos das vítimas estendidos em fileiras na grama esperando a perícia e carros suficientes para levá-los para o IML. Estava sendo revistado, chorava imaginando a dor de morrer queimado. Sua irmã não podia estar morta, não podia, ainda mais por culpa dele.
"Minha culpa não, é daquela cana filha da puta e daquela aleijada dos infernos! Vocês não perdem por esperar..." Tomaram o celular dele, levaram para averiguação.
- Meu galaxy.... Novinho.... Droga! - Bateu forte espalmando a lataria do carro.
Um soldado paraguaio encontrou parte da bomba, apesar de bastante danificada deu para ler uma sequência de números. Números esses que conferiam com uma foto em um celular, olharam para o lado, Alex percebeu, entrou rapidamente na caminhonete, empreendendo fuga.
Houve troca de tirou entre Alex e os exércitos, a fuga se estendeu por vários quilômetros até um tiro no pneu fazer a caminhonete de Alex capotar fora da estrada.
Fernando foi chamado para socorrê-lo, o suspeito somente teve escoriações, um corte na testa o levou aos cuidados do médico colega de trabalho de Anna.
Descuido de uns segundos fez Fernando ser agredido por Alex com um soco, dessa vez fugindo sem ser capturado.
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- Joga ela na cela com os outros, sem água ou comida. Vai aprender na marra que aqui sou eu quem manda, tô dando trabalho pra vocês e é assim que essa gente me paga, fugindo na primeira oportunidade que tem. Pode trancar.
A ordem foi dada por um carrasco que cuida de imigrantes ilegais, escravizados no país, que trabalha para seu chefe, um Sr. dono de uma imensa plantação de cana, também fabricante de cachaça.
Encontraram uma moça boiando nas águas do Rio Paraná, logo a resgataram, inconsciente. Para eles todo imigrante é igual, uma moça tinha sumido, levariam aquela para o encarregado e tudo estaria certo.
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Anna ao chegar no hospital foi levada para UTI da ala destinada aos casos de queimados, a cirurgia seria feita imediatamente. A sala já estava preparada, os médicos a aguardava, assim que chegou na sala operatória deu-se início a operação, que visava restaurar principalmente o rosto e parte frontal do corpo.
Alex ligou para alguém que conhece alguém no exército brasileiro de Foz do Iguaçu, logo soube onde Anna estava. Com um sorriso no rosto entrou pela porta do hospital, e, não encontrou dificuldade alguma em se disfarçar de enfermeiro.