Entrelacei nossos dedos enquanto meu quadril levemente tocava suas costas, nossas mãos juntas se apoiavam sobre sua barriga esculpida em mármore. Seus dedos, maiores que os meus, cumpridos e macios nas pontas, acariciavam as costas da minha mão. Ao deixar seu dedos, explorei cada centímetro de seu corpo. Sua pele clara contrastava com seus lindo pelos que juntos destacavam o relevo sobre a pele macia que eu encostando levemente meu nariz, tragava em suspiros profundos como se nunca quisesse me esquecer de seu cheiro e tato. Seu cheiro era acobreado talvez com um toque pão doce. Sim, um pão doce ruivo. Seus cabelos que já chegavam em suas costas, desciam sobre os ombros marcados for infindáveis manchinhas.
Dois olhos azuis me exploravam com a calma e a sensibilidade de um poeta. Olhos de poesia, azuis como a profundeza dos mares. E então eu pensei, pensar é o que nos mata caros amigos. Pensei em como eu tinha sorte. Aliás, ainda culpado por beijar Max, eu abraçava firme o Caio, segurando seus cabelos vermelhos que escorriam em chamas pelos meus dedos. Era difïcil tê-lo, e não possuí-lo.
Posicionei-me sobre suas coxas nuas. Eu sentia um arrepio na espinha, uma angústia enorme e uma ansiedade que formava um nó em minha garganta. Era sede, uma sede viril e máscula de devorá-lo por completo. De sentir seu corpo no meu, seu cheiro misturar-se ao meu.delicadamente cheguei ao seu rosto, que toquei com meu lábios já secos, e então devorei sua boca, numa voracidade que transcendia razões concretas. Eu já nada via, só me deixei levar pelo prazer, e sem perceber nossos quadris ritmados friccionavam nossos pênis que já se lubrificavam naturalmente. Parti para seu queixo, minha língua explorava seu rosto. Sua orelha e seu pescoço enquanto ofegante ele gemia leve e suavemente, gemidos esparsos e nada depravados, simplesmente não podiam ser contidos por uma onda de prazer que periodicamente o fazia estremecer em arrepios.
- Caio, eu sou seu.
-Vinícius, vc é meu, eu sou seu.
Nessa hora desci por seu pescoço em beijos leves com pequenos estalinhos enquanto meus lábios desciam tocando seu pomo-de-adão, chegando ao seu peito nu e largo que além de definido revelava o ritmo dos seus batimentos cardíacos. Posicionei meu ouvido sobre seu coração enquanto sentia seu pênis ereto em minha barriga. Era um único ritmo, meu corpo em sincronia ao dele. E então, não podendo suportar, avancei em seus mamilos rosados que ao toque dos meus dedos provocaram um leve gemido. Sentado sobre seu pênis, eu enquanto mordia seus mamilos, passava levemente meus dedos abaixo de seu umbigo, e sua musculatura contraia-se com tanto vigor que seu abdome estremecia. Aquele era seu ponto fraco, revelado por um gemido aliado a um riso e um sorriso tão branco..
sem desviar o olhar dos olhos mais profundos que conhecia, abri a camisinha com os dentes e me movendo para trás segurei seus joelhos com a camisinha semiaberta entre os dentes incisivos, abri suas pernas revelando sua virilidade secreta; um bumbum másculo que ao contrair-se revelava sua musculatura, sua pele macia coberta de pelos finos e avermelhados acentuavam o contraste enquanto se pentelhos aparados, vermelhos, davam o charme daquele pênis ereto cuja pele cobria parte da cabeça e um líquido seminal descia com um brilho inebriante enquanto a cada contração causada por meus dedos em seu ânus seu corpo estremecia em gemidos graves e bobeirinhas ditas.
- Eu te amo.
- A única coisa mais linda que você é o meu amor por você.
Enquanto lubrificava-o, já com a camisinha. (Apesar de estar com alguém em quem confio e amo, camisinha é extremamente necessário).
Um dedo o penetrava enquanto nossos lábios se uniam, não existia mais vestibular, nem Max, nem qualquer outro problema. Só existia o nosso sótão, a nossa cama e uma excitação tão profunda e paciente que nos levava ao delírio ainda antes de qualquer penetração. Minhas pernas peludinhas, refletiam a luz dourada do sol que atingia parte da cama enquanto um vento gelado corria pela janela entreaberta. Sentia meu corpo vibrar em frequência quase inerte enquanto meus lábios calmos, numa expressão particularmente segura emitiam:
- Tá pronto?
- Sim. -respondeu Caio com um sorriso, talvez preocupado, que me fez retribuir com um beijo longo enquanto posicionava meu pênis entre suas pernas logo abaixo de seus testículos, encontrando-os com movimentos pélvicos leves.
Já tocava levemente seu ânus quando seus olhos se fecharam seu pé esquerdo sobre meu peito enquanto sua perna flexionada revelava como seu corpo era perfeito. E com pequenos empurrões a cabeça do meu pênis adentrou. Seus lábios era pressionados por seus dentes, um canino cumprido e muito branco se destacava em um canto de sua boca. E eu não queria ferí-lo, mas infelizmente não era possível, dadas as dimensões de me pênis. E a cada centímetro que adentrava eu aguadava um minuto seus olhos ainda fechados agpra tinha um sorriso maior no rosto enquanto eu masturbava seu pinto com uma mão mantendo meus polegar em sua glande.
Finalmente quando senti seu bumbum quente encostar na base de meu pênis que de tão duro doía, comecei um movimento leve que enquanto meus quadris se moviam, provocavam gemidos emitidos por Caio com a minha respiração profunda e ofegante. Retirava todo meu pau e o recolocava com uma velocidade que enquanto aumentava provocava espasmos em Caio e um som característico de nossas peles em atrito. Sai de Caio e virei seu quadril com as duas mãos enquanto me posicionava de lado atrás de suas costas. Beijava-o de novo quando penetrei novamente seu ânus que de tão apertado causava uma pressão na base de meu pênis um pouco mais grossa que o restante do meu orgão. Continuávamos assim, atrelados entre beijos. Sua cabeça sob meu braço, de quando em quando e mordia meus dedos. E aquele olhar, o olhar, como se pedisse mais ele implorava por mais enquanto meu corpo queimava pelo calor da situação e as pesadas gotas de suor escorriam por minhas costas e por meus cabelos. Minha barriga contra suas enormes costas, de fato ele era um puta homem, e eu estava ali, atrás dele. Quando então ele, deixando sua posição, empurra meu peito contra o colchão e se coloca sobre mim, e então, com uma expressão de extremo prazer, Caio passa a cavalgar-me num ritmo que não me faria aguentar por muito tempo. Tomo então seu pênis em minha mão. Seu lubricante natural escorreu por meus dedos enquanto eu puxava a pele de sua glande. Seus olhos cerravam-se com força enquanto aquele enorme homem sentava-se sobre mim, suas mãos apoiavam sobre o colchão enquanto as veias saltadas de sua antebraço continuavam até desparacem nos veios de seu triceps contraído. Suas pernas peludas roçavam meus quadris, e suas mãos apertavam meus mamilos. E então, utilizando-me de sua própria lubrificação, masturbei Caio vigorosamente, até que seus olhos virassem, sua voz soasse mais grossa. E sua respiração tão ofegante quanto a minha, coloquei minha mão abaixo de seu umbigo na linha da bacia e seu corpo se contorceu de tal forma que foi impossivel para ele continuar a subir e descer em meu pênis. Senti fortes pressões em meu pênis que seu ânus ruivo apertava e estrangulava com tanta macheza que me fez ejacular junto dele. Bem, eu nunca havia visto tanto esperma sair de um pinto como do Caio, ele acabou por sujar-me por completo e até meu rosto acertou. Ficamos parados, gozados e então nos beijamos, deitei-me em seu peito e enquanto nos olhávamos ele disse:
- Eu gostaria que pudessemos ficar juntos pra sempre.
- "Você é meu e eu sou seu", lembra?
A expressão de seu rosto mudou. Talvez fosse o momento de pedir explicações. Mas não eram necessárias as explicações. Simplesmente beijei sua boca, o fiz deitar em meu peito e esperei que ele cochilasse para que então eu tivese certeza que seu futuro seria distante do meu.