Garoto Doce.

Um conto erótico de TN
Categoria: Homossexual
Contém 1980 palavras
Data: 16/03/2014 23:11:00
Última revisão: 16/03/2014 23:53:54

Meu nome é Daniel sou gay e não tenho problemas com isso, tive apenas um relacionamento no ensino médio mais especificamente no 2° ano, foi divertido, mas não durou mais de um ano, após o termino do meu namoro decidi me focar nos estudos, acabei me afastando dos meus amigos da escola, queria acabar com aquilo rápido e começar logo a faculdade, motivo era óbvio queria esquecer o máximo o término. Terminei o 3° ano com grandes notas, fiz dois vestibulares para faculdades aqui em São Paulo, não queria sair da minha cidade, acabei passando nas duas, uma publica e outra com bolsa integral, as duas o curso escolhido foi arquitetura. Entre do final das aulas do 3° ano e o início da faculdade conversei com a minha mãe e ficou decidido que iria mudar achar um lugar mais perto da faculdade para não perder muito tempo, depois de um bom tempo de pesquisa achei uma pessoa que estava mudando para a cidade e queria dividir um apartamento perto da faculdade, como o aluguel não ia ficar caro pois era um espaço bem pequeno, dois quartos, um banheiro, cozinha conjugada com a sala e uma pequena lavanderia, pequeno mais legal, minha mãe junto com a família do Marcos dividiram as despesas da mobília, minha mãe que havia economizado durante meu ultimo ano no ensino médio comprou uma geladeira, um sofá e acabou rachando com a família do Marcos uma máquina de lavar, por conta do Marcos ficou o sofá, a TV e o fogão, não era muita coisa, mas já dava pra chamar de casa. Não precisei arrumar um trabalho, pois consegui na semana de matrícula um subsídio de moradia e de alimentação que cobria boa parte do aluguel e da comida, minha mãe acabou combinando de depositar cerca de 500 reais por mês que era mais ou menos o que eu gastava quando morava com ela para ajudar com o resto e a partir do 2° semestre eu podia começar a procurar uma iniciação científica, então no final acabou ficando bem organizada minha “entrada” na faculdade, finalmente teria um pouco mais de liberdade. Conversei bastante com Marcos antes de fazer as decisões, ele não tinha problemas com a minha sexualidade apesar de ser hétero, também tínhamos bastantes coisas em comum e logo acabei fazendo amizade com ele, como eram cursos diferentes não iríamos nos encontrar muito, ele fazendo engenharia civil curso de período integral e eu fazendo arquitetura no período integral. As semanas passaram rápido e quando vi faltava apenas uma semana para o inicio das aulas, acabei focando na mudança, arrumando o apartamento antes do Marcos chegar na cidade, minha mãe ajudou bastante, organizamos os móveis que chegavam, teve a mudança do meu quarto que foi bem pesada, Marcos chegou com a sua própria mudança junto com a sua mãe, nossas mães se deram muito bem, acabaram ficando amigas, me dei bem com Marcos, passamos a primeira noite arrumando as coisas que ele havia trazido da cidade dele. Marcos tem a pele clara, olhos castanhos e cabelo liso caído sobre o rosto loiro, um corpo normal de quem nunca malhou, mas não tem nada em excesso, medindo uns 1,75 um pouco mais alto que eu, um garoto bonito.

Primeiro dia de aula estava nervoso, acordei cedo pois a primeira matéria era as oito da manhã, não tinha dormido muito, casa nova, meio que o peso da responsabilidade caiu sobre meus ombros, primeiro dia de aula completamente diferente do ensino médio, tomei um banho, me arrumei, coloquei uma calça jeans velha e uma blusa branca também velha, pois sabia que teria grande chances de ter algum tipo de trote e fui para a faculdade que ficava a uns vinte minutos a pé do meu apartamento, passei na secretária do curso de arquitetura para pegar a grade do 1° semestre e ver as a onde era a sala da 1° aula, fiz amizade com alguns veteranos e alguns outros da minha turma, nenhum que me chamou muita atenção, principalmente porque a maioria era mulher, os poucos homens que tinham não eram muito bonitos, caminhei olhando em um mapa para achar o bloco a onde teria a 1° aula, entrei na sala não tinha muita gente, apenas alguns, achei um lugar perto da janela vazio bem no meio da fileira, aos poucos a sala foi enchendo, alguns que eu havia conhecido antes outros que eu não fazia a menor ideia de onde surgiram, até a sala estar com uns trinca alunos, foi ai que alguém me chamou atenção, um garoto entrou conversando com uma menina, com aproximadamente 1,70 de altura com um rosto extremamente lindo e delicado, cabelo castanho escuro ondulado, olhos castanhos, não consigo definir o estado do seu corpo, acho que um meio termo entre musculoso e magro, pernas fortes marcadas na calça jeans, braços no tamanho ideal, e uma cintura muito, mas muito perfeita destacada com uma blusa amarrada no qualdril, fiquei admirando ele enquanto procurava um lugar para sentar, mas logo percebi que não tinha chances, quando vi a garota segurando o braço dele até achar um lugar pra sentar e sentando ao seu lado e como não reparar a menina, linda, loira, peitos fartos, magra e uma bunda que tenho certeza que os pedreiros gritam quando ela passa, o tipo de garota que namora o tipo de garoto como ele. O professor entrou na sala fez a apresentação, entregou o cronograma das aulas as datas das provas e logo liberou para os veteranos entrarem na sala, reparei mais uma vez no menino que saiu junto com o professor, achei estranho. Os veteranos obrigaram os novatos a se apresentarem, não prestei atenção em ninguém até chegar e vez da garota.

Garota- Meu nome é Milena sou daqui de SP mesmo e decidi por arquitetura porque é a minha cara. – rindo para a sala.

Ele voltou e se sentou e continuou com as apresentações até chegar na minha vez.

Eu- Meu nome é Daniel também sou de SP e sempre me interessei por arquitetura. – meio tímido por ser o centro das atenções.

Após todos da sala terminarem de se apresentarem os veteranos levaram a gente para conhecer o campus, explicar onde teríamos aulas, quais eram as aulas, os laboratórios, as salas de alguns professores, entre outras coisas, acabei ficando desanimado porque não fiz amizade com ninguém, apenas conversei aleatoriamente com algumas pessoas, reparei que a garota não estava também meio afastada do grupo, e decidi falar com ela, claro que minha intenção era saber se ela namorava o menino.

Eu- Milena certo? – chegando ao seu lado.

Milena- Acertou, Daniel? – fazendo uma expressão de quem não sabia se era o nome certo.

Eu- Também acertou. – rindo- Se não se apressar vai ficar para trás.

Milena- Não estou muito afim de seguir eles, provavelmente depois irá ter trote, já tive o meu com meus parentes e foi um saco. – desanimada.

Eu- Eu não tive.

Milena- Deveria agradecer, é muito chato, ainda mais quando começam a inventar demais, demorou uns quatro dias para tirar o cheiro de ovo do meu cabelo. – me olhando- Vamos fugir?

Eu- Pode ser, não estou muito animado com isso também.

Milena- Fiquei sabendo que por aqui tem uma lanchonete que faz um café muito bom, vamos tentar descobrir a onde é? – mais uma vez me olhando.

Eu- Pode ser.

Caminhamos durante um bom tempo, ficamos perdidos em alguns blocos tentando cortar caminho, durante o caminho não conversamos muito apenas rimos das besteiras que estávamos fazendo, até finalmente achar a lanchonete, lagarzinho legal para passar o tempo, umas mesas do lado de fora e algumas do lado de dentro bem aconchegante, já sabia que aquele iria ser o meu lugar de refugio. Sentamos em uma das mesas do lado de fora.

Milena- Você quer alguma coisa? Preciso de um café, fiquei a noite inteira acordada.

Eu- Quer que eu te acompanhe?

Milena- Não, fica aqui na mesa guardando lugar, parece ser rápido o atendimento.

Eu- Aqui – entregando uma nota pra ela- também quero um café.

Já comecei a me sentir como um universitário, tomando café em uma mesinha com uma pessoa desconhecida.

Milena- Aqui o seu troco e o se café – colocando ele encima da mesa- não sabia se você gostava de adoçante ou açúcar então trouxe os dois.

Eu- Obrigado, prefiro açúcar caso venha a precisar dessa informação no futuro. E você?

Milena- Vou de adoçante. – rindo.

Ficamos calados um bom tempo um tanto desconfortante.

Eu- E você já sabe o que quer da vida?

Milena- Mais ou menos, ainda não sei o que esperar do dia de amanhã, e você?

Eu- A única coisa que eu sei é que é tudo novo pra mim.

Milena- Tem namorada?

Eu- Não, infelizmente não. – rindo por dentro- e você?.

Milena- Uns rolos por ai. – sorrindo.

Eu- É aquele garoto que entrou com você não é? – esperando um não.

Milena- O Marcelo? – espantada tomando um gole de café- Não, ele é apenas um velho amigo.

Fiquei meio feliz com a resposta, mas no final ela ainda era vaga.

Eu- Não entendi o porquê ele saiu da sala.

Milena- Ele é um doce, mas muito anti-social, provavelmente foi pegar os outros cronogramas das aulas, conheço ele não ia ficar para o trote nem se pagassem ele. – rindo.

Eu- Entendo.

Infelizmente minha investigação foi interrompida com a nossa turma passando pela lanchonete, os veteranos carregaram a gente pelo resto da turnê. Consegui escapar do trote e voltei para casa, dia foi normal, peguei alguns cronogramas na internet alguns para saber o que iria enfrentar e acabei passando o resto do dia vendo TV. O resto da semana foi a mesma coisa, ia nas aulas mas não tinha muita aula, apenas apresentações dos professores, conversas sobre o curso e interação com alguns alunos, a que mais fiz amizade foi a Milena, era a pessoa que eu mais conversava, acabamos nos tornando uma dupla, a partir do terceiro dia de aula ela já começava a sentar perto de mim, Marcelo parecia um fantasma na sala, aparecia na aula se não tivesse nada interessante ele ia embora, apenas me aproximei dele uma vez quando a Milena sentou do meu lado e carregou ele.

Milena- Marcelo esse é o Daniel que eu te falei.

Marcelo- Muito prazer Daniel. – sorrindo.

Eu- Muito prazer.

Milena- Será que hoje vai ter aula. – sentando ao meu lado.

Eu- Não sei, mas acho que não.

Fiquei meio desconcentrado quando ele sentou na minha frente, seu cheiro era delicado e delicioso, demorei minutos para identificar o que tinha um toque de chocolate no perfume que ele estava usando, o professor entrou na sala e foi o mesmo de sempre, começou a falar sobre o curso e não demorou muito até o Marcelo se levantar e ir embora.

Marcelo- Te vejo em casa. – olhando para Milena e acenando.

Milena- Certo. – correspondendo o aceno.

Eu- Você mora com ele? – olhando assustado pra ela.

Milena- Moro, nos conhecemos desde a 5° série do ensino fundamental.

Eu- Legal. – meio desanimado.

Milena- Você vai na festa que os nossos veteranos vão dar pra gente?

Eu- Não sei, ainda não decidi.

Milena- Vamos, você me acompanha e eu te acompanho.

Eu- Pode ser então.

Milena- Você bebê?

Eu- Nunca fui muito fã, mas quem sabe.

Milena- Oh!- me olhando- vou te mostrar o mundo colorido. - rindo.

Apenas acenei com a cabeça e ri da cara que ela estava fazendo, logo acabaram as aulas do dia, nada de interessante apenas introdução ao curso e falação e foi assim até sexta o dia da festa dos “bichos”, era o assunto durante as aulas, não vi o Marcelo nenhum dia, reparei que estava virando um perseguidor, a primeira coisa que eu fazia quando entrava na sala era procurar por ele, mesmo não tendo conversado com ele nenhuma vez, a única troca de palavras foi um comprimento formal.


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