- Chegamos, Lol.
- Meu Deus, mas aqui já é divisa de estado.
- É sim. De agora em diante aqui será nossa cidade. Vamos viver aqui, linda!
André mostrava muita empolgação. Eu queria acompanhar aquela euforia. Mas não conseguia. A incerteza não me deixava curtir aquele momento.
CONTINUAÇÃO...
Fomos direto a uma pousada nos hospedar. Essa cidade que André havia escolhido é cerca de duas vezes menor que a "cidade do seu Cesar", fica na fronteira do nosso estado.
Na recepção da pousada, eu olhava para todos os lados enquanto André preenchia o cadastro. Foi então que o primeiro problema apareceu:
- Identidade de vocês? - perguntou o recepcionista, um cara com cara de nerd, gordo, de óculos, que aparentava não tomar banho a semanas. Meu coração batia descompassado. O que iríamos fazer? André fazia pouco tempo que completara 18 anos, mas eu era de menor, com 17.
- Tá aqui. - André entregou a dele com uma nota de cinquenta reais por cima.
O gordo simplesmente pegou a identidade com a cédula, olhou o cadastro e entregou a chave com a carteira do André de volta:
- Quarto 201, segundo andar. - falou o gordo com um sorriso no rosto.
Naquele momento eu queria agarrar o André. Como ele fora inteligente. Eu tinha a maior confiança no meu homem, apesar de não estar 100% tranquila. Fomos para o quarto.
Mal entramos no quarto, André tratou de me atacar. Jogou sua mochila no chão e me jogou na cama. Arrancou minha blusa, minha calça jeans juntamente com minha calcinha de renda. Ele nem percebeu minha calcinha!
- Calma, meu lindo! - pedi olhando para aquele André indomável!
Ele caiu por cima de mim e começou a me beijar loucamente, chupava minha língua com força, eu sentia sua saliva invadindo minha boca. Comecei a sentir o pau dele cutucando minha virilha. Aquilo me deixou com muito tesão. Eu já estava de pau duro também, totalmente nua na cama. Foi então que André fez uma coisa que nunca havia feito. Se ajoelhou no chão e começou a me chupar. Engolia todo meu pauzinho na boca, deixava todo melado, depois sugava fazendo estalos com a boca.
- Aiiiii delícia, meu amor! - eu murmurava de prazer!
Ele chupava minhas bolinhas, batia punheta, lambeu do meu saquinho até meu cu. Eu via estrelas. Aquela língua me invadindo o cu, explorando meu buraco todo, me deixava toda melada com o cu piscando. André então socou um dedo. Coçava meu cu com o dedo lá dentro. Depois enfiou outro. Enfiava até a base da mão. Minha cara era apenas de prazer. Meu pau duro, com a cabeça bem vermelha quase roxa e toda babada.
André então tirou a roupa. Socou o pau dentro da minha boca.
- Engole, amor. - me pedia quase suplicando que eu o chupasse.
Eu engolia até me engasgar. Batia punheta, cuspia naquele mastro e voltava a chupar. Foi então que ele me pôs de 4 e enfiou tudo dentro da minha bunda. Socava forte. Dava pra ouvir o pau dele entrando no cu. Meu pau duro babado melava a colcha da cama. Comecei a bater punheta com o pau dele me fudendo o cu. Não demorou muito e eu gozei.
- Aaaaiiiiiiii, Dré tô gozando! PQP!
- Goza minha linda! Minha tesuda! Goza com meu pau na sua bunda, amor!
- Aiiiii tô gozandooo...aaaiiiiiiiiiiii
Gozei muito nesse nosso primeiro dia foragidos. André então tirou o pau do meu cu, me deitou na cama e gozou em cima de mim. Acho que era pra mostrar o tanto de gozo que ele tinha pra mim. Foi muito! Melou toda minha barriga. Caiu deitado por cima de mim. Adormecemos abraçados.
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A segunda-feira chegou. Eu tinha que ligar para meus avós e dar um sinal de vida. Acordei antes de André e fui até um telefone público perto da pousada. Disquei rapidamente:
- Alô? - minha avó atende.
- Vó, sou eu.
- Oren (meu nome de menino), meu filho, onde você está?! - perguntou-me aflita minha avó.
- Vó, eu estou bem. Não se preocupe, a gente acabou dando uma esticada no fim de semana, já que depois de amanhã é feriado.
- Meu filho, me avisasse então. Passei o domingo com seu avô lhe esperando. Pra completar a Teresa ( a empregada dos contos anteriores) não voltou da folga. Acho que só volta quinta-feira também.
- Quinta-feira eu estarei aí, ok? - claro que eu não estaria
- Tá bom, meu filho. Só espero que não se prejudique na escola.
- Não se preocupe, vó. Eu recupero com o pessoal durante a semana, viu. Beijo.
- Beijo, Deus te abençoe!
Desliguei com o maior remorso! Até quando eu ia aguentar aquela farsa.
Voltei ao quarto. André já estava se arrumando para tomar o café da manhã.
- Oi, Lol, bom dia! Aonde você foi?
- Fui telefonar pra minha vó.
- O que você disse?!
- Eu disse que estava bem, que não voltei porque eu iria ficar até quarta-feira, quando vai ser feriado. Acho que você deveria fazer o mesmo e ligar pros seus pais.
- Depois eu ligo. Temos que resolver nossa situação aqui. Você está decidida a ficar comigo?
André me perguntou quase em um tom ameaçador. Apesar de estar muito preocupada com meus avós, eu queria ficar. André era minha fortaleza, e eu não podia abandoná-lo.
- Quero ficar, muito. Estou com você nessa, meu amor.
- Que bom linda. Vamos, tomaremos café e depois vamos encontrar um amigo.
Quem seria? Fiquei curiosa. Eu começava a ver que André realmente havia planejado aquela fuga. Descemos e fomos tomar café.
Após o desjejum, fomos até um restaurante perto da pousada. Fomos atendidos por um rapaz que aparentava ser o dono do estabelecimento.
- André?! Você veio cara! - parecia muito alegre com a presença de André ali.
- Diz, Marcelo! Claro que vim. Ainda tem aquela vaga que você havia me falado?
- Claro, cara! Mas tem certeza que você quer trabalhar como garçom aqui?
- Quero sim. Eu preciso. Mas antes deixa eu apresentar minha namorada, Lorena. - pela primeira vez André me chamou de sua "namorada", não pude me ver, mas com certeza meus olhos brilharam nesse momento.
- Olá, Lorena. Prazer, Marcelo.
- Olá. - foi só o que respondi. Ainda me recuperava do momento anterior. André continuou:
- Marcelo, tem um problema, cara. Preciso de mais uma vaga. Pra ela.
Vi esse Marcelo coçar a cabeça. Naquele momento tinha certeza que não teria emprego para mim.
- André, só tenho uma vaga cara. Se eu contratar outra pessoa posso ter prejuízo.
- Entendo. - falou André olhando desmotivado para mim.
- Mas acho que tem emprego pra ela com um cliente meu. Ele é médico e a atendente dele foi embora com a família para a capital. Vocês podem ir lá perguntar se a vaga ainda está de pé. Vou mostrar a vocês aonde é o consultório dele.
Agradecemos e fomos direto ao consultório. Quando chegamos, o consultório tinha umas dez pessoas. Parece pouco, mas cabia apenas umas cinco pessoas sentadas. Ao computador, um senhor de meia idade, de branco, parecia perdido.
- Acho que perdemos a vaga, André. - cochichei ao ouvido de André.
- Peraí, Lol. - André foi falar com o homem. - O Dr. Henrique, por favor.
- Pois não? - quando o homem falou, tive uma réstia de esperança.
- Oi doutor, ficamos sabendo da vaga pra atendente, e minha namorada gostaria de se candidatar para o emprego.
- Ótimo. Meu Deus que sorte a minha. Ela pode começar agora?
- Lol? - André olhou pra mim e ficou aguardando minha resposta.
- Claro que posso, preciso apenas que me diga o que tenho que fazer e pronto.
O doutor ficou maravilhado. Finalmente uma pessoa para ajudá-lo. André se despediu dizendo que ia para o restaurante do Marcelo. Fiquei no computador cadastrando os pacientes do Dr. Henrique. Eu ainda estava com a mesma roupa de domingo, ainda não tinha comprado novas roupas. Ao final da manhã, Dr. Henrique iria falar com mais calma comigo para acertar tudo.
Ao final da segunda-feira, estávamos empregados nessa nossa nova vida. André veio me pegar no consultório para jantarmos.
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Então a quarta-feira chegou. Eu havia escrito uma carta para avisar aos meus avós sobre minha decisão. Eu não tive coragem de passar um telefonema e dizer toda a verdade. No caminho para os correios, passei por um bar que estava com a televisão ligada. No jornal da manhã, a notícia que fez meu sangue gelar:
TRAVESTI É ENCONTRADO MORTO EM LAGOA.
Parei pra assistir, era na minha cidade, perto do bairro onde eu morava. E infelizmente eu conhecia ela: ERA TERESA, a empregada travesti que trabalhava na minha avó.
CONTINUA...
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