A ESCOLHA - 2°TEMPORADA - PARTE 5

Um conto erótico de Wont Power Produções
Categoria: Homossexual
Contém 2713 palavras
Data: 04/12/2013 14:36:33

A ESCOLHA – 2°TEMPORADA – PARTE 5

Eu não consegui me concentrar no trabalho. Estava em meu escritório, olhando para a janela. Pensamentos me perturbavam. Eu precisava falar com meu irmão Jack. Eu precisava contar a ele o meu segredo obscuro de que eu havia matado um homem, e que agora o irmão queria se vingar. Jack conserteza vai me matar. Eu deveria mesmo falar a verdade para ele? O telefone tocou... Olhei no visor e era o Alex.

Eu: Oi, se me ligou para...

Alex: Rô é o Felipe... Paulo vai fazer alguma coisa com ele.

Eu: O que? Como assim?

Alex: Ontem de noite, Paulo invadiu a minha casa, se bem que foi bom, ele disse que iria tirar de você as coisas que te faz feliz.

Eu: Mas, o Feh está no Rio... Droga!

A ligação caiu do nada. A porta do meu escritório se abriu. Susi entrou acompanhada de um homem de altura média, corpo magro, mas malhado.

Susi: Senhor esse é o novo Gerente de Marketing da MATRIX, senhor Diego lanrefni.

Eu: Há sim. É bom recebê-lo aqui senhor Diego.

Susi deixou eu e o novo gerente á sós.

Diego: É um prazer estar aqui senhor... Ronny.

A voz dele era estranha. Era um tom de voz de felicidade por estar ali, um tom de voz... Sombrio. Diego se sentou numa cadeira. Encarei ele.

Eu: Então você já profissional nesse ramo? Seu currículo é muito interessante.

Diego sorriu.

Diego: É mesmo, pena que é falso.

A voz do Diego mudou. Uma voz realmente sombria. Ele colocou á mão na sua cara e começou a arranhar a pele. Gritei. Não era pele. Era uma mascará. Diego rasgou toda á mascara da sua cara se revelando claramente.

Paulo: É realmente incrível esse lugar canalha. Pena que nasceu pobre e vai morrer pobre. Seu império vai ao chão Ronny. Você vai voltar a mendigar na rua.

Eu: Filho de uma...

Paulo: É melhor não pegar pesado. Eu estou sendo bonzinho e poupando sua vida. É verdade... Eu disse que eu era bonzinho para outra pessoa hoje... Acho que foi para seu novo membro da família. Seria o CRIS?

Eu: O que!Cris. O que você fez com ele?

Paulo: Nada, nós até nos entendemos. Ele é mesmo um bom menino. Ele até me ajudou a pegar isso.

Paulo pegou de uma bolsa que ele carregava um notebook. Não, é o meu notebook, que estava trancado no meu cofre, que só eu posso abrir. Mas como?

Eu: Meu note. Como você pegou? Isso somente eu posso pegar...

Paulo: Por quê? Por que só você? Será porque todo o seu dinheiro esta armazenado aqui? Isso é bom. Com apenas um botão, posso mandar todo o seu dinheiro para outro lugar e você nunca irá recuperar. O melhor vou mandar para minha conta secreta. Serei rico.

Eu: Não! Pare! Não faça isso! Eu faço qualquer coisa que você mandar, mas não faça isso. Peça qualquer coisa.

Paulo: Não, acho melhor não. EU tenho em minhas mãos o dinheiro da cara mais rico do Brasil, por que eu queria outra coisa? Á propósito, não é só seu dinheiro que está em minhas mãos. Eu andei por todo esse Brasil, invadi todas as unidades das redes de supermercado do seu irmão Jack sem ninguém perceber e roubei os dados dos computadores, incluindo numero de contas, registros de banco etc. Não é agradável?

Eu: Covarde! Eu fui o culpado pela morte do seu irmão e não o Jack! Deixe-o em paz.

Paulo: É com a covardia que ganhamos o pão... HAHAHA.

Paulo pegou uma adaga da sua mala e enfiou no braço, o sangue começou a pingar no chão, então ele começou a se tremer. Vi as veias de o seu braço ficar alaranjadas, os olhos dele começaram a virar chamar vermelhas. Paulo gritava.

Paulo: Não! Nãoooooooooooo...

Uma sombra negra saiu do copo dele e me encarou com seus olhos negros da escuridão. O monstro retornou das profundezas do inferno.

Monstro: Servo imundo! Dei a chance para te matar e ele quer roubar dinheiro imundo e nojento. Eu quero apenas sua alma, dinheiro eu já tenho de mais, eu o criei.

Eu: Deixe-o em paz! Você não terá minha alma monstro!

O monstro explodiu todas as janelas do meu escritório com um rugido silencioso.

Monstro: Ele me pertence. Fez um trato comigo. O trato era eu queimar você no fogo que matou o irmão dele e em troca eu teria o corpo e a alma dele. Foi um trato bem claro. Agora, preciso cumprir minha parte, mas como os imundos dizem... Nunca confie em ninguém. Eu só irei matá-lo se aceitar minha proposta.

Eu: Que proposta?

O monstro avançou para cima de mim e me lançou na beirada da janela que havia quebrado. Escorreguei para fora, agarrei a beirada e segurei. EU não estava acreditando que eu estava pendurado no último andar da torre da MATRIX e que eu estava para cair de cima á baixo. O monstro se aproximou de mim e fez com que minhas mãos começassem a doer, e a queimar por dentro. Não aguentava de dor e larguei. A sensação de estar caindo é apavorante. Sua barriga faz cócegas e seu rosto parece que irá sair do seu corpo... Eu estava caindo muito rápido, iria virar gosma no chão lá em baixo. Mas tudo começou a ficar lento, e então eu parei no ar... Tudo ao redor começou a se desintegrar em areia do deserto quando o vento está forte. Eu estava cercado por areia. Era como se eu estivesse dentro de um furação de areia. O monstro surgiu de dentro das areias.

Monstro: Eu darei á você o passado. Eu mandarei você para o passado e então terá a chance de mudar tudo.

O monstro assumiu uma forma de um homem de capa negra. Uma capa gigante. Na capa eu podia ver todo o meu passado. Por alguns segundo eu voltei ao passado... Voltei no dia em que eu era criança e corria pela casa, feliz... Abraçando minha mãe. Que dia maravilhoso... E que saudade... Então a cena mudou agora eu estava no banheiro beijando um menino. Era o Alex. Eu tinha voltado no primeiro dia em que beijei um garoto. O Alex. A cena mudou outra vez, agora eu via o Alessandro. Eu estava do dia em que o Alessandro iria ser morto, o vi sorrir para mim. Eu gritei para ele... Mas ele não me ouvia, apenas continuou sorrindo. Então tudo desapareceu e voltei a ver areia voar para todos os lados.

Homem: Você tem em suas mãos agora o seu passado. Você pode voltar aonde quiser, basta dizer onde e prometer que sua alma será minha. Se prometer, terá seu passado de volta e poderá mudá-lo, para que seu amigo não morra, para que tudo volte a ser feliz...

Eu comecei a chorar. Cai de joelhos na areia.

Homem: é só dizer que aceita minha oferta. Diga!

Alguém: NÃÃÃÃÃÃÃOOOOO...

Ouvia alguém gritar! Não era uma voz comum. Era o Cristian. A areia começou a desaparecer revelando o azul e o homem virou uma sombra e desapareceu também. Eu não estava mais caindo, nem na empresa... Eu estava mergulhando na água, Cristian estava embaixo da água. Mergulhei e agarrei os braços dele e puxei-o para a superfície. Quando eu estava lá embaixo, eu podia jurar que ouvi uma voz me dize “eu vou voltar para saber sua resposta...”. Foi ai que entendi o que havia acontecido. Eu voltei na noite do dia anterior quando vi uma sombra na piscina perto do Cristian. A sombra daquela noite foi a do homem que acabará de sumir.

Cristian: Tio... Ele... Você não pode... Ele vai...

Cristian parecia assustado. Eu tinha voltado no dia anterior, mas não foi aquilo que o Cristian disse quando eu o tirei da água.

Eu: Cris, calma. Diga calmamente o que aconteceu?

Cristian: Você não pode aceitar a proposta do demônio. Se voltar para o passado, tudo o que você conhece agora vai desaparecer. O senhor vai mudar o mundo todo. Tudo irá voltar para o passado. Tio, não terá como mudar o passado, por que quando o senhor voltar, não irá se lembrar do mundo de hoje. Tudo vai sumir e tudo vai acontecer do mesmo jeito. O senhor só irá perder a alma para o inferno. O Paulo me contou tudo. Ele invadiu a casa para roubar o notebook e então me contou tudo.

Eu abracei Cristian. Comecei a chorar. Levei Cris para dentro da minha casa. Eu tinha voltado no tempo, mas não por completo. Os pensamentos não voltaram. O que aquele demônio estava aprontando? Corri para meu cofre e o abri com meu polegar no painel. O notebook estava lá. Eu fiquei aliviado. Cristian entrou no meu quarto e se aproximou de mim.

Cristian: Tio, o Paulo não é mau. Ele está possuído, por isso está fazendo maldades. O Paulo quer se livrar do monstro, mas não pode consegue. Paulo não estava possuído quando veio roubar o notebook. Ele me contou umas coisas que irá deter o monstro.

Eu: Se ele não é mau, então por que veio até minha casa roubar meu notebook?

Cristian: Foi o único jeito de ele me contar tudo.

Eu: Tá legal Cris. Você agora ta me assustando. O que ele te contou?

Cristian: Quando ele veio aqui, ele não estava possuído. O monstro não estava com ele, por que Paulo estava fraco. O monstro só iria retornar para o corpo dele se ele fizesse um sacrifício derramando o próprio sangue. Ele me contou que tinha uma maneira de destruir o monstro. O monstro iria ser destruído se alguém enfiasse uma adaga no coração do Paulo quando o monstro o possuísse novamente.

Eu: Mas por quê? Se o monstro não estava no corpo dele, por que ele quis que ele entrasse novamente? Pensei que ele queria se livrar do monstro.

Cristian: A alma dele está nas mãos do demônio. Ele disse para mim que faria o sacrifício por que com certeza depois que o demônio o possuísse, ele iria atrás de você e essa seria a chance para enfiar a adaga no coração dele.

Eu: Isso iria matar os dois.

Cristian: Ele me disse que queria morrer limpo e queria se livrar do demônio. Ele quer morrer em paz.

Eu: Certo Cris. Sei que tudo isso é estranho para você, e eu não quero te colocar em perigo. Eu preciso te levar para casa de um amigo meu lá você estará mais seguro. Não quero que te machuquem.

Cristian: Tio, não... Você precisa de ajuda... Você me ajudou, e eu agora quero ajudar você também...

Eu: Não... Você precisa ir para casa do Alex. Eu não tirei você das ruas para se ferir aqui. Só quero proteger você. Olha Cristian, sei que faz apenas um dia que nos conhecemos, mas agora você faz parte da minha família. Tudo bem? Você mora aqui e pode ser como um filho para mim, mas precisa estar em segurança.

Cristian pareceu chateado. Abracei-o.

Cristian: Tio, e se você não voltar mais?

Eu: Eu vou. Agora sabemos como destruir tudo. Como acabar com mau.

Cristian ergueu a camiseta e retirou uma adaga que estava presa na sua cintura.

Eu: O que é isso? Você escondeu na cintura. Você podia ter si cortado.

Cristian: Essa foi à adaga que Paulo me entregou. É a adaga para enfiar no coração dele. Pegue-a tio, vai precisar dela.

Eu pegue o punhal da mão dele. Era um punhal bonito... Era a adaga de Alex. Á mesma adaga que eu havia atingido o Paulo á alguns anos atrás. A adaga estava em perfeitas condições. Isso era estranho. Paulo virar bonzinho assim do nada. Será que eu devia confiar?

Eu: Cris, eu vou mandar você para casa de um amigo meu. O ator Alex que faz a novela que passa de noite. Acho que você já o viu em algum cartaz ou na TV.

Cristian: Sim. Já ouvi falar.

Eu: Por que está assim? Eu só quero te proteger.

Cristian: Eu sempre sonhei com um mundo que não era real. Sempre sonhei com coisas que não podia viver no mundo real. Um demônio está praticamente vivendo na nossa realidade e isso é diferente. Eu queria ajudar á enfrentar isso.

Eu: O Cris, isso não é um filme no qual o ator sai vencendo no final. É a vida real. Não sei se vou mesmo conseguir se livrar do monstro quando ele voltar e se ele te machucar, eu nunca me perdoaria.

Cristian: Tudo bem entendo, mas você vai conseguir. Tem que conseguir. E tio, não deixe o presente por causa do passado. Você vai perder tudo isso que você tem se fizer essa besteira e ainda todos vão pagar por causa disso. E eu não queria voltar para aquela casa imunda novamente.

Sorri para ele.

Eu: E você não vaiALEX

Eu não conseguia falar com o Ronny desde que a ligação caiu. Pelo menos consegui dar uma parte do recado. Aquilo ainda era estranho. Paulo não era tão bonzinho assim. O que ele realmente estava tramando? O telefone tocou. Peguei-o e o atendi sem mesmo visualizar que era. Mas á voz já identificou.

Ronny: Alex preciso da sua ajuda.

Eu: No que?

Quarenta minutos depois a campainha da minha casa toca. Abro a porta e Ronny está com um garoto bonitinho que devia ter uns 15 anos.

Eu: Intoun esse é o nino que tu queres que fique aqui?

Ronny: Quer parar de falar assim? Isso é criancice. E sim, esse é o Cristian.

Cristian cumprimentou Alex.

Eu: E ai garoto, tudo na paz? Você ta a fim de ver um filminho com pipoca lá no meu quarto? Tipo você vai gostar.

Ronny se aproximou de mim e me deu um beliscão no braço.

Eu: AAIII. Por que me beliscou?

Ronny começou a cochichar no meu ouvido bem baixinho.

Ronny: Não pense em dar em cima dele ok? Ele ainda é um recém adolescente e você é uma jamanta de 26 anos. Ele é hetero e se colocar á mão nele para coisa mais intima, vou ter que machucar você um pouquinho. Você me entendeu?

Eu assenti para ele. Poxa, o nino era bunitinho e ainda ficaria um tempo comigo e eu não podia beijar ele. Sacanagem. Poxa!

Ronny abraçou o garoto, se despediu e foi embora. Fiquei encarando o menino meio sem graça. Ele me encarou e percebi que ele estava com vergonha.

Eu: Olha você pode ficar tranquilo aqui... Tipo se quiser eu tiro fotos com você para postar no seu Face. O que acha?

Cristian: Não tenho mais Face. Raquearam o meu e depois eu nunca mais fiz outro.

Eu: Que pena você seria famoso.

O garoto riu.

Cristian: Você é meio convencido. Aposto que a maioria das minas só fica com você por que é rico e famoso.

Eu: ... É... Tipo... Vixe, Você me nocauteou agora.

Cristian: Desculpa, só estou brincando.

Own, ele pediu desculpas de um modo tão fofo. Ele tinha uma carinha tão fofinha e era tão bonitinho. Será que o Ronny iria mesmo me bater se eu o beijasse?

Cristian: Como é ser famoso e rico?

Eu: Corrido. Muito corrido.

Cristian: E como é na hora de fazer as filmagens?

Eu: Meio tenso. Menino você...

Ele me cortou.

Cristian: E como é poder fazer o que quiser e ter sempre o que quiser?

Eu: Nossa. Quantas perguntas. Calma...

Cristian: Desculpa me empolguei...

Não resisti... Ele pediu desculpas de novo e eu pirei. Quando vi eu já estava beijando ele. Um beijo rápido e que quando acabou, olhei nos olhos do garoto. Puta que pariu. Eu tavo ferrado. Ele parecia meio tenso e esquisito. Muito esquisito.

Cristian: Eu... Eu... Acho que você é gay. Caramba... Nossa. Bem eu sou hetero...

Eu: Desculpa. É que... Puts... Mano desculpa nino. Você mal chegou à minha casa...

Cristian: Relaxa tudo bem... Você não sabiaCRISTIAN

O que estava acontecendo comigo? Eu... Estava sentindo algo diferente. Algo que não deveria acontecer. Minha bocacontinua

OBS: AS PARTES CONTINUATIVAS PODEM SER PUBLICADAS DENTRE 1 Á 14 DIAS.

Comentário do autor:

O QUE ESTÃO ACHANDO DA NOVA TEMPORADA?

EM BREVE A CONTINUAÇÃO DE A ESCOLHA- PARTE 6 DA SEGUNDA TEMPORADA.


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