MEU AMOR É COR DE ROSA - Parte 12

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1245 palavras
Data: 27/08/2013 22:09:10

Muito feliz por estarem gostando. Muita coisa vem por aí, aguardem! Quero dedicar este conto, a todos os leitores que comentam e interagem com o conto. Beijos meus queridos e boa leitura...

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- Perdão Daniel... Eu agi de cabeça quente, sem pensar. Eu fiquei me martirizando o tempo inteiro, por ter tocado em você.

- Não precisava. As marcas que estão em meu corpo, não são piores do que as que estão em minha alma. Agora sai da minha frente Ricardo.

- Eu estou apaixonado por você Daniel. – ele falou em voz calma.

******

O Daniel se manteve firme. Por mais que, por dentro a sua vontade era de se jogar nos braços dele, sentir o calor do seu corpo, se entregar a paixão que explodia em seu coração... Não tinha como esquecer o que o Ricardo fizera com ele. E o tempo fazia questão de provar que ambos nunca dariam certo juntos.

- Não me interessa os seus sentimentos, eu já aprendi o bastante nesta vida. O meu único propósito agora é seguir com os meus estudos. Não quero me envolver com você e com ninguém!

- Não diga isso... – ele se aproximou. – Eu vou te confessar... Desde o dia em que li o seu caderno, eu pude entender realmente o que você sentia. A sua dor, o seu sofrimento, de como você sentia vergonha das pessoas...

- Chega! Eu não quero ouvir isso Ricardo! – ele gritou. Aquele assunto mexia com o seu ego.

- Eu aprendi a gostar de você. Parece esquisito, e eu tentei entender este sentimento. Foi muito difícil pra mim, e quando você foi morar em outra cidade, eu percebi o quanto és importante pra mim.

Daniel respirou fundo, para não se atirar nos braços dele. Por mais que tentasse, o seu amor falava mais alto. Infelizmente a gente não escolhe a quem amar, simplesmente lutamos por aquilo que é mais forte do que nós.

- Não me procura mais Ricardo. Eu quero esquecer que um dia te conheci. Vai viver a tua vida e me deixa em paz. Cansei de ser trouxa, de chorar à toa, de não ser valorizado... Eu não mereço isso. Não vou negar a você, eu te amo! – quando disse a última frase, começou a chorar. – Mais nem sempre o amor é tudo. Ele não anda sozinho. Eu mudei bastante, como você pode ver. Agora ajo com a minha racionalidade.

- Pra quê ficar se torturando cara? Eu estou aqui, diante dos seus olhos... Fica comigo. Eu te quero!

- Não é tão simples como você imagina. Com licença. – Daniel seguiu o seu caminho, o deixando parado no mesmo lugar, com a cabeça baixa e lágrimas nos olhos.

No quarto com o amigo, ele chorava de soluçar. Seria difícil renegar o seu amor.

- Por que você não acaba com este sofrimento Dan? Se ele disse que te ama, vai ficar com o cara da tua vida!

- É fácil falar né? Eu faço isso, e na primeira oportunidade, o Ricardo me humilha e me joga fora como um copo descartável! NÂO! Eu não quero isso pra minha vida Leo!

- Amigo... Não quero te vê sofrendo desse jeito. Que tal sairmos no sábado para você se distrair um pouco? Hum?

- Não tô com cabeça pra isso. E além do mais, o Kadu chega no sábado.

- Aquele cara de Vitória?

- Ele mesmo. Não quero estar assim, para recebê-lo. Não vou chorar mais. – ele secou o rosto com as mãos.

- Ai, tô louco pra conhecer este cara.

- Você vai adorá-lo. O Kadu é um homem muito divertido e de um coração maravilhoso.

- Vocês vão ficar de novo? – quis saber o Leo, empolgado.

- Claro que não Leo! Eu e o Kadu somos amigos. Ele vai ficar hospedado em minha casa, até o período de suas férias.

- Me engana que eu gosto. – ele jogou uma almofada na cara do Daniel. – Um homem lindo, na sua casa, e vocês serão grandes amigos?

- Quer parar de ironia? Eu amo o Ricardo.

- Mas isso não te impede de ficar com o bofe maravilha!

- Ai, você não presta! – Na verdade eu vim aqui pra te dizer que a partir de segunda-feira eu começo a trabalhar.

- Jura? Que bom Dan! – Fico feliz por você meu amigo.

- Vamos fazer um lanche? Tô morrendo de fome. – eles foram para cozinha preparar alguma coisa, e o Daniel ficou por mais algum tempo na casa do amigo, até que se de conta do horário e voltou para casa. A conversa entre ele e o Ricardo, atormentava sua cabeça.

********************

- Não vai comer filho? – perguntou a mãe do Ricardo.

- Tô sem fome mãe.

- Seu irmão de contou que você bateu no cara que pôs aquelas fotos absurdas na internet. Que bom que você agiu feito homem e deu uma lição neste filho da puta.

O Ricardo ficou pensando no episódio, em que bateu no Daniel. – Como eu queria voltar a trás meu Deus. Eu machuquei o meu amor... – dizia ele em pensamento. – Eu vou para o quarto. Estou com dor de cabeça.

Ele se retirou da mesa, e foi para o seu refúgio. Deitou de barriga para cima, e pensava olhando para o teto. A lembrança que vinha era a do Daniel em seu quarto, onde eles quase se entregavam ao prazer e ao amor. Lembrou do gosto da boca dele, do jeito delicado, do sorriso... Ele sabia que o Dan tinha razão, e jamais seria capaz de assumir o seu amor por ele, pois a sua família, amigos, nunca aceitariam. – Eu sou um covarde! – ele gritou, arremessando um travesseiro na janela.

O final de semana chegou com u sol maravilhoso, deixando o dia de sábado mais iluminado e radiante. Daniel esperava no aeroporto, a chegada do amigo. Já estava impaciente com o atraso, quando finalmente o avistou de longe. Ele acenou para o Kadu, e este se atirou em seus braços, para um abraço apertado.

- Meu lindo, que saudades eu senti de você.

- Eu também Kadu. Nossa você continua do mesmo jeito.

- E você esperava que eu mudasse em três meses? – ele riu.

- E que parece ter uma eternidade que não te vejo. Vamos pra casa?

Eles chegaram em casa, e o Daniel apresentou o Kadu a todos da família. A Jessica, sua irmã, ficou eufórica ao ver a tamanha beleza do amigo de seu irmão. Quase o sufocou com tantas perguntas.

- Kadu, eu vou dormir no chão e você na minha cama. – disse o Daniel, orientando ele.

- De jeito nenhum! Eu durmo no chão.

- Nem pensar Kadu. Você é a minha visita e faço questão.

- Dan, não quero te dar trabalho, e é injusto ceder a sua cama a mim. Eu já disse que durmo no chão. – vendo que iria perder a batalha, Daniel acatou a decisão dele.

Ficaram conversando até altas horas... O Kadu, claro, dando uma bronca no outro, por não ter iniciado na academia.

- Não pense que só porque conseguiu este corpo malhado, que você deve parar.

- Eu sei professor, é que estou sem tempo. – Daniel riu para ele.

- Eu me sinto tão velho, quando você me chama de professor.

- Seu bobo... Bom, eu vou dormir, porque já são duas da manhã. – Daniel tirou a bermuda que vestia, ficando apenas de cueca e exibindo seu belo par de coxas grossas. O Kadu deu uma leve olhada, e não conseguiu disfarçar.

- O que foi? Quer alguma coisa? – perguntou o Dan, ao ver que estava sendo observado por ele.

- Não! Boa noite querido. – Kadu deitou rapidamente, antes que o seu pau desse sinal de vida e a coisa piorasse.

CONTINUA...


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Comentários

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Eu gosto dessa parte que acho que passa em branco pelas pessoas, mais do que um conto erótico, as partes que o Daniel mostra que ficou diferente, que mudou por sentir vergonha de si mesmo, é bem legal.

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Eu não sei o porque mais eu adoro um bandido nas historias.... queria que Dan ficasse so uma vez com o Ric e despresasse ele pelo o que fez....

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Pisa um pouquinho no Ric, se ele não têm coragem de assumir não merece seu amor... Espero que ele mude e aprenda... Perfeitooo..

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Tbm acho que vc tomou a atitude certa. E esse Ricardo é um frouxo

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O Kadu é muito gente boa, e o Dan gosta dele, mas gostar não é amar, Ricardo é o amor da vida dele, mas vai ter que penar muito para conseguir ter o Dan.

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Maravilhoso! Estou curioso para saber se o Ricardo continuara a lutar pelo amor do Daniel e se o Kadu vai tentar alguma coisa... Continua loogo!

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Incrível acho que o Dan tomou a atitude certa. Embora ache que no fundo ele tem esperanças de que o Ricardo assuma o amor que sente por ele e que fiquem juntos para sempre. Cara adoro todos os teu contos. Overdose foi um dos melhores contos que li aqui na casa. Tu és um grande autor. 10.000.000 pra ti.

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