A ESCOLHA – PARTE 1
NO PRESENTE...
Eu corri até a cozinha e ele me alcançou e me segurou por trás. Ele era forte demais e não conseguia me soltar dele. Pisei forte em seu pé e dei uma cotovelada em seu rosto. Ele cambaleou. Vi uma faca em cima da pia e então corri até ela e á peguei e corri de volta para perto dele e enfie em sua barriga. Ele gritou de dor e caiu no chão. O chão começou a ficar manchado de sangue. Eu chutei seu rosto e depois sua barriga. Coloquei minha mão em seu peito e seu coração ainda batia. Ele estava bem, estava apenas inconsciente e a facada não foi num lugar muito grave. Dei uma risada alta. Fui até o fogão e abri o forno e depois abri todas as bocas do fogão, liberando o gás de cozinha pelo ar. Peguei um galão de gasolina que achei nas dispensa e derramei em vários lugares da casa. Peguei também três vidros de álcool que estavam ainda lacrados e coloquei em volta do fogão. Fui até o quarto e coloquei fogo na cama. Eu tinha que colocar fogo na cama para dar tempo de fugir. Agora eu só tinha uns dez minutos para fugir da casa antes que o gás chega-se ao quarto. Corri para a cozinha de novo e dei uns tapinhas no rosto dele. Ele ainda estava inconsciente.
Eu: Sinto muito, mas chegou sua hora seu imbecil.
Corri para á porta da frente da casa e tirei á chave da porta e sai. Tranquei a casa com chave. Corri para onde estava estacionada minha moto e montei nela e liguei-a. Sai em alta velocidade e então ouvi a explosão. Meus ouvidos doeram e senti o calor nas minhas costas, mas eu já estava longe o suficiente e não tinha como o fogo me atingir. Olhei para trás e vi apenas chamas avermelhadas. Ele se foi.
8 ANOS ANTES...
Meu nome é Ronny...
O colégio não um lugar muito agradável quando você está no ensino médio e uns montes de babacas ficam de zoando por estar na sua. Eu tinha 15 anos e estava cursando o primeiro grau no período matutino. Eu tinha amigo sim, mas eu não falava muito com eles. Gostava de ficar sozinho e quieto. Meu amigo Felipe tentava me animar ao máximo, mas nunca conseguiu. É eu sou assim, e não me importo com o que dizem.
Eu tinha quatro amigos com a mesma idade que eu. Eu conversava com eles de vez em quando e eram: Felipe, Alessandro, Mag e Alex. O Felipe e O Alessandro eram bem populares no colégio. Viviam cercados de gatinhas. Quando alguns trouxas me zoavam na sala, Felipe me defendia. Eu gostava de todos eles. Eram bons amigos. Eu sabia que queriam apenas me ajudar.
Eu estava fazendo o dever quando Felipe se aproxima de mim e pede uma resposta de um exercício que não consegui resolver. Passei á resposta e ele pegou sua cadeira e se sentou ao meu lado dizendo que ia pegar todas as respostas por que ele não conseguia resolver nada. Eu disse que tudo bem.
Felipe: Ronny, hoje á noite vai ter uma festa lá em casa e quase todo mundo vai. Você tem que ir cara.
Eu: Olha Fê, você sabe que eu não curto muito festas...
Felipe: Cara, pelo menos uma vez na sua vida tente sair da sua casa. Você vive enfiado lá e aqui no colégio mal fala comigo. Cara tem pessoas que gostam de você e você também tem que confessar que ficar sozinho assim é horrível. Cara, vamos à minha festa hoje á noite. Eu passo na sua casa pra te buscar. Prometo que vai gostar e que vai se divertir. É disso que você precisa. De diversão.
Encarei-o.
Eu: Tudo bem. Eu vou, mas só essa vez.
Ele ficou feliz e terminou de copiar ás respostas que precisava e depois voltou para sua carteira. Na hora do intervalo, eu fiquei na sala como sempre. Alguém se aproximou de mim empurrando ás cadeiras próximas.
Pessoa: Cara, que raiva.
Olhei e era o Alex.
Eu: O que foi?
Alex: Namorada existe apenas para irritar. Não aguento mais isso. Todo dia é uma discussão. Pra mim chega.
Eu: Calma, não precisa sair chutando tudo o que vê pela frente por causa disso. Olha isso passa logo. Isso acontece com todo mundo que namora.
Alex: Não, pra mim chega. Eu to fora de namoro.
Eu fiquei quieto, afinal em briga de namoro eu não meto á colher. Ele se deitou á cabeça em uma mesa e ficou assim o recreio inteiro. As próximas aulas se seguiram e foram ás mesmas coisas de sempre: Tediosas. Quando bateu o sino, fui embora para casa sem falar com ninguém. Cheguei em casa e meu irmão Jack Bruno veio encher o saco. Bruno era um ano e meio mais velho que eu e vivia na minha cola fazendo o possível para que eu me desse mal ou que eu fica-se magoado. Ele estava sentado no sofá assistindo TV.
Bruno: Olha ai, chegou o panaca da casa. O irmãozinho, eu tenho um presentinho pra você. Você vai limpar a casa hoje.
Eu: Não vou não. Hoje é sua vez de limpar.
Bruno se levantou.
Bruno: Eu disse que você vai limpar e se não quiser não tem problema, mas quando a mamãe chegar eu conto para ela quem foi que pegou aquele dinheiro que ela deixou para pagar a conta de energia.
De fato, na semana passada minha mãe deixou um dinheiro em casa para pagar a conta de energia, mas eu peguei para comprar um game que eu queria muito jogar e meu irmão idiota viu tudo. Ele disse que ia contar para minha mãe e eu disse que eu faria o que ele quise-se se ele não conta-se. Ele aceitou á proposta e quando minha mãe percebeu que o dinheiro sumiu, ele disse que talvez ela havia guardado em algum lugar e que talvez ela havia esquecido e o pior de tudo é que minha mãe acreditou nele e agora ele vem me fazendo seu escravo particular.
Eu: Você é um idiota!
Bruno: Está enganado, você é o único idiota aqui e se não fosse por você eu concerteza seria o filho preferido.
Eu: Qual é Bruno! Você me trata como cachorro só por que eu sou o filho preferido. Cara eu não tenho culpa disso.
Bruno: Não me interessa. O papai e a mamãe fazem tudo o que você quer e te dá tudo o que você quer. Eu até acho que não sou filho deles por que eles se esquecem de mim totalmente.
Percebi que ele estava triste, mas não disse mais nada. Sai e fui para meu quarto e me joguei na cama. Depois de alguns minutos ali deitado, me levantei e fui almoçar. Depois do almoço, dei duro limpando a casa sozinho enquanto Bruno jogava no vídeo game. Ele em vez em quando virava para mim e dizia “Limpe bem limpo viu.”. Havia hora que eu queria matá-lo de tanta raiva. Muitas vezes ele me zoava ou me chamava de viado na frente dos amigos dele que debochavam da minha cara. Eu algumas vezes entrava para meu quarto e chorava.
Depois de ter limpado á casa, tomei um banho e me arrumei para ir á festa do Felipe. Meu irmão viu que eu ia sair.
Bruno: Aonde você pensa que vai?
Eu: Não é da sua conta aonde vou ou deixo de ir.
Bruno: É da minha conta sim por que sou mais velho e a mamãe disse que não era para nós sairmos enquanto ela estiver fora de casa trabalhando. Então você não vai sair. Simples assim.
Eu: E quem vai me impedir? Você? Cai na real Jack Bruno. Você não manda em mim e chega de eu ser seu escravo particular. Isso acaba hoje e agora mesmo.
Bruno: Nem pensar. Temos um trato lembra? Então você vai continuar fazendo as coisas para mim ou então eu conto sobre o dinheiro para a mamãe. E ai?
Eu: Quer saber. Conte! Por mim você pode contar tudo pra ela.
Sai empurrando ele e esperei o Felipe lá fora. Não demorou muito e ele encosta o carro na frente da minha casa. Felipe era admirado e popular principalmente por que ele tinha uma Ferrari vermelha. Ele era menor de idade, mas seu pai o ensinou a dirigir e em vez em quando ele sai com o carro passando pelas ruas onde não há perigo de encontrar um policial ou coisa parecida. Ele abriu á porta pelo lado de dentro para eu poder entrar e sorriu.
Eu: Eu ainda tenho medo que sejamos pegos pela policia.
Felipe: Relaxa. Não vai acontecer isso.
E de fato não aconteceu. Chegamos a sua casa que já estava lotada de alunos gritando e dançando. Os pais de Felipe tinham viajado então á casa estava livre somente para ele e agora para nós. Eu encontrei a Meg e ela já veio me encontrar.
Mag: E ai garoto. Nossa você saiu do seu ninho.
Eu ri. Ela me puxou em direção ao pessoal que estava dançando.
Mag: Vem, vamos dançar.
Fiquei um bom tempo dançando com ela, até que fiquei apertado e tive que ir ao banheiro. Cheguei ao banheiro e Alex estava em pé na frente do espelho.
Eu: Oi.
Alex: E ai? Está tudo beleza?
Abaixei ás minhas calças e fiz minha necessidade com ele ali mesmo. Acho que era normal.
Eu: Sim, e a sua namorada?
Alex: Terminamos.
Levantei a calça novamente e arrumei. Ele permanecia no espelho.
Eu: Que pena cara. Mas isso acontece.
Ele se virou para mim e veio na minha direção e ficou cara á cara comigo. Estranhei. Nunca o tinha visto daquele jeito. Até parecia que ele ia fechar á mão ali mesmo e me acertar, mas ele fez uma coisa que me deixou mais paralisado. Ele segurou minha mão, olhou bem fundo nos meus olhos e me beijou intensamente.
---(CONTINUA)---
COMENTÁRIO DO AUTOR:
ESSE CONTO FOI UM DOS MELHORES QUE JÁ CRIEI ATÉ AGORA. CLARO QUE NAS PRIMEIRAS PARTES VÃO SER MAIS TIPO... ASSIM... HÁ SEI LÁ. ESSE CONTO TEM OBJETIVOS DE: EMOCIONAR E DE SEGURAR O LEITOR ATÉ O FINAL. EU ESPERO MUITO QUE GOSTEM E QUE NÃO VÃO SE ARREPENDER DE LER ATÉ O FINAL. OBRIGADO Á TODOS QUE COMENTARÃO O MEU ÚLTIMO CONTO EM TODAS AS PARTES. ABRAÇOS Á TODOS E ESPERO MUITO QUE GOSTEM DESSE NOVO.
DESCULPE-ME PELOS ERROS DE ORTOGRAFIA.
AQUI ESTÁ MEU E-MAIL DE CONTATO PARA QUEM QUISER DIZER UM OI
EM BREVE Á CONTINUAÇÃO DE A ESCOLHA.