*CONTINUAÇÃO
Abrimos a porta e a cena que encontramos com certeza não pegou somente a mim de surpresa, não havia nenhum móvel sequer ali, e na parede uma pichação escrito: “Não crio filho pra ser viado.” Sim foi ele, abracei Bruno e comecei a chorar como ele pudera fazer aquilo, e como foi rápido para fazê-lo, Bruno se afasta e sai para fazer uma ligação, Clarisse foi quem sobrou para me amparar, andamos pelos cômodos vazios e no quarto encontramos a nossa primeira foto juntos rasgada ao meio. Chorei mais ainda ao ver aquela situação.
O sangue me subiu a cabeça, eu não estaria ligando para as conseqüências, eu iria processá-lo, Bruno volta e diz que ligou para a mãe dele e a mesma informou que as copias das chaves do apê estavam com ela. Provavelmente ele contratou um chaveiro. Voltamos para a casa d mãe do Bruno, no caminho eu conversava com Clarisse, chegamos à casa e a mãe estava mais preocupada que nos mesmos.
- Mãe eu vou processá-lo, vou o fazerele pagar por tudo que ele nos fez. Bruno falava com os olhos marejados.
- Filho não precisa fazer isso, eu vou falar com ele.
- Eu já estou decidido mãe. Fim de papo.
Clarisse foi embora, subimos para o quarto do Bruno.
Contratamos um advogado, em alguns dias estávamos na única sessão, eu não entendia nada do que era falado ali, de um lado o nosso advogado, do outro o advogado que sempre esteve com ele, minha mãe chorava o tempo todo, Bruno ao meu lado não largou a minha mão um minuto se quer.
Depois de ouvir as nossas falas fomos liberados para um breve intervalo. Quanto mais se aproximava da hora do resultado mais ansioso eu ficava, a sessão retornou, confiamos às palavras finais ao nosso advogado, e como resultado ganhou a causa. Meu pai teria de nos dar um apartamento novo e nos pagar uma indenização por danos morais, por sermos filhos dele, ainda teria que nos dar pensão obrigatória por um bom tempo.
Saímos de lá felizes, minha mãe fala conosco e sai no carro do advogado. No fim tudo deu certo, voltamos para casa, precisávamos de um novo lar. Bruno liga para um tio dele que é dono de uma empresa em BH, estava tudo certo, na semana seguinte mudamos, para uma vida nova, agora definitivamente seriamos um casal completo. Com o dinheiro da indenização compramos um apartamento novo e um carro, Bruno fez uma única prova para conclusão do ensino e começara a trabalhar com o tio na empresa dele, eu voltei a estudar.
Tínhamos uma rotina normal, pela manhã Bruno ia para a empresa e eu para o colégio, ele voltava da empresa as 13:00hs, quando ele não tinha trabalho para fazer passávamos a tarde juntos. Tudo parecia ir muito bem, eu estava feliz com ele. Sentia-me realizado.
Na escola eu já havia conseguido alguns amigos, fazia questão que todos soubessem da minha opção sexual, sobre o Bruno eu o apresentava normalmente como meu namorado, já com ele a coisa era diferente, ele tinha medo da reação que seus colegas de trabalho poderiam ter e nas festas que havia lá nas quais eu ia era apresentado como o irmão caçula dele o que me deixava inteiramente irritado, pois por mais que eu tentasse esquecer essa idéia de sermos irmãos ele tinha que lembrar quando estávamos perto dos amigos deles.
Em uma noite normal como as outras, assistíamos a um filme, ele sentado e eu com a cabeça sobre seu colo. Suas mãos afagavam meus cabelos fazendo com que ficasse embriagado e se não fosse pelos beijos que estava a receber provavelmente já teria adormecido.
- Bruno para.
- Por que Fe? Você não está gostando né. Ele dizia chateado.
- não é isso amor, é que eu estou quase pegando no sono.
Ele sorri e me dá um beijo.
- Lembra quanto a gente sonhou com isso? Ele falava e seus olhos brilhavam.
- Claro que lembro, a gente morando junto, longe das preocupações.
- Eu te amo tanto Fe.
- Eu também te amo Bruno e nunca vou deixar de te amar.
Nos beijamos, era incrível como sua boca parecia ter sido feita a partir de um molde da minha pois elas se encaixavam perfeitamente, o calor que sua pele desprotegida emanava fazia-me arrepiar por inteiro, eu já estava super excitado e por estar somente de cueca era visível isso, ele sorri e pega no meu membro massageando-o por cima da cueca,ele usava somente um short fino o que facilitou quando minhas mãos decidiram trilhar seu peito, minhas boca agora sugava o bico do seu peito com força, arrancando pequenos gemidos dele. Trilho um caminho de beijos até seu short o qual tirei com rapidez e liberei aquele ser que estava aprisionado ali.
Sem arrodeios o coloquei na boca e comecei a chupá-lo, suas mãos no meu cabelo faziam com que entrasse cada vez mais fundo na minha garganta, minha língua percorria toda a extensão dele, seus gemidos me excitavam mais ainda. Ele me puxa com força e volta a me beijar, num impulso eu estava de bruços no sofá e minha cueca já havia sido arrancada, suas mãos afastavam a polpa da minha bunda enquanto sua língua fazia uma massagem no meu anus, agora ele introduzia um de seus dedos em mim, eu gemia.
Ele sabia perfeitamente como me dar prazer, sinto sua língua novamente, por um instante sinto-a se afastar e em seguida a cabeça quente do seu membro se posiciona na entrada, com um pouco de força ele me penetra, cada centímetro dele estava em mim, eu gemia baixo, sua boca beijava meu pescoço, mordia minha orelha e ao mesmo tempo eu era violentado. Sentia-o bombar dentro de mim, seu membro cada vez mais fundo estava me fazendo delirar, trocamos de posição, agora de frango assado era possível ver a cara que ele fazia enquanto me penetrava, estávamos prestes a gozar, ele fechava os olhos e segurava minha cintura com força.
- Isoo, ohh. Ahh... eram os gemidos dele.
Ele aumenta o ritmo.
- Ohhhhh huuuuuuuuuuuuuuuum ahhhh isso, isso amor.
Eu puxei seu corpo de encontro ao meu e ele voltara a gemer.
- Ahh, eu vou gozar Gabriel.
...
*CONTINUA
#leitores, gostaria d pedir desculpas a vocês por ter me afastado esses dias, é que tem algumas não muito legais acontecendo na minha vida, coisa que está me atrapalhando em tudo na minha vida, faz uns quatro dias que eu venho escrevendo este capitulo pra postar aqui pois eu não tenho tempo mesmo.
Gostaria da compreensão de vocês.
Yure