Oi meus amigos! Ai! Estou um pouco aflito por estar chegando ao fim do meu conto. Ficarei um pouco sem conversar com vocês e principalmente sem fazer novos amigos. Quero agradecer a todos que me enviaram e- mail e pedir desculpas àqueles que mandaram contato, mas eu não correspondi... O problema é que estou apuradíssimo e não tenho tempo nem para escrever direito. Para aqueles que não gostarem de algo não história de hoje, não me culpem, mas culpem meu coração carinhoso... O qual eu não controlo! Beijos!
ContinuaçãoQuero apenas que você me perdoe. Você me perdoa? –falava ansioso.
Não sei por que eu disse que “Sim!” e ainda dei um sorriso.
-Eu já te amei mesmo! –falei.
-E eu estou revoltado comigo mesmo por não ter te correspondido. Mas quero que você não guarde mágoa do que eu lhe fiz. E que volte a ser meu amigo.
Ele terminou de falar e veio até mim e me abraçou. Um abraço de amizade, sincero e de perdão. Eu nunca mais vou esquecer o quanto meu coração foi definitivamente “lavado” de todo o ódio, angústia, raiva, decepção, nojo, rancor, magoa, platonismo, exagero... E quão feliz eu fiquei depois que finalmente perdoei o... Matheus!
“Eu vou deixar você viver em paz... Ser feliz e amar quem quiser! De agora em diante, você não me verá mais!”
Foi as ultimas palavras que eu ouvi da boca do Matheus segundos antes de ele tomar o caminho da porta e ir embora. Realmente... Perdoar alguém nos faz humanos de verdade! Naquele dia me senti um verdadeiro homem e livre de toda e qualquer desumanização que poderia vir a me angustiar e afligir durante o decorrer do futuro da minha vidaApós cerca de uns dois dias... Eu fui libertado do hospital e já estava de volta em casa. Na escola todos me perguntavam o que tinha acontecido. Mas eu menti para todos – menos o Taylor – que eu tinha me acidentado sem querer. Foi uma maratona ter que voltar para a escola depois de ter renovado a minha vida. O Taylor e eu estávamos cada vez mais próximos, mas eu sempre indicava para ele que devíamos nos concentrar em manter nossa amizade e afetividade e nunca deixar qualquer sentimento bobo enganar nosso coração. Seríamos sempre bons amigos!
Só eu sabia o que era confundir paixão e amor e depois se meter em uma bela confusão. Ter que sofrer bastante sem poder controlar seu coração e depois o mesmo fazer você perdoar aquele indivíduo que foi a causa de todo o seu sofrimento e principalmente raiva.
Por estes tempos eu pensava comigo mesmo... Por onde andava o Ralph? Será que ele tinha me perdoado, ou melhor... Será que ele tinha se perdoado. A resposta parecia meio óbvia, pois nem com o meu pai ele conversava mais.
Como pode uma pessoa que a primeira vista parece ser um anjo que caiu do céu, virar um desumano e egoísta que só por ser bonito... Acha que tem o direito de do nada humilhar alguém. Doía-me saber que o Ralph tinha feito isso comigo. É claro que eu não queria que ele virasse gay só por minha causa. Eu não sou burro desse jeito. Mas ele poderia ter avaliado o quanto aquilo que ele me disse iria machucar meu coração, o quanto eu amei ele... Só o universo pode igualar em tamanho. Eu sofri em ouvir aquilo que ele me disse e tinha certeza que se ele não mudasse de ideia... Nunca seria feliz. Ou será que eu estava achando que ele só seria feliz se estivesse ao meu lado? Por que será que eu tive e ainda tinha tanta desilusão amorosa com aquele homem? Ele apareceu na minha vida como um simples amigo do meu pai. Por que eu tive que me apaixonar e em seguida amar aquele homem... Apenas para sofrer!
(...)
Após a escola cheguei a minha casa, almocei e depois fui para meu quarto. Minutos depois eu estava sozinho em casa com meu irmão. E a cada minuto ele vinha no meu quarto para ver se eu estava bem e se não tinha cortado meus pulsos. Acho que ele se preocupava comigo mais que a minha própria mãe.
Certa hora... Percebo que alguém chega a nossa casa. Desço até a sala para ver quem era e acabo surpreendido quando meu irmão apresenta sua namorada para mim. Era a Vanessa, ela era muito linda e foi muito simpática comigo. Naquele momento devo admitir que eu senti inveja de meu irmão por conseguir gostar de mulheres e eu não. Realmente aquela seria uma maneira de esquecer o Ralph.
À noite eu estava deitado em minha cama quando alguém bate a minha porta. Abro-a e vejo meu pai com um sorriso e ele me disse:
-Venha comigo que eu tenho uma surpresa para você!
Vou com ele até a sala e lá um garoto e seu pai estavam como visitas em nossa casa. Aí o homem mais maduro começou a falar que tinha um curso para me oferecer. Começou a falar do curso, mas eu nem prestei atenção. Eu estava era admirado olhando para o filho dele.
Após ele terminar eu respondi que iria pensar sobre o assunto (mentira), fui para o quintal para tomar um ar.
Logo, vem atrás de mim o garoto que era filho do cara. Ele vem puxar papo comigo, mas não era nenhuma cantada, e nem parecia que ele estava interessado em mim. Ele vem conversar como garoto mesmo. Na verdade era conversa de homem... Eu nunca tinha conversado tão sério com um garoto. Ele falava de política, economia, jurídica, carros, entre outros. Ainda bem que eu tinha conhecimento para conseguir corresponder aos assuntos dele. Ele era bem cultural. Mas o que me achava atenção nele, era a sua beleza.
O nome dele era Arcanjo (diferente, eu sei), tinha lindos cabelos castanhos, rosto branco e um pouco rosado. Era malhado (acho que eu já tinha visto ele na academia), olhos azuis, brinco na orelha esquerda (pista de que era hétero) e usava um boné de Bad boy virado para trás. Realmente existiam garotos mais bonitos que ele, mas aquele jeito de macho adulto, viril e aquele olhar safado estavam mexendo comigo.
Lá estava eu... Indo me apaixonar novamente!
Percebi isso quando...
Continua...