Os dias foram passando e nem sinal do Carlos, não que estivesse esperando, mas...deixa para lá. Infelizmente não tive como escapar do interrogatório do Eduardo, ele fez todo tipo de pergunta e eu pacientemente respondi todas. Deixei bem claro que não havia a menor possibilidade de um relacionamento com o Carlos, seria somente amizade.
Minha vida estava bem tranquila, a agência estava cheia de trabalhos, o João estava cada dia mais lindo e cada vez mais parecido com o pai. Apesar de tudo estar indo bem, tinha uma coisa que não estava indo bem, a solidão estava me consumindo. Sabe aquele sentimento de que você se sente sozinho no meio de uma multidão? Era assim que eu me sentia, mas não deixava transparecer.
Era sábado e eu estava me arrumando para uma festa em que a nossa agência seria homenageada. Eu estava vestindo um terno preto, que, diga-se de passagem, me deixou bem atraente. O Edu iria comigo para representar a agência, mas na última hora ele me ligou dizendo que a Ester, sua filha, não estava bem e teria que leva-la ao hospital. Nunca gostei de ir nessas festas, minha salvação sempre foi o Antônio. Estava quase desistindo de ir quando meu celular tocou.
Eu – Alô?
Carlos – Oi Fernando! É o Carlos, tudo bem?
Eu – Oi Carlos, tudo bem e você?
Carlos – Tudo certo. Estou ligando pra te convidar pra tomar alguma coisa.
Eu – Eu adoraria, mas infelizmente tenho que ir a uma festa.
Carlos – Infelizmente?
Eu – Não sou muito fã dessas festas, mas tenho que ir já que a nossa agência será homenageada. O pior de tudo é que vou ter que ir sozinho, o Edu que iria comigo não vai poder mais.
Carlos – Então a bebida fica para outro dia. Boa festa pra você.
Como um estalo, a ideia de chamar o Carlos para ir comigo veio a minha mente. Realmente não queria ir sozinho e com certeza não encontraria outra pessoa para me acompanhar.
Eu – Espera Carlos. Você gostaria de me acompanhar nesta festa?
Ele ficou em silêncio por alguns instantes, o que me fez pensar que não deveria ter feito o convite.
Carlos – Eu adoraria.
Eu – Ótimo! Me passa o seu endereço que um carro vai lhe buscar...ah o traje é social. Muito obrigado, você está me ajudando bastante.
Carlos – Sem problemas. Até mais!
Fiquei aliviado por conseguir uma companhia para festa. Terminei de me arrumar e segui para buscar o Carlos. Ao chegar a casa do Carlos fiquei impressionado, era uma casa bem grande. Liguei avisando que estava a sua espera. Quando ele saiu não pude deixar de reparar como estava bonito, o terno caia perfeitamente em seu corpo. Agora que já não o adiava, comecei a ver como ele era charmoso e atraente.
Carlos – Se me permite dizer você está muito bonito esta noite.
Eu – Você não fica atrás.
Rimos, pois apesar de não brigamos mais sempre rolava umas alfinetadas. Entramos no carro e partimos rumo à festa. O local estava cheio dos mais importantes nomes da publicidade nacional. Seriam distribuídas algumas premiações e a nossa agência seria homenageada pela contribuição a publicidade nacional.
Quando cheguei acompanhado de Carlos, ouvi vários comentários desnecessários, mas nem dei bola. A festa estava agradável. Pensei que Carlos se sentiria deslocado, mas ele se mostrou bem sociável. Conversou animadamente com todos que nos abordavam.
Finalmente a hora da homenagem chegou. Nós estávamos sentados próximos ao palco quando as luzes se apagaram e começaram a passar um filme. Meus olhos se encheram rapidamente, pois não teria como homenagear a agência sem falar do seu fundador, o Antônio. Passaram várias cenas dele e ver aquilo tudo não estava me fazendo bem, sentia meu coração ser apertado. Carlos viu meu estado e segurou minha mão. Eu olhei para sua mão segurando a minha e dei um leve sorriso para ele, senti conforto no seu toque. Após o vídeo tive que subir ao palco para agradecer e receber o prêmio.
Eu – Quero agradecer a todos pela linda homenagem que fizeram. Não tenho palavras pra dizer o quanto me emocionou. A agência não existiria se não fosse o talento e dedicação do Antônio. Muito obrigado mesmo, de coração.
Isso foi tudo que consegui dizer, estava com a voz embargada devido à emoção. Deixei o palco ao som dos aplausos dos presentes. O restante da festa correu tranquilamente, mas eu já não tinha mais espírito para aquilo. Carlos logo entendeu e tomou a frente.
Carlos – Vejo que você não está mais aproveitando da festa.
Eu – Tá tão na cara assim?
Carlos – Vi que você ficou triste depois da homenagem.
Eu – Não consigo evitar.
Carlos – Vamos embora, esta festa já deu pra mim também.
Carlos e eu saímos à francesa, sem cumprimentar ninguém. O trajeto até a sua casa foi feito em silêncio. Na frente de sua casa descemos e eu fui agradecer por ter me acompanhado a festa.
Eu – Quero te agradecer por salvar minha noite. Não ia conseguir se não tivesse alguém comigo.
Carlos – Não foi nada. A noite foi bem agradável.
Neste momento fixamos nossos olhares e uma onda de desejo tomou conta de nós. Carlos me puxou e me envolveu em um beijo tão intenso que não tive como resistir. Suas mãos estavam envolta da minha cintura, enquanto as minhas estavam em sua nuca. Nem preciso dizer que logo estávamos dentro de sua casa aos beijos, mas antes eu dispensei o motorista. Eu não estava pensando em mais nada, queira somente viver o momento. Seu beijo era maravilhoso, não sei nem como descrever. Ficamos algum tempo nos beijando no sofá até que ele interrompe.
Carlos – Você não tem ideia o quanto eu sonhei em ter você pra mim.
Ele acariciava meu rosto como se não estivesse acreditando que estava ali.
Eu – Só me beija!
Nesta hora tomei a iniciativa e parti para cima. Estava meio sem jeito, não sabia se tirava minha roupa ou a dele. Ele viu minha confusão e tomou as rédeas da situação. Pegou minha mão e me levou para seu quarto, nossas roupas foram ficando pelo caminho. Ao deitarmos na cama estávamos somente de cueca. Ele deitou sobre mim e me beijou. Carlos era um homem muito bonito vestido, sem roupa era extremamente bonito, seu corpo era todo trabalhado no músculo. Sentia sua barriga definida encostar na minha, fazendo com que meu tesão aumentasse.
Eu estava me sentindo diferente, já fazia tanto tempo que não transava que aquilo havia se tornado estranho. Não estava mais aguentando, precisava sentir ele dentro de mim.
Eu – Me come Carlos, me come logo.
Carlos – Pede de novo.
Em outras circunstancias teria mandado ele para o inferno, mas eu estava querendo muito aquilo.
Eu – Me fode de uma vez.
Carlos – Assim que eu gosto, implorando.
Fiz uma anotação mental, ele iria me pagar por isso.
Ele nos livrou de nossas cuecas com rapidez. Fiquei em posição de frango assando enquanto ele me penetrava. A sensação de ser invadido por um pau era maravilhosa, senti um pouco de dor, mas o Carlos foi muito cuidadoso neste momento. Depois de estar completamente cravado em mim, começou a movimentar-se freneticamente. Enlacei minhas pernas em sua cintura e ele me abraçou, com seu rosto em meu pescoço ele continuou a me comer com força. Sentir sua respiração quente me excitava. No quarto só podia escutar os nossos gemidos misturados com o som dos nossos corpos se chocando. Depois de alguns minutos gozamos quase que ao mesmo tempo. Carlos deitou sobre mim ainda com o pau enfiado na minha bunda. Ofegante ele acariciava meu cabelos e eu suas costas.
Naquela noite ainda transamos mais duas vezes, a primeira foi mais para tirar meu atraso mesmo...kkkkk. Nas seguintes pude explorar seu corpo melhor, chupei seu pau muito desajeitado, se não tivesse com tanto tesão teria caído na gargalhada. Exaustos dormimos abraçados.
No dia seguinte acordei primeiro que o Carlos. Saí do quarto sem fazer barulho e fui ao banheiro. Ao me olhar no espelho fui invadido por um sentimento de culpa, como se tivesse feito algo de muito errado, me senti sufocado. Peguei minhas coisas e saí. Sei que não foi uma atitude certa, mas eu precisava sair dali.
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Oi meus amigos! Mais uma parte para vocês. Quero deixar registrado aqui o quando os comentários de vocês são importantes, leio todos com muito carinho. Eles me fazem ter mais vontade de escrever. Como disse anteriormente, após este conto irei postar a segunda temporada do meu primeiro conto. Já até comecei a escrever mais um outro que irei postar no futuro não muito distante.
Vamos aos agradecimentos:
Bruno Del Vecchio - Muito obrigado mesmo meu querido, por sempre acompanhar meus contos. Bjos
hyan - Obrigado pelo carinho. Bjos
Yld - Que bom que gostou das novidades. Bjos meu caro!
Fael Leafar - Confesso pra você que a receptividade do pessoal me impressionou bastante, fiquei muito feliz pela aceitação dos meus contos. Sucesso para você sempre meu amigo. Tamo junto! Abraços:)
grimm - Senti mesmo sua falta, mas que bom que voltou. Logo irei postar a segunda temporada do meu primeiro conto. Bjos
diiegoh' - Obrigado pelo carinho. Bjos
Sanoj - Meu querido! Você não sabe o quanto fico feliz por saber que o incentivei a escrever. Bjos amigo!
C. T. Akino - Senti falta dos seus comentários. Que bom que meus contos causam isso, é sinal que consegui atingir meu objetivo. Bjos
LucasBH - kkkkk...não se sinta viúvo, logo teremos mais. Tbm sou seu fã. Bjos amigo
agatha1986 - Own minha querida. Muitíssimo obrigado pelo carinho. Bjos
FabioStatz - Que bom que gostou da notícia. Acho que até a semana que vem eu começo a postar a segunda temporada do meu primeiro conto. Bjos
Lucas M. - Obrigado pelo carinho. Bjos
Obrigado pelo carinho. Bjos
Meus caros! Quero recomendar um filme que vi ontem que é lindo. O filme se chama "Eu te amo Renato". Pra quem gosta das músicas do Renato Russo é uma ótima pedida.
Hoje eu estou rock'n roll...kkkkk
Guns N' Roses - Sweet Child O' Mine
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Bjos e abçs para todos!