Nasci pra ser putinha!

Um conto erótico de O Carteiro
Categoria: Heterossexual
Contém 1421 palavras
Data: 10/05/2013 22:09:57

"Você nasceu para ser putinha!" Hoje completo a maior idade, como dizem. Antes de sair com os amigos para comemorar meu vigésimo primeiro aniversário deixei-me relaxando na banheira num morno e delicioso banho aromatizado por sais e espuma farta. Fiz um retrospecto de minha vida e quando fui buscar minhas relações amorosas foi impossível não recordar meu mais delicioso e audaz orgasmo.

Como toda adolescente eu tinha minha paixão platônica não correspondida, mas sublimada. Meu corpo reagia àquele menino como se estivesse em presença de poderoso alergênio. Taquicardia, apneia, tremores e arrepios, dispneia e tudo mais. Era intenso demais. Não lembro de nenhuma colega que relatasse sintomas tão intensos. Nem eu comentava isso com nenhuma delas.

A presença de Fernando tinha o dom de iluminar instantaneamente meu dia e liberar intensas ondas de prazer para, com seu afastamento, para usar a descrição da moda, deixar tudo cinza.

Provavelmente por isso foi tão fácil para Ari ganhar meu carinho, meus beijos e dominar, aos poucos, todo meu corpo.

Ari era primo de Fernando. Sabia de minha paixão por ele, mas ficava feliz quando, me ignorando, oprimo passava por nós e brincava com ele. Toda vez que isso acontecia Ari conseguia ir um ponto mais longe em sua conquista de territórios e eu me viciei em gozar com Ari a cada visita de Fernando.

Tudo isso deu origem ao mais delicioso dia de minha vida. Fernando passou por nós quando saíamos da escola e estávamos a caminho da casa de Ari para namorar. Ari me convencera a deixá-lo me ver totalmente nua e eu estava naquele momento tremendo de ansiedade como ovelha a caminho do abate.

Só que neste dia, em especial, Fernando, sempre abusado, me notou. Me olhou de cima abaixo. Pegou em meu queixo. Beijou minha face e murmurou a fatídica frase:

- Você nasceu para ser putinha!

Enquanto ele se afastava sem mais ligar para mim e sem perceber as intensas reações que provocara no meu corpo que estava em curto-circuito, o babaca do Ari convida seu primo:

- Estamos indo lá pra casa. Aparece mais tarde!

Foi ali mesmo que tudo começou. Estávamos no meio da rua, mas Ari percebeu o quanto eu estava abalada e conseguiu, sem que eu esboçasse reações ou me preocupasse se alguém estava nos vendo, enfiar a mão entre minhas pernas e acariciar minha xotinha diretamente simplesmente afastando minha calcinha.

Gozei. Gozei naquele instante. Um gozo, digamos, infantil. Mas os dedos que Ari cheirou, lambeu e me fez chupar estavam molhados da minha intensa lubrificação.

Não! A umidade vaginal não era novidade para mim. Mas nunca ocorrera com tal intensidade nem, tampouco, com tanta rapidez.

Ainda com a moleza provocada pelas deliciosas e sucessivas reações corporais, eu estava sendo praticamente arrastada para a deserta casa de Ari. Sabia que tinha que deixar ele me ver nua. Isso era o combinado. Talvez por isso meu copo permaneceu ardente por todo curto caminho. Mas juro que meu maior temor era ser vista nua, ao lado de Ari, pelo meu idolatrado Fernando que me chamara de putinha.

Em alguns relatos as meninas se escondem com um manto de pudor. Fernando estava certo. Não lembro deste pudor. Só lembro de minhas intensas excitações quando me envolvia em atividades altamente proibidas pela sociedade por estarem na esfera sexual.

Minha sorte é que Ari não foi afoito. Brincamos, comemos frutas, namoramos e quando ele foi deixando-me nua eu estava, na verdade, muito à vontade e muito a fim de sentir prazer.

Deitamos na enorme cama dos pais dele e ficamos brincando. Lembro nossa surpresa com as dimensões do piru dele. Estava enorme e duro demais. A casa estava em silêncio e isso me deixava prevenida aos abusos daquele garoto conquistador. Por isso eu mantinha, durante todo o tempo, minhas pernas muito bem fechadas, coladas mesmo.

Talvez por isso tenha deixado ele ficar acariciando a parte superior da minha vulva. Aquilo estava realmente delicioso. Um leve arrepio passeava em meu corpo lingando o ponto que recebia outras carícias (pescoço, seios, orelhas, boca) àquele polo concentrador dos comandos de prazer.

Certa de que não corria maiores riscos fechei meus olhos e me deixei acariciar e retribuindo apenas segurando aquele "pirusão" que se anunciara de forma tão pronunciada naquele dia.

Sem nada ouvir percebi algo como se alguém tivesse sentado na cama. Impressão?

A carícia de Ari mudou, ficou mais deliciosa. Ele forçara a ponta do dedo médio para entre minhas coxas e fizera mais pressão. A ponta de seu dedo atingiu meu grelinho e ele passou a mover-se com tal intensidade que gozei gemendo acanhada e baixinho.

Só então, em pleno gozo, sorrindo - lembro bem - abri os olhos para agradecer aquele gozinho.

Algo estava diferente e me assustei quando me vi entre Fernando e Ari.

Eles trocavam a vez de me acariciar o grelinho. No susto me descuidei e minhas pernas estavam mais entreabertas. Nunca escancaradas, mas indefesas para aquele tipo de carícia.

Foi aí que aconteceu. Eu não estava gozando. Experimentava orgasmos. Eram orgasmos e tão significativos que perdi totalmente o controle do meu corpo.

A parte superior de meu corpo rolava de um lado ao outro, trêmulo, desconexo. Meus lábios balbuciavam sons sem conseguir exprimir qualquer palavra concreta, meus olhos reviravam, meus seios estavam irritantemente sensíveis de tão intumescidos e cada toque de dedos ou lábios provocava o acirramento do orgasmo me levando às raias do ensandecimento.

Meu orgasmo virara uma verdadeira agonia. Eu precisava, ao menos, conseguir respirar, aquietar meu coração descompassado, porém o prazeroso prazer se intensificava de forma inacreditável. Nunca imaginara, naquela ocasião, tal intensidade de prazer. Na realidade eu devia estar experimentando meu primeiro orgasmo completo, mas não posso afirmar. Só sei que meu corpo quicava na cama. Minhas pernas se mantinham fixa presa sob as pernas dos dois.

Meus olhos, quando conseguiam ver o que se passava encontravam o penetrante e feliz olhar de Fernando. Ao vê-lo satisfeito comigo eu perdia mais uma vez a visão concreta que cedia espaço à sensação do prazer intenso.

Eu gemia, eu gritava, eu agarrava braços, puxava cabelos, queria que tudo aquilo parasse, estava desnorteada, mas ao mesmo tempo queria que aquilo fosse eterno.

Algo foi crescendo na minha maior profundidade, foi tomando meu corpo, exigindo uma resposta minha. Agarrei-me ao pescoço do amado Fernando, consegui colar seus lábios aos meus, pude sentir-me beijada, correspondida. Lembro de, no auge, agarrar seu cabelos e sentir meu corpo escapulir para cima daquele corpo másculo tão endeusado por mim.

Estava agora em outra esfera. As coisas passaram a ter outra frequência de tempo. Tudo estava em câmara lenta. Os sons, os gestos, as sensações.

Foi assim, em câmera lenta, que vislumbrei o "piruzão" do Ari. Agarrei ele com força enquanto sentia a pica de Fernando abrindo caminho em minhas entranhas. Um estampido interno pareceu-me uma explosão e trouxe de volta o tempo.

Naquele instante senti-me profundamente penetrada e imediatamente socada com violência na boceta que ardia deliciada. Minha mão se encharcara da porra de Ari que ejaculava em pleno gozo. Minhas pernas eram erguidas facilitando a velocidade, intensidade e deliciosidade das maravilhosas estacadas da pica de Fernando dentro de mim.

A luz ficou mais forte, mais clara, mais branca. Transformou-se em um clarão. Perdi a noção de tudo: tempo, espaço, pessoas, de mim mesmo e veio a escuridão. Deliciosa, enorme e reconfortante escuridão.

Eu, que com as carícias manuais já não suportava um gozinho sequer, fui deflorada e atingi, pela primeira vez meu mais intenso orgasmo, com o homem que era minha platônica paixão, que se mostrara enorme dentro de mim e assim, tão realizada e extasiada de prazer, também pela primeira e única vez na vida, desmaiei.

Lembro até hoje as caras apavoradas que encontrei com os olhares preocupados focados exclusivamente em mim. A dificuldade deles recuperarem a libido. De como a puta se revelou naquela menina que durante aquela tarde, em sua primeira relação sexual, conseguiu satisfazer a dois homens enquanto experimentava todos seus orifícios de prazer: boca, boceta e cu. Todas as posições. Prazeres que iam da simples carícia, ao sexo oral e daí à difícil dupla penetração onde os três tiveram que aprender juntos a como fazer.

Agora sim, eu estava pronta para a minha festinha particular de aniversário. Éramos dez pessoas apenas. Iríamos imediatamente para um motel que aceitava grupos. Nove pessoas que eu já experimentara na vida, mulheres e homens, estariam lá exclusivamente para o meu prazer.

Fernando estava certo: - Nasci para ser puta!

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Conto interessante! Me prendeu até o final, valeu a leitura! Leia o meu conto também!

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