(Al) – Que isso eu apenas estava brincando aquela hora do VOVO kkkkk. Mas obrigado seu conto é incrível também. Quero continuação PLMDDS. Beijão querido - no coração.
por do sol – obrigado pelos comentários. Continue acompanhando a série.
Ru/Ruanito - seus comentarios me lisonjeiam kkk Continue.
Edu19>Edu15 / sonhadora19 / - Obrigado por estarem sempre acompanhando a historia. Continuem comentando e votando. Beijaao!!
* FlashBack *
Eu era um garoto doce quando pequeno. Nunca fui de arrumar brigas. Eu tinha 11 anos quando aconteceu.
Eu estava em minha mesa da sala de aula, desenhando sozinho num canto. Ate sorria pro meu desenho. Mas chegou um garoto gritando comigo, me xingando e empurrando. Seu nome era Geovan também.
- Aí viadinho! Porque não volta pro inferno hein? – e me socou o rosto.
Eu gritei saindo de mim próprio, e furei diversas vezes seu braço com o lápis. Eu berrava e estava muito vermelho. O garoto chorava muito aos gritos de dor. Fui expulso daquela escola e minha mãe quase perdeu a mim e a Gabriel na justiça.
* Agora *
Eu: Era você aquele dia, não era?!! Eu estava em paz, na minha vida. Depois daquilo eu nunca mais pude ser o mesmo garoto doce e feliz. Minha mãe sempre teve problemas com a justiça por minhas brigas. Eu te odeio!! - Eu batia muito nele, desesperadamente, quando me pegaram puxando-me levando embora daquele lugar.
Geovan: Desculpe-me... – chorava ele também.
Eu pelejava pra voltar lá e acabar com o resto dele, mas me seguravam muito forte. Quase conseguia, mas era pego novamente.
Eles o levaram para a delegacia enquanto eu, Gui e Eduardo foram para o hospital com pressa. Quando chegamos, Eduardo e eu tivemos certa dificuldade para carregá-lo.
Os médicos logo pegaram- no e colocaram na maca. Saíram correndo para uma sala.
Duds: Olha cara. Me desculpe. Preciso ir pra casa. Minha mãe deve ta preocupada.
Já era noite no Rio de Janeiro.
Eu: Te dou uma carona.
Duds: Não precisa. Pego um taxi. E outra: você tem carteira?
Eu: Não, mas aprendi com o Gui. Vai recusar um R8?
Ele ficou pensando.
Duds: Tá bom, mas você está cansado Lu. Passou um dia difícil. Eu vou dirigindo pra você ate seu apartamento. De lá sigo a pé. São só duas quadras.
Eu: mas e o Gui... ?
Duds: ele vai ficar bem, fica tranquilo.
Eu: ta bom.
#Eduardo
Antes de entrar no automóvel, fiquei fitando aquele carrão. Fiquei encantado.
Lu: Anda logo...
Entrei e fiquei louco com o painel.
Lu: Pelo jeito vai demorar...
Eu: Desculpe – ri.
Liguei o carro e fui até sua casa. Estávamos um pouco longe de Ipanema, completando com o transito. Todo mundo voltando do trabalho, por isso iria demorar um pouco para chegarmos.
Quando chegamos, ele dormia docilmente. Ele era bonitinho demais dormindo. Parecia um neném.
“Opa eu não sou gay. Tira esses pensamentos de mim” – Pensei.
Peguei-o no colo e o levei até o apartamento.
Coloquei-o no sofá e fiquei com dó de acordá-lo. Mas assim o fiz. Toquei seu rosto e estava ardendo em febre. Muito quente mesmo.
- Luan. – chamei.
- Aaahn... que, aonde?? Já vou.
- Não Luan, sou eu o Duds. Acorda – ri.
- AIN... que sono. Meus olhos estão ardendo. Sinto frio – ele falou meio grogue, e me abraçou forte com seu rosto em meu peito.
Estranhei, mas vendo-o tão delicado, doente e por ter passado por tudo aquilo, que achei que a única coisa que ele mais precisava era um abraço amigo.
- Lu? Onde ficam seus remédios? Você está ardendo em febre.
- La na caixa no quarto. Está escrito “remédios”.
Voltei com a caixa. Procurei e por sorte tinha o necessário.
Coloquei no copinho e fiz ele. Ficamos olhando um no olho do outro. Nos aproximamos mais, e, quando nossos lábios iriam se tocar, ele se vira:
- Acho melhor não. Desculpe. Vou tomar um banho – levantou e saiu para o banheiro.
Fiquei com uma cara de songa ali na sala. Levei um fora do primeiro homem que tinha começado a gostar.
Cheguei à porta:
- Luan, já estou indo. Qualquer coisa pode me ligar, beleza?
Lu: Ta bom Duds. Muito obrigado por tudo.
#Luan
Eu fiquei com a mão na boca tapando a expressão de espanto.
- Se o Eduardo é hétero, porque ele me beijou? Mas ele gay?
Saí do banheiro e fui dormir na minha cama, que hoje estava sozinha. Sem meu amor ali me protegendo do frio.
O dia amanheceu muito lindo. O sol radiava os morros do Rio, o mar refletia sua luz, e pudia sentir o calor tocar minha pele. Me senti nos braços de Gui. Mas lembrei que isso não era uma realidade, e teria que arcar com as conseqüências.
Era uma bela quinta-feira. Fiz o café da manhã, pois Morg não iria hoje. Peguei uma maçã verde, melão e suco de morango. Comi lentamente pensando que uma certa hora tudo isso iria acabar.
Me arrumei para uma corrida. Ainda faltavam 2hrs para a faculdade, mas resolvi não ir pelo fato de Gui estar no hospital. Não corri muito, pois não queria forçar nada. Lembrei quando esbarrei com Geovan naquele dia. Comecei a gelar por dentro, me senti vazio e minha visão se aguçou. Parei de correr e quase caí de tontura.
Esperei um tempo ali, ate melhorar. Um homem alto e fortinho me pergunta:
- Tudo bem com você, moço?
- Sim, só senti uma tontura. Eu lembrei algo ruim da vida. Nada demais. Melhor voltar pra casa. Tenho que ir ao hospital fazer uma visita a alguem. Obrigado pela preocupação.
- Ah me chamo Jeferson. Qualquer coisa, me encontre nesse mesmo horário todos os dias.
Foi aí que notei que era bonito, mas não aquele DEUS GREGO (nem acredito que falei isso kkk), tinha um cabelo claro solto, corpo bem definido e dentes arrumados, porem um infeliz ali no meio era torto. Mas era atraente.
- Luan. Obrigado de novo.
Sim, aquele dia era algo ruim na minha vida.
Entrei no apê e Morg estava lá.
- Oi sua linda. Veio hoje?
- Vim sim gatinho. Vai tomar um banho se não vai se atrasar – deu um risinho simpático e voltou ao trabalho.
Enfim aquilo me fazia bem. Gostava muito dela e sabia que podia confiar. Só que não queria falar sobre o ocorrido de ontem. Era muita coisa e acho que ela não precisava ficar sabendo disso.
- Luan, onde está o Gui? Não o vi – ela perguntou.
- Ah... Ele... aahn.., - gaguejei.
- O que aconteceu?
- Ele sofreu uma agressão e está no hospital. Vou pra lá agora resolver os fatos. Não queria te contar, não precisava saber, mas não gosto de mentir.
- Ai Deus, precisa que eu vá?
- Não obrigado. Mas apenas faz um cafezinho saudável pra ele repor as energias. A comida do hospital deve ser uma narquia.
- Certo.
Tomei meu banho rápido e chamei um taxi. Esperei na sacada. Vi o mar e lembrei no nosso 1º dia no apartamento. Ele chegou por trás e me abraçou. Sentia falta daquilo. Foram alguns dias que passaram que não fazíamos amor, sentia falta dele. Muita. Mas eu acreditava que tudo isso uma hora iria acabar. Não muito breve, mas iria acabar. E lutaria ate esse dia. Sem cessar.
O taxi chegou e logo já estava lá embaixo.
- Para este endereço, por favor – entreguei o papel e seguimos.
Eram 08h30min quando chegamos. Paguei com um dinheiro que estava na xícara da cozinha kkkkk GOD!
Entrei na recepção e fui até a recepcionista.
- Oi queria informações do paciente Guilherme xxxx –falei
- Vou te encaminhar para o médico responsável. Ele te dará as informações. Ele está em reunião na diretoria. Em 15 minutos estará livre.
- Certo.
Andei pelo hospital e olhava cada canto. Cheguei a uma sala toda decorada de coisas infantis e ali dentro estava muitas crianças deficientes, doentes, mas apesar das dificuldades, sorriam e brincavam. Eu refleti e notei que meu sofrimento não era muita coisa comparada a elas.
Andei mais pelo hospital e voltei no momento exato em que a moça me chamou. Ela me levou até o médico, que por sinal não era qualquer um. Tinha olhos claros e cabelos bem pretos. O corpo era magro, com pequenos músculos, mas em forma.
- Oi sou o Dr. Marcelo, estou cuidando do Guilherme. Ele é algum parente seu?
- Não, mas é meu namorado. A pessoa mais próxima dele não só na cidade, como no Estado.
- Ah sim, me acompanhe.
Entramos em uma sala bem arrumada e moderna. Me convidou a sentar e disse os estados de Gui:
- Ele está precisando de uma transfusão não tão urgente, mas se não for arrumada logo, poderá gerar problemas graves. Qual seu tipo sanguineo?
- A+. O dele é O+. Droga.
* * *
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