Como e que ele"? Fiquei olhando para aquele rosto lindo por uns segundos sem acredita do que tinha ouvido...sexo casual....
Chegamos ao restaurante uns 10 minutos depois, um lugar bem agradável, a recepcionista abriu um grande sorriso quando viu ele.
- Senhor Vetra, e um prazer receber -lo novamente - disse. Uma belíssima mulher, negra, olhos claros, e um cabelo de fazer inveja.
- Obrigado Simone, a mesa de sempre, por favor - disse ele. Então nos conduziu até o segundo andar do restaurante, até uma mesa meio distante das outras.
-Logo vou enviar alguém para ser o seu garçom- disse ela. O que me deu raiva, foi que ela simplesmente ignorou minha presença, como ser eu não existisse.
-Pelo visto você vem sempre aqui - disse, com uma voz meio ironia, olhando o cardápio.
- O Ambiente e formidável, e a comida e excelente - disse ele.
- Eu sei bem o que você gosta de "comer" aqui -disse. Ele apenas rio. Nisso nosso, ou melhor o garçom dele chegou .com uma garrafa de vinho, Fizemos os nosso pedidos, adorei o vinho, passava energia, mas o constrangimento era grande.
- Como já disse, quero fazer uma proposta - disse Ele.
- Uhum - disse bebendo mas um pouco, eu ia precisa.
- Vou direto ao assunto, não gosto de namora, fica ou qualquer coisa que envolva relacionamentos, mas preciso de sexo -disse Ele bebendo.
- Você já fez isso alguma vez?- disse.
- tentei umas vezes, mas não deu certo, elas queria relacionamento, e eu não estava afim - disse Ele, nisso chegou nossos perdidos.
- Não, quero saber, já ficou com um cara? - disse. Olhando para o meu prato, com medo da resposta.
- Sim - disse ele comendo.
-Jurar? Com quem? Você curtir? - disse, um pouco decepcionado, queria ser o primeiro :(.
- um cara na faculdade - disse ele.
- e você gostou? - eu disse.
- Pode ser dizer que sim - Ricardo era um charme comendo.
- hum - eu estava meio chocado, nunca pensei que ele curtia.
-Então, você aceita a proposta? - disse ele olhando pra mim.
- Mas você ainda não me fez uma proposta - disse.
- Ok. Você aceita ser meu acompanhante sexual, sem qualquer ligação emocional, apenas sexo casual - disse ele. Aquele olhar...nossa parecia que podia ler minha mente.
- Caso eu aceite, como vai funcionar? - disse provando a minha comida.
- Quando estivemos afim, ligamos um para o outro, marcamos a data, local e hora, fazemos sexo e pronto - disse Ele sem rodeios.
-podemos sair com outras pessoas?- perguntei.
- claro - respondeu.
- Uhum- respondi. Comemos em silêncio enquanto eu pensava, aceita ou não aceita...
Mas porque não? Afinal o que eu tinha a perder? Podia transa com um cara lindo sem qualquer tipo de responsabilidade. Não era um sonho?
- Quando você diz transa,que tipo? - perguntei.
- Hum - disse engolindo - O tradicional, sem assessorios, sem algo que possa ferir um ao outro, coisa bem básica.
-Então seria sexo sem qualquer tipo de compromisso ou emoção, livre, e sem coisas que possam, machucar ou humilhar? - disse.
- Você entendeu - disse bebendo do vinho.
- mas vamos ser amigos ou algo do tipo? - perguntei.
-Não, isso envolver sentimentos de algum tipo - disse Ele terminando de come.
- Entendi - disse limpando minha boca, nessa hora o garçom chegou.
- Sobremesa? - disse ele.
- Não obrigado - disse pro garçom me levantando - passei pelo garoto e me debruçei em cima do Ricardo e disse em uma voz baixa:
- Aceito - e fui embora, não me dei ao trabalho de espera ele ou da meu número de celular, afinal ele disse que não íamos ser amigos mesmo, e com certeza ele sabia o número, mas ser não sabia, ele ia descobrir.
Peguei um táxi e voltei para a empresa, não acreditava no que tinha acabado de fazer, aceita uma coisa dessas? "Qual e o meu problema?", subir para meu cubo, tinha uns preparativos para fazer, minha chefe chegava no final do dia e eu ia busca la.
La pelas 15:32 meu telefone institucional tocou.
-Escritório de Verônica Vetra - disse.
- Tiago - disse ela, com uma voz sedutora, que conhecia bem- Meu vôo foi adiantado, chego em duas horas -
- Sim, obrigado por avisa, estarei la - desse, e logo ela desligou.
As 16 horas, me arrumei para ir busca Verônica, cheguei na entrada, e o motorista dela já estava a minha espera, "Droga não acredito que vou de que volta aqui pra pegar meu carro" pensei, odiava quando isso acontecia.
O Motorista era meio japonês, me cumprimentou e abriu a porta de trás, e somos para o aeroporto, chegando fui direto para o portão de desembarque, e adivinham quem estava la? Sim Ricardo, ele estava sentado naqueles bancos, sentei dois lugares ao lado.
- Está me seguindo? -disse ele, me olhando.
Simplesmente Mostrei a tela do tablet da empresa com um email que Verônica tinha enviado para mim, e não falei nada.
- Não vai fala comigo? - disse ele.
Apenas coloquei meus óculos escuros e. Fone de ouvido, sorrir, e voltei a olha meu perfil no facebook, então recebi uma mensagem de um número desconhecido.
*Ricardo
[Não vai fala comigo?]
Não acredito que ele estava apelando para sms, rir e respondi.
*Tiago
(Quem é?)
*Ricardo
(Você saber quem é!)
*Tiago.
(O que você que?)
*Ricardo.
( Fala com você)
*Tiago.
( Você disse que não seríamos amigos)
*Ricardo.
( Isso não que dizer que vamos ser mudos)
Antes que eu puder -ser responder, anunciaram o desembarque do vôo. E um pouco depois já vinha ela, saia social azul, blusa de seda branca, sapatos preços altos bico fino. Diva, ele foi ao encontro dela e deram um abraço, meio que formal.
-Querido - disse beijando suas face.
-Mamãe- disse ele pegando sua mala, ela olhou pra mim e me cumprimentou.
- Meu querido Tiago- disse passando a mão pelo meu rosto - Precisamos conversarm, a muito trabalho a ser feito.
-Mamãe, você acabou de chegar, já vai fala de trabalho? - disse Ricardo.
- A indústria da publicidade não pode espera meu loirinho - disse ela passando os dedos pelos cabelos dele - Mas você tem razão, filho, vamos jantar hoje a noite, quero lhe apresenta uma pessoa.
- Não tinha nada pra hoje mesmo - disse ele, nisso saímos andando para a saída do aeroporto.
- Ótimo - disse ela pra ele - Tiago, faça uma reserva para 4 no meu restaurante preferido as oito.
- Claro - disse na hora que chegamos a saída, o motorista colocou a mala de Verônica no carro - Mas vou de que volta para o escritório, tudo bem?
-Claro, O Adalto me deixa em casa e depois deixa você na empresa - disse ela.
- Mãe, vou volta para empresa, posso leva o Tiago - disse ele abrindo a porta pra ela.
- Não vai comigo? - disse entrando no carro - Tudo bem, está dispensado depois disso Tiago.
Fechou a porta e foi, fiz sinal para um táxi, mas ele pegou meu braço.
-Eu disse que vou leva você- disse ele.
-Tudo bem, eu pego um táxi - disse.
- você aceitou minha proposta não e? - perguntou ele.
- sim, uai - eu disse meio desconfiado. Ele ficou na minha frente e disse.
- estão vamos fuder -