Crônicas de um Adolescente #Cap.13

Um conto erótico de Dont's
Categoria: Homossexual
Contém 2095 palavras
Data: 08/02/2013 20:02:08

Nesse momento nenhum de nós dois conseguia segurar as lágrimas, eu me aproximei Dele e o abracei, ele apenas ficou imóvel eu não sabia o que ele pretendia porque eu realmente esperava que ele e perdoasse. Ele não falava nada apenas ficava ali sem esboçar nenhuma reação o que estava me deixando aflito. Ele apenas faz com que eu o largue e sem nenhuma palavra vai embora, e eu fiquei ali sozinho, eu só conseguia chorar, comecei a caminhar até minha casa ao chegar já eram seis horas, eu não queria ir pra escola, mais eu não vou deixar mais nada abalar a minha vida, se é assim que vai ser assim será, acredito que agora não tem mais volta entre eu o Lucas. Eu o amava muito não o queria perder mais não teria mais jeito. Tomei meu banho rápido me arrumei, fui pra casa da Manu em jejum mesmo, ao chegar na frente da casa dela, respiro fundo para que ela não note que eu estava bem dizer triste, apenas toco a campainha, Fabio vem me atender, ele me da um lindo sorriso, ele mesmo sem me conhecer fez uma expressão de quem sabia que eu não estava bem.

-Ei o que aconteceu Donts?

-Podemos conversar em um local mais, sei lá privado sobre isso?

-Ta vem cá.

Ele me leva até a garagem, ele iria nos levar para a escola, a Manu ainda estava tomando banho. Ele me olha nos olhos e eu começo a lacrimejar novamente

-Meu Deus Jhonny o que aconteceu?

-Eu... Eu e o Lucas terminamos!

-Mais.. Mais porque?

-Gustavo me pressionou no parquinho e ele não ouviu a conversa, ele me perguntou uma coisa que eu não conseguiria mentir para ele e ele pôs um fim na nossa relação.

-Não acredito, serio que aquele guri não se cansa de acabar com a tua vida?

-É acho que não.

Eu disse isso em um meio sorriso. Mesmo que o Fabio não fosse o Lucas ele me tranqüilizava, eu podia contar com ele nesse momento difícil que eu estava passando.

-Jhonny esfria a cabeça, não fica se torturando pensando nele.

-Isso é impossível, ele estuda na mesma sala que eu, faz o mesmo curso que eu. Não tem como não olhar pra ele e não pensar nele.

-Olha eu vo começar um curso de teatro ali no centro, com um amigo meu que se não me engano deve estudar na mesma escola que vocês, mais enfim eu e ele vamos começar a fazer esse curso, porque não para de fazer esse e vem com a gente eu te levo e trago de volta.

-Ta, vai ser melhor pra mim mesmo, quem é esse “ amigo”?

-O João, ele ta no terceiro ano na mesma escola que vocês.

-Acho que não o conheço. Quando vocês vão começar a fazer?

-Hoje mesmo. Ó 13:30 eu passo na tua casa pra você ir com a gente ta bom?

-Ta sim. Serio Fabio eu já disse que tu é perfeito. Você é o melhor amigo que uma pessoa pode ter sabia.

Ele apenas deu um sorriso encantador e eu o abracei. Ele retribuiu e nós fomos esperar a Manu terminar de se arrumar, e como ela demorava, quando chegamos na escola, eu não quis saber de pão com ninguém fui direto para minha mesa coloquei meus fones, de cabeça baixa apenas fiquei lá até bater o sino. Eu simplesmente não consegui olhar para o lado e encarar o Gustavo e nem muito menos virar para trás ter de encarar o Lucas. Isso realmente estava me remoendo, mais eu mesmo assim ficava com aquele sorriso falso no rosto, como se eu realmente estivesse feliz com tudo aquilo que estava acontecendo na minha vida. Porque eu não conseguia ter uma vida normal, ao lado de quem eu amo? Será que é realmente pedir muito? Eu não sei por mais quanto tempo eu conseguiria manter esse sorriso no rosto mais eu tinha que manter as aparências, eu via que isso estava incomodando ao Lucas, mais não podia fazer nada a respeito, quando nós estávamos indo embora, o Fabio aparece na escola para nos buscar, eu fiquei muito feliz em vê-lo entrei no banco da frente, eu sabia que o Lucas odiava o Fabio, ele que quis assim.

Chego em casa, eu estava distraído demais para pensar no Lucas, eu tinha que me arrumar que em uma hora e meia o Fabio estava aqui na frente de casa, mais sem querer eu acabo olhando para a nossa foto no meu mural, eu não consegui segurar toda aquela angustia que estava dentro de mim, eu comecei a chorar, meu mundo estava desabando sem ele ali do meu lado, eu queria tirar aquela foto de lá, mais era a única recordação que eu teria dele, paro de olhá-la e vou tomar meu banho ainda com lagrimas escorrendo pelo meu rosto, saio do banho me arrumo. Desço apesar de não querer eu precisava me alimentar, almocei e fiquei a espera do Fabio com o João. Escuto a buzina de um carro na frente de casa, abro a porta e lá estava ele, no seu Golf branco, eu fechei a porta de casa, eu havia deixado um bilhete de onde estaria para minha mãe, tranquei tudo e quando eu estava fechando o portão vejo Lucas na frente da casa dele apenas me olhando, eu abaixo minha cabeça e entro no carro. Eu fiquei tão assustado com a cena que nem me lembrei do João que me olhava aflito, quando notei que já havíamos saído da frente da minha casa, eu olho para o João e me arrependi de não ter o conhecido antes, ele era perfeito. Devia ser um pouco mais baixo que eu, mais mesmo assim tinha um corpo sem muita musculatura mais mesmo assim isso o tornava muito atraente, sua barba por fazer o dava um ar de maturidade, com seus cabelos castanhos escuros, e os olhos, a sim aqueles olhos me lembravam cada momento que eu vivi ao lado do Lucas, eram da mesma cor, eu fiquei meio hipnotizado enquanto ele falava.

-Oi? Ta tudo bem com você?

-Am? Há oi ta tudo sim, e com você?

-Tudo também.

Essa foi a nossa única conversa, eu tinha que evitar qualquer meio de me aproximar muito dele, por ter esse desejo carnal que eu sentia ao olha para seus olhos. Ele me lembra muito o Lucas, não havia um jeito mais fácil de esquecê-lo. Chegamos na frente de um enorme teatro, nós três descemos do carro e nos deparamos com uma mulher extremamente linda, quando nos viu ela não tirava os olhos do Fábio que nos olhava envergonhado, ela se aproximou.

-Boa Tarde! Meu chamo beatriz, sou auxiliar do professor de teatro aqui.É a primeira vez de você aqui no teatro?

Ela falo olhando diretamente para o Fabio que ficou vermelho, eu nunca havia visto ele esboçar uma atitude dessas, ele não era o tipo de cara que fica envergonhado, mais mesmo assim ali estava ele.

-É a primeira vez nossa aqui sim.

Eu respondo vendo que ele estava nervoso. Isso me vez rir um pouco, e eu estava realmente precisando rir, nós entramos no anfiteatro, que por dentro parecia ser maior que por fora, tudo muito lindo lá dentro, no palco já havia algumas pessoas sentadas conversando, nos aproximamos e nos sentamos no chão do palco também. Nós ficamos os três sentados apenas em silencio, até que todos param de conversar por causa de um estranho ruído no chão do palco, junto a um estouro abre um alçapão e o professor sobre rindo da nossas feições de susto.

-Boa Tarde meus queridos, eu sou o Ricardo, sou seu professor de artes teatrais.

Depois de toda aquela burocracia de primeira aula, e todas aquelas apresentações ele explicou algumas teorias que um cara inventou sobre métodos de atuação que eu particularmente não prestei a atenção pois não conseguia desviar os olhos do Luc... João, isso não podia estar acontecendo justo comigo, porque sempre comigo. Depois de 3 horas exaustivas no teatro ele nos liberou mais cedo por ser a primeira aula, saímos eu o João e o Fabio quando e Beatriz chega perto de nós e da um papelzinho para o Fabio, e depois ela sai toda sorridente, para ele, enquanto eu e o Luc...João riamos pois ele ficou todo vermelho de novo. Entramos no carro eu e o João sentamos no banco de trás, e o Fabio se sentou no banco do motorista e abriu o bilhete, que tinha o numero do celular dela e a marca de uma boca feita com batom, ele levou primeiro o João embora e eu descobri que ele morava bem dizer pulando o muro de trás da minha casa. Então ele me levou na frente da minha casa e ficamos no carro mais um pouco, eu já havia passado para o banco da frente, ele me olhava e olhava para o bilhete com o numero da Beatriz.

-Serio eu fiquei muito envergonhado com isso. Sabe não esperava que uma menina tão linda como ela fosse dar em cima de mim.

-Porque você não liga para ela?

-E falar o que exatamente?

-Que quer marcar um encontro? Sei lá fica a dica?

Começamos a rir, ele ficou me encarando por um certo tempo eu já estava ficando meio encabulado até que ele me fala:

-Viu, eu te ajudo e você me ajuda.

-Por isso somos amigos se esqueceu?

-É... amigos!

-Eu tenho que ir, mais foi muito bom passar essa tarde com vocês. Obrigado mesmo!

-De nada.

Eu estava indo dar um beijo na sua bochecha e ele vira o rosto para que o possa beijar e acidentalmente eu o dou um selinho. Ambos ficamos vermelhos com a cena, mais quando eu desço do carro e ele vai embora , vejo Lucas sentado na escada que tinha no portão da minha casa, ele estava chorando, eu fiquei sem saber o que fazer, ele apenas me olhos nos olhos com desprezo.

-Eu tinha vindo aqui para conversar contigo, mais vejo que tu ta muito bem sem mim mesmo, faça um bom proveito daquele babaca lá.

-Lucas, olha, eu, merda, já to cansado disso sabe, tudo sempre comigo, ó se quer acreditar que eu to com o Fabio, bom pra ti, okey eu cansei dessa palhaçada que todo mundo ta fazendo, e tem aquele otário do Gustavo atrapalhando a minha vida, agora tu que é quem eu amo termina comigo, ai me vê dar um selinho sem querer no Fabio porque ele viro o rosto e eu o beijei sem intenção, sabe é muita coisa pra minha cabeça. Quer saber CHEGA, ta pra mim já chega eu não sou obrigado a ficar sofrendo por mais ninguém, sai da minha frente agora.

Eu estava gritando com ele, o que o assustou muito, quem estava chorando agora era eu, eu já estava farto de tudo isso que tava acontecendo, eu estava chorando desesperadamente, ele se levanta chega mais perto de mim e me abraça, eu o retribuo muito forte, eu tinha ficado com medo de o machucar mais eu estava precisando muito de um abraço assim, eu não conseguia parar de chorar, já sentia meus olhos arderem, já não saiam mais lagrimas. Ele limpa as lagrimas que restaram no meus rosto e fica me olhando preocupado.

-Por favor me desculpa.

Eu fiquei em silencio.

-Jhonny. Amor?

-Olha se for pra ficar comigo na desconfiança eu não quero voltar. Eu quero alguém que me ame e não que desconfie de mim.

-Eu te amo. É o mínimo que eu posso fazer por ti, confiar.

Ele me da um longo beijo ali na rua mesmo, sem se preocupar com as pessoas que não sabia sobre nossa sexualidade, e que beijo ele fez acender tudo que tinha esfriado nesse um dia de rompimento, por mais que tenha sido apenas um dia, para mim foi o mais sofrido, eu o amava. Não queria mais ninguém que não fosse ele. Depois de ele me tirar o fôlego com um beijo ele me perguntou se ele poderia dormir na minha casa. Eu prontamente disse que sim. Ele foi para a casa dele e eu entrei estava prestes a entrar na minha quando vejo o João ali parado em baixo de uma arvora que o escondia nas sombras de sua copa, então ele se aproxima de mim, parecia não estar muito satisfeito e incomodado com algo. Mais essa agoraCONTINUAJá que a maioria optou por longo, espero que gostem. obrigado por acompanharem meu conto.


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Comentários

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fica com todos... vc só tem uma vida mesmo kkkkkk faz os meninos feliz...

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Vcs voltaram??? Uhúúúú!!! Que coisa boa!!! Amor que é amor não morre nunca!! Pode acreditar! Ja vou ler o outro pq to me roendo de curiosidade!!

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Ah continua porfavor estou louco pra ver a continuação nota 1.000000000000000000000000 continua pf sou seu fan

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E agora despacha o Joao antes q acontessa alguma coisa q o Lucas nao aprove . Teu conto é muito bom nota 10

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Aah agora sim, bem melhor ele longo, sabe, gosto da sensação de esquecer tudo q ta acontecendo comigo quando leio contos longos, adoro teu conto :D

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Eu amo sua serie. Sígo desde o Inicio e quero mt que Jhonny fique com o Lucas, é meu primeiro comentario entao, fique feliz *-* kk brincadeira. Mas amo seus contos e espero que sempre continue. Beijos *-*

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