Olá pessoal, sou o Fabinho e estou novamente aqui para relatar uma situação ocorrida em 2004. Mexendo em meus arquivos pessoais acabei encontrando este conto titulado na época como “Hoje à noite”. Sem perder tempo tratei logo de reescrevê-lo (passar do papel para vocês) espero que gostem.
CONTO ESCRITO HÁ MAIS DE 20 ANOS, REVISADO SEM DIMINUIR OU ACRESCENTAR O QUE FOI RELATADO NA ÉPOCA.
Desde agosto de 2003, eu sou perdidamente apaixonado por um garoto que estudava comigo, nós fazíamos a 6° série da turma “B”. Este ano estou na 7° série “B” e ele infelizmente por ser tão desinteressado continua na 6° série. Mesmo assim ainda o amo, mais do que o ano passado. Não sei se ele sente o mesmo por mim, mas o seu olhar e o jeito que se dirigi a mim não nega. Ainda não me declarei pra ele, tenho medo que sua reação seja ao contrário do que penso e que eu vire o centro de chacota e humilhação na escola.
Não nos falamos muito e quando esbarro com ele no corredor da escola, sinto o meu corpo hipnotizado.
Seu nome é Stewart e tem 16 anos, quatro meses mais velho do que eu. Isso que acabei de contar é só um pouco de como estava nossa situação antes desse ocorrido que vou os contar.
Em um domingo, 25 de julho de 2004, fui dar uma volta por aqui mesmo no meu bairro, sem destino, só pra quebrar a chatice de domingão que estava em casa. Andando acabei nas redondezas da rua em que Stewart mora, eu não planejei passar por estes locais, foi que entrando em uma rua e saindo em outra acabei parando em seu território. Passei por uma rua que estava lotada de homens de terno e mulheres com vestidos elegantes, reparei que na esquina havia uma igreja evangélica e pelo jeito estava havendo um culto especial. Passei tranquilamente quando de repente escuto a voz de Stewart, olhei para o lado e ele estava numa cantina com outros garotos entretidos num papo que parecia bem divertido. Ele me viu. Baixei a cabeça e acelerei meus passos como as batidas do coração, até pensei que ele soltaria alguma gracinha juntamente com seus amigos, mas não. Andei em direção a rua que ele mora.
Fiquei com aquilo na cabeça, pensando “meu Deus que vergonha, eu não estava preparado pra dar de cara com Stewart”. Caminhei sem olhar pra trás enquanto na minha memória eu revia continuadamente a mesma cena, pensei tão alto que acabei falando sozinho.
Quando cheguei perto da casa dele, diminuir meus passos e fiquei admirando e pensando: “Nossa! Meu príncipe mora aqui” e como um movimento involuntário olhei pra trás e o vi se aproximando de mim. Senti meu coração dar uma pulsada tão forte que achei que iria ter um infarto naquele instante, dei dois passos quando Stewart pegou no meu braço, eu me virei, fitei seu olhar e disse:
— Stewart, eu queria te dizer uma coisa... Desde o ano passado eu tento te falar... Mas não, deixa pra lá, você não vai entender. — Virei-me pra ir embora.
Ele me puxou para a varanda de sua casa e disse: — Já sei, você me ama.
Isso não foi uma pergunta, mas era verdade, afirmei balançando a cabeça. Então aos poucos nossos corpos foram se aproximando, ele agarrou a minha cintura com pegada e eu apoiei minhas mãos em volta do seu pescoço, e nos beijamos; um beijo quente, molhado e gostoso.
Estou tremendo em escrever esse fato de um dia tão importante na minha vida, eu jamais imaginei que isso se realizaria. Eu pensava que o amor que sinto por Stewart só iria ficar no meu pensamento e na vontade de tê-lo todo dia. Nossa, quase um ano fissurado nesse garoto e cada dia que passa o desejo de está com ele aumenta. Tudo o que sonho e planejo ele tem uma forte participação, meu mundo gira em torno dele. É inacreditável que naquele momento eu estava beijando o loirinho que eu tanto amo.
— Vamos entrar? Minha mãe não está em casa, ela viajou e só volta amanhã. — Ele falou bem baixinho com sua voz grossa, que arrepiou até os pelos do nariz. A todo momento eu esfregava meus olhos pra ter certeza que aquilo era real.
Stewart mora com sua mãe e a irmãzinha de seis anos (minha cunhadinha) na casa dos fundos, na frente mora sua vó que nessa hora estava dormindo e nem escutou a gente entrando. Para ter acesso a casa dele passamos por um beco escuro, foi então que ele acendeu a luz para que pudéssemos caminhar sem tropeçar.
Entramos.
É uma casa pequena, mas aconchegante. Ficamos no sofá contando o que nos atraiu, expressei tudo o que sentia por ele e fiquei emocionado e dando o duro pra não chorar das coisas que ele dizia pra mim, expressando também os seus sentimentos. Segurei sua mão macia, só tinha uns pequenos calos de adolescente que pratica esporte.
Respirei fundo e falei: — Stewart eu te amo!
Ele me beijou e em seguida me levou para o seu quarto, tirou os óculos e colocou sobre a mesinha da cabeceira, depois a camisa preta da Banda Sepultura, jogou a sandália havaiana com os pés e devagar abriu o zíper da bermuda jeans. Ele ficou só de cueca azul marinho, de leve e com carinho foi tirando a minha roupa, me deixando também só de cueca. Estávamos palpitando de excitação, nos beijando, nos chupando... O corpo de Stewart é um monumento precioso, cheio de curvas sedutoras que a cada minuto que é explorado, a sede é sempre de querer mais. Ele é magro, mas aquele magro saradinho, branquinho bronzeado pelo sol por ficar constantemente sem camisa.
Fomos ousados, começando por mim que tirou sua cueca com os dentes, deixando pular pra fora um membro branquinho com o topo vermelhinho, a área genital é peluda mais limpinha e cheirosa. Stewart é muito gostoso, tesudo e com uma pegada experiente, me deixou tonto de excitação quando chupou meus peitos, deu leves tapinhas na minha bunda e cheirou meu cangote como um lobo faminto. Fiquei de quatro e ele introduziu com carinho seu pau no meu cu. Ele oscilava de uma maneira que eu estava adorando, afinal essa foi a minha primeira vez. Ao mesmo tempo em que ele me calibrava sua mão me masturbava. Fiquei tão excitado, tão excitado... Que gozei sem piedade, até pareceu uma competição de distância, porque o gozo foi parar na cabeceira da cama. Vendo isso, Stewart ficou totalmente coberto pelo orgasmo, aumentou a velocidade e rapidamente tirou o pau do meu cu para gozar. Sua gozada também não foi econômica e fez uma poça em cima do lençol.
Descansamos agarradinhos por meia hora, olhei no relógio eram onze horas e quarenta minutos, então falei que eu teria que ir embora, ele queria muito que eu dormisse com ele, mas infelizmente não dava, sua mãe (minha sogrinha) iria chegar muito cedo e ficaria chatíssimo eu sair de lá às pressas antes que ela chegasse. Sua vó também costuma acordar às 5h da manhã e ficar plantada na varanda até às 8h.
— Fazendo o quê? — Perguntei da esquisitice.
— Coisa de velho. — Ele respondeu.
Então nos despedimos, ele me entregou uma foto sua para que eu ficasse reconfortado com sua presença, nos beijamos e eu fui felizardo que não tem como explicar o tamanho do desejado sentimento.
No caminho para casa passei em frente a um bar que tocava o som da Banda Calcinha Preta “Hoje à noite” versão de “Alone”. Essa música foi o tema dessa noite inesquecível na minha vida.
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