GRAVIOLAS PARA A CARVOEIRA

Um conto erótico de Spártacus
Categoria: Heterossexual
Contém 1401 palavras
Data: 10/01/2013 23:23:17
Assuntos: Heterossexual

GRAVIOLAS PARA A CARVOEIRA

Na minha adolescência, em nossa casa no subúrbio, não havia fogões a gás. No alpendre dos fundos tínhamos um forno à lenha, de tijolos, e na cozinha um fogão a carvão com várias bocas e uma gaveta de alumio sob o braseiro para esquentar água. O carvão era adquirido em sacos de estopa, na carvoaria de Dona Gerusa. Por ser o único filho homem, a tarefa de ir buscar o carvão era minha. A carvoeira era uma sessentona portuguesa, viúva sacudida, de carnes firmes e corpo que eu hoje classificaria como o entre o gordinho e o enxuto.

Uma tarde, tendo minguado o carvão, minha avó me entregou a carriola e me mandou buscar dois sacos. Por ser um pouco tarde fui correndo com medo de achar a carvoaria fechada. Dona Gerusa estava sozinha, tinha tomado o seu banho e se preparava para fechar o depósito. Eu insisti e meio a contragosto ela mandou-me entrar e pegar os sacos, mas estava muito alta a pilha e ela decidiu me ajudar, pôs a escadinha, subiu um degrau e ao pôr um pé no seguinte, seu roupão abriu e escorreu para trás deixando a mostra duas lindas pernas e parte da bunda branquinha. Eu vidrei os olhos naquela visão, enquanto ela, sem se incomodar, puxava os sacos pela boca, e os atirava no chão para que eu os pusesse na carriola. Fascinado pela inusitada visão de suas belas pernas, eu parei. Ela percebeu e gritou sem mudar de posição:

- Ó rapaz, por que não te mexes?...

Percebendo o motivo de minha distração ela, sem ajeitar o roupão, sorriu e apelou:

- Ficaste aí, como um tarado a me olhar... Nunca viste as pernas de uma mulher?

Eu não deixei por menos e respondi como o safado que eu já era então:

- Bonitas assim, não senhora!

Dona Gerusa, sorriu:

- Verdade? Que experiência tens tu pra achar as minhas pernas bonitas?

- Eu já vi outras, mas não eram assim gostosas como as suas...

Menti, as pernas da prima Dalva eram mais novas e também bonitas.

Dona Gerusa desceu da escadinha sorriu outra vez:

- Viste apenas um pouco de minhas pernas e afirmas que são bonitas e gostosas... Tu não as provaste, ora!...

E eu, encorajado pelo jeito brincalhão dela apelei também:

- Se a senhora deixar eu provo e depois lhe digo:

Ela soltou uma gargalhada sonora, se aproximou de mim, abriu o roupão e deixou que eu visse a sua nudez completa. Eu engasguei. Vendo-lhe a cona cercada de pelos escuros, e os peitos saltitantes, minha saliva travou na garganta, meu pau deu um pulo e estufou meu calção. Não satisfeita ela me abocanhou o pau por cima da roupa, apertou-o com força e disse com um jeito safado:

- É, até que não é de se jogar fora, dá pro gasto!... Queres mesmo provar se sou ou não gostosa? Tens coragem?...

- Tenho sim, senhora, muita coragem mesmo!...

- Pois então, cala-te e não digas nada a ninguém dessa nossa conversa, ouviste?

- Ouvi, Sim, senhora, fique sossegada.

- Pois ouve, então - prosseguiu ela com um ar muito sério - amanhã, que é domingo, não abro o depósito, vou estar aqui sozinha. Felipa vai fazer a faxina em casa de minha filha que está para ter nenê. Tu podes vir, mas não virás de mãos abanando... Sabes que gosto muito de graviolas e que em teu quintal tem um pé que ainda está carregadinho, não sabes? Pois quero que me tragas umas duas ou três... E aí podes vir me provar como quiseres. Combinado?

- Combinado sim, Dona Gerusa, eu trago as graviolas!

Nunca uma carriola correu tanto pelas ruas como naquele final de tarde. Precisava chegar em casa antes do escurecer pra apanhar as graviolas de Dona Gerusa. (A graviola era, então, uma fruta pouco encontrada nos quintais e chácaras do Recife. Nosso quintal era uma exceção).

Mal ajeitei o carvão no estrado, fui correndo ao fundo do quintal, subi na árvore e vi três frutos inchados nos galhos mais altos. Não foi fácil tirá-los, mas consegui. Embrulhei-os e os guardei em meu quarto, debaixo da cama.

No dia seguinte, por volta das oito da manhã, pressuroso e excitado, pacote de graviolas sob o braço, bati à porta de Dona Gerusa. Quando ela abriu, pus-lhe nas mãos o pacote:

- Pronto, Dona Gerusa, as graviolas que me pediu!

Ela me olhou sorrindo:

- Mas estás assim, com tanta fome de me comer, oh, fedelho?... Não achas que é cedo ainda?... Afinal hoje é domingo!...

- É cedo não senhora... Quero aproveitar bem o dia hoje, porque tenho tarefas da escola...

Ela me olhou mais um pouco em silêncio e me fez entrar.

- Pois muito bem, senta-te aí e me espera... Já tomaste banho?

- Já sim, senhora!

Da sala eu ouvia o som do chuveiro aberto. Ela estava no banho. Minutos depois, ela apareceu de roupão e me disse:

- Vem aqui pro meu quarto.

Eu a segui. Ela sentou na cama, roupão aberto mostrando os seios firmes. Quando me aproximei dela eu já estava nu. Ao me ver assim, e de pau duro, exclamou:

- Oh, fedelho, tens um belo caralho, parece o de um homem feito!... Já o meteste em alguma cona?

Eu menti, disse que não, mas já havia transado com a prima Dalva que se casara com um marinheiro, depois que descobriram que ela era minha meia irmã.

Dona Gerusa se levantou, abriu o roupão, eu me aproximei toquei-lhe a boceta sentindo os pentelhos roçando minha mão e com a outra acariciei-lhe os seios fartos. Ela deu suspiro forte:

- Tu sabes mesmo o que fazer com a minha cona? – perguntou ela segurando meu pau.

- Se a senhora deixar primeiro eu vou lamber!...

- Pois vem, então, e começa que isto há de me fazer um grande bem...

Ela se deitou, abriu as pernas e ante meus olhos a volumosa boceta surgiu com seu monte de Venus rodeado de pelos escuros. Eu mergulhei entre as pernas dela, separei os lábios da boceta e me pus a lamber, passando a língua de cima pra baixo e vice versa e depois lambi o grelo dela, enquanto ela pedia:

- Chupa-me, ó puto, que a tua língua me faz delirar... Chupa-me assim, fedelho... Ai que me acabo toda em tua língua, ai, ai...

Depois de lamber bastante senti o caldo quentinho da xoxota dela invadir minha língua e minha boca, enquanto ela se contorcia toda. A lusitana Estava gozando. Com meu pau super teso, lhe subi pelo corpo, chupei os seios e roçando o meu saco neles, apontei o pau para os lábios dela, ela abriu a boca e começou a me chupar. Que delícia, que língua e que boca quente! Quase me esporrei antes do tempo. Quando parou de chupar implorou:

- Ai, meu puto, mete logo este caralho na minha cona, fode-a com toda a tua força, fode-a que há muito tempo ela não sente o gosto de uma pica.

Mais que depressa posicionei minha rola na boceta da portuguesa. Ela ainda gritou:

- Empurra agora, ó puto!

Quando a rola deslizou no meio dos pentelhos e entrou com tudo, a viúva se pôs a rebolar contraindo a boceta e a gemer forte e falar como se estivesse delirando. Depois de umas vinte estocadas senti o orgasmo chegando e ela, percebendo, gritou:

- Ai, que vais gozar e eu também!... Ai que me fodeste melhor que o falecido.

Ela chegou ao orgasmo junto comigo urrando de prazer. Quando saí de dentro dela, sentei-me ao lado, ela transpirava. Acariciei-lhe a face, os cabelos e depositei um beijo de em sua fronte. Ela me olhou com certa ternura e disse:

- Tu me saíste um fodelhão carinhoso... E olha que nunca um homem (e eu tive três) me deu carinhos e beijos depois de uma foda... Vem cá e dá-me um abraço.

Nos abraçamos e nos beijamos com carinho. Dona Gerusa me agradecia do seu jeito português de sentir afeto. Depois mandou-me ao chuveiro para eu não chegar em casa com cheiro de porra. Quando estava saindo eu me lembrei das graviolas e lhe disse:

- Ah, Dona Gerusa, tem uma coisa: não tem mais graviolas no pé, a safra acabou.

Ela respondeu sorrindo:

- Mas tu não precisas me trazer graviolas. Vai! Quando sentires vontade aparece aqui que a gente combina... Tu já és um homem, ó fedelho, e me fizeste muito feliz. És agora o meu homem, o meu gostoso!

Imaginem os leitores o tamanho de meu ego.

Spartacus


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Comentários

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Que bom, amiga e confrade Coroa Libertina. A gente se sente estimulado quando recebe um comentário elogioso, de ma pessoa que entende e curte uma boa prosa. E por falar em boa prosa, andei lendo seus contos. Gostei e me excitei bastante. Um beijo!

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como sempre muito bem escrito, trabalhado nas palavras, uma forma diferente de falar sobre sexo sem ser apelativo mas sendo sensual ao mesmo tempo.

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