Amor, Obsessão e Outras Drogas.

Um conto erótico de Iky
Categoria: Homossexual
Contém 3074 palavras
Data: 30/01/2013 02:44:22
Última revisão: 30/01/2013 03:52:36

Bem, este é o meu primeiro conto postado no meu nick mesmo, trata-se de uma série de contos que vez ou outra será intercalada por outros contos meus. Ah, e guardo uma surpresinha pra vocês no final da série. Espero que todos gostem deste conto e da surpresa que só será revelada no último capitulo desta série. Boa leitura a todos.

Penitenciária Masculina de Atlanta, Estados Unidos, 1963.

— Você tem certeza que temos mesmo que visitar esse sujeito? — Perguntou Gerald meu assistente, carregando o gravador portátil, enquanto seguíamos o policial que nos conduzia através do corredor da penitenciária.

Aqui irei me chamar de "Brent". Sou escritor e mesmo querendo investigar a fundo o caso, no meu interior, estava nervoso.

— Deixe de ser medroso Gerald. Você não vai fazer nada, só estender o gravador e deixar o nosso entrevistado falar. — Disse ajeitando o meu chapéu.

— Os senhores tem que serem breves. O interno não é muito de confusão, mas sabe como é... — Disse o agente, parando em uma porta que dava a uma sala privada. — Caso precisem é só gritarem que eu virei.

— Obrigado parceiro. — Disse tocando o ombro do mesmo. Respirei fundo e entramos Gerald e eu na sala de visitas, vendo o nosso anfitrião, em um uniforme laranja com as mãos algemadas, porém pousadas calmamente na mesa simples.

— Oh, então são vocês dois que queriam me ver... — Disse ele calmo.

— Ah, bem... É bom conhecer o senhor. — Disse entendendo a mão. Ele tentou da maneira que pode. Só tinha visto ele pelas fotos do jornal e finalmente o vi pessoalmente. John tinha cabelo castanho claro com mechas meio loiras, 1,87 de altura, corpo musculoso, olhos verde-oliva e uma cicatriz que cortava a bochecha esquerda e o nariz. Embora mantinvesse os cabelos cuidadosamente penteados e uma expressão tranquila, ele passava um ar de perigo suspenso no silêncio.

— Desde quando é bom conhecer um assassino? — Ele disse categórico.

Me silenciei por um momento até que sentei na cadeira e Gerald fez o mesmo.

— Então os senhores querem saber... — Ele falou cortando o silêncio.

— Caso Portman. — Disse suando frio, abrindo a minha pasta de couro.

— Claro. Já deveria saber. — Ele suspirou.

Tirei da pasta a foto de Christopher Hartley Portman. O caso Portman, por algum tempo, foi o caso policial mais comentado dos últimos tempos. Christopher era um adolescente de 17 anos que foi assassinado por John O'Connor, um homem de classe média que nunca teve problemas com a polícia. John nunca negou que assassinara o jovem e, mesmo assim, nunca falou o motivo. Sempre repetia "tive de fazer isso", mas ainda mantinha o motivo escondido. E como ex-repórter e escritor, digamos que esse caso sempre me deslumbrou, talvez pela evocação mental que fazíamos ao lembrar da foto do adolescente estampadas nos jornais matinais. Havia algo nos olhos de John que dizia que havia algo a mais. Estendi a foto de Christopher e John a pegou... Ele passou os dedos na foto como se acariciasse.

— Quer nos contar o que aconteceu? — Perguntei suavemente.

Ele pensou por um momento.

— Se eu fizer isso, me deixam em paz? — Ele disse ainda olhando para a foto. — Eu não aguento mais gente maluca atrás de mim.

— Sim... Eu prometo. — Disse confiante. Acenei para Gerald e ele ligou o gravador.

— Pode me dizer o que acha dele? — John virou a foto para mim. Era a foto do álbum do colegial e mostrava o garoto sorrindo mostrando as covinhas que o sorriso doce marcava nas bochechas. O cabelo cuidadosamente penteado do lado... Era um jovem bonito.

— Bom, ele é jovem... É um garoto bonito... — Disse sem jeito. — Parece ser um bom menino. Pelo menos é isso o que os vizinhos disseram.

— Não... Bonito não... Ele era lindo, talvez o mais belo que tenham visto... Divertido... Único. — Ele falou dando a impressão que estivesse em um passado distante. — O que poucos sabem, é que ele é maior desgraça que poderia acontecer a vida de um homem.

— Mas ele... Ele parece ser tão inocente, tão... — Disse desconfiado olhando ainda para foto de Christopher que mantinha o sorriso. Por um momento ele me lembrou o meu filho de 15 anos.

— Esse foi o meu maior erro. Chris pode ser tudo menos inocente. Ele destruiu a minha vida... Senhores o que vou contar agora, é o real relato do que aconteceu. De como Chris Portman, que era o meu... Meu maior prazer sexual e paixão intensa, passou a ser um verdadeiro inferno em forma de pessoa. — Ele nos olhou sério.

— Pra-prazer... Sexual?! — Disse incrédulo.

— Você acha o quê? Não... Chris era... Ele era o carinha que sabe virar a sua cabeça. É o jeito que ele usava a beleza, o charme pessoal... — Ele se aproximou de mim e fixou os olhos nos meus — Ele sabia exatamente do que você precisava ouvir, tocar... Sentir. Chris podia ser seu maior consolo, abrigo, melhor amigo, confidente... Amante.

Gerald e eu trocamos um olhar de surpresa pela informação. E foi aí que John começou a nossa história desde o inicio.

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Versão John.

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Era mais um típico dia quente de verão em 1954 na Geórgia. Com o sol a pino e o ar seco, por incrível que pareça ainda não era nem meio dia... Me chamo Jonatan Leigh O'Connor, mas todos me chamam de John desde o colegial. Tenho 22 anos, casado e com um filho de 4 anos chamado Benjamin. Moro no subúrbio de classe-média, em uma pequena casa de dois andares que era praticamente idêntica a todas da vizinhança, seguindo o mesmo estilo arquitetônico. Apesar de não termos muito dinheiro, tínhamos uma vida confortável, graças ao emprego que tinha em uma loja de departamentos em Atlanta.

Estava ajustando a minha gravata pelo reflexo da torradeira de aço, quando Grace, minha esposa, terminava de fritar ovos com bacon. Grace tinha o cabelo loiro que mantinha em um coque, olhos cinzas e sorriso bondoso... Era gentil, meiga, dona de casa irrepreensível. Nos conhecemos no colegial, ainda como um namoro adolescente até que... Bem, faça os cálculos com a minha idade e a do nosso filho para tirar suas conclusões.

— E então querido, como está indo lá nas lojas? — Ela disse sorrindo.

— Está tudo bem. Na verdade, do mesmo jeito que há alguns meses atrás. — Retribui o sorriso e dei um beijo na boca dela.

— Fico feliz por isto. John, querido, eu... Eu queria conversar com você mais tarde. Quando chegar. — Ela colocou a papinha de Ben no prato. Ben tinha cabelo ruivo, igual ao de minha mãe, com olhos verdes escuros.

— Tudo bem. — Disse começando a comer os ovos. — Hum, eu tenho que ir logo, por que se não seu pai me dá uma bronca.

— Vai logo! — Ela sorriu — Ah, papai nos convidou para um churrasco na casa deles no domingo. Eu disse que iríamos, tem algum problema?

— Não de forma alguma... Iremos sim. — Falei terminando de comer. Peguei o paletó, respirando fundo por ter que usar aquilo, que parecia aumentar a minha sensação de calor. — Agora eu vou ir. Volto logo... Tchau meu meninão.

Dei um beijo nos dois, saindo pela porta da cozinha indo em direção ao meu carro estacionado na rua em frente de casa. E depois indo em direção a loja de departamentos em que eu trabalhava. A loja pertencia ao pai de Grace, Frank Lovejoy, um descendente de irlandês que herdara dos avós uma pequena mercearia, que conseguira transformá-la em uma loja de departamentos e com ainda duas franquias espalhadas pela cidade. Apesar de ser bem-sucedido, Frank era... Bem... Ele era...

— Jonatan O'Connor, está atrasado, mas como estou de bom humor irei relevar. E então, como vai Ben? — ele disse. Frank era gordo, usava camisa social, gravata e suspensório, semi-careca com um bigode branco.

— Ele vai bem sim senhor, estive pensando em falar com o senhor no churrasco sobre uma ideia de marketing para as...

— Churrasco é para diversão Jonatan. Por isso não me importune com lenga-lenga do trabalho, se tiver algo, fale aqui já que é pago para isso. — Ele me interrompeu.

— Ah mas...

— Vai. Trabalhar. — Ele me interrompeu de novo e entramos na parte do escritório das lojas. Além do trabalho ser estressante, até o ambiente parecia contribuir para isso... As paredes em tom de verde-claro (verde por que era a cor em homenagem a Irlanda) e o silêncio das pessoas, mais lembrava um hospital. Ou uma clínica psiquiátrica dependendo do ponto de vista, afinal, Frank gostava de infernizar todos os funcionários.

— John, amigo... E então, você fez a planilha? — Disse Charles, meu melhor amigo desde os tempos de colegial, quando éramos do time de baiseball. Charles era alto, tinha pele negra, olhos castanhos amendoados e uma inteligência afiada para respostas rápidas e cálculos matemáticos precisos. Era casado com Brenda, que era amiga de Grace.

— Sim... Humm... Está aqui! — Entreguei para ele os papéis.

— Sabe, o Hartman, o gerente?

— O que tem ele? — Disse pegando as rosquinhas com cobertura de chocolate granulado.

— Se demitiu. — Ele falou pegando o café. — O que significa quê...

— Que vai precisar de um novo! — Disse dando uma dentada na rosquinha.

— Exato. E se tudo der certo é hoje que consiga uma promoção. — Ele disse animado.

— Com certeza! Você é o único aqui que sabe fazer uma planilha com cálculos corretos, eu sou um verdadeiro trouxa para essas coisas. — Disse me sentando na mesa.

— E então, como vai o casamento? — Ele perguntou sentando na mesa ao lado. Nós dividíamos a mesma saleta no setor de contas.

— Está... Está do mesmo jeito. — Disse começando a separar as pilhas de papéis.

— Do jeito morno, ou jeito frio?

— Charles. Eu amo a Grace... E... Com certeza o Ben, mas... — Disse soltando o fôlego. — Eu não estou reclamando.

— Isso vai passar... Acredite. — Ele murmurou.

— Você e a Brenda passaram por isso? — Perguntei.

— Sim... Mas com o tempo, isso muda. Ou você se adapta. — Ele começou a digitar na maquina de escrever.

— Espero que sim. — Disse mais para mim mesmo do que para ele.

— O'Connor e Parker, eu realmente agradeceria se os senhores pudesse, quem sabe, se não for pedir muito e causar incomodo... Tra-ba-lha-rem! — Disse Frank áspero. Quando ele saiu, Charles disse baixinho:

— Que bichinho mordeu ele?

— Nenhum. Isso por que ele disse que estava de "bom humor".

Nós dois rimos por um momento, até que Frank me chamou para ir até a sala dele a sós. Respirei fundo e comecei a andar, preparando mentalmente um discurso qualquer que diga que "sei que ainda estou aprendendo, e vou melhorar." ou algo do gênero. Parei na porta de Frank e bati com suavidade.

— Entra O'Connor. — Ouvi a voz dele.

Abri a porta e logo senti o cheiro característico de hortelã e resina de madeira. A sala de Frank era mais "viva" digamos assim... O papel de parede com listras azuis verticais, as cortinas azul escuro e os móveis mais refinados e ao mesmo tempo modesto.

— Provavelmente já soube que Hartman se demitiu. Homenzinho fraco aquele. Por isso preciso de um novo gerente. — Ele disse tirando os óculos.

— Ah, bem eu... Soube sim. — Falei me sentado na cadeira que ele apontou.

— Por isso, cheguei a conclusão que será você, meu caro, que sucederá o patife do Hartman. — Ele me olhou sério.

— Senhor eu agradeço o seu voto de confiança, mas... — Disse olhando para os lados.

— "Mas"...? – ele enfatizou.

— Não acha prudente que Charles assuma o posto de gerente? Ele está aqui a mais tempo e é muito melhor em contas do que eu. — Falei olhando para frente.

— É verdade sim. Mas... Eu não confio nele. — Ele olhou para janela e me virei para ver também. Charles conversava com uma secretária.

— Por quê senhor? Eu conheço ele e é um bom sujeito, casado, tem filho...

— Oras, Jonatan. Quer mesmo que eu fale? Eu não confio em gente... Da cor dele. — Frank disse categórico.

Olhei para a minha mão, entendendo muito bem o que ele queria dizer. Apesar de ter se passado quase 90 anos desde que a Guerra de Sesseção, que fora declarada por Abraham Lincoln, os habitantes caipiras do Sul foram obrigados a engolir o orgulho esnobe e ver que os anos dourados se foram para sempre. Com a abolição da escravatura e a destruição das fortunas dos ricos fazendeiros (inclusive a de meus avós), nada restara ao Sul se não encarar o futuro, culpar os "yankees enxeridos" (brancos nortistas), mas ainda mantendo o racismo enraizado na maioria dos habitantes brancos, que por sinal fingiam-se engolir os avanços e abafar o pensamento por baixo dos panos quentes. Menos eu.

Nunca tive nenhum problema em ter amigos que os outros consideravam "impróprios" e detestava o pensamento antiquado que alguns simplesmente insistiam em ter, como por exemplo o meu sogro.

— Isso é errado... — Disse por fim.

— Não vou discutir com você isso. Se não quiser o emprego, poderei muito bem colocar qualquer um no cargo. Ou não quer ganhar mais? — Ele franziu a testa.

— Sim eu quero, mas... Ele esperava tanto receber este cargo... — Disse.

— O'Connor, O'Connor... Pessoas como Charles... Dificilmente conseguem subir de cargo. É preciso mostrar quem é que está no controle. Mas como vejo que não está satisfeito, eu acho que isso deixa claro que não preciso mais de seus serviços. — Ele disse ajustando a gravata. Por um momento imaginei como deveria ser ele enforcado com aquilo.

— Não. Está bem. Eu aceito. — Me rendi.

— Ótimo. Amanhã você começa. Agora diga a Charles para me trazer um café meio amargo com 1/4 de xícara de creme batido. — Ele colocou os óculos de volta.

— Mas, a Judy está aí para isso... — Falei me levantando e abrindo a porta.

— Vai lá e diga para o Charles trazer o meu café. Ou quer que eu desenhe para você? — Ele disse áspero.

— Não senhor. — Sai e fechei a porta. Velho maldito!!!

Voltei para minha saleta me sentando na cadeira, ainda meio enfurecido.

— O que ele queria? — Perguntou Charles com uma caneca de café.

— Ele... Bem... Ele pediu para você levar para ele um café... O mesmo de sempre. — Disse pensando como iria contar para ele.

— Ah sim... Meio amargo, 1/4 de creme, certo? Para ganhar essa vaga, nem que eu tenha que rastejar por...

— Charles...

— O quê? — Ele ia saindo.

— Ele me deu a vaga... Do Hartman. — Disse.

Ele ficou calado por um momento, cruzou os braços e suspirou.

— Quem eu queria enganar... Nunca que receberia essa promoção. — Ele falou em um tom baixo.

— Olha, eu juro que falei para ele que você era mais capacitado e...

— John, eu sei como as coisas funcionam, sei que aqui ou em qualquer lugar, os negros nunca tem vez. Não precisa gastar o seu discurso de consolação. Parabéns pelo o cargo. — Ele saiu e fui atrás dele.

— Charles eu juro que eu não tive intenção nenhuma de tirar algum proveito, só que...

— Tá tudo bem, eu já sei. Olha, mais tarde a gente se fala está bem? Vou pegar o café dele, antes que decida me linchar. — Ele disse por fim, tentando colocar um sorriso.

Apesar de estar estremecendo de ódio por dentro, principalmente de Frank, tive que passar o resto do dia com o silêncio de Charles. Se me sentia culpado? Lógico que me sentia culpado. Quem não sentiria ao saber que recebe vantagem só por ter uma determinada raça? Quando deu 6h da tarde, sai do escritório, sentindo o clima fresco do fim de tarde. Geralmente em dias quentes como esse, na parte da noite era comum uma queda rápida de temperatura. Entrei no carro, dirigindo até a minha casa, parando em frente a ela.

Ascendi um cigarro e abaixei as janelas, enquanto expelia a fumaça pela boca tentando me acalmar. Grace detestava o cheiro de cigarro, o que me obrigava a fumar fora de casa e a mascar três balas de menta para disfarçar o cheiro. Depois de terminar, sai do carro e entrei em casa, sentindo o cheiro de comida e o som da televisão em um desses programas de danças. Tirei o paletó e a gravata indo até a cozinha, onde Grace estava no fogão e Ben dentro do cercadinho.

— Oi amor... Como foi o dia? — Ela se virou para mim.

— Foi do mesmo jeito... Trabalho, planilhas e etc, mas fui promovido a gerente... Hummm que cheiro bom... — Disse cheio de fome.

— Ah sim... É seu prato preferido: Rosbife, purê de batata, ervilhas. — Ela sorriu.— E que maravilha o papai te dar a promoção.

— Nossa... Isso é muito bom! — Disse pegando o prato e me servindo.

— Fico feliz que tenha gostado querido. — Ela se sentou.

— E então, o que você queria me contar.

— John... Eu arranjei um emprego de meio período. — Ela falou diminuindo o tom de voz lentamente a medida em que dizia as palavras.

— Como assim trabalho, Grace? Pelo o que eu sabia nós estamos bem em dinheiro... E fui promovido. Para quê trabalho? — Olhei sério para ela largando o garfo.

— Bem, eu queria poder fazer algo... Eu só fico em casa e... Não que eu não goste de ficar aqui cuidando do Ben, não é isso. Só que é um bom salário e eu gostaria muito de aceitar a proposta. — Ela disse calma.

— Qual é o trabalho? — Suspirei.

— Uma boutique de modas... A dona é de Savannah e se mudou recentemente aqui para Atlanta. E como fiz curso de estilista, talvez seja uma boa oportunidade. Trabalharei nas tardes.

— E o Ben? Eu fico na parte da manhã, mas eu não sou muito bom para cuidar de crianças. — Perguntei querendo arranjar protesto.

— Bem, não tem o Christopher Portman? O filho dos Portman, que moram naquele adorável casarão amarelo na rua de baixo... Ele voltou para cá e está procurando um emprego de meio período para adicionar ao currículo para a universidade. — Ela se levantou pegando os pratos — E parece ser um jovem responsável e tem jeito com crianças, pelo o que eu vejo com o relacionamento dos irmãos.

— Está bem, Grace. Se quer tanto isso... Só chame esse garoto para fazer algumas perguntas. — Disse sério.

.

Versão Brent

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— Então, Christopher iria cuidar do seu pequeno? — Perguntei vendo John ainda segurando a foto do garoto. — Você já tinha visto ele uma outra vez?

— Sim. Eu só havia visto uma vez quando tinha uns 13 anos, um garoto magricela, de aparelho e tímido... Depois que se mudou para Califórnia com os tios, nunca mais o vi. Mas aquele seria o primeiro contato com ele. — John soltou a foto encarando-nos sério e depois abaixando os olhos. — O primeiro contato...

CONTINUA


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Comentários

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Li, num de seus comentários, que você é fissurado por escrever corretamente. Leia, então, os meus relatos.

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Parabéns pela sua escrita. Você é muito bom e a sua história começou muita maravilhosa.

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Hum... Fiquei bem impressionado com você, apesar de ser um romance que eu não curto, mas gostei, pra mim você não era muito capacitado esse tipo de história. Realmente você é um grande autor. É uma pena a nota ser apenas até 10 porquê você merece muito mais. Bem, acho que você ainda está com raiva de mim, caso você ainda não sabe, sou o Everton, se você me bloqueio por favor me desbloqueia.

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Iky, perdão por não ter lido antes. Sabe como é... Não ando tendo tempo pra nada! Mas agora li e darei minha opinião! Primeiro, quero que saiba que gostei muito da história e da narração, agradável e de fácil entendimento. Além do que, a história realmente promete. Contudo, me sinto obrigado a dizer alguns detalhes. Há alguns erros de concordância verbal, e alguns ortográficos (baseball é um dos que me lembro agora, já que escreveu baiseball). Coesão é outro detalhe com que tem que tomar cuidado. Por fim, direi algo que é pura opinião pessoal: não acelere a história. Achei que o prisioneiro foi muito rápido em concordar com contar a história. Mas, seguindo essas dicas e a dos outros leitores, creio que se dará muito bem! Vou acompanhar. Um abraço!

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Parabéns, um conto só teu, muito bom, estamos nos desencontrando no msn, pena, esperando

continuação, abraços.

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Poxa, queria muito ler um conto em que só você estivesse escrito e aqui está um que me parece ser maravilhoso. Eu adorei o inicio do conto, aprecio muito estórias bem elaboradas e com coerência e a sua parece ser assim. Fora que eu achei a sua estória deveras interessante. Aguardo a continuação.

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muito bom,vc escreve muito bem e a historia tem um enredo muito interessante parábens.

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Amigo, eu amei o inicio, mas concordo com o Realginário. Eu entendi a sua proposta, mas falta alguns detalhes que pode comprometer o conto futuramente. O título é legal, mas poderia ser mais impactante, e o enredo maias coeso e concordante. Não fique chateado comigo, é só um toque amigo, pois eu amei o texto, e a história parece ser bem estimulante. Aguardo o próximo. Vc é mais que 10 é 1000. Um abraço carinhoso pra vc amigo.

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Adorei o conto, o titúlo é bem criativo e a história muito envolvente, e realmente você soube começar muito bem não tem nunhum erro ortográfico enfim só tenho elogios a fazer e espero que você continue assim pirque você é muito tanlentoso e talentos assim não podem ser disperdiçados.

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Gostei do conto, sinto que vou te perturbar muito... só não gostei muito do título. Gostaria de saber se eu posso dar pitacos, fazer críticas e sugestões... :D

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Finalmente! Aleluia! Um conto só do Iky! Kkkkkk. Parabéns meu amigo! Esperava que fosse um conto de apenas de uma postagem, não uma série. Mas está ótimo! O que dizer de seu conto... Bom. O título não me agradou muito, acho que vai condizer com a estória. (assim eu espero) Mas seu título é melhor do que muitos aqui. Onde a criatividade passa longe... E uma coisa que não me agradou também no seu conto (minha opinião gente) foi o fato de ser bastante "americanizado". Claro que você teve suas inspirações e referências, num cenário e clima sulista norte-americano dos anos 50. Mas acho chato a "americanizão". Sei lá. Já americanizam muitas coisas na Tv e filmes. Fico meio que enjoado da cultura americana. Sei que o enredo do seu conto é complexo, gosto de enredo complexo. Você mais do que ninguém sabe disso. Mas cuidado com o excesso de personagens da sua estória, os nomes e sobrenomes já são anglo-saxônicos. Nomes ingleses para ficar mais claro. Fica meio difícil de se lembrar de todos os personagens da trama. Confunde o leitor. Entende? Mas adorei seu conto. Foi deveras fascinante. Muito bem narrado. E bastante detalhista como havia de se esperar de vossa pessoa. Eu não uma pessoa que sabe bem o português ou escreve corretamente, com certeza você escreve melhor e mais corretamente que eu. Teve momentos que achei que encontrei erros, mas não sei. Não sou a melhor pessoa para falar de erros ortográficos. Você sabe escrever corretamente e sempre concerta seus erros. Então não vou nem citar os possíveis erros que eu possa ter encontrado.

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Muito bom meu amigo. Fiquei muito contente por ter comecado sua fase como escritor de vez aqui na CDC, todos puderam ver seu talento na parceria com meu conto, e na do My Way, estou muito feliz por voce. Eeeeee primeiro a comentar seu conto Hahahaha mais feliz ainda, sucesso para voce amigao!

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