A Montannha Russa da Vida XI
Continuando....
Era por volta das 02:50 da manhã quando acordo totalmente encharcado de suor de um sonho que sinceramente não me agradou muito. O problema que surgiu nessa madrugada não foi por causa do sonho, mas sim a revelação que me foi concebida através dele. Sim, eu sou perdidamente apaixonado pelo Felipe, tava tão na cara que eu nem vi ou talvez fingisse que não via. Apesar de todo o mau e dor que ele me causou, era quase impossível não amar aquele garoto. Mesmo não sabendo se suas palavras ditas tempos atrás quando ele ainda bolava o seu plano eram verdadeiras, eu não conseguia esquece – las. Ele ao mesmo tempo era um cafajeste sem escrúpulos, porém também conseguia ser um cavalheiro romântico a moda antiga e o que realmente me atraia era o fato de haver uma constante briga de gato e rato ente a gente. Particularmente nunca gostei da ideia de ter tudo de mãos beijadas, como no caso do Thiago que não teve nenhuma espécie de joguinho para eu conquistar ele.
Mas o que fazer agora ?! Será que seria viável desisti dos meus planos de vingança ?!
Corri minhas mãos pelo criado mudo ao lado da minha cama procurando meu celular, ao acha – ló disquei para Marcela. No quinto toque ela atente com voz de sono:
Marcela: O que porra você quer uma hora dessa ?!
Eu: Nossa isso é jeito de me tratar ?!
Marcela: Você queria o que ?! Que eu atendesse o celular uma hora dessa com diga meu amor ?
Eu: Deixa pra lá não quero discuti. Tô precisando desabafar !
Marcela: Você quer desabafar em plena madrugada ?
Eu: Quero.
Marcela: Então comece. Amigo é para essas coisas mesmo...
Eu: Pois é. Não sei o que fazer em relação aos meus planos de vingança, uma vez que acabei de ter certeza que estou apaixonado pelo Felipe.
Marcela: Nossa você acabou de descobrir a América. Há tempos que eu já sabia do seu amor pelo crápula.
Eu: Engraçadinha.... Me diz o que fazer ! Devo continuar com meus planos ?!
Marcela: Acho que não. Depois de ver o vídeo ficou bem claro que ele é gay ou talvez bissexual e também ficou claro que ele gosta de você, porém não possui coragem suficiente para admitir. Você deveria chama – ló para conversar.
Eu: Será ?! Talvez ele curta uma pratica sexual diferente.
Marcela: Ah qual é ?! Me beija né filho ! Ele gosta da mesma fruta que nós gostamos.
Eu: Se você estar falando.... Me diga mostro o vídeo a todos do colégio da mesma forma que ele mostrou o meu ?! Ou deixo para lá ?!
Marcela: Podemos deixar essa questão para amanhã ?! Preciso de tempo para pensar e dormir.
Eu: Certo então. Chegue cedo amanhã !
Marcela: Tá bom. Boa Noite Cinderela...
Eu: Boa Noite chata.
Logo após desligar a ligação de Marcela, a imagem de Felipe veio em minha mente. Tratei de ignora – ló na verdade eu não poderia amar – ló, o que eu poderia fazer é matar esse amor dentro de mim. Virei – me de lado e cair em um sono profundo.
Manhã de sexta-feira, finalmente um dos eventos mais esperados do ano havia chegado: “O Festival Anual de Karaokê”. Esse festival começou anos atrás quando o colégio onde estudo possuía uma quantidade digna de alunos com talentos para a música, então o nosso diretor bolou essa ideia com intuito de fazer com que houve uma sintonia entre talento e estudo. Hoje em dia não temos assim tantas pessoas com talentos mais dar pro gasto.
Eu estava parado em frente ao portão do colégio, vestindo uma calça jeans skinning preto e uma camisa de manga comprida da mesma cor da calça. Por estudar lá a cerca de seis anos, fui convidado para abrir a pequena cerimônia de abertura do festival. Andava de um lado por outro rezando para que Marcela chegasse para ela poder me ajudar a tomar uma atitude. Eu tinha em minhas mãos um cd com o vídeo do Felipe, porém não tinha certeza se deveria divulgar – ló a todos. Claro que eu queria acabar com ele, mas havia partes em mim que iria morrer de remorso caso eu seguisse a vingança como havia planejado.
Como Marcela demorou a chegar, resolvi ir ao banheiro para tentar me acalmar e ver como estava a minha aparência no grande espelho do banheiro masculino. Ao chegar ao meu destino, vou a uma das cabines vazias e quando saio fico de frente aos lavabos olhando – me no espelho, ao baixar – me para lavar o rosto esqueço um pouco do mundo e só escuto o barulho da água corrente. Quando retorno a posição normal noto que Felipe estar atrás da minha pessoa observando – me, fito seus olhos e começo a arrumar a minha nova franja e em piscar de pestana Felipe dar uma tapa forte na minha bunda e diz:
Felipe:Oi Galerinha. Que bom que vocês gostaram da parte anterior. Primeiramente me desculpe por este conto ter ficado pequeno.
É isso aí. Até a próxima.
Ps:. Realginário e foguinho99: Obrigado por você serem tão maravilhosos, especiais, enfim talvez não ajam palavras no mundo para conceituar vocês. foguinho99 fico lhe devendo a responda para a sua pergunta, Ok ?!
E mais uma vez: Comentem a Vontade....