APENAS COMÉRCIO
Trabalho ate tarde, é sexta feira e meu ultimo dia. Saio de ferias por um bom período e peço para não me procurarem porque quero descansar mesmo, sem ninguém me incomodando. Vou pegar meu carro no estacionamento vazio e escuro. Guardo minhas coisas distraidamente, entro no carro e ouço uma voz:
- dirija sem olhar para trás e finja que esta sozinha, como sempre.
O cano de um revolver tocando minha cintura. Assustada, pergunto:
- quem e você? o que quer de mim?
- QUIETA! apenas obedeça!
Saio do estacionamento, cumprimento o guarda e sigo pela rua.
- entra na rodovia...
- espera, me diz o que quer?
- VAI...o revolver sendo apertado contra meu corpo
Rodamos por uns minutos e ele me diz:
- PARA.....encosta ali na frente!
- não se mexa..senão você já era...olhe para frente...mãos no volante
Ouço a porta de trás se fechar e um vulto se aproximar. Uma picada no meu pescoço me faz estremecer...ai! o que é...não termino a frase, adormeço profundamente.
Frio...muito frio..tudo escuro...silêncio total.
O corpo dolorido. Tento me mexer, não consigo e percebo que estou amarrada. A boca seca...um gosto horrível...uma mordaça em forma de bola mantendo minha boca aberta, causando desconforto.
Não posso falar, apenas emito sons que mais parecem grunhidos... Estou nua e também vendada.
Fico ali, no chão, não sei quanto tempo, chorando. Cansada acabo adormecendo.
Acordo com uma luz nos meus olhos..Cegando-me.
- Acordou finalmente, vadia! Acha que esta aqui p dormir?
Tento falar e apenas aqueles sons estranhos são ouvidos
- Não adianta você tentar falar, gritar ou qualquer outra coisa,essa ballgag não deixa. Ele ri muito.
- Fica calma! Logo você vai poder se mexer...e muito!
Alguns minutos depois ouço vozes.
- Sim senhor, ela esta ali. Mercadoria de primeira qualidade acho que vai gostar. É do tipo que sempre pede.
- Isso vamos ver!
Continuo no chão, amordaçada, algemada nos pulsos, com as mãos para trás, os tornozelos também algemados e presos por uma corrente na algema dos pulsos. Uma corrente curta que me mantem com as pernas flexionadas p trás, impossibilitando meus movimentos.
O espaço onde estou é pequeno, apertado, como se fosse um buraco. Uma luz forte nos olhos me cega. Sou retirada do buraco e colocada numa mesa, mas antes sou vendada novamente.
Soltam as algemas e me prendem a mesa em forma de x.
- então essa e a mercadoria? Posso examinar, não? Afinal você esta pedindo muito por ela.
- Claro, o sr sempre foi um ótimo cliente. Fique a vontade!
Em seguida, o “comprador” começa a inspecionar a “mercadoria”.
Sinto suas mãos pelo meu corpo, apalpando, deslizando: Bicos dos seios, pés, mãos ...
- Tira a mordaça...quero ver os dentes
- QUIETA garota! Já sabe, qualquer barulho e bang! Diz meu seqüestrador.
Retiram a mordaça, o que me causa um grande alivio.
Minha boca esta toda babada, pois com a mordaça não consigo engolir a saliva, que escorreu também pelo meu corpo.
O comprador abre minha boca com uma pequena lanterna examina meus dentes, passando os dedos embaixo da minha língua e entre os lábios e os dentes, deixando um gosto amargo.
- Pode por a mordaça novamente.
Ele continua então seu exame... Agora seus dedos exploram minha vagina. A posição como estou amarrada facilita seu trabalho.
Com a lanterna, ilumina a vagina, clitóris. Seus dedos apertam meu grelinho e em seguida são enfiados em minha vagina. Grito abafado pela mordaça.
- Gritou de medo ou de tesão? Fala o homem, gargalhando.
Depois de minutos infindáveis, cansado de me bolinar, ele tira os dedos de dentro de mim.
Então e a vez do meu cuzinho. O dedo dele e enfiado de uma vez. A dor faz com que me mexa e ele da um tapa em minha coxa... QUIETA!!!
O dedo roda, entra mais, sai e entra novamente no meu cuzinho.
Finalmente ele diz: - terminei
Levam-me novamente para o buraco, algemada como antes.
O tal homem conversa com o primeiro, mas não consigo ouvir o que dizem.
Ouço uma porta ser fechada e silencio total.
Deixam-me presa, com muito frio, fome.
Quanto tempo faz que estou aqui? Não sei, perdi a noção.
Vencida pelo cansaço, adormeço novamente.
- Vejo que acordou....Esta com fome? Com sede? Quer que te solte p poder comer e beber?
Balanço a cabeça afirmativamente. Finalmente alguém se lembrou de mim!
Uma picada no braço...uma dorzinha.
- Pronto!!! Devidamente alimentada...risos
- Ta no soro, garota...o que esperava? Que eu a soltasse...risos, muitos risos.
- Ah, melhor não se mexer, senão a agulha sai e ai fica sem o soro também....
Novamente me tiram do buraco, soltam das algemas, a mordaça e me levam ate um tanque.
- QUIETINHA VADIA...nenhum barulho..senão já sabe...bang!
Colocam-me numa espécie de rede e descem ate a água...gelada, muito gelada.
Repetem essa operação por varias vezes. Finalmente me envolvem num pano e me secam. Em seguida, retiram a rede e me amordaçam e algemam novamente.
A picada no braço novamente, o soro penso. Em poucos minutos me sinto estranha, como se estivesse flutuando e caio num sono profundo.
Ao acordar, percebo que estou numa sala clara, estou sem venda, deitada numa cama ou mesa.
Os braços abertos e amarrados, as pernas abertas e apoiadas num suporte... uma mesa ginecológica. Pela cintura, me atam a mesa.
Na boca um tubo que desce pela minha garganta que me impede de falar. Também tenho uma sonda na bexiga, me impedindo de urinar. Entram dois homens e conversando falam que precisam ser rápidos porque o dono vira buscar antes do anoitecer.
Então começam a me examinar minuciosamente.
Pingam algo nos meus olhos que me faz enxergar tudo turvo, enfiam um tubo no meu nariz, apertam meu pescoço, meus seios, abdômen, braços, pernas.
Depois chegam um 3º homem que coloca um aparelho que conforme ele mexe, abre a minha vagina. Ele então examina, cutuca, passa um liquido que arde muito e retira o tal aparelho.
Pronto, o exame de corpo de delito já foi feito. Vamos aos outros...
Ai foi uma verdadeira parafernália de equipamentos. Colocaram-me numa maquina e fotografaram minha cabeça e corpo por inteiro. Depois muitas agulhas...tiram meu sangue, muito dele, meu liquido vaginal, urina, fezes.
Quando terminam recebo novamente minha alimentação, soro novamente. Os homens saem e penso que posso fugir, já que estou presa na maca somente pela cintura. Tento então me soltar, mas percebo que não será fácil. Meus braços parecem não obedecer....um esforço imenso e consigo levantar um deles. Chego até a fivela e a solto. Pronto! Estou livre!!
Me mexo para o lado e caio da maca...me arrasto até a porta e me estico alcançando a maçaneta. Mais um instante e estarei livre..Conforme levanto meu corpo, com muita dificuldade, minhas pernas parecem adormecer e o quarto girar. Outra vez o escuro me envolve.
Acordo com um homem dando tapas no meu rosto. – vamos...abra os olhos!! Chega de dormir!!!
- Onde estou? Quem é vc?
- Calma Menina, logo vc saberá tudo. Vou dar a sua alimentação agora (vejo ele trocando o saco com o soro e as gotinhas caindo pelo tubo até o cateter em meu braço). Antes de sair do quarto ele passa a mão na minha cabeça e diz: na sua alimentação há uma droga que quando vc tenta andar ou levantar paralisa seus membros aos poucos. Então não tente mais fugir, senão terei que aumentar a dose da droga e vc poderá ficar paralisada para sempre, entendeu, menina?
Balanço a cabeça afirmativamente, as lagrimas caindo no meu rosto. Olho em volta, vejo tudo turvo...nao me sinto bem...uma sensação estranha e caio num sono profundo.
Sou colocada dentro de uma mala, nua, amordaçada, vendada e presa por algemas nos pés e mãos. No pescoço uma coleira com a identificação do meu proprietário, para o caso de extravio da “mercadoria” e embarcada num avião para um pequeno e distante país onde é comum os homens terem várias escravas.