Descobrindo-se bissexual: II - o começo, férias de verão 1

Um conto erótico de AlexBi
Categoria: Homossexual
Contém 1583 palavras
Data: 05/11/2012 17:48:36

Férias de verão. Um colega do colégio, Rodrigo, me convidou para irmos para a casa dos pais dele em Cabo Frio, RJ. Fomos no Escort SW da sua mãe, estalando de novo. Chegamos numa terça à noite.

A mãe dele foi embora na manhã seguinte, retornaria só no sábado. Tentamos convencê-la a deixar o carro, que usaríamos só no bairro. Ela, claro, nem quis papo. Não tínhamos carteira, mas eu já sabia dirigir. Saiu com o conselho de mãe "juízo, meninos". A comida seria feita por uma empregada antiga da casa, dona Aparecida. Ela morava numa suíte nos fundos, no canto do terreno. Era viúva e tinha um filho que regulava conosco em idade.

Retornamos da praia quase 4 da tarde. Encaramos ônibus mesmo. Na parte de trás da casa havia uma mangueira junto ao muro. Abri o registro e me molhei, retirando a areia, o sal. Em seguida foi o Rodrigo, que tirou a sunga. Enquanto ele jogava água na cabeça chegou a dona Aparecida. Agiu com naturalidade ao vê-lo nu, o mesmo fez Rodrigo que nem tentou "tapar as coisas". Disse, carregando uma bandeja, que havia feito uns sanduíches e suco. Colocou sobre uma bancada junto ao muro. Antes de sair pegou a sunga dele no chão e pediu a minha, iria estender no varal. Parou diante de mim. Tentei dizer que não precisava, mas ela cortou, "vamos meu filho, não tem nada aí que eu não esteja cansada de ver". Tirei meio sem jeito, não por ele, mas por ela.

Rodrigo se molhava. A marca da sunga indicava que a cor dele era de quem pegava sol. Rodrigo tinha um um tom moreno meio dourado, mas que achei que era a cor dele, mas vendo-o nu percebi que era mais claro, mas sem chegar a ser aquele branco-branco. Os pelos eram castanhos e não chegavam a ser pretos. Ele me pegou olhando, fui me servir com a incômoda sensação de que eu tinha olhado para um garoto de modo diferente. Senti um jato d'água bater bem na minha bunda. "Porra", me virei, Rodrigo jogou bem na direção do meu pau. Com as mãos eu tentava me proteger, ele zoava, me fazia de alvo, fui tentar tirar a mangueira dele, ríamos como dois moleques que éramos. Nos atracamos, num puxa de lá, puxa de cá, segura daqui, empurra dali. Rodrigo virou de costas para mim, segurando a mangueira a sua frente, tentei pegar dele. Foi inevitável eu encostar meu pau na sua bunda, no meio das nádegas molhadas, Rodrigo não se afastou, eu sim ao sentir a ereção. Ele virou de frente, viu o que acontecia, achei que tinha algo em seu olhar, o dele já apontava para cima. Desligou o registro. Um olhou para o estado do outro, nada dissemos. Fomos comer, em silêncio.

Ainda não havia internet, fora minha primeira vez a ver outro garoto excitado. Recostou na parede, colocou um pé nela, estava de frente para mim, comia o sanduíche. Levantou o braço, ficou passando a mão no cabelo, ao contrário dos pelos pubianos ele tinha pouco debaixo do braço, ainda mais claros. Rodrigo tinha o cabelo bem liso de um castanho que se aproximava do louro mais escuro. Ele olhava para o meu pau, eu tinha a impressão que ele se mostrava. E eu estava gostando de observá-lo, e eu me mostrava excitado para ele sem procurar esconder. Rodrigo percorria os olhos pelo meu pau duro até encontrar meus olhos.

"Vamos tocar uma", disse ele depois de um silêncio de quase 1 minuto. Eu nunca havia feito isso com mais alguém, nunca havia me interessado e nem recebido proposta. Olhei para Rodrigo, a mão no pau, puxou a pele, uma cabeça rosada. Fiz o mesmo, já estava melada. Senti que ele ia dizer algo mas dona Aparecida o grita de dentro da casa. Era a mãe dele ao telefone. Ele gritou que já ia. Nos olhamos e ele saiu. O vi se encaminhar para dentro da casa, a bunda dele me excitava, admiti para mim mesmo a contragosto. Não era como a de outros garotos, era redondinha e não muito magra, lembrava a de uma menina, mais ainda com a marca da sunga. Eu a tinha achado gostosa. O final da tarde e o começo da noite transcorreram normalmente, o que havia iniciado não voltou à baila.

A casa era próxima à lagoa, naquela época limpa. Fomos a pé até ela, já passava das 9 da noite, era tranquilo e seguro, as ruas ainda todas de terra. Sentamos numas pedras que tinham, havia alguma iluminação da lua que estava quase cheia e mais afastado os postes da rua. Era uma noite quente. Rodrigo disse para a gente cair, levantou, tirou o short e entrou na água, que batia pouco acima dos tornozelos, virou, seu pau apontava pra cima. Me olhou, segurou o olhar, tornou a ficar de costas com as mãos na cintura. Havia uma nítida mudança nele quando tirava a roupa, o jeito mudava, sua expressão era outra. Levantei, tirei o short e fui até ele. Fiquei ao seu lado, ele olhou para baixo e viu que eu já estava como ele. Perguntou se eu queria continuar, disse que sim, até brinquei que uma punheta não seria nada mal. Brinquei pois me sentia meio nervoso. Só que o que veio me pegou de surpresa.

Ficou de joelhos na areia fina da lagoa, cinza, tipo mangue, misturada com pequenos pedaços de conchas. Olhei para baixo sem acreditar. Ele nada disse. Pegou em mim, baixou a pele e logo senti sua boca envolvendo a cabeça do meu pau, os lábios passando nela. Estremeci. Me chupava e me lambia, seus dentes roçaram, recuei instintivamente, foi a única hora em que parou, pediu desculpas, depois retomou, concentrado, não me olhava, ora me punhetava, ora segurava em mim, no quadril, sua boca, hoje posso dizer, era pouco criativa, mas na ocasião, perfeita. Um misto de prazer e apreensão, eu olhava em volta, a luz era pouca mas nós dois ali parecíamos brilhar sob a lua, ele de joelhos diante de mim não causaria outra impressão de quem visse, mesmo de longe, se não ao que de fato ocorria. Mas estava gostoso e o prazer venceu o medo de ser pego, senti que o gozo vinha, falei que ia gozar, ele continuou, me acabei dentro da boca dele, que continuava a me chupar, eu sentia as ejaculadas e Rodrigo lambia e chupava.

Levantou, ficou diante de mim, "agora é você." Respondi que nunca havia chupado. "Nem eu", devolveu. Não acreditei de início, mas depois, conversando, vi que era verdade. Perguntei se ele havia gostado, se era bom, falou que era muito bom mas que só poderia dizer se era melhor que ser chupado depois que eu fizesse nele. Nem isso ele sabia como era. Logo deduzi que era de todo inexperiente, virgem, só que, ao que parecia, sempre gostou de garotos, o que não era o meu caso, já que eu havia gostado do pouco de experiência que havia tido com a Marcella e a Fabíola, as únicas em que tinha ido além de beijar. "Se não gostar você para", falou. Eu não sabia se queria aquilo, olhei para o dele, apontava duro pra cima, chupar um garoto... eu me perguntava. Eu não rejeitei a ideia, o que seria de se esperar, mas também estava de fato indeciso. Ele repetiu, "se não gostar você para". Pouco confiante, me agachei.

Senti seu cheiro, não estranhei, era igual ao meu. Quando senti o da Marcella, a primeira vez, estranhei, porém atraído coloquei a língua para fora e lambi fascinado de tesão; com ele não havia estranhamento mas o desejo não era o mesmo, achava que era mais curiosidade que vontade. Coloquei a boca. No começo temeroso, sem confiança. Chupei como se deve chupar um pirulito, ele gemia, colocava a mão na minha cabeça, numa hora pareceu que havia incomodado, continuei a chupar, sem jeito, sem técnica.

Não era melhor que uma boceta, era diferente, totalmente diferente, mas me vi gostando e quando percebi isso ele gemeu mais forte e senti a primeira ejaculada dentro da boca, o gozo morno caiu sobre a língua, o gosto não era forte mas irritava a garganta, parecia que grudava, uma espécie de cica, tirei a boca, ele ainda colocava gozo pra fora, que escorria pelo pau, não deu vontade de lamber. Sentei sobre os calcanhares. Os lábios estavam grudentos, o gozo parecia preso na garganta, eu engolia saliva para ver se desgrudava. Ele se agachou e ficou diante de mim.

"Gostou?", perguntou. Respondi que tinha sido diferente. Viu que eu estava duro novamente e falou por mim que eu havia gostado. Pior que eu desconfiava que ele estava certo. Disse que ninguém poderia saber. "Só dona Aparecida desconfia, ou melhor, sabe mas fica na dela." "Sabe o que?" "Que eu sou assim." Perguntei como ela sabia, já que ele não aparentava nada. "Uma vez ela me pegou gozando na boca." Sem saber como isso seria possível, perguntei. Ele deitava diante da pia, colocava as pernas pro alto, apoiadas nela, no chão a cabeça e o começo das costas, se masturbava com o pau apontado na direção do rosto, quando gozava tentava acertar a boca. Num dia ele esqueceu a porta destrancada e ela viu. Olhei para ele, sorri com a engenhosidade, depois pensei em dizer que eu não era "assim", já que gostava de garotas, mas naquele momento eu não sabia o que eu era.

(Continua..)

Alex


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Comentários

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Seus contos são uma delícia... já li os 2 primeiros e vou ler todos... parabéns!

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