O Irmão Ogro 2 - V
É, muito bom ver o conto dividindo opiniões... rsrs Quero agradecer mais uma vez os comentários. Parabenizo os autores da casa que têm sido fantásticos em suas criações, muitas histórias boas aqui. Obrigado e boa leitura...
OBS: tenho entrado pouco no msn por falta de tempo mesmo, mas meu e-mail é Se quiserem contato... Valeu
Cheio de dúvidas, sem saber o que fazer, o que pensar, o que justificar. Mas com uma certeza: tinha acabado.
Carlos e Bruno não existia mais! Acabou.
Naquele banco adormeci e acordei com o sol batendo forte no meu rosto. No meu celular, sequer uma ligação, nenhuma mensagem. Ele sequer havia sentido minha falta. Tomei café em um bar e me lembrei que tinha que ir pra faculdade, mas ainda era cedo. Só consegui pensar em uma pessoa: Leandro.
Liguei para ele e nada dele atender. Tentei mais algumas vezes e na quarta vez, ouço sua voz de sono:
- Já tá acordado cara?
- Tô sim. Precisando de uma ajuda sua.
- Manda.
- Tô sem ter onde ficar cara. Tem espaço na sua república aê?
Ele demorou a responder.
- Vem pra cá e a gente dá um jeito.
Passado o endereço, cheguei lá em cinco minutos. Era bem pequeno, desarrumado, mas já valia como lugar pra ficar. Ele me recebeu com um selinho que acabou por me confundir. Os seus colegas de quarto estava dormindo, eram dois, o que nos obrigou a conversar na calçada.
- Seu irmão te colocou na rua?
- Não exatamente. Nós tivemos uma briga e eu achei melhor sair de casa.
- Ele é bem nervosinho né?
Olhei pra ele com um sorriso de lado e reparei no inchaço no nariz. Toquei de leve e ele fez uma expressão de dor.
- Não quebrou?
- Não. Tô mexendo normal, só tá dolorido. Mas você pode ficar aqui cara, de boa. É apertadinho mas a gente se vira.
- Valeu.
Abracei Leandro como gratidão e senti algo muito bom nele. Saber que tinha alguém nesse momento de total desamparo me confortava muito.
Tomei um banho rápido, coloquei minhas coisas em seu cubículo e fomos juntos pra faculdade. Ele me tratava super bem, as vezes muito próximo, as vezes distante. Mas minha cabeça só estava em Bruno, no rompimento com Bruno.
Nenhuma ligação sequer, nem uma mínima proximidade comigo. Talvez fosse melhor assim. Muito erros conduziam a um desastre grande. Então, seria melhor resolver isso logo.
As aulas estavam chatas e eu já me aproximava mais de Leandro, seja dentro da sala, como em outros cantos da
faculdade. Conheci seus amigos e todos foram amistosos. No meio da aula me surpreendi:
- Vamos ali fora um pouco. Tô querendo conversar.
Ele saiu e eu o segui. Estava curioso.
- Diga.
- Então, to querendo saber o que tá rolando com a gente.
- Uai, tenho nem ideia. Na verdade, essa coisa do Bruno ainda tá martelando na minha cabeça, nem to conseguindo pensar em nada.
Na hora que dei por mim já tinha falado, gerado suspeita.
- Seu irmão é bem protetor... ainda não entendi a reação dele ontem. Mas eu curto você pra caramba e num quero te perder não.
Nem conseguia raciocinar e ele continuava.
- Você é bem legal e acho que a gente pode ver se rola alguma coisa.
Pensei rapidamente e vi que se não dava certo com Bruno, eu deveria tentar com outro alguém. Logo, logo Bruno encontraria outra pessoa e eu não devia mais sofrer com isso.
- Vamos tentar então.
Estávamos numa parte isolada do estacionamento e nos beijamos. Agora sem tumulto, pude perceber que ele beijava bem. De forma calma, ritmada, sem aquela pegada toda de Bruno, mas foi muito bom. Ficamos juntos um tempinho e depois fomos pra sua república. Fui apresentado aos colegas de quarto e gostei deles.
Fui ajeitar minhas coisas e notei a falta dos meus documentos mais importantes.
Era na hora do almoço e Bruno chegaria mais tarde. Era a hora de eu entrar no apartamento e não encontrar com ele. Perfeito.
Troquei de roupa e segui pra lá.
Leandro ainda se ofereceu pra ir comigo, mas jamais iria fazer com que ele corresse risco. Se Bruno chegou a levantar a mão pra mim, nem sei o que ele faria com Leandro se soubesse que estou com ele.
Desci do ônibus e entrei no prédio. Tive a impressão que o porteiro tentou me dizer algo, mas fui mais rápido e subi pelas escadas mesmo. Saquei minhas chaves e as coloquei na fechadura.
E... nada! Ele já havia trocado as fechaduras? E eu achando que ele estaria preocupado. Muito pelo contrário. Sua ideia era se livrar de mim mesmo. Mas eu precisava entrar.
Minha cabeça ainda não conseguia processar as informações e eu ainda insistia em rodar a chave.
Até estremecer com sua voz ecoando pelo corredor:
- Vou ter que chamar a polícia pra você não arrombar minha porta?
Seu olhar ainda era de raiva, menos que na última noite. Eu não conseguia olhá-lo nos olhos, mas não podia fugir.
- Eu preciso dos meus documentos.
Falei baixo, com medo.
- Tá com medo? Na hora de se agarrar com outro na minha cara você não teve medo né.
- Bruno, não quero confusão. Só quero meus documentos.
- Não. Você quer isso aqui.
Ele me puxou com força contra seu corpo e abriu rapidamente a porta, me arrastando por sofá. Em segundos, eu já estava sem roupa.
CONTINUA...
Comentários
10
os dois sao errados, vaos todas se fuder, suas gay malditan.
FANTÁSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSTICO!!!!!!!!!!!!!!!!
faço da minhas palavras as de Iky
Muito bom!
Ta ótimo o conto!!! 10...
Cris me add no msn, eu não to conseguindo te add ;c
AMO
Concordo plenamente com o Realginário.
Tomara que dê tudo certo entre eles de novo.
Eitaaaaaaaaaaa...Adorooooooooo...Depois da briga...Não existe coisa melhor do que a reconciliação sexual...Tuuuuuudddoo de bommmmm...
amo esse conto e quero muito q o Carlos e o Bruno fiquem juntos, continua logo, nota10000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
Bestão esse carlos.
maravilhoso
O Carlos às vezes não é forte o suficiente, ele só entende o lado dele e parece que tem medo da vida, mas enfim ele não vai conseguir ficar longe do Bruno.
Olhando por esse lado, concordo com vc, Realginário, o orgulho impediu um diálogo que poderia manter o relacionamento dos dois, que poderia corrigir os erros de ambos... Mas quanto à traição para mim não há justificativa... Espero que eles maturem seus sentimentos e a sí próprios...
Sinceramente gente, vocês só veem o Carlos como errado nessa relação, tá certo que ele é instável em relação aos sentimentos, ele não sabe lidar com eles, ele é egoísta, orgulhoso e traidor, mas tenho a certeza que essa separação teve culpa de ambos, não só de Carlos, mas como a de Bruno também , sabe o Bruno deixou o Carlos como se fosse seu passarinho na gaiola, onde controlava tudo o que ele fazia, deixou ele solitário, ajudou a desgastar a relação, e fazer entrar em rotina e assim como Carlos , não soube amá-lo como deveria, portanto ambos são culpados e ambos devem crescer juntos para melhorar essa relação.
É o controversy estava certo, eu voltei, espero que tenha se enganado sobre o que eu iria falar
mtu bom
O Carlos é mt instável sentimentalmente, ele parece não sofrer pelo rompimento com o Bruno, enquanto este o ama incondicionalmente. Além de demonstrar uma extrema carência por afeto, o que motivou o beijo em Leandro e agora sua "tentativa de seguir em frente", já que se trata somente de uma maneira de fuga... Em resumo, acho que Carlos é uma pessoa fraca e até o momento uma pessoa incapaz de corresponder o amor de Bruno com igual intensidade, espero que ele não um dia possa fazer isso. Adoro seu conto, é perfeito... Toda essa confusão só o deixa mais instigante...
continuaaaaaaaaa rapido pf perfeito adorando
Carlos é um lixo de pessoa, trai o namorado e ainda tem a cara de pau de ir morar com o amante, não vale nada mesmo.o melhor final pra esse carlos seria se ele morre-se. não presta