Continue Agarrando-se aos 16 - 8

Um conto erótico de José Otávio
Categoria: Homossexual
Contém 1770 palavras
Data: 21/09/2012 05:21:46
Assuntos: Gay, Homossexual

• 8 – Faça meus sonhos se tornarem reais

Era uma tarde ensolarada, isso Eu podia perceber. Estávamos no Jardim, Walmir, Eu e... Uma garota que aparentava ter dois a três anos. Estávamos em uma espécie de piquenique familiar. Pude notar os rostos dos pais de Walmir, logo de primeira. Meu pai, Silvia, Marcos, Acácio, Plinio, Pedro, Celina e Sofia também se encontravam sentados à toalha xadrez posta no chão. Todos sorriam e desfrutavam da comida. Em um dado momento, Walmir pôs a garota no colo e correu; em alguns segundos em ouvia os dois me chamando, porém eles não me chamavam de José, mas sim de papai. Por instinto, corri em direção aos dois e a cada vez que Eu me aproximava eles pareciam ficar mais longe e a luz do sol começou a cegar-me a vista. E, de repente, abri meus olhosE o jardim se transformou em cama, e o Walmir que sumira estava ao meu lado, e a claridade ainda me cegava. Como num flashback, comecei a lembrar de todos os fatos que ocorreram na noite de meu aniversário; A ligação, a declaração, a música... Enfim, todo o nosso amor passava-se em um pequeno intervalo de tempo. Percebi que ainda estava pelado e meu pênis pendia para o lado esquerdo, por causa da posição – Conchinha. – em que estava. Ao tornar a plena consciência de tudo o que acontecera, comecei a beijar e passar meu nariz e minha barba na nuca de Walmir, que aos poucos fora chegando mais perto de meu corpo. O cheiro que o quarto exalava e a situação em que estávamos, me fez ficar excitado em questões de segundos. Posicionei a cabeça de meu pênis na entrada daquela gruta que aguentara bastante coisa na noite passada e comecei a forçar. Como só ouvia gemidos abafados vindo do Walmir, não parei a penetração e segui em frente. Com muito esforço, em alguns minutos, meu pau já estava cravado no ânus de Walmir.

– Bom dia, Baixinho. – Gemi sussurrando em seu ouvido.

– Bom dia, meu Grandão. – Ele falava ainda gemendo.

Com o calor da situação, segurei Walmir pela cintura o mais forte que pude e comecei a manter um ritmo rápido e forte. A cada estocava que Eu aplicava, Walmir gemia de prazer. Houve uma hora em que ele jogou seus braços para trás e começou a rebolar, ainda de costas para mim, em meu pau. De repente senti seu ânus contraindo e percebi que ele gozou. Um pouco mais de dez minutos depois Eu gozei. Aquilo fora o bastante para apagar o meu fogo matinal.

– Você não cansa? – Perguntou Walmir virando-se para mim e dando-me um beijo com gostinho de quero mais.

– De você? Nunca. – Segurei-o pela cintura e o pus encima de mim. Não atrevi a levantar meu pau, pois sabia que o Walmir não iria ceder.

Ficamos nos beijando por alguns segundos e depois dirigimo-nos para o banheiro. Tomamos um banho – Dessa vez sem maldade. – demorado e cheios de carícias e beijos. Ao sair do banheiro trocamo-nos e fomos ajeitar a bagunça que havíamos feito na noite anterior. Enquanto Eu trocava os lençóis que denunciavam uma ótima noite de sexo, Walmir fora buscar o desinfetante para limpar o sangue. Sim, ele havia se machucado e não havia me falado o que acontecera. Só vim dar por saber o que Eu fiz quando Eu vi o sangue no chão. Era de se imaginar; estávamos há um mês sem transar, e logo quando transamos nós nos atrevemos a fazer sexo sem camisinha.

Walmir limpou sua mesa de estudo e o chão que estava com esperma e sangue em algumas partes. Quando Eu estava calçando os meus sapatos, Walmir entra pela porta perguntando:

– Você já vai, Grandão? Não vai nem esperar o café?

– Eu não vou agora. Vou comer. Mas também não iria sem fazer uma coisa. – Walmir ficou com uma feição de quem não estava entendendo nada.

Lembrei-me do presente de papai e comecei a procurar. Encontrei-o, por fim, em uma das gavetas do guarda-roupa de Walmir. Sentei-me na cama e fiz menção para que o Walmir se aproximasse. Abri a caixa e vi uma carta. Achei estranho, porém comecei a abrir e ler a carta. Nela papai falava sobre tudo o que ocorrera desde que Eu havia conhecido:

“Olá meu filho. A essa hora você deve estar ao lado da pessoal que você mais ama nesse mundo e não preciso estar aí para saber que você olhou para ele agora. Quero, desde já, agradecer por tudo o que você me fez desde que conheceu o Walmir. Eu havia perdido o meu filho por alguns anos, porém Eu o encontrei. O encontrei mais feliz, mais maduro e mais humilde. Eu nunca imaginei que uma pessoa fosse mudar tanto sua vida. Você deve estar pensando que seu presente de aniversário é essa carta, mas não é. Ao perceber que, aos poucos, você mudava para melhor, comecei a investir em sua educação e bem-estar, ao ver que você se esforçava para tornar-se independente e levar o Walmir para longe daqui, Eu comecei a querer ajudar-te de algum jeito. Sei que você ficará feliz com o seu presente, pois, desde que você era criança, você sempre ansiava por isso. Parabéns meu único e eterno bebê. Com amor, Papai.”

Meus olhos não puderam conter a emoção em meu peito, se Eu estivesse certo aquele presente mudaria a minha vida. Comecei a retirar alguns enfeites da caixa e por fim vi duas chaves no fundo da caixa e o chaveiro com a foto de minha mãe e meu pai segurando-me no braço quando Eu ainda era um recém-nascido. Na chave havia um enderenço que Eu conhecia pouco, mas por ter o nome “Boa Viagem” aquilo já me alegrava. As lágrimas inundaram meu rosto e Eu abracei, por fim, meu Baixinho. Este, por sua vez, apenas retribuiu o abraço sem entender o que acontecera. Ao me desprender do abraço e enxugar minhas lágrimas pude falar:

– Esta aqui é minha mãe. – Falei mostrando o chaveiro para o Walmir. – Mãe, esse é meu Baixinho. – Na hora Eu vi uma lágrima cair do rosto do Walmir. – E Walmir, essa é a chave de minha nova casa.

Nesta hora, ele ainda perplexo me abraçou e falou:

– Parabéns, meu lindo! Agora você é quase independente. – Ele falou e desprendeu-se de meus braços. – Sua casa é no centro? Ou perto da escola? Ou...

– É em Boa Viagem, Baixinho. É no Recife. – Walmir então desfez o sorriso e ficou sério. Olhou para os lados e procurou palavras para poder expressar-se:

– Você vai me deixar? É isso?

– Não. Você vai comigo, não vai?

– José, Eu não posso abandonar minha vida...

– Ótimo! Fica aqui então. – Falei alterado. – Eu largaria tudo por você, largaria tudo pelos seus sonhos, largaria por... – Nessa hora Walmir cola sua boca na minha e vai parando em meio a selinhos.

– Eu não posso abandonar minha vida. E minha vida é você. E não importa para onde você vá, Eu irei com você. Está feliz agora Mr. Drama?

– Pra falar a verdade? Não. Tá faltando meu beijo. E Eu quero agora. – Falei isso puxando o Walmir pela cintura e dando-lhe um beijo.

Sentei-o em meu colo e começamos a nos beijar. O momento fora interrompido com o meu celular tocando encima do criado-mudo.

– Alô?! – Respondi sem ânimo.

– Como é que está o mais novo papai?

– Pedro?! – Exclamei com um cinismo estampado na voz. – Não tinha hora melhor para ligar, não?

– Na verdade não. Não tem hora melhor para te dar a noticia do ano. A Nanny está se mudando para a sua casa. Quem deu seu endereço? Minha mãe. Os pais a expulsaram e foi o único meio que ela encontrou.

– Só isso, Pedro? Recado dado. Tchau! – Finalizei a ligação com o tom mais grosseiro e calmo ao mesmo tempo.

– O que ele queria? – Perguntou Walmir preocupado olhando para mim ainda com seus braços laçados em minha nuca.

– Eu tenho um grande problema. A vadia foi expulsa da casa dos pais e está vindo para cá. Tenho que ligar pro meu pai pra saber se ela pode ficar na casa dele ou se Eu vou ter que arrumar um lugar para ela.

– Ops! Nós temos um grande problema, você quis dizer. Tudo o que diz respeito a você, direciona-se a mim também. Essa é a realidade. – Walmir falou dando um beijo em mim.

– Você é incrível, Baixinho. – Falei dando-lhe um beijo.

– José? – Nesta hora ele corou. – Eu preciso... Eu preciso de mais um filho seu. Faz amor comigo?!

Rá! Ele não precisava nem pedi duas vezes. Joguei-o de lado e cai com meu corpo encima dele. Dessa vez queria ser o mais carinho possível. Desnudei-o aos poucos; tirei sua camisa, sua bermuda e depois sua cueca. Aquela bunda nua na minha frente era a visão de um paraíso. Paraíso este que me proporcionava o maior prazer do mundo. Desci por sua barriga até chegar o seu ânus e comecei a lamber, chupar e mordiscar aquela região do pecado. Enquanto minha língua contornava suas curvas, Walmir contorcia-se de prazer. Não aguentando mais, abaixei minha calça e, com meu pau já ereto, comecei a penetrar de leve. As estocadas dessa vez estavam suaves e Eu podia sentir o ânus de Walmir engolindo cada centímetro de minha vara. Peguei as pernas do Walmir e joguei-as por cima de meus ombros. Deitei-me um pouco por cima dele ainda estocando de leve, porém dessa vez beijando a boca e mordiscando os mamilos de meu Baixinho.

Quando senti minhas bolas encostando-se a poupa da bunda do Walmir, comecei a aumentar o ritmo fazendo com que Eu e ele anunciássemos o gozo ao mesmo tempo. Fiquei estocando ainda de leve lá dentro esperando meu pênis baixar de volume.

– Quantos filhos nós já temos? – Perguntei olhando em seus olhos e beijando sua boca.

– Acho que uns cinco. – Ele falou rindo. – Temos que ter mais cuidado da próxima vez.

– Por que você não gosta de transar sem camisinha? – Perguntei curioso. Aquilo me sufocava.

– Doenças, José. Você sabe que tenho medo.

– Mas Eu sou limpo. Você é limpo. E Eu já te prometi ser fiel por toda a minha vida.

– Okay! Okay! De vez em quando a gente pode fazer isso.

– Eu te amo, meu Baixinho.

– Eu te amo mais, meu Grandão.

Naquela manhã ainda transamos por mais duas vezes. Logo após tomamos café e depois voltamos ao quarto. Dessa vez apenas para dormir.

...

É incrível quando encontramos o amor de nossa vida. Seja paciente! Pois se você não encontrou, um dia irá encontrar. Saiba que, no mundo, sempre há alguém que te quer bem. Alguém pra te amar.


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Comentários

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FICOU PERFEITO... Seus contos nunca ficam bonzinhos, nunca são menos interessantes... Meu email:

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Meu e-mail é: , eu quero o começo da historia, o conto ta maravilhoso como sempre. Adorei.

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Cara, quanta sintonia a de vocês dois, aguentar uma barra dessas n deve ser fácil, é o amor mesmo. Parabéns pelo conto. nota dez

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Oi meninos desculpa pr nao ter comentado hj e que a net deu pau e nao eu nao tava conseguindo comentar, mais voltei pra dizer que o conto ta maravilhoso.

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realmente jose hj vc não alcançou minhas espectativas vc as superou eu adorei o capítulo de hj. e nesse ritimo que vcs estão de fazer filho vcs logo terão alguns times de futebol rsrsrs

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nao ficou muito bom mesmp..........................................................ficou otimo muito lindo mesmo amei

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Bom dia pessoal! Estou me recuperando, aos poucos, da bendita catapora. Meu Baixinho está liberando os PC's aos poucos. Sempre que dá, estou finalizado um capítulo, estou revisando... Tudo isso pra melhorar a qualidade do conto. Vocês merecem. E me desculpem se o capítulo de hoje não ficou bom, mas dei o máximo... Abraço a todos. Lembrando: Quem quiser o começo da minha história com o Baixinho, é só deixar o e-mail nos comentários (não precisa atribuir nota) e quando for a noite Eu envio a todos.

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