Love is the only game that is not called on account of darkness. (6)

Um conto erótico de Caio Rodrigues
Categoria: Homossexual
Contém 6422 palavras
Data: 14/07/2012 01:24:59
Última revisão: 14/07/2012 01:44:13

Doce morena se não gosta do conto, por que lê? Fala sério, ninguém te obriga a nada! Você faz o que quer... E sinceramente, eu acho que se você não gostasse, não leria, muito menos comentária e atribuiria alguma nota.

Love is the only game that is not called on account of darkness,

PARTE 06 - DEAN, SAM E JOHN

Três meses depois…

Sam estava olhando para o lago congelado maravilhado com o cenário a sua frente. Ele apertou os olhos por conta da luminosidade do sol para poder ver à distancia o vasto e branco manto, aquela beleza nunca deixou de surpreendê-lo. Aquele era o lugar que eles chamavam de lar e ambos amavam. A neve e o frio do inverno e o verde e calor do verão. Sam voltou sua atenção para o irmão. Dean estava sentando numa pedra próxima ao lago e Sam sorriu ao vê-lo tentar amarrar o laço dos patins.

Sam parou de sorrir e franziu o rosto. Passaram-se quase seis meses desde que Dean ficou cego permanentemente. A tragédia os colocou juntos e eles finalmente encontraram o amor e a força um no outro. O amor deles os envolvia como se fosse um escudo invisível, protegendo do mundo que nunca entenderia ou aceitaria o relacionamento deles. A cidade sabia que eram irmãos e eles concordaram em não demonstrar em público os sentimentos deles, mas quando as portas se fechavam tudo era diferente. Sam amava Dean com todo seu coração e estava surpreso por Dean corresponde-lo da mesma forma. Eles ainda brigavam e discutiam o tempo inteiro, mas por debaixo disso o amor deles os tornava fortes.

Sam assistiu e encorajou silenciosamente enquanto Dean ainda brigava com sua deficiência. Levou um mês pra que seu irmão teimoso acreditasse que as pessoas não estavam julgando-o ou com pena dele. Mas pouco a pouco Dean ficou mais confiante nas suas habilidades e começou a confiar mais nas pessoas que gostavam dele por ele não por qualquer sentimento de pena. Algumas vezes Sam até esquecia que Dean era cego por conta de sua percepção nas coisas em sua volta. Tirando a imagem de garoto durão que Dean gostava de projetar, seu irmão sempre foi sensível com as pessoas à sua volta e Sam percebia que ele usava os sentidos que ele tinha para compensar o fato de que não podia enxergar. À medida que sua confiança crescia, Dean ficou mais envolvido com a cidade e a sua população e Sam se surpreendeu como ele se adaptou à nova vida. Caçar tinha se tornado uma coisa do passado e eles raramente tocavam no assunto embora Dean insistisse de tempos em tempos, limpar as armar. Algumas vezes Sam ajudava, outras era Jim. A coisa mais difícil era o Impala. Sam sabia que machucava Dean o fato de não poder dirigi-lo mais e levou quase dois meses para persuadir Dean a chegar pelo menos perto do seu amado carro, mas como sempre a persistência ganhou e Dean amavelmente limpava e polia seu amor toda semana e Sam fez uma promessa a si mesmo que durante o verão iriam viajar para algum lugar com ele, longe de tudo e todos e colocar Dean atrás da direção de novo. Ele sabia que era ilegal, mas ele não ligava – Dean precisava disso.

Pastor Jim foi o salvador deles e era bem mais que um amigo. Na tentativa de manter Dean ocupado, ele envolvia seu irmão em algumas atividades da igreja, se negando a deixá-lo cair em depressão de novo e Dean amava ajudar Jim. Dava a ele algo em se focar e as atividades que envolviam as crianças era as suas favoritas, ele ficava exausto no fim do dia, mas voltava pra casa cheio de estórias para contar. Sua segunda atividade favorita era ir com Jim no asilo local. Ele se sentava lá e ficava ouvindo as estórias que os velhinhos adoravam contar.

Dean nunca foi um garoto que cantasse em coral de igreja, mas seu entusiasmo e seu senso de humor compensou seu comportamento na igreja. Ele se recusou a prestar serviços para a paróquia, mas Jim não pareceu se importar com isso e estava muito satisfeito em ter Dean ajudando em outras atividades. Até o Bispo que visitava o pastor mensalmente tinha gostado dele e passava horas conversando sobre carros antigos e música com ele.

Dean, claro, tinha conquistado todas do Instituto da Mulher e todas sempre estavam à sua volta, e o freezer deles estava sempre cheio de pratos e bolos que elas faziam. Dean ganhou sua própria sessão de estórias com as crianças na escola e a cozinha deles era cheia de canecas e desenhos que elas faziam para Dean. As crianças o amavam e Dean sempre era convidado para o aniversário delas. Dean também tinha uma gaveta cheia de estórias que as crianças faziam para ele e às vezes pedia para Sam lê-las.

Sam estava surpreso. Ele nunca teria associado o irmão com as atividades que agora ele faz ajudando Jim, e de todo jeito, ele achava que Dean estava se forçando a fazê-las e mudar as coisas por conta de sua cegueira. Ambos sabiam disso, mas nunca falavam a respeito. Dean preenchia seu tempo com essas coisas para esquecer de seu problema e de fato ele nunca falou de fato sobre ela.

Dean também mantinha a casa arrumada do seu jeito. Sam sorria para si mesmo – poeira era sua amiga, era a frase favorita de Dean. Mas Sam não ligava. Eles nunca tiveram uma casa de verdade, mas eles estavam determinados a deixá-la do jeito mais aconchegante possível, apesar de nunca terem dito isso. Quando eles se mudaram para essa casa, Sam tinha organizado todos os móveis em lugares específicos para que Dean pudesse aprender onde eles estavam e não batesse neles, se machucando. Nada era movido do lugar para que assim Dean pudesse encontrar tudo que quisesse e se sentisse mais independente, pelo menos dentro de casa. Depois daquele primeiro jantar que Dean tinha feito, ele insistiu em ficar responsável pela comida e passava horas na cozinha inventando pratos para eles. Dean odiava coisas quietas, então a casa sempre tinha música alta, as músicas que ele gostava, assim como tinha no Impala. Era outra distração e Sam sofria com o barulho. Dean parecia contente com a vida nova e com isso Sam ficava feliz também. Sam amava o irmão mais do que ele imaginava que pudesse amar na vida e ele sabia que sem ele, Dean sentiria a mesma coisa.

Eles mantinham a forma andando pelas trilhas próximas à casa e corriam juntos nos fins de semana. Eles tentaram andar de bicicleta, mas desistiram depois que Sam caiu e arranhou os cotovelos, braços, joelhos e pernas duas vezes seguidas, para a surpresa de Dean que nunca esperava isso do irmão. A saúde de Dean estava relativamente boa, embora ele ainda tivesse dores de cabeça quando estava cansado e as convulsões eram persistentes embora o médico dissesse que pelos danos causados pelos ferimentos fosse normal que as crises aparecessem vez ou outra quando Dean estivesse muito cansado. Mas esses dois temores de Dean estavam cooperando há alguns meses. Sam saiu de seus pensamentos ao ouvir a voz de Dean chamando-o.

“Hey Sammy, o que acha de tirar o rabo daí e vir aqui me ajudar?” Dean falou com um sorriso. “Essas coisas tão me enlouquecendo e eu tô todo dedos e polegares hoje.”

“Acha que é uma boa idéia Dean?” Sam perguntou se ajoelhando de frente para ele apertando bem os cadarços e dando laço.

Dean virou os olhos sem vida para o irmão e sorriu. “Com medo de cair de bunda no chão Sammy?” ele brincou. “Eu posso beijar seus joelhos depois caso caia.”

“Você não vai me deixar esquecer da bicicleta, não é?” Sam falou rolando os olhos mesmo sabendo que seu irmão não podia ver.

“De jeito nenhum!” Dean respondeu com um sorriso. “Você é o que enxerga na história e caiu… duas vezes.” Ele riu. “E eu quero fazer isso sim.” Dean continuou teimoso.

“Vai escurecer logo,” disse automaticamente. Imediatamente e se xingou pelo deslize.

“Sempre é escuro pra mim,” Dean disse sem tom de amargura. “Eu não vou deixar você cair no escuro.” Ele disse acariciando o rosto de Sam. “Ok?” ele perguntou sorrindo.

Sam estudou o irmão. O brilho do sorriso dele não conseguiam esconder a exaustão que havia no seu rosto e as olheiras embaixo de seus olhos. O mês inteiro Dean estava sendo mais atormentado por pesadelos, cada vez piores. Ele acordava a maioria das noites, duas a três vezes, gritando, molhado de suor e tremendo de medo. Sam se sentia desamparado. Tudo que ele podia fazer era abraçar Dean com força e acalma-lo, sussurrando palavras de conforto até que o terror sumisse e Dean dormisse em seus braços.

“Dean,” Sam disse acariciando o rosto do irmão.

Dean segurou os dedos de Sam e os beijou. Ele podia ouvir a preocupação no tom de voz do irmão e sabia que era com relação à ele. “Eu tô bem Sammy, não se preocupe tanto.”

Sam sabia que era inútil discutir com seu irmão, especialmente quando ele é o teimoso em questão. Ele se curvou na direção do irmão, não resistindo à vontade de beijá-lo na ponta do nariz. “Ok,” ele disse rindo da cara feia que Dean tinha feito.

“Garoto” Dean acusou enquanto deixava Sam colocá-lo de pé.

Sam levou Dean até a ponta do lago, pisando primeiro. Depois que se equilibrou, ele encorajou o irmão. “Mais um passo,” ele disse segurando as duas mãos do irmão bem forte. Dean cuidadosamente pisou no gelo com um largo sorriso. Ele se desequilibrou um pouco, mas Sam continou firmemente segurando-o. Lentamente Sam começou a patinar de costas, levando Dean consigo.

“Cara, isso é legal,” Dean sorriu, seus olhos pálidos agora brilhavam enquanto ele movia um pé na frente do outro. Sam sorriu de volta e vagarosamente foi aumentando a velocidade andando em círculos, depois de três voltas Dean tentou soltar as mãos, “Deixa eu ir sozinho,” ele pediu. “Fala comigo, eu vou seguindo sua voz.”

“Dean,” Sam começou a protestar.

Dean fez cara na direção da voz de Sam. “Por favor Sammy, é a mesma coisa que se tivéssemos correndo.” Ele implorou.

Sam pensou por um tempo. O rosto de Dean estava ruborizado e ele estava tão contente. “Ok Dean. Mas se você cair de bunda no chão não me culpe.”

“Se eu cair você pode beijar pra sarar.” Dean disse lançando um olhar sensual pro irmão.

“Você não tem jeito.”

“Mas você me ama mesmo assim,” Dean riu se movendo para frente lentamente com os braços à sua frente. “O gato comeu sua língua seu nerd?” Dean brincou tomando mais velocidade.

Sam suspirou para o irmão cabeça dura. Ele foi para a borda do lago. E riu para si mesmo ao começar a andar de costas de frente para o irmão. Sam começou a cantar uma música que há dias estava na sua cabeça vigiando cuidadosamente o irmão embora soubesse que Dean o seguiria facilmente.

" When darkness falls upon your heart and soul,

I'll be the light that shines for you.

When you forget how beautiful you are.

I'll be there to remind you.

When you can't find your way.

I'll find my way to you."

Dean parou e colocou as mãos no quadril. Ele virou um pouco a cabeça para o lado. “Sammy??” ele resmungou para o irmão.

Sam parou de patinar e tocou o rosto de Dean. “Você disse pra falar Dean” ele respondeu inocentemente.

Dean rolou os olhos. “É um garoto mesmo.” Ele acusou afetuosamente enquanto patinou para frente de novo. “Pelo amor de Deus, faça qualquer coisa, mas não cante.” Ele brincou. “Eu já te ouvi no banho e não é legal, cara.”

“Patinar ou ficar parado?” Sam perguntou circulando o irmão e soprou perto da pele dele. Dean estremeceu um pouco e Sam riu. Dean começou a patinar novamente, Sam foi para frente dele e continuou cantando.

"And when you're there with no-one there to hold.

I'll be the arms that reach for you.

And when you feel your faith is running low.

I'll be there to believe in you."

Dean patinou na direção da voz de Sam. Ele nunca admitiu, mas adorava quando seu irmão falava. Sam gostava de ler para ele e se tornou um hábito passar as noites de inverno deitados no sofá lendo um de seus livros.

Dean se aproximou sentindo que Sam tinha parado de frente para ele. Dean esticou a mão e pegou o braço de Sam trazendo seu corpo aquecido para perto dele. Ele se desequilibrou um pouco, mas Sam o segurou. “Amo você,” ele sussurrou beijando os lábios do irmão e abraçando-o. Sam prontamente retribuiu o abraço e o beijou de volta. “Reba McEntire. Certo?” Dean perguntou sorrindo, “Não sabia que era fã.”

“Eu gosto dela.” Sam disse fazendo bico.

“Sammy gosta de música country.” Dean bricou cantarolando e patinando para trás, se afastando do irmão.

“Dean,” Sam gritou alertando, mas era tarde demais e foi patinando na direção de Dean e tentando segurá-lo enquanto caía na neve da borda do lago e caindo por cima dele. Dean estava rindo incontrolavelmente enquanto pernas e braços se entrelaçavam.

“Era só ter pedido,” Dean riu enquanto beijava Sam. “Não precisava empurrar.”

Sam ficou vermelho. “Dean! Eu não empurrei-“ Sam começou a protestar mas foi silenciado por mais um beijo de Dean. Ele gemeu ao sentir a língua do irmão invadir sua boca, explorando-a. Sam retribuiu o beijo pressionando o corpo contra o de Dean, roçando seus quadris.

“Quer?” Dean ofereceu enquanto Sam beijava seu rosto e pescoço. Sam gemeu assentindo com a cabeça. Eles se separaram e Sam o ajudou a levantar. Eles pegaram suas botas e Sam pegou a mão de Dean voltando para casa.

Uma vez dentro de casa, eles se ajudaram com casacos e botas. Antes que Sam pudesse pendurar os casacos, Dean já o tinha segurado pela cintura e puxado para perto. Sam deixou os casacos caírem no chão e Dean o beijou com vontade. Sam gemeu e abriu sua boca para que a língua de Dean pudesse explorá-la mais uma vez. Sam gemeu em prazer enquando Dean sugava sua língua. Os irmãos se separaram procurando por ar e se abraçaram forte enquanto se acariciavam “Cama, agora.” Dean murmurou, levando-os para o quarto.

Já acostumados, eles tiraram as roupas um do outro e deixavam no chão. Suas mãos nunca deixaram seus corpos, sempre tocando, acariciando, sentindo. Dean empurrou Sam para a cama e deitou em cima dele, entrelaçando suas pernas e rolando, cada um tentando manter o controle. Seus corpos roçavam e esfregavam, mãos acariciavam. Eles gemiam ao mesmo tempo e se beijavam apaixonadamente.

Dean deixou Sam vencer a batalha e sentou no quadril do irmão mais velho. Ele se abaixou e lambeu o rosto e pescoço de Dean. Sam chupou com força seu ombro, marcando-o. Dean percorreu suas mãos nos cabelos de Sam e pescoço, acariciou suas costas enquanto sentia o irmão lamber seus mamilos. Dean rolou na cama até que tivesse deitados um de frente para o outro. “Eu te amo,” ele sussurrou com o calor da sua respiração tocando o corpo de Sam e percorrendo sua mão no ombro e cintura, fazendo caminho no quadril, coxa e perna. “Tanto,” ele falou mais uma vez, fazendo o caminho de volta. Sam sorriu enquanto Dean traçava seu corpo com as mãos, ele sabia que Dean estava imaginando seu corpo, cada linha, músculo.

“Você significa tudo pra mim e eu te amo,” Sam murmurou enquanto trazia Dean mais pra perto e o beijando gentilmente. Dean se aprofundou no beijo empurrando sua língua. Sam a sugou descendo a mão pelas costas até a bunda do irmão apertando-a. Eles se roçaram, sentindo suas ereções se tocarem e ficarem mais firmes com cada movimento.

Sam sussurrou no ouvido de Dean, fazendo seu irmão gemer em desejo. Ele levou os dedos nos lábios de Sam que os lambeu. Dean relaxou todo o corpo e sentiu um dos dedos de Sam circundando e penetrando seu corpo. Dean gemeu encorajando e Sam acrescentou mais um segundo e terceiro dedo, movendo-os para dentro e para fora. Dean soltou um gemido de descontento quando sentiu Sam tirar seus dedos. Ele beijou Sam novamente. Sam pegou o travesseiro e colocou debaixo das costas, Dean pegou a ereção do irmão e guiou até sua entrada. Dean respirou e se empalou no pênis do amado. Sam gemeu em prazer enquanto penetrava o corpo do irmão. Ambos soltaram um gemido alto sentindo o contato de seus corpos. Levantando os quadris, Sam foi cuidadosamente penetrando o corpo de seu irmão, ele colocou as mãos nas coxas de Dean para poder dar equilíbrio. O mais velho se inclinou para frente e tocou o rosto de Sam gentilmente, tocando-o enquanto cavalgava nele. Sam o trouxe mais pra perto, beijando-o com vontade e soltou um suspiro de descontentamento quando Dean parou o beijo e riu da sua reação. Dean se ajeitou no quadril do irmão e jogou a cabeça para trás, abrindo um pouco os lábios e se movendo mais rápido. Dean segurou sua própria ereção e esfregou a cabeça do seu membro, estocando-o de acordo com seus movimentos em Sam que assistia a tudo, especialmente o seu pênis entrando e saindo de seu amado. Aquilo era a coisa mais erótica que já tinha feito e gemeu novamente. Ele pegou a mão livre de Dean e o fez sentir o que ele via. Dean sorriu para ele e gemeu novamente, jogando a cabeça para trás de novo. Sam tirou a mão de Dean de sua própria ereção e a massageou gentilmente ouvindo murmúrios do irmão. Ele empurrava cada vez mais o quadril para cima, para que pudesse penetrar cada vez mais fundo no corpo de Dean e ao mesmo tempo apertada e massageava a cabeça do membro do irmão. Dean gemia enquanto o pênis de Sam esfregava em sua próstata várias e várias vezes. Sam massageou as bolas de Dean e depois deslizou a mão na ereção dele novamente. Ele girou o polegar na sensível cabeça de Dean, “Goza pra mim Dean,” ele sussurrou. Dean chamou o nome de Sam e gozou forte e longo espalhando seu sêmen na mão e barriga de Sam. Dean tentava controlar sua respiração à medida que a força do seu orgasmo ia diminuindo.

Com seu membro ainda dentro do irmão, Sam o deitou de barriga para cima. Dean abriu bem as pernas e levantou um dos joelhos para ajudar Sam que gemia e estocava com vontade dentro do irmão e via seu pênis desaparecendo dentro do irmão. Dean alisava as costas de Sam, murmurando seu nome. “Goza dentro de mim Sammy,” ele pediu respirando fundo e arqueando as costas. Ele levantou o quadril para acompanhar os movimentos de Sam. O mais novo respirava ofegante, concentrado na sensação de Dean apertando em volta da sua ereção. Dean estava repetindo seu nome enquanto se movimentavam juntos. Sam sentiu suas bolas apertando e aumentou o ritmo das estocadas penetrando cada vez mais no irmão e liberando seu sêmen com um gemido alto. Ele estava de olhos fechados enquanto seu pênis pulsava dentro de Dean.

Dean sussurrou em prazer enquanto sentia o quente líquido preenchendo-o. Ele colocou as duas pernas em volta das costas de Sam, trazendo-o mais para perto enquanto Sam continuar a empurrar o quadril terminando de liberar seu orgasmo. Respirando pesadamente, Sam se deixou cair por cima do irmão dando um beijo nele. Dean retribuiu o beijo e foi relaxando as pernas, Sam aproveitou e foi retirando seu pênis com cuidado, ele rolou ambos até ficarem de lado e puxou Dean para perto o abraçando e dando vários beijos no rosto dele. Dean riu um pouco e se aninhou mais no irmão fechando os olhos.

Duas horas depois.....

Sam rolou na cama deitando sob as costas, abriu os olhos e tentou enxergar na escuridão. Dean estava mexendo a cabeça de um lado para outro resmungado algo. Sam esperou um pouco para ver se o irmão se acalmava, ele tinha aprendido que tentar acordar Dean não era uma das melhores coisas e acabou resultando em um olho roxo.

Os resmungos estavam ficando mais firmes e altos e Dean ia se remexendo mais no seu sono, todo o seu corpo vibrava enquanto ele afundava mais em seu pesadelo. Sam mordeu o lábio enquanto Dean acidentalmente chutou sua canela. Seus movimentos estavam mais frenético e ele estava com um braço levantado protegendo sua cabeça e o outro balançando no ar como se estivesse tentando afastar seu inimigo invisível. “N-nnnão!” ele gritou cheio de pânico. “P-pai!” ele gritou mais uma vez. “Por favor. Pai me ajude.”

Sam não agüentava ver ou ouvir mais nada daquilo. Ele sentou e pegou Dean firme pelos ombros. “Dean,” ele sussurrou. “Acorda.” Ainda imerso no terror do seu sonho, Dean tentou lutar contra Sam, uma mão foi pra cima e Sam desviou do punho que vinha na sua direção. Sam pegou as mãos de Dean gentilmente porem firme. “Shhh Dean, sou eu, Sam.” Ele murmurou.

Dean continuou a lutar contra Sam, gritando pelo pai várias vezes. Seus olhos abriram de repente e Sam pôde ver o medo e o pânico refletidos neles. Ele pegou novamente a mão de Dean e colocou no rosto. “Sou eu, Sam.” Ele disse acalmando-o e fazendo os dedos de Dean percorrerem seu rosto. “Foi só um sonho.”

“Sammy?” Dean pareceu confuso, mas hesitantemente ele levou a outra mão para o rosto do irmão. Ele continuou percorrendo os dedos no rosto dele até se sentir seguro. “S-sssam,” ele soluçou.

Sempre depois de um pesadelo, Sam notava que a gagueira de Dean estava presente. “Sim sou eu,” ele disse acalmando. “Eu estou aqui. Você está bem.” Ele falou percorrendo a mão no braço do irmão tentando acalmá-lo.

“Eu os vi... eles. Eu vi-vvi e-eles.” Dean gaguejou. “Eles tavam me ba-batendo, chu-chutan-ndo e eu na-não conseguia as-sair... e o p-ppa-ii não me ouvia. D-doía tan-tanto.”

Sam podia sentir os tremores do corpo do irmão. “Shhh, Dean. Tá tudo bem.” Ele murmurou, trazendo o irmão mais pra perto e o envolvendo nos braços. “Você está seguro agora e eu não vou deixar ninguém te machucar de novo.” Sam conseguiu colocar Dean deitado de lado, próximo à ele e deitou em concha por trás dele. Sam foi pra mais perto possível e passou o braço em volta do irmão e entrelaçou seus dedos nos dele. Ele tocou o nariz no pescoço de Dean e ficou sussurrando palavras até sentir Dean se acalmar e pegar no sono. Sam ficou lá, acordado, sabendo que Dean estava começando a lembrar do que aconteceu durante a última batalha e isso era algo que por meses, Sam tinha temido mais.

No outro dia.....

Ele se moveu dentro da casa quietamente, olhando em cada cômodo, sentindo todo o ambiente. A casa era relativamente organizada e limpa e tinha algumas coisas pessoais. Ele já tinha notado as proteções ao redor da casa, algumas eram óbvias e outras mais discretas. Um pequeno escritório estava cheio de papéis, livros e computador em uma mesa. A cozinha/sala de jantar estava limpa. Uma torta caseira estaca no balcão da cozinha e os ingredientes para chilli estavam próximos. Ele olhou em volta. Todas as canecas eram adornadas com várias figuras, talvez feitas por crianças. Ele se moveu silenciosamente na sala, era confortavelmente decorada com um grande sofá, duas poltronas e centro. Tinha um aparelho de som em um canto e uma TV no lado oposto. Uma parede cheia de cds e cassettes, alguns livros, alguns pequenos ornamentos, dois ursos de pelúcia e algumas fotos. Fotos de Sam. De Dean. De Sam e Dean juntos.

Com cuidado ele foi andando pelo pequeno corridor. O primeiro quarto tinha uma cama muito bem arrumada. Não havia sinal que aquele quarto estava sendo usado, mesmo com as gavetas e closet cheio de roupas. Ele andou pelo quarto e foi até o espaçoso banheiro, passou por ele e entrou no outro quarto. Esse, definitivamente era usado. A cama não estava feita, os travesseiros estavam espalhados pela cama e o lençol desgrenhado, ele sabia sem dúvida, que duas pessoas dormiram ali.

Seus filhos nunca fizeram a cama quando criança e John Winchester olhou pelo quarto, reconhecendo os pequenos sinais de Sam e Dean dividindo o quarto e a cama. Ele estremeceu um pouco, não sendo capaz de tirar a imagem dos dois filhos transando.

John voltou para a sala, ele não acreditava que depois de seis meses ele tinha encontrado os filhos por acidente. Ele admitiu com culpa que tinha desistido de procurar um mês depois da briga com Sam. Ficou óbvio que seus filhos não queriam ser encontrados e todas as pistas que ele conseguiu eram sem saída. John se xingou várias vezes por ter treinado os filhos tão bem. Ele desistiu de procurá-los, mas não deixou de sentir falta deles e desejar que estivessem bem. Mas a caça sempre o chamava e John foi de cabeça, a única coisa que ele sabia fazer e ele estava no rastro de um espírito por dois meses e acabou em umas colinas que ficavam em uma cidade. Ele quase deixou sua arma cair quando viu no binóculo Sam e Dean patinando no pequeno lago. Eles tinha caído na neve e John quase mordeu a língua vendo os dois filhos se beijando e se agarrando. John já desconfiava que isso pudesse acontecer e levou quase toda a sua força de vontade não correr e separar os dois filhos, colocando um pouco de senso neles.

John se acalmou e foi descendo a colina silenciosamente até a casa dos filhos. Ele ficou a uma certa distancia e pegou seu binóculo, olhando as janelas. Ele se sentiu tão voyeur, mas conseguiu se convencer que estava apenas checando seus filhos e estava determinado a pôr um ponto final naquele relacionamento. Através das cortinas John Winchester assistiu com terror e silêncio, seus dois filhos rolando e roçando um no outro, perdido na paixão deles e desejo. Ele não conseguia tirar os olhos daquela cena, que ele percebeu que não era algo novo para eles. Seu horror cresceu quando Sam pegou o irmão e levou os dois ao clímax. John foi desperto de seus negros pensamentos quando ouviu algo familiar. Ele se virou e viu uma arma sendo engatilhada e apontada na direção dele por seu filho mais velho. John se xingou, ele não tinha ouvido Dean entrar em casa.

“Não é muito legal entrar na casa das pessoas sem ser convidado.” Dean falou apontando a arma para o intruso. Do momento que passou pela porta, Dean sentiu que havia alguém na casa e não era Sam. Ele pegou a arma que eles tinham de emergência numa parte da parede atrás da porta. Dean inclinou a cabeça para o lado enquanto o intruso se movia suavemente, cerrou um pouco os olhos e segurou firme a arma. Seguiu os movimentos do intruso com a arma. Havia algo familiar nele. Então percebeu quem era. “Está ficando descuidado com a idade, pai.” Dean riu sarcasticamente.

“Você está podendo enxergar?” John falou sorrindo, andando até o filho.

“Não, ainda inútil para você usar nas suas caçadas, mas minha mira ainda é boa.” Dean respondeu amargamente e mostrando a arma à John.

John hesitou um pouco com o tom de voz do filho por um momento. Agora que pôde olhar bem para ele, pôde perceber que Dean ainda estava cego. Seus olhos eram pálidos e ele abanou a cabeça tirando as esperanças de sua alma. “Acho que mereci isso,” ele deu de ombros, “Mas como sabia que era eu?” John perguntou confuso.

“Posso sentir seu cheiro,” Dean respondeu como se fosse nada demais. Ele podia formar a imagem de olhar confuso do pai. “Você está usando a velha jaqueta de couro. A sua favorita. Sempre associei o cheiro dela à você, desde criança.” Dean explicou levantando de ombros e colocando a arma cuidadosamente na mesinha da sala que ele sabia que estava à sua frente. “E também, ninguém aqui entra sem na casa das pessoas sem convite.”

John não conseguia acreditar no filho, ele se curvou para frente e balançou a mão na frente do rosto de Dean, que fez nenhuma menção de notar, continuou olhando para frente. Antes que John pudesse ter alguma reação, Dean se moveu rapidamente e pegou a mão do pai facilmente e sorriu. “Já fizeram isso várias vezes.” Dean suspirou enquanto soltava a mão do pai. Ele tirou o casaco e colocou no cabide atrás dele.

“Então, como vai filho?” John perguntou sem saber o que falar.

“Bem,” Dean respondeu passando pelo pai.

“E Sam?”

“Sam tá bem também. Estamos todos bem.” Dean respondeu começando a se irritar. “Por que tanto interesse em nós de repente?”

“Vocês são meus filhos, claro que tenho interesse e me preocupo com vocês.”

Dean ergueu as sombrancelhas sem poder acreditar. “Você tem um jeito engraçado de mostrar isso,” ele acusou “Não me deixou nem me despedir de Sammy.”

“Eu tive meus motivos, mas isso não significa que eu não me importe com vocês.” John respondeu.

“Seus motivos?” Dean falou confuso. “Quais possíveis motivos seriam esses que nem poder me despedir do meu irmão eu podia? Eu precisava daquilo. Eu implorei pra você me deixar ver Sammy. Mas você já tinha me colocado naquela droga de ônibus e fora da vida de vocês.”

“Foi pro seu bem, o Centro de Reabilitação teria sido bom pra você. Deveria ter ido. Eles cuidariam de você.” John racionalizou.

“Eu sei me cuidar.” Dean respondeu agressivo.

“Eu me certifiquei que o pessoal do Centro eram especialistas no seu caso.” John disse calmamente. “E o médico no hospital disse que o tipo de dano que teve no seu cérebro precisaria de cuidados especializados.”

“Bem, o médico se enganou. Sammy e eu lidamos muito bem com isso.”

“Deveria ter ido.” John disse firmemente.

“Eu não precisava de um estúpido Centro e seus membros, eu precisava da minha família. E você tirou isso de mim. ”

John se recolheu com a acusação, decidiu ignorar e mudar de assunto. “Casa boa,” ele disse olhando em volta novamente.

De repente Dean se sentiu exausto e ele admitiu no caminho de volta para casa que algumas noites sem dormir o cansaram. Ele não queria ter que lidar ou falar com o pai naquele momento. Estava morrendo de dor de cabeça e queria ficar sozinho com Sam. Dean suspirou. “O que faz aqui pai?” ele perguntou aborrecido.

John deu de ombros. “Só passei pra ver vocês.”

Dean deu um risinho irônico. “Claro, claro. Você está caçando,” ele acusou.

“Pode ser,” John odiava ter que admitir. Ele estava surpreso com a perceptividade do filho e não conseguia deixar de ficar impressionado com o jeito que o seu filho mais velho lidava com sua incapacidade. Talvez o médico do hospital estivesse errado no fim das contas. Dean se mexia em volta do cômodo com confiança e segurava a arma firmemente e John sabia que sem dúvida, Dean não erraria o alvo.

“Corta essa de pode ser,” Dean disse olhando feio para o pai. “Te conheço melhor que você pensa.”

“Eu achei que conhecesse você,” John respondeu com raiva lembrando da cena dos dois filhos fazendo sexo.

“O que quer dizer com isso? Você não me conhece mesmo. Nunca conheceu. Eu era um mero soldado pra você.” Dean disse grosseiramente.

“Isso não é justo,” John rosnou. “O demônio mudou tudo quando matou sua mãe.”

“Você matou ele. Tinha acabado.” Dean disse calmamente. “Mas você ainda me queria como seu soldadinho fazendo tudo que mandasse. Não deu a mínima para o que eu queria.”

“Isso não é verdade!” John se defendeu mesmo sabia que estava mentindo. Ele tirou a vista do filho, se sentindo culpado por Dean não poder vê-lo. Mas ele podia ver o filho e John não agüentava saber que era o responsável pela dor e sofrimento que estava nos olhos de Dean.

“Eu só queria ter dito adeus para Sam, mas o grande John Winchester tinha que fazer como ele queria. Me deixou de lado. Como se eu fosse um nada. Porque aí ele poderia sair e caçar seus demoniozinhos.” Dean falou com os dentes e punhos cerrados. Ele sabia que estava ficando enfurecido, ele podia sentir subir e estava com medo que pudesse começar a gaguejar na frente do pai. “Então não venha dizer que me conhece. Porque você não conhece mesmo. E só pra constar, você nunca, nunca conheceu Sam.”

A verdade doía mais do que John gostaria de admitir. Sua calma já tinha ido embora e ele finalmente deu lugar para a fúria. Ele foi até Dean e o pegou pela gola da camisa, puxando-o para perto. “Até ontem eu achei que conhecesse vocês muito bem, mas você está certo, eu não conheço nem você nem Sam.” Ele disse rosnando.

“P-pai,” Dean gaguejou, surpreso com o comportamento estranho do pai. Ele tentou se soltar do pai. “O-o-o q-que d-diabos? Me-e so-solta!” Dean disse ainda tentando se soltar e o mesmo tempo tentando controlar sua respiração que estava ofegante, ele estava se odiando por demonstrar fraqueza e por gaguejar como um idiota.

Ignorando os pedidos do filho, John pegou Dean pelos braços e o chacoalhou. “Te soltar? Te soltar? Eu devia era te bater até se acabar.”

“P-pppai,” Dean gemeu sentindo o pai apertar ainda mais as mãos envolta dos seus braços. Ele tentou se soltar mais uma vez e empurrou o pai que o soltou e tropeçou um pouco para trás. John soltou os braços do filho e foi acertado com um chute na canela. Dean foi tentando se afastar do pai e tentando se lembrar do que pudesse ter feito para deixá-lo tão irritado. John soltou uma exclamação de dor e esfregou a parte da perna acertada. Ele olhou para o filho se afastando com expressão confusa. Ele se aproveitou do fato de Dean não enxergar e avançou, segurando o filho novamente. Dean tentou se soltar e chutou novamente, deixando John mais irritado e o segurando com mais força ainda e o chacoalhando.

Dean congelou no momento em que uma inesperada imagem veio em sua mente. Ele podia se ver deitado no chão. Nem seu pai, nem Sam estavam lá, mas havia algumas pessoas à sua volta gritando, chutando e esmurrando-o. Um dor enorme explodiu pelo seu corpo e Dean fechou os olhos em agonia. “Pa-pai!” Ele gritou sem saber se estava falando mesmo ou se era apenas parte da sua visão.

John quase perdeu o controle. Sua fúria por ter visto os filhos tendo relações o motivava mais. “Você me dá nojo!” ele gritou. “Eu vi você e o seu irmão fodendo ontem à tarde. Eu vi você enfiando o pau dele no seu cu! O que pensam que estão fazendo??? Vocês são irmãos! Isso não é normal!” Ele disse chacoalhando Dean mais ainda.

Mas Dean não o ouvia. Ele não ouvia o pai. Ele estava preso no seu pesadelo, tentando desesperadamente sair dele. A dor na sua cabeça era insuportável e sua vista estava turva. Dean se ouvia chamando desesperadamente pelo pai, implorando por ajuda. Ele se via tentando se libertar dos agressores, mas eles o seguravam no chão. Ele se ouviu gritar pelo pai mais uma vez. Então viu uma sombra vindo na sua direção e tentou se proteger quando sentiu algo parecido com uma bota acertar sua cabeça. Ele gritou em agonia enquanto a bota o chutava pela segunda vez. Ela veio novamente, era a última vez que ele enxergava. Sua visão foi se transformando em escuridão e uma forte dor se formava em sua cabeça. “P-pai. Por-por favor.” Ele gemeu.

“Você tem que queimar no inferno! Vocês dois!” John continuou ainda sem soltar o filho que não o respondia. “Eu perguntei o que você pensa que está fazendo! Me responda!!” John falou irritado. Frustrado pelo silêncio do filho, ele deu um tapa no seu rosto.

Dean cambaleou um pouco, mas se manteve de pé. O tapa o trouxe de volta do pesadelo, ele voltou os olhos cegos para o pai. Sua pele formigava e ele esfregava onde o pai tinha batido. As memórias tinham voltado e ele balançou a cabeça, não era como nos pesadelos, as imagens não sumiram e estavam vívidas em sua mente. Um turbilhão de sensações correu pelo seu corpo. Ele se sentiu mal. Seu pai, seu herói, tinha deixado que ele tivesse sido espancado pelos demônios. “Você não me ajudou. Você me deixou.” Dean acusou, sua gagueira tinha sumido.

“O quê?? De que diabos está falando??” John gritou confuso.

“Você deixou que eles me espancassem,” Dean sussurrou. “Deixou que me chutassem na cabeça, várias e várias vezes. Eu fiquei cego por sua causa. Eu teria morrido por você e você nem se deu ao trabalho de ir fazer algo por mim.” Dean sentiu a mão formigar e flexionou os dedos. “Não... Agora não...” ele disse para se mesmo sentindo a dor de cabeça piorar. Ele fechou os olhos tentando fazer com que os sinais fossem embora.

“Dean?” John chamou se aproximando e percebendo a palidez do filho. “Você está bem?” ele perguntou se sentindo culpado por suas ações.

“Me deixa em paz,” Dean respondeu se afastando. O formigamento estava piorando, ele sabia que estava vindo, mesmo depois de seis meses, aquilo ainda o assustava. “Não ouse me tocar.” Ele ainda conseguiu dizer ao pai. Dean olhou na direção dele e John pôde ver as lágrimas se formando. “Eu odeio você.” Dean murmurou.

“Dean,” John protestou.

Dean gritou algo que John não conseguiu identificar o que fosse e ele assistiu em horror o filho cair no chão tendo convulsões. John não conseguia se mexer ele via a violência das convulsões e congelou. As pernas de Dean estava rígidas, mas da cintura para cima do seu corpo chacoalhavam incontrolavelmente. Segundos depois as pernas dele chacoalhavam do mesmo jeito. O corpo inteiro do filho tremia e batia violentamente enquanto a crise tomava conta do seu corpo. John viu sair sangue misturado com saliva sair da boca do filho e o rosto dele começar a ficar azulado.

John se virou ao ouvir alguém atrás dele. “Que diabos você está fazendo aqui??” Sam gritou empurrando o pai do caminho. Seu coração gelou e se sentiu mal quando viu o irmão no chão no que ele sabia que era o pior estágio das convulsões. “Dean!” Sam disse correndo até o irmão e se ajoelhando ao seu lado.

Continua amigos?


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Comentários

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To adorando , amo Supernatural, continua logo, to esperando aq

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aff tinha que parar. não era pra ter parado de jeito nenhum e ainda pergunta se continua vê se pode! . kkkk claro que tem que continuar está maravilhoso.nota mil

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cara eu sou muito fã de sobrenatural.. curto muito essa série.. e esse conto eh demais.. muito foda.. continua sim.. parece que em vez de ler eu tô assistindo o que eh narrado no conto.. muito bom.. continua sim.. e logo.!

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O único problema é a falta de criatividade... sempre bom criar temas diferentes, depois do FehFeh, todos querem seu amor sobrenatural agora kkk

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Esse conto para mim é lindo! Continueeeeeeeeee rápido! E, Doce morena vá se ferrar, vá! Se você mexer com meu guardião de novo, ou deixá-lo triste dando nota baixa, eu te mato!

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