Ele ficou me olhando, certamente tentando entender. E agora, o que eu faço? Precisava pensar em algo rapidamente, mas eu não poderia falar do Eduardo. Afinal, ele não compreenderia... aliás, nem eu entendo essa história direito. Pensa, pensa, pensa.
Eu - Sabe o que é Breno?
Breno - Ainda não sei não (ele disse tentando fazer piadinha).
Eu – Lembra quando você disse que não poderia mais jogar com a gente?
Breno – Aham. O que tem? (Ele disse curioso).
Eu - Então eu fui assim mesmo, joguei com o pessoal, foi até legal e, depois do jogo nós resolvemos sair para tomar uma cervejinha. E a bagunça que você perguntou era o som do carro ligado.
Breno - Sei.
Poxa! Ele não acreditava em nada que eu dizia. Será que minto tão mal assim?
Breno - E esse braço? Você falou que não tinha sido nada de mais.
Eu - Levei uma falta feia no jogo, e machucou ainda mais.
Breno - Tá certo. Me responde uma coisa?
Eu - Claro. O que foi?
Breno - O Eduardo estava com você? Parece que eu ouvi a voz dele.
Não sabia o que dizer. Outra vez, ele me deixou sem ação.
Eu - Sabe que nem vi. Não costumo notar pessoas insignificantes.
Breno - kkkkkkkkkkk.
Ufa! O Breno sorriu. Acho que agora sim ele acreditou.
Eu - Chega desse papo (respondi levantando), vamos lá pra fora.
Nem sinal do Eduardo por lá, assim eu teria paz. A Clara assim que nos viu chegou junto. Eu não sei por que, mas desde que eu a ensinei dançar, ela não sai mais de perto de mim. A Clara ficava o tempo todo inventando assuntos e, o Breno já estava ficando entediado, mas depois de tanto falar, ela saiu e nos deixou sozinhos novamente.
Eu - Breno... Me responde uma coisa?
Breno - Tenho até medo dessas perguntas, mas fala aê. Qual foi?
Eu - Você e a Clara... Porque vocês não estão mais juntos?
Breno – Ah! Aquilo foi um lance. Só isso.
Eu - Tá, mas ela aceitou de boa assim, não quis mais nada? (perguntei tentando entender).
Breno - Aceitou pô. Nem entendi direito, mas to de boa. Um dia desse ela veio com um papo de que estava interessada em outra pessoa.
Eu - Hum. Entendi.
Breno - Mas eu percebi que agora ela tá conversando mais contigo. Será que é de você que ela tá afim? (Ele disse gargalhando).
Eu - Nem brinca com isso cara.
O intervalo acabou e, quando estávamos no corredor o Eduardo passou me olhando fixamente. Ele e o Breno ficaram de papo por lá e, eu segui para a sala.
Estava conversando com uns colegas quando o Breno chegou dizendo que o Eduardo daria uma festa, e que ele estava me convidando para ir também. Fiquei surpreso com o convite, mas não iria, pois se o Eduardo quisesse que eu fosse, teria me convidado pessoalmente e, também nesse dia meus amigos, minha familia estariam na minha casa, e nunca,eu abandonaria eles para ir á alguma festa. Na saída da faculdade a Clara perguntou se poderia ir junto com a gente. Estranhei um pouco, já que ela sempre seguia com as amigas, mas já que queria ir conosco, tudo bem. Caminhávamos conversando animadamente, quando parou um carro na nossa frente. Logo, o vidro se abaixou e, eu pude ver o Eduardo lá dentro convidando-nos a entrar. É claro que o Breno e a Clara aceitaram, mas quando recusei, todos ficaram me olhando.
Breno - Entra logo Diego.
Droga. Acabou que não tive escolha. O caminho todo eles conversavam e eu em silêncio olhando a paisagem da janela. A Clara até puxava assunto, tipo tentando me animar, mas eu não estava a fim de papo, mas ele resolveu falar comigo.
Eduardo - Diego? Vou dar uma festa na minha casa, tá a fim de ir?
Eu - Não. (Respondi seco).
Eduardo - Pô cara. Estou tentando ser legal contigo.
O Breno e a Clara ficaram em silêncio só observando a treta. Rsrsrs.
Eu - Já disse que não vou.
Depois da minha resposta o clima azedou de vez e ninguém disse mais nada. O silêncio predominou total ali. Ele deixou a Clara perto de casa, depois deixou o Breno. Eu morava mais distante deles, mas o eduardo deu uma desculpinha qualquer, dizendo que me deixaria lá sem problemas. Claro que eu recusei. O Breno ainda perguntou se iria ficar tudo bem e tal. Af! Lógico que não iria ficar nada tranquilo, mas seguimos quietos, até que ele quebrou o silêncio.
Eduardo - Porque você não deixa eu me aproximar? (ele perguntou com raiva).
Eu - Porque eu não quero nada com você.
Eduardo - Já cansei de tentar ficar bem contigo. (Pô. Ainda bem, pensei).
Então, continuamos "com a boca fechada" até perto da minha casa... Quando eu já estava saindo...
Edu - Ei. Não tá esquecendo de nada não?
#CHATO.
Eu – Valeu (falei tentando sair), mas a porta estava travada. E ele começou a rir muito da minha insistência em tentar abri-la.
Eduardo - Mas é muito marrento mesmo. Tenho que te colocar na linha muleque.
Eu - Você pode abrir a droga dessa porta? (falei impaciente).
Eduardo - Hum. Deixa eu pensar... Só se você me der um beijinho.
Eu - Ótimo, vamos ficar aqui para sempre então.
Nossa! O Eduardo era mala demais. Não sei por que essa determinação em implicar comigo, me tirar do sério. Ele me perturbou tanto que ao invés de ficar com mais raiva, eu comecei a rir dessa chatice dele. Então, ficamos iguais idiotas rindo dessa situação.
Eduardo - Eita. Ganhei meu dia agora. Consegui fazer você sorrir. Agora é sério. Me deixa te conquistar, eu não sou tão mal assim.
Poderia tratá-lo mal com eu sempre fazia, mas ele tinha conseguido me vencer pelo cansaço. Eu já estava ‘mexido’, nem tinha como negar o óbvio. Conversamos bastante, rolou muito beijo e tudo mais, rsrsrs.
Eduardo - Tem certeza que não quer ficar preso comigo aqui no carro?
Eu - Melhor não.
Eduardo – Pô. Tu não gostou do beijo?
Eu - Hum, esse foi fraquinho. Acho que pode melhorar.
Eduardo - Então é melhor treinar mais um pouquinho.
Eu - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tem razão.
♥
Eduardo - E agora. Como a gente fica?
Eu - Não sei.
Eduardo - Você me ama?
Eu - Porque essa pergunta agora?
Eduardo - É só uma pergunta.
Eu - Que vai ficar sem resposta. Agora me deixa sair daqui, vai.
Eduardo - Vamos combinar de fazer alguma coisa juntos?
Eu- Pode ser. Depois combinamos.
Despedi-me dele e fui para casa. Na faculdade ele tentava se aproximar aos poucos e, eu aceitava essa aproximação. No começo o Breno estranhava essa gentileza toda.
Breno - É impressão minha ou vocês dois estão mais simpáticos um com o outro agora?
Eu - Se não pode, junte-se com eles.
Eduardo - Menos mal. Quer saber? Não aguentava mais essas brigas de vocês sem motivo.
Eu – Calma. Tá legal? Nós não somos amiguinhos não, só não estamos brigando tanto.
Breno - Bom, já é um passo né? É chato ter que ficar dando atenção um ou outro. Agora nós vamos sair todos juntos para balada.
Eu - Legal né?
Breno - Quero te levar num lugar. Acho que tu vai gostar.
Eu – Cheio de mistério. Onde é?
Breno - Surpresa, e nem adianta que não conto.
No fim da aula, combinamos de almoçar num lugar diferente, então fomos: Eu, Clara, Breno, Eduardo, e até que o papo tava bem descontraído.
Clara - É verdade que você tem um piercing na língua?
Eu - Sim. Ahhh. (mostrei a língua para ela).
Breno - kkkkkkkkk.
Clara - Deve doer muito, né?
Eu - Nadinha. É meu vicio.
Clara - Mas na língua é meio nojento.
Eu - Se você cuidar direitinho não, e outra, para beijar é gostoso.
Eduardo - É mesmo, para beijar é gostoso.
Aff! Até agora ele tava quieto. Justo nessa hora resolve falar?
Clara - Já beijou muitas garotas com piercing na língua, Edu?
Ainda bem que o Breno interrompeu na hora certa.
Breno - Vamos embora gente.
Levantamos, e seguimos caminhando, batendo papo.
Clara - Diego você tá mais alegre hoje. O que houve?
Eu - Impressão sua. Tô normal?
Breno - Acho que eu sei o porquê?
Eduardo - Ah é, e por quê?
Breno - Hoje nós vamos sair.
Clara - Vocês vão a alguma festa, me leva também?
Breno - Desculpa gente, mas é entre nós dois, nada demais.
Depois dessa, o Eduardo ficou em silêncio. Despedimo-nos e cada um seguiu para sua casa. No outro dia na faculdade, ele nem falava mais comigo. Parecia que tinha voltado a ser o que sempre foi: Antipático e esnobe, mas no fim da aula, o Eduardo nos ofereceu carona de novo. Recusei para ir com o Breno.
Breno - Preparado para hoje?
Eu - Depende. Olha lá o que tu vai fazer hein.
Breno - Relaxa Diego. Passo aqui ás oito, ok?
Eu - Ok.
Breno - Até mais.
Quando cheguei em casa, a Campainha tocou.
Eu - Você aqui de novo?
Dessa vez ele não falou nada, entrou direto quase passando por cima de mim.
Eu – Ei. Educação também se usa.
Eduardo - O que você tem com ele?
Eu - O que?
Eduardo - Você ouviu. O que tá rolando entre vocês dois?
Eu – Cara. Você tem noção do que tá falando? O Breno é meu amigo.
Eduardo – Não acredito nessa amizade de vocês não.
Eu - Eu não tenho que te dar satisfação.
Eduardo - Tem sim. Claro que tem. Nós não estamos namorando?
Eu - Me diz uma coisa... Para que você quer namorar comigo?
Eduardo - Simples, porque eu te amo.
Eu - Não acredito nesse amor.
Eduardo - Você quer que eu te prove?
Eu - Não. Agora por favor, sai da minha casa. (abrindo a porta).
Eu tentava entender o Eduardo, mas era difícil. Que carinha mais complicado. Sim, já sabia que eu não era nada fácil, mas ele me superava total. Me arrumei para sair com o Breno. Eu estava impaciente, queria saber para onde nós iríamos, mas ele em nenhum momento dava pistas.
Eu – Breno. Tá me deixando curioso. Fala vai, onde é o lugar?
Breno - Calma, já estamos chegando.
Eu - Você é muito amigo do Eduardo né?
Breno – Sim. Desde criança, mas por quê?
Eu – Nada. Curiosidade. Parece que agora ele tá me suportando né?
Breno - É. Na verdade, não sei o que o Edu tinha contra você. Sempre trata todo mundo bem. Se ele soubesse que tu é gay, daria para explicar essa antipatia contigo.
Eu - Como assim?
Breno - Sabe o que é cara. O Edu é meio preconceituoso, essas coisas. Uma vez nós estávamos numa balada e tal, quando um homem começou a olhá-lo diferente. Depois, mandou um bilhetinho, falando que o achou interessante e tal. Pensa na confusão. O Edu ficou irado e quase arrebentou o cara e, ainda falou um monte de merda pra ele.
Eu - Nossa! Melhor eu me cuidar então.
Depois dessa, fiquei meio pra baixo. Como ele diz que me ama, se é tão preconceituoso?
Breno - Pronto. Chegamos.
Eu - Não acredito?!
Breno - Gostou?
Eu - kkkkkkkkkk, balada Gls?
Breno - É pô. Já que você sai conosco para as festas, pensei que estava na hora de você ir á um lugar onde se sentisse bem, e outra, hoje tu vai sair da seca. Rsrsrs.
Eu - Breno. Você não existe.
Breno - Vamos?
Entramos e o lugar era bem agradável, estava bem cheio e tinha muitos gatinhos. O Breno ficou lá um pouquinho comigo.
Breno - Bom, já te trouxe, agora vou te esperar lá fora. Os caras já estão me paquerando aqui.
Eu - kkkkkkk.
Breno - Na hora que tu quiser ir embora, bate lá no carro que nós vamos.
Conheci muitas pessoas bacanas lá, mas não queria ficar com ninguém não, até que chegou um carinha bonitinho conversando comigo, resolvi ser simpático com ele. Então, continuamos o papo lá fora. Estávamos encostados no seu carro conversando, quando escuto alguém me chamando. Pensei: Deve ser o Breno querendo ir embora, afinal ele já estava a um tempão me esperando. Escuto me gritando de novo, dessa vez mais perto e quando vejo era o Eduardo. Aff.
Eu - Espera só um pouquinho. (falei para o carinha que tava conversando).
Cheguei perto dele.
Eduardo - Então era aqui que o Breno te trouxe? Cadê ele que te deixou sozinho?
Eu - Ele tá me esperando no carro.
Eduardo - E o que você tá fazendo com esse cara?
Quer saber? Vou mentir.
Eu - Você não tá vendo?
Eduardo - Você me deixa nervoso muleque, vem cá.
Eu - O que você vai fazer?
Eduardo - Ei.
Cara - Sim?
Eduardo - Se você não percebeu, ele tem namorado. (disse já nervoso).
Cara - Mas não parece, você o deixa sair sozinho assim.
Eles estão pensando que eu sou o quê hein?
Eduardo - Isso é problema nosso. E você vem comigo.
Cara - Ei. Você não pode tratá-lo assim não.
Eduardo - Não se mete cara. Sai fora.
Eu - Pode deixar. Foi mal aê cara. (falei para o carinha).
Eu - Me solta Eduardo, eu não vou com você. O Breno tá me esperando.
Ele me soltou, pegou o celular e ligou para o Breno.
Eduardo - Breno?
Blá, blá, blá...
Eduardo - Pronto. Você agora vai comigo.
Eu - Para que faz isso, hein? Você acha que vai me obrigar a gostar de ti?
Ele ficava quieto, não respondia nada. Entramos no carro em silêncio e quando estávamos chegando perto da minha casa ele seguiu direto.
Eu - Para onde você tá me levando?
*Silêncio.
Eu - Você é muito criança mesmo.
Ele parou em frente a uma casa bem bonita.
Eduardo - Vem. Desce
Eu - Que lugar é esse?
Eduardo - Minha casa. Agora vem logo.
Eu - Eu não vou ficar aqui não.
Eduardo - Vai sim.
Fiquei parado.
Eduardo – Relaxa. Eu não vou fazer nada. Ah não ser que você queira.
Então, entramos na casa, tudo em silêncio. Acho que estavam todos dormindo.
Eduardo - Você vai dormir aqui, mas não faz barulho.
Ele foi trocar de roupa para dormir.
Eduardo - Vai ficar parado babando?
Eu - Depois eu é que me acho.
Eduardo - kkkkkkkkk.
Eu - É sério. Onde eu vou dormir?
Eduardo - Pensei que você fosse mais inteligente.
Eu – Eu tenho opção?
Eduardo - Se você quiser ficar no chão.
Eu- Me dá espaço ai então.
Eduardo - Sabia que você não iria recusar.
Tirei minha camisa e fiquei só de bermuda.
Eduardo - Você vai dormir assim?
Eu – Ah! Nem vem.
Eduardo - kkkkkkkkkkkk.
Quarto escuro, tudo quieto...
Eduardo - Amor?
*Silêncio...
Eu - Eu não sou seu amor.
Eduardo - Você é difícil, hein?
Ele acendeu a luz e sentou na cama.
Eu – Ai. Eu quero dormir.
Eduardo - Primeiro nós vamos conversar.
Ele ficou me olhando e começou as perguntas:
Eduardo - Porque o Breno te levou nessa balada?
*Silêncio.
Eduardo - Responde.
Eu - Porque ele quer que eu encontre alguém que me faça bem.
Eduardo - E eu não te faço bem?
Eu - Quer que eu seja sincero?
Eduardo - Melhor não. Vamos dormir que é melhor.
Deitamos de novo... Frente a frente, um olhando para o outro.
Eduardo - Amor? (Ele disse me balançando).
Eu - Nossa! desse jeito vai ser difícil dormir hoje.
Eduardo - Amanhã é minha festa, você vem?
Eu - Não dá.
Eduardo - Por quê?
Eu - Porque amanhã minha família e meus amigos vêm pra cá.
Eduardo - Legal. Traz eles.
Eu - Melhor não.
Eduardo - Se você não vir, vou à tua casa te buscar.
Eu - Você não teria coragem.
Eduardo - Quer apostar? É até bom que eu conheço tua família. E se você der mais atenção aos seus amigos do que á mim, vou espantar todos eles.
AFF!!!
Eu - Será que dá para você dormir?
Eduardo - Com você aqui (pausa)... Impossível.
Eu - Então vou deitar lá no sofá.
Eduardo – Não pode ficar. Vou ficar quietinho. Agora deita aqui.
Eu - Vai me deixar dormir agora?
Eduardo - Vou tentar.
Dessa vez dormimos, mas toda hora ele ficava fazendo cafuné em mim e, até que foi bem gostoso dormir assim. Quando acordei, ele não estava mais na cama.(ótimo) me vesti e, quando iria embora, ele aparece na porta.
Eduardo - Aonde você vai?
Eu - Embora né.
Eduardo - Vamos daqui para ‘facul’.
Eu – Não mesmo. Eu tenho que tomar banho, pegar minhas coisas...
Eduardo - Você fala muito, sabia? Tá vendo ali (ele disse me fazendo olhar em cima da mesa).
Eduardo - Você foi à minha casa buscar minhas coisas?
Eduardo - Sim. Eu não sou um amor? Mereço ate um beijo.
Eu - Não.
Eduardo- Tá bom. Se ajeita ai e desce para tomarmos café.
Eu - Tem alguém aqui?
Eduardo - Relaxa, ninguém sabe que você tá aqui.
Tomamos café e partimos para a faculdade. Logo, chegamos e vimos o Breno. Ele estranhou em nos ver chegando juntos, mas tratei logo de despistá-lo. No intervalo encontrei com a Clara e ela me disse que queria falar comigo mais tarde. Então, combinamos de ir juntos para casa. No fim da aula fiquei a esperando... Todo impaciente.
Eu - Até que enfim.
Clara - Desculpa Diego. Me atrasei.
Eu – E então.... O que você queria?
Clara - Vamos para outro lugar? Assim dá para conversar melhor.
Caminhamos até a praia.
Clara - Você sabe que gosto muito de ti, não é?
Eu – Claro que sei. Você também é muito especial para mim.
*Silêncio.
Clara – Diego... Você me acha bonita?
Eu - Você é linda, Clara.
Clara - Então porque você não olha para mim? (mais direta, impossível).
Eu - Eu tô olhando para você agora. (tentando fazer piadinha).
Clara - É sério Diego. (ela disse olhando para mim).
Diego - Aonde você que chegar com essa conversa?
Clara - Diego... Eu estou apaixonada por você.