Acordo no Prazer

Um conto erótico de Mirene
Categoria: Heterossexual
Contém 2212 palavras
Data: 20/03/2012 15:37:52

Sou casada há 12 anos. Casei quando tinha 22, tinha si do educada com todo o recato mas é u fato que sempre me senti atraída pelo sexo.

Era uma força que vivia em mim e, sem eu saber explicar, muitas vezes me vinha ao pensamento, nas mais variadas situações. Masturbei-me algumas vezes, sempre, sozinha, procurando nada dar a perceber. Claro que sempre o fiz imaginando um colega de trabalho ou um professor, mais velho que dava aulas de português, na escola que frequentei.

Assim, quando casei, embora conhecendo já os prazeres da excitação, não era o que se pudesse dizer uma conhecedora de sexo.

O meu marido sentiu isso mesmo quando transámos a primeira vez e confessou-me que tinha tido muito prazer vem me fazer conhecer o sexo real. Também eu aproveitara imenso, pois, naquela noite vieram-me à cabeça tantas masturbações apenas com a imaginação a bailar-me debaixo dos olhos fechados. Os orgasmos que tinha eram intensos e as minhas mãos percorriam o meu corpo até desbravarem o interior das minhas coxas macias, e , dedilharem, depois meu clitóris e, mais perdidamente, já em extase, penatravam minha xoxotinha, ávida daquele esfregar, cada vez mais frenético, até terminar em gemidos fortes e em espasmos que me tiravam a respiração.

Quando senti, pela primeira vez, aquelas coxas do Ramiro, meu marido, juntarem-se às minhas, as minhas pernas abriram-se, naturalmente, sentindo as dele deslizando entre as minhas, onde ia percebendo aquele objecto quente e duro, em toques e alisamentos entre as minhas coxas, até sentir o seu contacto nítido, duma sensualidade fantástica, nos lábios da minha periquita. Momento de loucura que, ainda agora, recordando, me causa calafrios e me atesoam de forma indescritível. Eram sempre fodas de grande intensidade sexual, e, aquele pau que, a principio, me magoou um pouco, mas que, logo a seguir, me roçava, suavemente, as paredes interiores, num vai vem lento, em que as carnes ali tão sensíveis se sentiam deslizar uma na outra, agora já bem lubrificadas e recebendo todo aquele prazer que, nos domina e nos coloca à disposição um do outro, numa entrega carnal, profundamente, abrasadora, começando a soltas uns pequenos pingos dos líquidos sexuais de macho e fêmea em plena apoteose, até ao climax em que temos vontade de esvaziar aquelas fontes de amor e sexo, sexo e amor, até à última gota. Aí o termo é apropriado : deixamo-nos vir, pois é isso mesmo, deixamos que nos façam como entenderem, porque já não mandamos nós, mandam os sentido. Não há forma de interromper, aí uma transa, se ela estiver sendo total, pois não há já vontade racional que resista a tamanho descontrolo dos nossos sentidos. Já não somos humanos, já somos, apenas um conjunto em penetração corporal dos sentidos. Por isso, os líquidos saem em borbotões, os órgãos nada nos perguntam, apenas determinam e xiigem que penetremos mais e mais no parceiro e seja ele quem fôr.

É sobre este seja ele quem fôr que venho aqui falar.

Há algum tempo que eu e o meu marido, sem grandes tabus, temos conversado sobre experiências novas e avaliado se elas não seria necessárias para uma realização sexual completa. Foi difícil falar nisso, ao principio. Ambos nos sentíamos receosos e até tímidos, até que, nem sei bem já como, demos connosco a imaginar, por que razão tanto se fala de outras experiências sexuais, para além daquela que sempre tivemos.

Observámos o mundo e vimos relatos e filmes que, sem entrar no campo porno pareciam dar aos seguidores, prazeres novos.

Realmente, porque razão o sexo tinha que ser penas tão tradicional? De conversa em conversa, fomos criando ou alimentando fantasias que, constatámos, nos darem maior excitação.

Um destes dias, meu marido, deixou escapar que já tinha sonhado muitas vezes com outras situações, mas que aquela que gostaria de, primeiro pôr à prova, pois era a que mais lhe vinha à mente, era ver as minhas reacções quando estivesse excitada. Porém , reconhecia que tinha dificuldade em me imaginar sendo comida por outro homem. Tenho que confessar que já tivera eu própria essa fantasia, mas não a trouxera à luz do dia.

Propus-lhe, fazer, na frente dele, o que já fizera em tempos, sozinha : masturbar-me. Quando o fiz, de facto ele sentiu um prazer bem grande, ao ponto de se vir também, mas disse-me que não era suficiente, pois a participação de outro elemento seria muito mais provocante e a minha sensualidade seria certamente muito mais exposta pois que me podia expandir, sem estar a ocupar-me com os meus próprios movimentos. Tinha razão. Entendi eu, com facilidade.

Foi assim que acordámos uma experiência diferente, agora já com um terceiro. Eu devo dizer que fiquei um pouco doidona só de imaginar, mas ainda pouco disposta a ter um outro macho ao pé de nós. Lembrou-se de sugerir uma situação intermédia. Não a intervenção de um homem, mas de uma mulher, pois seria menos constrangedor. Fiquei de pensar o assunto.

Achei que, de fato, com uma mulher, eu ainda que tal nunca me tivesse passado pela cabeça, pelo menos a sério, fui ficando curiosa e sentia-me menos exposta.

Com o decorrer dos dias, a minha curiosidade foi aumentando e, quase sem me aperceber, fui olhando para umas mulheres, de forma um tanto disfarçada, fui imaginando o que seria ser tocada por algumas que despertaram em mim maior atenção, por força de reparar com outros olhos nas suas formas, designadamente, a boca, os seios e as coxas roliças.

Tenho que confessar que cada vez o fazia com mais curiosidade e mesmo já algum interesse, mas nada que provocasse qualquer veação ou excitação sexual. O que me pareceu foi mais natural que, algumas me levantassem o desejo de as tocar de as acariciar.

O meu marido voltou, há dias, a falar-me no assunto e eu senti que tinha que me decidir, ainda que com muitas reservas, dentro da minha cabeça, feita para outras coisas, mais convencionais.

Estava pensando neste assunto, quando, ao entrar no centro de estética habitual, me lembrei que ali trabalhava uma das minhas esteticistas, moça de 26 anos, que, já algumas vezes, tinha feito comentários às minhas formas, mas a que nunca atribui qualquer segunda intenção. Com esse aspecto presente, escolhi-a naquele dia para me tratar, pois pensei que seria interessante observar com mais atenção, o seu comportamento.

Lá fomos para o gabinete onde ela trabalha e, como sempre, deitei com uma toalha cobrindo a parte central do corpo, tendo, por baixo apenas uma cuequinha e um sutiã.

Reparei na Monica, a esteticista, como nunca o tinha feito. De facto, ela é soberba, tem um corpo de deusa. Os cabelos ruivos, um naríz um tanto arrebitado, como que dando sentido a uns seios, bem torneados, empinados e firmes, como que procurando saltar, a todo o momento, daquela bata de tecido leve que sempre veste, traçada, notando-se que não precisão de suporte parasse manterem eretos. As suas ancas são poderosas, deixando adivinhas, entre elas, algo misterioso que faz a bata aconchegar-se, levemente, entre elas.

Iniciou o seu serviço, passando-me algum creme pelos ombros e omoplatas, descendo, de seguida, pelas costas, conduzindo as mãos por baixo da toalha. Devo reconhecer que, a minha atenção, como era minha intenção, se concentrou na suavidade com que me tocava e aminha imaginação começou a deambular. Qualquer movimento de mãos eu seguia e, agora, mais que isso, prendia a minha atenção e fui registando que, de fato, aquele contato me era até agradável.

Quando ela, baixou até à minha cintura e, desta, lentamente, mas pressionando um pouco mais, passou às minhas coxas, eu senti um pequeno arrepio. Já não me era indiferente. A minha concentração era cada vez maior. Retirou a toalha totalmente e disse-me ela:

- olhe, Mirene, as suas formas estão cada vez mais perfeitas, hoje, então, parece que está diferente, ainda mais sensacional. Quem me dera ter um corpo assim! Eu respondi-lhe que ela é que estava fantástica e que os namorados não deviam faltar.

Nesse instante, percebi que teve um instante de paragem. Olhei, de lado para um espelho lateral e vi claramente, primeiro percorrer o meu corpo com o olhar e, depois, fechar os olhos, enquanto fazia deslizar as mãos até à minha cuequinha, por baixo da qual, passou um pouco dos dois dedos da mão e perguntou:

- posso tirar? É que assim ficava mais fácil, Miriam :

- Miriam, perguntei. Então já não sabe o meu nome?:

- Pois, desculpe, foi distracção. Ela olhou-me preocupada e eu disse-lhe:

- Não tem importância, mas afinal, porque está tão distraída hoje? Ela corou, fechou os olhos e, num repelão, disse:

- Sabe querida é que tenho de a deixar de ser eu a trata-la:

- porquê, perguntei.

- Vou-lhe confessar que esse seu corpo é tão suave e mexe tanto comigo que, por vezes, tenho sensações que não de simples profissional, compreende? E corou de novo.

- Bem, minha amiga, e quem lhe disse que eu não queria que fosse só a Mónica a tratar-me? Pois vou-lhe dizer que que me está a saber muito bem este tratamento.

Nada disse, apenas suspirou e continuou o tratamento. Agora estava cada vez mais ofegante e percebi que não era só do esforço.

Não resistiu e as mãos começaram a massajar-me no interior das coxas, agora sem cuequinhas, até passar pelo meu cuzinho, o que me fez estremecer e, agora, tendo-o percebido, fez-me, não uma massagem, mas antes um alisamento da minha bundinha:

- ah! Minha querida Mirene, como eu sonhei com este corpo!

Passou, então a mão de mulher pela minha xoxotinha, muito suavemente, duas ou três vezes e, depois, com carinho ajudou a virar-me de barriga para cima e começou a afagar os meus seios, passando u dedo pelo meio deles, de uma forma que ma deixava suficientemente excitada que os meus biquinhos responderam e ela, debruçando-se beijou-os, enquanto as mãos lhe desciam pelas minhas coxas abaixo até ao sitio nevrálgico que obriga as mulheres a assumir toda a sua sexualidade.

Eu estava estarrecida com tais sensações, o meu tesão era imenso, pelo que, perguntei se a porta estava fechada. Perante o sim, deslizei a mão pelas coxas dela, por fora da bata, percorrendo aquele espaço que tanto me seduzia, quando a bata se lhe colava às pernas. Ela, despiu a bata e debruçou-se sobre mim, encostou-me aqueles peitos roliços na minha boca exigindo o meu beijo neles, que eu fiz acompanhar por um deslizar da língua, agora, toda eu já em fogo. Ela correspondeu, lambendo-me, lentamente, pelo corpo abaixo, e, pouco depois, já a sua língua me tamborilava o clitóris, bem saliente, enquanto, a sua boca se encaixava na minha xoxotinha muito quente, atesoada e úmida. Passou a explorar, com a lingua aquela gruta, num vai vem como se de uma pixota se tratasse e eu senti um calor subir bem lá de dentro, até ao orgasmo que me fez abafar um grito, mas não evitando alguns gemidos de prazer. Sentei-me na marquesa e, com ela ao meu lado, descobri aquele corpo tão equilibrado, tão sensual até que as nossas bocas se uniram num frémito de loucura. Sorvi a sua língua, ela retorceu-se contra a minhas coxas.

Ela, sentada na marquesa, tinha um ar facial de gozo infindo, e, quando lhe beijava o ventre, como que desbravando caminhos até à sua intimidade, foi ela que pediu:

- vái sim Mirene, vai, beija-me nessa xoxota tonta que muitas vezes acariciei por ti noutros dias em que aqui ficava, depois de saires, para me masturbar.

Perante esta confissão, não pude mais resistir e, entalando a minha cabeça nas suas coxas, agora abertas, roçando-se levemente, uma de cada lado da minha cara, lambi-lhe aquela xoxotinha que, de fato estava tão carente que, ao sentir a minha respiração e o rodopiar da minha língua, como costumava fazer na pixota de meu marido, ela veio-se em espasmos de liquido, enquanto empurrava sua xoxota contra mina boca exigindo, implorando mais e mais. E eu, perdida com tanta excitação, mantive-me ali entre suas pernas, de joelhos como que implorando não terminasse tal prazer.

Foi assim que não foi difícil tirar duvidas, quanto a este aspeto da sensualidade. Continuarei a ser sempre a mesma, mas aprendi quão excitante pode ser uma mão, uns dedos e um beifo feminino. Diferente é certo do dos homens, mas não menos saboroso sexualmente.

Foi desta forma que não tive qualquer duvida em iniciar com meu marido esta partilha de prazer.

Acabei por lhe dizer que sim, mesmo sem lhe contar o que se passara. Iniciámos esta nova espécie de sabores.

Não quero alongar-me mais, mas sempre direi que, ultrapassada esta barreira, já não tenho duvida que, de agora em diante, o nosso casamento será bem mais rico e não vejo motivos para que, se esta experiência é tão apimentante para a nossa relação, também o transar co um homem juntamente com o meu marido certamente o será. E é isso que nós queremos.

Já conversámos sobre isso e estamos apenas aguardando uma oportunidade. Entretanto, o nosso casamento é hoje mais confiante e, nele, o sexo já não é um tabu, mas antes uma caixa de surpresas que, a que recorremos, não com regularidade, mas quendo nos apetece, de onde em onde. Até agora temos decidido que será para os dias festivos, como recompensa por aquilo que temos dado um ao outro.

É a vida. Uns vivem-na, outros não.


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