Estava o plúmbeo céu infestado por implacáveis raios que lhe chicoteavam e castigavam sob a forma de sinuosas e luminescentes serpentes celestiais. Estarrecedores eram os rugidos dos trovões. As rajadas de vento, de tão fortes, uivavam; em golfadas afluía a chuva; e ambos delineavam um denso, úmido e ofuscante vapor d’água. Impiedoso, o mar açoitava os arrecifes com furiosas e cortantes ondas.
Abrigado numa furna arquitetada nas pedras pela erosão natural, eu esperava amainar a tormenta. Encharcadas como eu, duas mulheres compartiam a mesma ideia. A princípio, pensei que eram mãe e filha, dada a aparente diferença de idade entre elas e leve semelhança física. Não notando vivalma nos arredores, creio que nos situávamos isolados naquele ermo lugar. A torrencial chuva interrompeu a pescaria delas, que faziam nas pedras junto ao mar a poucos metros abaixo da gruta.
Estávamos de frente para o oceano do lado oposto da ilha contígua à praia de Pernambuco, no Guarujá, SP. No movimento diário das marés, ao alvorecer há uma língua de terra entre a praia e a ilha, porém, até o crepúsculo, o mar vai abraçando tal interligação com uma gradual lâmina d’água, atingindo modesta profundidade, formando uma ilha de fato.
Na faixa dos 30 anos, aproximadamente 1,65m, médios cabelos e lânguidos olhos, ambos castanhos, Bia vestia uma frente-única rosa com uma bermuda jeans apertadinha, o que denotava uma apetitosa bundinha. Estimados 1,70m, Carmem era corpulenta e já devia estar próximo à casa dos 60 anos. Sorrindo, os três, ante a insólita situação que vivenciávamos, entabulamos uma conversa. Logo percebi que eram amantes, a julgar pelo modo como se tratavam e se entreolhavam.
Fiquei sabendo que elas moravam juntas na praia do Perequê (perto dalí), que a pescaria era o vício de Carmem, e há anos ela sempre frequentava aquele mesmo lado da ilha, o qual lhe encantava por ser remoto e selvagem. Bia só vinha para acompanhá-la, porque não era fã de pescaria tanto assim.
Falei que era de Santos, e que após um longo tempo sem estar naquele local, o próprio remetia-me a uma época da minha distante adolescência, em que, habitualmente, vinha ali com amigos também pescar. As saudades fustigavam-me!
Após longo tempo papeando, sem a chuva dar uma trégua, Bia chamou Carmem de lado e lhe confidenciou alguma coisa. Cúmplices, as duas sorriram. A seguir, com o corpo, Carmem entremeava a mim e a garota, aparentemente tentando esconder o que ela faria às suas costas.
Então, de soslaio, olhei por cima dos ombros dela, e pasmo fiquei ao assistir Bia apressadamente arriar a bermuda, depois a tanga, ficar de cócoras e desarrolhar sua urina, esguichando impetuosamente, com esta vertendo para o caudaloso regato formado pela água da chuva, o qual passava junto a gruta e, ziguezagueando, descia em direção ao mar.
Sobressaindo-se, mesmo com o forte chapinhar dos pingos da chuva, o ressoar da urina de Bia colidindo-se contra as pedras da ilha ecoava em meus ouvidos e parecia-me compor um apaixonante concerto orquestral ao sexo, inebriante, junto com o envolvente aroma e suave frescor de mato e terra molhados, que a chuva e o vento traziam. Lancei um sôfrego olhar para Carmem, persuadindo-lhe tacitamente a um instante de prazer.
- Sirva-se!... já que ela quer... - falou sorrindo, abrindo-me passagem e ofertando-me a sua garota.
Gotejava a bocetinha de Bia quando se levantou. Açodado, engoli-a com um gostoso e impaciente beijo de língua. Lambendo os lábios, rapidamente ajoelhei e atolei o rosto em sua fenda, sugando e saboreando o ouro líquido que ela entornava, sentindo o acre dulçor dele, sequioso que estava. Embriagador! Ela suspirava.
Adiante, num rastilho, abaixei minha bermuda, e saquei meu encorpado e viçoso cacete. Feito isso, quando Bia viu aquele vibrante taco apontado para ela, ajoelhou-se e iniciou a chupá-lo desesperadamente, chegando mesmo a doer. Delícia!
A seguir, levantei-a, vesti uma das camisinhas que sempre carrego, virei-a de costas para mim, fi-la subir num calço de pedra, abrir bem as pernas e arquear-se para frente. Depois, segurei nas suas ancas e fui cravando toda minha tora na racha mijada dela, devagarzinho, mas num impulso só, compelindo-a a gemer surdamente e preguear o rosto. Era tanto o suco segregado por sua bocetinha que a transbordava e escorria-lhe pelas pernas.
Entrementes, Carmem, fuzilando-nos com desejos no olhar, estava a acariciar nervosamente seus peitões e masturbava-se com furor. De súbito, desalojei meu tronco da xotinha de Bia e preparei seu convidativo covil dos prazeres para acolhê-lo, chupando-o muito e nele cuspindo.
Faminto, com maestria e destreza, corcoveei-a um pouco mais, e, num átimo, pincelei, forcei, afrouxei e finquei, vagarosamente, toda minha estaca naquela rosquinha gulosa, apertada e aconchegante, arrancando-lhe choramingos guturais.
- Bia, parece que a tua amante gosta de te ver levando no rabo, não é? Pergunta pra ela, pergunta...! – falei, com a voz embargada pelo tesão.
- Você gosta, amor, de me ver tomando no cuzinho... heim, amor? – indagou num tom agoniado.
- Gosto muito! Ah, como gosto, minha cadelinha! – balbuciou. De vez em quando é bom você provar um cacete de verdade, para revezar com o consolo... – complementou.
Numa profunda estocada, efundi minha alma em cremosa e fervente porra dentro do latejante anelzinho dela, deixando-me esmaecido, arquejante e modorrento. Paralelamente, Carmem suplicava por um orgasmo. Ela deu o bote sobre a ardente grutinha e o piscante cuzinho de Bia, que permanecera na mesma posição, chupando-os alucinadamente, endereços que eu havia fodido há poucos instantes, continuando a masturbar-se freneticamente. Aquela imagem era fantástica!
Redivivo, fiquei com o caralho crepitante, que, de tão rijo, nele continha uma teia de salientes e pulsantes veias que pareciam explodir a qualquer momento. Fui até Carmem, que, em transe, entretinha-se em seu chupar sôfrego, e esfreguei e pincelei meu aríete em seu bundão, doido para comê-lo. Ela entendeu, antes se ajoelhou para mamá-lo. Ávido, esbofeteei-lhe com minha vara e a sorveu tanto que até babava. Ofegante, Bia estava vidrada em tudo que acontecia, mas sem intervir.
Depois, Carmem levantou, virou de costas para mim, abriu bem as pernas, empinou o bundão, cuspiu na mão passando na sua alcova, que queimava e palpitava por algo que ali se aninhasse, e a ofereceu a mim. Atiçado e ansioso, invadi suas entranhas, enterrando todo meu êmbolo, compassada e intermitentemente, fazendo-lhe sufocar.
Bia, por sua vez, agachou-se para chupar a bocetona da sua amante. Em êxtase, Carmem rebolava.
- Ai, que delícia, ser enrabada a chupada ao mesmo tempo! Tinha-me esquecido o quanto é gostoso levar um pau de verdade no rabo – falou num tom nostálgico.
Sob intervaladas vociferações, inoculei enorme quantidade de viscoso sêmem dentro do cuzão de Carmem. Foi fantástico!
A seguir, tive vontade de mijar. Ao fazê-lo, senti uma mão feminina segurando meu lingote. Era a de Bia, que olhava encantada o meu esguichar. Após acabar, ela balançou meu soluçante cacete, e lambeu os respingos de urina que, acidentalmente, caíram na sua mão.
Sorrimos e nos beijamos com ternura. Surpreendi-me com Carmem inclinando-se e, delicadamente, engolindo todo meu arfante falo; após, ludicamente, lambeu-o igual a um sorvete, beijou-o, levantando-se e dando-me uma bicotinha na boca.
Saciados, sobreveio-nos uma balsâmica indolência. Asmodeu, o demônio da luxúria, fora invocado para anuir nosso insular ritual lascivo. Assim que a correria da vida cotidiana permitir, voltarei a Ilha dos Prazeres qualquer final de semana desses. Quem sabe não serei bafejado pela sorte e talvez eu as encontre lá. É, quem sabe...
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