COMEÇAR DE NOVO I

Um conto erótico de alinegay
Categoria: Homossexual
Contém 2982 palavras
Data: 11/09/2010 00:41:53

COMEÇAR DE NOVO I

Finalmente estava ali, corria por todos cantos da casa, cada pedacinho uma lembrança, era um casarão com quatro quartos duas salas cozinha e copa, um corredor que unia os cômodos. Lembrei-me de como escalava pelas paredes até chegar ao alçapão e me esconder no forro, um refugio para me livrar dos castigos, o máximo que conseguia era retardá-los, um verdadeiro macaquinho!

Parei mais na porta do quarto que fora meu, ali tinha ficado todos meus medos infantis, ainda assim não seria ele que escolheria para a nova morada, ia ficar com o dos meus pais que dava pra frente e recebia mais sol pela manhã. Aproximei-me da janela que dava para uma ária isolada, por onde costumava fugir para rua pulando para o vizinho, ali também era um refugio onde lia meus gibi ou fingia que estudava. O chão ainda mantinha a cerâmica hexagonal vermelha, na minha época um cheiro forte de cera agora nada sentia da janela.

O primo andava a dois passos atrás me acompanhando pelo ambiente, via meu êxtase sem alterar a sobridez uma característica que não mudou na idade adulta, quieto, enquanto isso ia deixando correr solto minhas lembranças.

Era ele que tinha arranjado tudo. Depois de vinte anos sem nos vermos, quis o destino que nos encontrássemos por acaso, um esbarrão no metrô, uma desculpa e de imediato reconheci sua voz. Foi nessa conversa que descobri que a casa que morei quando criança estava a venda, era a mão do destino dando um caminho, mostrando como recomeçar, ter aquela casa significava o fim de um casamento que não deu certo.

_ Esta vendo primo neste quarto que eu dormia, se lembra!?

_Não, sua avó não deixava eu entrar na casa.

Não dei muita atenção ao seu comentário, me afundei mais na casa passando pela cozinha e parando na área de serviço, dali se via todo o quintal um metro e meio abaixo apoiado com as duas mãos no balaústre admirava aquilo que tinha sido todo meu mundo, praticamente intocado o abacateiro, o pé de limão, a pequena parreira de uva em umas da laterais do terreno e na outra um pé de chuchu que agia como uma cerca viva sustentado pelo arame farpado, ainda no centro um jardim florido do mesmo jeito que minha avó preservava.

Foi meu primo que me lembrou da casinha de cachorro pintada de piche com teto de zinco “_ Se lembra da casinha de cachorro onde você dava a bunda pra mim!?” Ele era assim mesmo direto, se questionado perguntava se haveria algum outro jeito de dizer...

Aquilo que me trousse vergonha durante vinte anos jogados assim na minha cara de forma tão espontânea e a demais desmentir como?

_É! Mas você não me comeu teu pintinho pequeno não permitia.

_ Quem você quer enganar primo você era o viadinho da rua, era eu o David te pegando toda hora no mato, se lembra dele? Na casinha de cachorro não deu por que tua vó apareceu.

As lembranças não apareceram com muita clareza me lembrava do menino, mas uma vez só, e da historia da casinha, e de um boquete, quando nem porra ele tinha. Mas o que ficou marcado fortemente em mim aconteceu quando um ano depois de ter me mudado fui fazer uma visita pra ele. Sua fisionomia já começava se alterar já estava na fase de esticar estando alguns centímetro mais alto que eu.

Como sempre fazíamos jogávamos pimbolin no quarto de serviço ao lado a tia passava roupa, era comum nos olharmos mais do que à bola, foi quando disfarçadamente me fez um sinal para segui-lo chegando no banheiro fez um sinal com o indicador me chamando para dentro e pedindo para fechar a porta, foi quando para minha surpresa deixou cair as calças e arreou a cueca deixando sair para fora um pinto duríssimo de quem já esta com muito tesão sua única expressão foi um : “_Olha!!”

Fiquei espantado não era mais o mesmo pintinho tinha crescido e muito, tava grosso: “_Viu ta cheio de pelos, uma esporrada minha vai daqui a parede.” Disse com um certo orgulho.

_Vamos tira a roupa fica de quatro.

Fiz de uma maneira natural, sem questionar,um olhar insosso para não transparecer interesse. Hoje pensando começava a acreditar no primo embora minhas lembranças continuavam apagadas comecei aceitar que era o viadinho da rua, nuzinho de quatro apenas obedeci o primo que queria minha bundinha embaixo do chuveiro, acreditava que a água quente dava mais tesão, o barulho da água sobre nossos corpos enganava sua mãe achando que era um banho inocente. Seu desejo era tanto que tremia sem parar, não deixou nem ao menos tocá-lo com as mãos só me fez abrir bem as pernas eu como uma cadela obedecia, foi gostoso quando a ponta de seu pau tocou meu cuzinho, um faniquito percorreu meu corpo, pra logo em seguida uma dor dilacerante me fez soltar um berro e dar um pulo para frente ele tinha me rasgado meu choro era compulsivo, um choro de criança.

_ “Qui” ta acontecendo ai Zezinho!?

_ Nada mãe foi o primo que escorregou, mas já ta colocando água quente no lugar. Enquanto falava fazia um sinal de silencio para eu calar meus soluços.

Lembro que ele estava determinado a me mostrar que já estava esporrando, como não conseguiu no cu quis que eu chupasse, totalmente insensível a minha dor!

_Primo ta doendo muito, não consigo!!

_ Então bate uma pra mim vou te mostrar quanta porra.

Não adiantava nenhum dos meus argumentos ele não era de desistir, nem me lembro a sensação que senti peguei em seu pau e comecei uma punheta lenta quase sem força, sentado no vaso do banheiro e ele de frente a mim entre as minhas pernas, eu ali a me lamentar: “_Tá doendo muito primo!” e ele gemendo de prazer dizendo palavras do tipo: “ ta gostoso, mais depressa viadinho”. Eu não esperava, afinal nunca tinha visto! Um jato de um liquido branco saiu da ponta do pinto dele e me atingiu a cara me cegou um dos olhos o outro bateu no meu peito e depois num filamento cai no piso entre as minhas pernas, tudo com um uivo e gemidos que o primo imitia.

_Filho ta tudo bem?

_ Ta mãe, a água do chuveiro esfriou de repente!

Ou minha tia era realmente muito sonsa ou fazia não perceber as coisas, sendo que ela tinha filhos mais velhos alguma experiência devia ter.

_ Ta pensando o que primo? Foi quando me dei conta que estava fazendo uma viajem para o passado estranhamente sem culpa, sem vergonha, o contrario do que eu imaginava esse comportamento tinha a haver com a presença do primo.

_ Você se lembra que ainda estive aqui um ano depois que eu parti?

_Não, você sabia que aquele abacateiro nunca deu fruto ao contrario do limoeiro que ta sempre carregado. Não era possível que não se lembrava, algo tão marcante entre nos!?

Seu corpo se aproximou do meu, sua mão também pousou sobre o balaústre, por ser mais alto olhava sobre a minha cabeça, seus comentários era seguido de longos silêncios, de vez em quando seu corpo tocava o meu... aquele velho faniquito tomava conta de mim, nem mesmo quando cobria a minha ex. esposa sentia, naquele momento tive a sensação que durante anos apenas marquei ponto. A vergonha agora era a de ter me fingido de homem enganando a tantos. Claro que se lembrava apenas não quis me assustar, alguma intenção tinha!

_ Você se lembra que pulávamos daqui de cima do balaústre la embaixo imitando Super-homem.

_ Segundo você, pelo que me contou eu era a Mulher –maravilha, disse sorrindo em tom de brincadeira,intuitivamente queria me posicionar na relação mas por dentro me reprimia, me achei oferecido. Mesmo assim foi o suficiente para ele ganhasse confiança... encostou mais seu corpo no meu e deixou eu sentir seu pau duro logo acima da minha bunda. Se ele pensou que eu ia pular de lado e usar expressões machistas do tipo: “_ Que é isso meu!?” Se enganou fiquei ali imóvel apenas sentindo o calor e o contato de seu corpo e dividi com ele aqueles longos momentos que ele tirava de silencio.

Fui eu que quebrei o impasse, me virei e empurrei ele pra dentro da casa vazia.

_Vamos primo uma lutinha vou mostrar pra você que agora eu venço.

Agarrei suas pernas num golpe clássico de luta livre e o atirei ao chão, sentado em seu peito segurei-o pelos pulsos de encontro ao chão e tentei dominá-lo. Não demorou... estava com uma das faces de encontro ao piso gelado as mãos estendidas sobre a minha cabeça e todo peso do primo me espremendo contra o chão. Minha bunda estava ali oferecida, sentia a pulsação do membro grande e teso.

_ Ainda não foi dessa vez primo, vai precisar ainda de mais sustância .

Sua voz era sempre dura sem floreios mas senti ali um certo carinho, um certo desejo por mim que refloria. Não resisti fui direta: “_ Me come primo.”

Ele levantou e se dirigiu para a porta da rua e eu fiquei ali na mesma posição de bruço morrendo de vergonha, por que fui falar aquilo, não éramos mais crianças, era o desespero tomando conta de mim, algumas lagrimas começaram a rolar por minhas faces.

_ Fui fechar a porta da rua, pela primeira vez teremos sossego se não der certo na primeira podemos tentar de novo, e de novo. Um modo estranho de dizer que quebrar um cabaço não é uma coisa fácil.

_ A que vergonha você esta me vendo chorar.

_ Foi o que mais te vi fazer na vida, chorar!

Ali de pé na minha frente começou a soltar os botões da camisa, o frisson que me causou seu peito e bíceps foi a certeza que eu era um viadinho aprisionado por tantos anos. O tanto chorar era minha alma feminina enclausurada. Assim como a ambidestro confunde a direção eu confundia meu gênero ora me referia a mim no masculino ora no feminino. Naquele momento eu era ela...sua garota!

_ Deixa que a calça eu tiro! E fiz como em um ritual, devagar, deixando o coração bater mais forte, um semi clímax me atingiu quando seu pau saltou pra fora. Bem maior! Bem mais encorpado! Olhar para ele me hipnotizou... só despertei quando primo avançou um pouco a bunda encostando a cabeça do pinto em meus lábios, só tive o trabalho de abrir a boca e começar um leve boquete. Meus olhos arregalados não exprimiam tudo tive que exclamar: “_ Nossa que grande! Que maravilhoso!”

Antes era ele que tremeu com a expectativa da foda agora era eu que não conseguia controlar o tremor pelo corpo. Sabia que ia chorar naquela pica mas estava disposto a agüentar, nada se comparava ao que sentia, o gosto, o cheiro de homem, a sensação gostosa de voltar ser submisso a ele, reaprender a aceitar seus modos rudes. Mesmo de pouca fala entendia meu sentimento interior e eu me denunciava, olhando para cima meus olhos transmitia sinais como se dissessem “_Olha! Sou sua menina, faça o que quiser comigo!” e ele se sentia encantado comigo.

Quando se deseja algo com tanta intensidade a mente distorce, cria imagens, o momento me fez mulher, meus cabelos cresceram meus seios pesaram meus quadris alargaram, a cozinha rodava e me deixava mais tonta.

Era um homem com controle, já tinha comido muitas bichinhas, era seu vicio. Sua pica começava ficar avermelhada de tanto ser chupada, as bolas do saco doloridas, e uma cãibra na garganta começava a tolher meus movimentos.

_ Tira as calças e fica de quatro, chegou a hora viadinho.

Esse “chegou a hora viadinho” me encheu de tesão, tirei toda a roupa e me posicionei de quatro, olhei para parede esperando... quando uma imagem translúcida sem foco nos refletia na parede, eu como uma cachorrinha e ele de pé entre minhas pernas dando pequenos e leves chutes no lado interior de meus joelhos para que me abrisse mais.

_Você vai ver como vou te dar mais prazer do que aqueles menininhos que te pegavam.

Foi um choque, suas palavras e a imagem nos azulejos me despertou da amnésia que vivia, vi com clareza! Era como se fosse uma cadela no cio eu andando na frente e os meninos atrás, meu único direito era escolher o lugar, ora no mato,ou uma casa em construção, havia um lugar bem especial, onde todos se sentiam seguros, uma daquelas manilhas grandes de cimento que atravessava rua que só ganhava água quando chovia, lembrei de detalhes como de um calção azul brilhante, apertadinho, bunda sempre impinadinha, sem camisa, pés no chão, lembrei dos meninos brincando puxando meu calção na rua, já era um menino marcado e não me preocupava com isso, medo só dos meus pais.

Mas era ali na manilha que baixava o calção e ajoelhava, atrás de mim um empurra-empurra para ver quem ia primeiro o ultimo era sempre o menino moreno que não tinha pressa, o tal de David que o primo lembrou... eu gostava... era o único que realmente fodia seu pau era maior, quando tirava de dentro de mim meu cu ficava piscando de prazer, delicado até fazia carinho nas minhas costas, quando terminava os outros já tinham ido embora. Me mandava sair e depois dava alguns minutos para também sair . Fora dali me metia medo era comum bater em mim por qualquer coisa um comportamento que não entendia, mesmo assim gostava dele era o menino mais bonito, o mais valente, o chefão... quando se invocava não deixava nenhum menino me pegar, era eu que sentia mais, estava viciado naquilo.

Vi pela parede seu vulto se agachando, os quatros joelhos faziam pares, dei uma inclinação no corpo para que seu pau se alinhasse ao meu rabo, senti a ponta de seu pau encostando e tremi de prazer, depois de tanto tempo e me livrando de minhas culpa ia experimentar os prazeres que tanto gostava na infância.

_ Lembrei de tudo primo eu era o viadinho da rua.

Nem tive tempo de concluir, uma serie de cuspida encharcou meu rabo, e uma penetração difícil se iniciou, me dobrei todo de dor meti a cara entre as mãos que se apoiavam no chão, pedi para tirar, pedi para não tirar, pedi só a cabeça, pedi para por tudo, me sentia rasgado, estuprado, queimava ,ardia, doía. Conhecia meu primo já tinha ultrapassado limites, não haveria volta seu sêmen teria que ser depositado, nem mesmo a esperança de gozar logo, o tal controle lembra! Nem fazer o que fiz há anos atrás, pular para frente, me prendia de tal forma pelos quadris que os ossos até doía.

No começo o que aliviava a dor era sua voz compassada me chamando de seu viadinho, era as paradas demoradas com o pau afundado até o fim, era os tapas na bunda para meu deleite, no mínimo uma experiência adquirida com outros viados. Sentiu segurança e foi me soltando, sua mão já não apertava tanto o osso ilíaco, me deu mobilidade para que eu rebolasse, tudo acontecendo naturalmente tudo ao ritmo do meu desejo estava gostando tanto que já gemia como as putas, o prazer liberava o meu linguajar veio a coragem de usar expressões como: “Gostoso... me fode... enterra tudo... Até o fim..sou tua putinha...pausudo gostoso... mete seu viado... e o viado era eu!

Ele foi jogando seu corpo para trás me levando com ele, seu braço me enlaçava prendendo sua mão ao meu peito, apertava o peito como se fosse seios de mulher, quando sentou sobre seus calcanhares eu já estava com as nádegas apoidas em suas coxas e pelves e seu pinto todinho dentro de mim. Sua face por trás se encostava na minha, dava para sentir seu calor, me mordia o ombro e jogava bafos de sua respiração quente dentro de minha orelha, me causando arrepios, uma mulher não teria recebido mais do que eu estava recebendo, quis pegar no meu brinquinho e não deixei, não queria quebrar o encanto de me ver mulher.

Sua mão direita se apoiou no piso, sua intenção era ganhar apoio e força para arremeter contra meu rabo, para não escapar do seu corpo e me manter colado a sua pele tinha jogado as mãos para trás e me prendido ao seu pescoço, não demorou para procurar minha boca e beijar era o primeiro beijo de língua dado por um homem.

Como um pendulo nos voltamos de novo para frente, ai até o chão, minha barriga teve contato com o chão frio seu corpo me esmagava, o peso maior era sobre a bunda, por ser maior sua cabeça ficou acima da minha,seu queixo quando apoiado machucava meu cocuruto, senão ficava no ar sem sustentação, ao passo que eu deitava a minha cabeça no piso, um jeito de dissipar o calor que me queimava até a alma. Minhas coxas tinham se juntado para sentir mais aquele pau gostoso, era um homem que sabia satisfazer um viado, bastava eu pedir mais rápido e mais fundo que erguia seu costado pra me penetrar com força e velocidade me empurrando um pouquinho de cada vez pra frente. Quanto a mim pude gemer e gritar... pela primeira vez tive o gozo no cu, foi maravilhoso. Quanto a ele, experiente chegou junto, enfiou com toda força esmagando minha bunda, me impedindo de rebolar, imóvel deixou a porra jorrar enquanto seu corpo tremia, da sua boca saia apenas um choro de cachorrinho,foi assim até depositar seu ultimo pingo de porra para depois cair postado sobre mim. Deixou que a natureza deixasse o sangue refluir de seu pinto e o meu cu voltasse a sua forma original, frouxo... sabendo que as fodas que viriam seriam sem sofrimentos, canto aqui o prazer de ser viadinho. A coragem de recomeçar!


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Comentários

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Me fez lembrar meus tempos de criança;;; quando os maiores no forçavam a fazer cposas deliciosas...

Obrigado pelas lebranças

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