Mysteries of Destiny - Parte 1

Um conto erótico de Ghost Opera
Categoria: Homossexual
Contém 2964 palavras
Data: 05/02/2010 18:10:40
Última revisão: 18/02/2010 18:56:46

Cap. 1 – Descobertas.

Atualmente...

-Tarine... Alôôô! Hey garota acorda...

Tarine despertou se do seu transe e balançou a cabeça para tirar da mente os pensamentos ruins e incômodos...

- Oi Paula! O que você dizia?

- O que eu dizia? Francamente Tarine. O que eu dizia? Hey ultimamente você anda meio aérea o que está acontecendo posso saber?

- Nada. Não está acontecendo nada. Ok!? Só estou meio pensativa.

Tarine estava assim desde a semana anterior precisamente dois das atrás em que esbarrou acidentalmente com uma mulher no shopping. As coisas em seu mundo começaram a ficar estranhas depois do acontecimento.

Uma semana atrás...

Tarine voltou ao passado novamente como fazia de dez em dez minutos, no trabalho, em casa, na faculdade, nos bares com as amigas. Já estava virando rotina. Voltou ao sábado em que batia perna no shopping para aliviar o estresse do dia a dia no trabalho. Resolveu sair de casa para espairecer, o dia havia amanhecido tranqüilo e ensolarado, nada melhor do que um banho de loja. Saiu de casa dirigiu até o shopping e ficou lá por horas sem perceber que o tempo passava. As mulheres que adoram esse tipo de diversão são assim, passam horas namorando as vitrines sem se darem conta do tempo que passa lá fora.

Numa entre tantas lojas que Tarine namorava uma em particular lhe chamou a atenção. No manequim uma calça jeans preta coladíssima, e uma blusinha regata branca, deixaria á mostra sua barriguinha perfeita - modesta parte – e seu piercing quase imperceptível – adorava mostrá-lo -, bem casual, mas extremamente sexy e provocante, se imaginou naquela roupa em uma balada... “Uhuuul... Vou me esbaldar” foi o que gritou em seu pensamento antes de entrar na loja e estourar o limite do cartão de crédito... Não se preocupava afinal ainda tinha muito na conta para torrar. Adorava essa adrenalina de gastar e comprar roupas, acessórios enfim se sentia ótima, e era na verdade uma forma de aplacar sua tristeza, solidão.

Tarine morava só há cinco anos na cidade do Rio de Janeiro, deixou a casa de seus pais aos dezoito, não que não gostasse de estar em família, mas a sua tão esperada e adorada independência valia o sofrimento dos primeiros meses. Tarine era o tipo de mulher muito atraente, sedutora, envolvente, nunca lhe faltou paqueras.

Tarine era alta, 1,70m, cabelos negros extremamente lisos, franja caindo na altura dos olhos que lhe davam um charme a mais, pele morena, olhos negros, em todo seu esplendor traços latinos. Todos os finais de semana lá estava ela nas baladas, bares, enfim saia muito com os amigos. Homens em seu apartamento, todo sábado era um, nunca dormia mais de uma noite com qualquer que fosse nunca tinha encontrado um que lhe interessasse realmente a ponto de ter um relacionamento. E seguiu os anos assim, paqueras, transas, sem cobrança. Enfim era tudo o que sempre quis, mas no fundo nunca admitiu a si mesma que não era tão feliz assim. Afinal dizia ela á si mesma: “Nem tudo na vida é perfeito”.

Saiu da loja cheia de sacolas e com um sorriso estampado no rosto – estas horas em que se sentia realmente feliz, pelo menos pensava – com os óculos escuros enormes – dentro do shopping – mal enxergava o caminho, mas não tinha as mãos livres para tirá-lo e não se importava com os olhares invejosos das mulheres que se incomodavam com o acessório tão desnecessário no momento, muito menos com os olhares dos homens que passavam e quase quebravam os pescoços acompanhando os movimentos de seus quadris firmes apertados na calça jeans, estava feliz e aliviada pela tarde louca e insana que teve. Um homem em particular lhe chamou a atenção, “moreno alto, bonito e sensual”, pensou consigo mesma, estampando o melhor sorriso para seduzi-lo e deixá-lo bobo. Sempre acontecia... Os homens se derretiam ao seu olhar e sorriso que quando abria reluziam seus dentes brancos e perfeitos, Tarine realmente era uma mulher bela em toda sua essência. Virou o corpo para apreciar o monumento acompanhado de uma “Baranga” como chamava suas rivais, ela era assim, paquerava homens casados, solteiros, viúvos, sendo bonitos e com um “equipamento” considerável, ela queria mesmo era caçar. Ao momento em que se virou para o homem atrás de si já se distanciando e levando um tapa da companheira esboçou um sorriso de satisfação nos lábios, e não pode deixar de achar graça. BUM – tropeçou-.

- Ai! - Tarine gritou, deixando as sacolas caírem ao chão.

- Garota olha por onde anda! E pra que esses óculos dentro do shopping?

Uma raiva tomou conta de Tarine no mesmo momento, quem aquela garota pensava que era? Procurou se acalmar respirou fundo, nada nem ninguém estragaria sua tarde, nem seu final de semana. Ainda com os óculos na face tentando recuperar suas coisas no chão, levantou lentamente o rosto para olhar a tal mulherzinha estressada. Retirou os óculos e um arrepio lhe percorreu todo o corpo. Não sabia ao certo o que ocorria, nem mesmo porque sentiu de súbito milhões de reações químicas em seu corpo. A mulher era belíssima. Olhos azuis por trás de óculos de grau dando lhe um ar intelectual e sexy, cabelos louros cortados na altura dos ombros. Desceu os olhos inconscientemente pelos lábios da mulher a sua frente, eram carnudos rosados, os mesmo se entreabriram como que percebendo serem observados, desceu os olhos pelo pescoço branco de pele macia, e um cordão de ouro pendia ali servindo de suporte para um pingente com a letra “M”, ousou descer mais um pouco o olhar e se deparou com um decote tentador mesmo para ela que se dizia hetero. Tentou se desvencilhar dos pensamentos e torpor em que se encontrava lembrando-se das ultimas palavras que a tal lhe dirigiu.

- Que eu saiba estamos em um lugar público, e eu uso o que eu quiser aonde eu quiser, se isso te incomoda basta não olhar pra mim. – Disse isso enraivecida pelas sensações que aquela mulher lhe causava.

- Isso me incomoda sim, e por ser um local público você deveria prestar mais atenção por onde anda inclusive deixar de querer ser tão Fashion, e tirar esses óculos ridículos da cara.

Aquilo já estava passando dos limites que mulherzinha petulante era aquela? E porque a deixava tão fora de controle. Realmente Tarine estava provando sensações inéditas.

- Olha só esses óculos são caríssimos e ridículo é esse seu colarzinho com letrinha... Ah! Faça-me o favor isso já está fora de moda.

No mesmo momento a mulher ainda abaixada levou a mão ao colar e segurou o pingente desmanchando a feição anterior deixando lugar á uma expressão preocupada e carregada. Tarine então se sentiu péssima, afinal pela cara da mulher ela não deveria ter dito aquilo, deu logo um jeito de se desculpar:

- Me desculpe eu não quis ser grossa... Eu só não entendi porque me atacou com aquelas palavras...

Um silêncio pairou entre ambas ainda ajoelhadas recolhendo seus pertences. As mãos por um instante se tocaram, foi inevitável, os olhares se encontraram, os azuis intensos nos negros que agora pareciam mais escuros nem por isso perdendo a intensidade e brilho, o toque se dissipou. Levantaram se ao mesmo tempo lentamente como se o tempo tivesse parado, e tudo ao redor não existisse, a atração era recíproca, a mulher dos olhos azuis não tirava o olhar de cima de Tarine, era inexplicável o que se sentia no momento, ficaram longos minutos ou horas não se sabe dizer, perderam noção do tempo. As sacolas de Tarine ainda estavam ao chão e as suas mãos pendiam nos lados de seu corpo suavam, e não sentia suas pernas. Incrível o estado em que Tarine se encontrava diante daquela... Deusa. Sim não havia como negar, ela sentia uma forte atração por ela, e não sabia explicar como. A mulher então quebrou o silêncio torturante:

- Então... é... Meu nome é Garielle. – Disse estendendo a mão para o cumprimento.

Tarine bebeu suas palavras, sua voz agora era mais calma, doce, sedutora... Acompanhou o gesto de sua mão e estendeu a própria para responder. Quando as mãos novamente se tocaram num aperto de mãos frias e suadas, as reações em seus corpos eram idênticas, Gebrielle fechou os olhos para aliviar o que acabara de sentir: uma onda de eletricidade saia do corpo da outra passando pela sua mão e percorrendo o seu, se alojando e se transformando em uma dor quase insuportável em sua virilha. Estava claro que aquela morena mexia com sua libido.

- Tarine. Prazer!

Tarine quis se soltar do aperto, mas não se moveu, nenhuma queria se soltar do contato, mas era preciso. Deveriam seguir suas vidas. Gabrielle foi a primeira a se desvencilhar do aperto de mãos ajeitando sei Tailler rosa bebe, seus óculos. Suspirou fundo fitou novamente os olhos negros que agora transmitiam medo, ou talvez a interrogava, não sabia dizer ao certo, não conhecia suas expressões, nem quis saber, queria sair dali o quanto antes e se libertar daquelas sensações. Virou as costas e saiu sem nada dizer.

- Tarine... Hey! Meu Deus... Acorda garota... Amiga, o que ta acontecendo, você nem tocou na comida.

Tarine olhou para a amiga que tanto amava e que tinha um lugar importante e considerável em sua vida. Paula era uma mulher decidida, imponente, dedicada e a maior de suas qualidades: delicada. Com seus 1,67m de altura e pele alva lhe davam um aspecto frágil. Era uma mulher magra, corpo escultural, lábios carnudos, cabelos ruivos de cachos largos e sedosos, simplesmente encantadora, charmosa e muito, muito linda. Aqueles olhos verdes esmeralda transmitiam á Tarine uma segurança absurda.

Paula olhou no relógio o seu intervalo para o almoço já estava quase terminando e precisava voltar ao trabalho.

- Tenho que ir! O tempo não para. Somos donas, mas não podemos nos atrasar.

- Claro! Vamos. – Disse ela acordando de seus pensamentos que insistiam em voltar no sábado. Com uma cara de cansaço – não dormiu a noite toda alias nem no sábado seguinte ao acontecimento nem durante toda a semana – levantou se e recostou o braço no ombro da amiga.

- Hey Girl! Come on. Qual é? Animo! Já é sexta-feira e no sábado prometo não te trocar pelo Thiago. E agente faz aquela programação de amigas que agente tanto gosta, só nós duas. O que acha? – Disse com um sorriso sínico que só ela sabia fazer.

- Ai! Paula você ta namorando e não vamos mais poder fazer aqueles nossos joguinhos. Nem vai ter tanta graça assim.

- Tudo bem! Eu sei, mas agente não precisa brincar de “Quem pega primeiro, ou quem beija mais” pra se divertir, agente sai pra Night e se esbalda. Esse final de semana você ficou trancada na sua casa e nem me ligou senti saudades. – Disse isso e fez um biquinho.

- Adoro esse seu biquinho Paulinha... Você fica parecendo um bebe... Tá bom você venceu vou deixar essa tristeza pra lá e vamos ao que interessa... Trabalhar... Pelo menos lá eu esqueço meus problemas.

- Problemas? – Disse Paula cruzando os braços fitando Tarine. – Problemas tenho eu Ta! Você tem o emprego dos seus sonhos, o carro dos seus sonhos, o apartamento dos seus sonhos, a vida dos seus sonhos e mais... O Cartão de crédito dos seus sonhos e ainda vem me falar de problemas!? Ta... Você só pode estar louca. Vai me diz quem é ele?

- Ele quem Paula?

- O cara que está te fazendo isso.

- Isso o que?

- Isso – Disse apontando o dedo para suas olheiras. – Qual é Ta. Você nunca ficou assim quem é ele?

- Paula não é ninguém, você é que ta imaginando coisas.

- Tarine Schmidth! Eu só te conheço há... Vamos ver – colocou o dedo na altura do queixo como que para fazer contas – quinze anos? Será que não sei do que estou falando?

- Tá! Você tem razão, posso tentar esconder de qualquer um menos de você. Não adianta você fica me perturbando até eu contar. Te conto tudo lá em casa hoje depois do trabalho pode ser?

- Ai! – Bateu a mão levemente na testa, como se lembrasse de algo – Ta... Sinto muito, mas, hoje á noite eu vou sair com o Thiago.

- Novidade!

- Não fica enciumada amiga. Já disse que seu lugarzinho tá aqui no meu Heart – disse pousando a mão sobre o peito.

- Paula. Você e essa sua mania de misturar idiomas, já disse que isso é antiético. Pra não falar patético! E caramba! Esse cara já tá me enchendo a paciência, já não basta me roubar nossos fins de semana agora até as Sextas-feiras? Com o tempo não te vejo mais.

- Tarine não começa! Que drama! Vamos pro escritório lá você me conta, já adiantei bastante os orçamentos dá pra termos uma conversinha de pelo menos uns quarenta minutos.

- Tá Bom! Vamos então.

Entraram no edifício onde ficava o escritório da empresa de eventos que havia fundado juntamente com sua amiga e sócia Paula. Entrou na sua sala e interfonou para Arlete sua secretária.

- Arlete assim que a Paula vier pra minha sala não transfira ligações. Não permita que sejamos interrompidas.

- OK! Sra. Schmidth! Quer que prepare um café?

- Por favor Arlete!

- Muito bem, estarei á sua disposição.

Desligou e se afundou em sua cadeira e em seus pensamentos. Durante toda a semana havia pensado em Gabriele, em como a “conheceu”, em como havia ficado abalada com todo aquele turbilhão de sentimentos e duvidas. Mesmo que nunca houvesse pensado na possibilidade de um dia que seja transar com uma garota, sabia que em seu intimo algo novo se passava. Em toda a sua existência nunca havia sentido tanto por alguém. Homens e homens passaram em sua vida, mas nenhum que fosse capaz de aplacar em apenas um toque tantos anos de solidão e tristezas reprimidas como aquela mulher havia feito. Não tinha mais duvidas depois desses dias de reflexão, estava realmente apaixonada por Gabrielle e a pior das constatações ainda não se permitia acreditar, mas era inevitável... Realmente gostava de mulher... Ou será que so de Gabriele? Passado uns trinta minutos Paula entra na sala, senta na cadeira de frente á mesa de Tarine

- Pronto amiga! Sou toda ouvidos.

Cap – 2 - Revelação

Tarine respirou fundo como que para aliviar toda a tensão. Disse de uma só vez:

- Eu acho que sou lésbica! Pronto falei – Disse e se afundou na cadeira evitando olhar nos olhos da amiga.

- O que? - Gritou Paula. – Você é lésbica? – Gritou ainda mais. Tarine se levantou e tapou a boca da amiga com a mão.

- Paula olha o escândalo. Sua louca!

Tarine livrou sua boca e sentou se novamente em sua cadeira. O silencio ainda tomava conta da sala.

- Não vai dizer nada? – Perguntou Tarine.

- Como você sabe disso? Já beijou alguma? Já... Tran...

- Não. – Interrompeu.

- Então como pode saber?

- Não sei... Alias eu sei, mas... Olha vou te contar tudo só fica quietinha e não grita.

Paula assentiu com um leve gesto de cabeça.

Tarine contou como se esbarrou com Gabrielle, e como foi o seu encontro com ela, descreveu a mulher, as reações, o sentimentos que lhe percorreram durante a semana, do que havia pensado todos esses dias.

- Tarine! – Disse ficando boquiaberta. – Isso é... Estranho. – e fez uma cara engraçada.

- Eu sei Paula. Mas você é minha amiga e tem que me ajudar com isso. Eu to ficando louca. Eu sonho com ela, eu a vejo na rua, em todos os rostos em todos os lugares, eu tenho que encontrá-la novamente e você vai me ajudar.

- Eu? Olha Ta... Isso é loucura, você só pode estar delirando. Vou te levar no meu analista.

- Paulaaaa! Para com isso! Eu não sou nenhuma neurótica... Tá bom... Olha só... Eu queria que me ajudasse. Que ficasse do meu lado.

Um silêncio pairou entre ambas.

- Tá sua louca... O que quer que eu faça?

- Não sei!

E riram muito.

- Se quer conquistar essa mulher tem que ter um plano não?

- Plano?

- É.

- Que plano?

- Comece convidando a para sair.

- Eu nem sei onde ela mora, nem onde trabalha... Só um cartão de um restaurante que ela deixou cair e eu devo ter colocado em minha bolsa.

- Então... Como é que quer que eu te ajude? – Disse já prevendo a resposta.

- Aí que você entra...

- Não... Não... Não... Tá louca? Não vou investigar ninguém.

- Vamos lá Paulinhaaaa – Disse fazendo uma cara suplicante. - Me ajuda vai. Não vai ser a primeira vez que você dá uma de espiã. Por favorêêê.

- Ai! Tarine, você não existe. Naquele tempo eu era uma desocupada e você me fez chantagem.

- Não quero saber. Você é minha amiga e tem a obrigação de me ajudar. Se vira. Preciso de informações sobre ela. Já te ajudei muito nessa vida... Agora é sua vez.

- Ai! Mais chantagem... Emocional agora... Ta bom me dá uma semana ok!

- Uma semana? Não posso esperar tudo isso.

- Tarine eu tenho trabalho a fazer aqui no escritório. Na posso simplesmente largar tudo aqui assim e ceder aos seus caprichos.

- Caprichos? Não são caprichos Paula. Dois dias

- O que? Não... Não mesmo. Cinco dias.

- Três dias e eu faço todo o seu trabalho.

Paula pensou um pouco:

- Fechado.

- E você começa hoje.

- Hoje?

- Agora!

- Aqui está. – Paula depositou uma pilha de papeis sobre a mesa de Tarine.

- Paula! Como você deixa acumular tanta coisa assim?

- Estávamos sem sistema semana passada se lembra? Tivemos que fazer tudo manual sua assistente terminou hoje de passar tudo para o computador, mas os orçamentos com os terceirizados quem tem que fazer somos nós... Então ao trabalho...

- Paula. Tomara que você me venha com boas noticias porque se não eu vou ficar muito revoltada com você e torcer esse teu pescoço.

- Fique tranqüila, estou indo agora mesmo no restaurante do cartão que você me entregou.

- Tá bom! Não deixe de me manter informada.

- Ok! Tchau.

Tarine olhou para a pilha de papeis sobre sua mesa, respirou fundo:

- É por uma boa causa.


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Comentários

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Bom dia,entrei para saber de você porque retirou o conto O SEGREDO DO TEU OLHAR, Confesso que estou encantada com o jeito que tu escreves, de todos que gostei esse era o mais interessante, eu adorei, fui lendo todos os capítulos que encontrava, mas, fiquei desolada quando descobri que ele foi excluído, eu gostava de ler ate o final, de todos era o melhor, por gentileza me responda, estou no aguardo.

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Delicia de conto.

Aguado ansioso a continuação.

Rk

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