Orgasmo e infidelidade dentro do carro

Um conto erótico de Savannah
Categoria: Heterossexual
Contém 2003 palavras
Data: 06/08/2009 14:09:20
Última revisão: 01/09/2009 10:29:35

Eu namorava há seis anos com Henrique, meu primeiro e único homem, e estávamos noivos, de casamento marcado para dali a poucos meses. Eu sabia que o amava, e que era correspondida à altura por ele, um homem maravilhoso, praticamente perfeito, até bem mais do que eu sabia que merecia. Mas eu também tinha consciência do tamanho da responsabilidade que eu estava chamando para mim, ao aceitar me casar com o único homem com quem havia transado na vida, e, mesmo que nossa vida sexual fosse excitante, eu tinha, sim, muita curiosidade em saber como seria estar com outro homem. Ou com outros homens. Eu era uma menina de 21 anos, no auge da minha sexualidade, e achava muito normal ter tantas vontades secretas, desejar tão ardentemente conhecer pessoas diferentes daquilo a que eu já era tão acostumada. Eu amava meu noivo, amava de verdade, ele merecia que eu o amasse. Mas não entendia quando diziam que os homens é que sabiam separar o sexo do amor, enquanto as mulheres uniam um ao outro, eu simplesmente não era assim, não sabia ser assim. Mesmo apaixonada, minha vontade em estar com outros homens era imensa. Eram desejos que eu tentava por tudo reprimir, afastar da minha cabeça, mas era impossível, eles eram fortes demais. Algumas vezes, antes do noivado, eu me deixara cair em tentação com alguns caras e acabara dando uns amassos extra-conjugais, digamos assim, em segredo. O que eu não imaginava era que um dia, após ficar noiva, já com a data de casamento marcada, coisa que eu nunca me admitira nem mesmo pensar após o noivado, eu não suportaria a força dos meus desejos e me entregaria totalmente à vontade deles. Então aconteceu que, pela 1ª vez na minha vida, no meio de uma carona interrompida, eu tive aquele "algo a mais" com alguém, coisa que até então eu só havia tido com o Henrique. Se sou uma vadia? É, acho que sou mesmo. Não pude ficar sozinha com o cara por 5 minutos que lá estávamos nós nos agarrando dentro do carro dele, estacionados num ponto qualquer de uma calçada meio que deserta, num final de tarde. E não apresentei resistência nenhuma. Não tentei detê-lo quando começou a me beijar cheio de paixão e tesão, num desejo crescente que se tornou mais que evidente quando ele alcançou minha mão direita e a colocou sobre o volume absurdamente grande de seu pênis em sua calça. Não tentei me esquivar quando, logo em seguida, ele arrancou o dito-cujo pra fora da calça e fez com que eu o segurasse. Sequer tentei PARAR de segurá-lo, por sinal. Em vez disso o que fiz? Comecei a acariciá-lo cheia de surpresa e tesão. Nunca imaginara que um dia ficaria não só diante de um pênis que não fosse o do Henrique, mas também diante de um que fosse tão enorme, grosso e deliciosamente atraente, digno de um filme pornô. Pra ser pelo menos complacente comigo mesma, lembro que por três ou quatro vezes tentei protestar contra aquilo tudo, mas tão fracamente que não conseguia convencer sequer a mim mesma. Ainda perguntei-lhe, quando a situação começou a esquentar de verdade: " Você não tá achando que a gente vai transar aqui dentro do carro, no meio da rua não né?" Sem parar de me beijar, ele disse: "Não, e nem pode." Sinceramente, era tudo o que eu queria, mesmo morrendo de medo, mesmo sentindo a culpa por estar chifrando o Henrique (e dessa vez um chifre realmente bem colocado, muito diferente dos beijinhos que eu deixara escapar com outros caras algumas vezes no passado, e que agora me pareciam atém mesmo inocentes comparado com aquilo) me cutucando lá dentro. Eu não queria parar, e não me importava nem um pouco com o que quer que fosse. Afinal de contas, eu tomava pílulas regularmente, e se ali faltasse camisinha, pra mim seria motivo de júbilo, pois não queria nada que se interpusesse entre o pênis dele e eu, nada mesmo. Eu queria mais que tudo sentí-lo pulsar dentro de mim. Tinha certeza que nunca na minha vida sentira prazer como o que ele poderia me dar se me penetrasse. Não me incomodava estar em local público, mesmo que a vidros fumês cerrados e portas trancadas, onde ninguém poderia nos ver. Não ligava pra mais nada no mundo. Havia 4 anos que o desejo por aquele cara ardia em mim. Desde a primeira vez que o vira no colegial, aquela pinta saliente no canto superior de seus lábios, os cabelos claros, sedosos e levemente compridos, tudo me convidava, me enchia de desejo, me faziam sonhar em tê-lo comigo, em beijá-lo, em ser possuída por ele. Ele estava sempre ali na minha cabeça, e até aquele momento tudo o que eu experimentara dele provinha de imaginação nos momentos em que me masturbava pensando nele. Já havia transado com o Henrique imaginando ele. Era impossível me conter quando a imagem dele me vinha à mente. Foi por isso que quando, no meio de beijos, carícias, muito tesão e massagem no pau dele o garoto veio de um jeito delicioso e selvagem, ergueu meu vestidinho e puxou minha calcinha pro lado, não coloquei um pingo de resistência ao sentir a maravilhosa sensação dele metendo os dedos desesperado e furiosamente em minha vagina, de um jeito tão gostoso que me fez gemer alto e quase pular no teto do carro de tanto prazer. Prazer que eu não sentia com o Henrique havia muito tempo.

O tesão incontrolável e furioso que encheu aquele carro é quase indescritível. Ele agarrava com força meus cabelos, meu rosto, meu corpo, afastava os panos de meu minivestido que recobriam minhas pernas, me apalpava toda com selvageria, me deixando úmida, quente e cada vez mais louca por ele. E eu retribuía com a mesma intensidade de desejo, ansiosa por ser penetrada pelo pênis que enchia minhas mãos, ensandecida de vontade de saber o que seria têr aquele instrumento enorme todo dentro de mim. Eu tinha certeza que no minuto em que ele o colocasse em mim eu gozaria. Não tinha sombra de dúvida. O prazer emanava de mim, louco pra explodir. Nunca sentira algo tão forte e grandioso na vida, jamais sentira vontade tão intensa em ter alguém dentro de mim.

Eu sabia que não chegaríamos à penetração ali, dentro do carro. E embora quisesse aquilo com todas as forças, por outro lado eu não me importava tanto, pois o grau de prazer que eu sentia já me tomava por completo e satisfazia parte de minha sede em tê-lo pra mim. Naquele momento, porém, eu queria extrair tudo o que conseguisse, por isso não consegui parar de beijá-lo com furor, de apalpá-lo nas nádegas, massagear o seu pênis, sentir o seu gosto, agarrar com força seus cabelos e cada pedacinho delicioso de seu corpo que me convidava aos gritos.

Depois disso, o tempo, o resto do mundo e qualquer coisa mais que pudesse ter importância além daquilo que estava acontecendo ali com a gente sumiu no fundo da minha cabeça. Tudo o que eu queria era dar a ele o mesmo prazer que me possuiu inteira no momento em que, com as mãos, ele abaixou minha cabeça até seu pênis e senti seus dedos penetrando minha vagina profundamente. Eu estava extasiada, totalmente louca de desejo. Ali, naquele momento, não existia força no mundo que me faria parar, tudo o que eu queria e precisava era absorver cada segundo de prazer que ele me dava.

Enquanto eu o chupava, ele gemia e continuava a me penetrar fortemente com os dedos. Eu delirava de prazer. Meu tesão tinha chegado num ponto quase insuportável, o que me obrigava a levantar a cabeça pra soltar grunhidos de prazer. E ele a encaminhava de volta ao lugar onde queria. Seu gosto era delicioso. Era inevitável a comparação com o Henrique. Tão diferente, o gosto, o tamanho, a grossura, o desejo e o prazer que ele me provocava, os beijos que ele me dava, as carícias, os gemidos, o tesão estampado nos olhos dele. Tudo, tudo parecia tão mais delicioso, principalmente por ser proibido, por estarmos parados à rua à luz do dia, por haver chegado duas senhoras ao lado do carro e, sem saber absolutamente o que se passava dentro dele devido aos vidros escuros, conversassem inocentemente ao nosso lado, tão pertinho do nosso prazer.

Assim como com Henrique, pude perceber exatamente o momento em que ele ia gozar. Só que não senti nojo, não tive ânsia de vômito, não achei a consistência do seu esperma asquerosa ou de cheiro ruim como sempre me aconteceu quando era com Henrique. Afastei ligeiramente os lábios de seu pênis e fui cuspindo o esperma que enchia minha boca, bem devagar, deixando-o cair sobre sua calça. Meu rosto, como não podia deixar de ser, ficou coberto do líquido branco, que jorrou vigorosamente uma quantidade enorme, inclusive em parte do meu cabelo. Gabriel levou a mão à mecha de cabelo suja e removeu o líquido dali com os dedos, depois procurou no porta-luvas um pedaço de pano pra que eu pudesse me limpar, tanto rosto quanto as mãos, que estavam cobertas com o seu esperma. Meu orgasmo não aconteceu, o que não chegou a me incomodar. Considerando o prazer que aquele garoto tinha me dado, gozar era só um detalhe.

Fiquei atordoada no minuto em que o fiz gozar em minha boca.

Comecei a pensar: "Agora é o fim, passei dos limites feio de verdade, agora sim traí o Henrique mesmo, nunca mais quero ver o Gabriel na minha frente, acabou, vou sumir."

O atordoamento foi tão grande que nem mesmo consegui explicar-lhe o endereço de minha amiga, local onde havia combinado que me deixasse quando saímos os dois aos beijos de seu bar. Acabei perdendo a paciência comigo mesma em tentar lhe indicar o caminho certo e pedi que me largasse uns 300 metros antes da casa da menina.

Assim que botei o pé pra fora do carro percebi o sem-número de chamadas perdidas no meu celular, todas elas do Henrique. A culpa bateu forte. O medo, mais ainda. Achava que certamente seria apanhada na mentira ao tentar lhe explicar onde raios eu estava que não atendia suas ligações, ele, que já era quase expert em me decifrar, especialmente após ter conhecimento de uma de minhas traições passadas. Aquilo, porém, passava em disparada de qualquer outra coisa que eu já tivesse aprontado contra ele.

Depois de uma porção de invenções minhas, acabei acalmando-o e fazendo-o parar de pensar bobagens, mas no fundo eu sabia que ele desconfiava, e desconfiava certo. Henrique não era bobo, não tinha engolido minha história. Tinha apenas optado por aceitá-la pra não estragar a noite e não ficar sofrendo sem nada de concreto.

E eu chegava à conclusão de que jamais poderia me casar com ele. Eu não conseguiria ser fiel nem em um milhão de anos. Pra falar a verdade, eu nem queria ser fiel a ele. Talvez não o amasse tanto quanto pensava. Era hora de avaliar a minha relação com Henrique. O que, de fato, eu sentia por ele? Por que com ele não conseguia sequer chegar perto de tamanho tesão como chegara com Gabriel? E por que não me esforçava pra lhe ser fiel?

Eu tinha realmente puxado os genes traidores de meu pai. Aquela era eu, não havia jeito. O que me fazia sofrer mesmo não era a constatação da necessidade de colocar um fim num relacionamento de quase seis anos, mas sim na possibilidade de fazê-lo sofrer como minha mãe já havia sofrido por meu pai. Eu não podia deixar a história se repetir. Ele não merecia. E apesar de todo o lado puta que eu guardava em mim, não podia deixar que o Henrique soubesse que eu o deixaria por outra pessoa. Eu jamais me perdoaria se o fizesse sofrer por isso.

***

E essa foi a primeira de uma série de histórias que gostaria de contar aqui. Se quiserem que eu continue com novs relatos, deixem comentários.


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Comentários

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Isso já aconteceu comigo. E na única vez em que minha consciência pesou e eu argumentei que meu marido não merecia aquilo, o dito cujo imediatamente disparou: - Mas VOCÊ merece!!! Então mandei brasaaaa!!!!!

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bom conto, vc fez o certo, as putas são nossas e não de um cara que não sabe aproveitar o potencial delas

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Belo conto! Você consegui transparecer toda sua sexualidade e tesão. Uma leitura excitante, sem contar a forma deliciosa da narrativa. Foi inevitável não me imaginar sendo o objeto do seu desejo. Você merece sentir todo esse tesão de mulher que sabe gozar gostoso...

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